Bento XVI
Benedetto XVI (italiano)
Benedictus PP. XVI (latim)
Papa da Igreja Católica
Ordem: 266º Papa
Pontificado: 19 de Abril de 2005
Data da Entronização: 24 de Abril de 2005
Predecessor: João Paulo II
Sucessor: (incumbente)
Data de Nascimento: 16 de Abril de 1927
Local de Nascimento: Marktl am Inn,
Baviera, Alemanha
Nome de batismo: Joseph Alois Ratzinger
Cargo à data da eleição: Prefeito da Congregação
para a Doutrina da Fé
Ordenado diácono: 29 de Outubro de 1950
Ordenado padre em: 29 de Junho de 1951
Ordenado bispo em: 28 de Maio de 1977
Criado cardeal em: 27 de Junho de 1977
Ratzinger torna-se Bento XVI2
Infância e juventude
Joseph Ratzinger nasceu numa pequena vila na Baviera (Alemanha), filho de um oficial de polícia nazista. Em 1937 o seu pai reformou-se e a família mudou-se para Traunstein. Quando fez catorze anos (1941), Joseph aderiu à Juventude Hitlerista[1] e, de acordo com o seu biógrafo John Allen, não era um membro entusiasta. A pertença à juventude hitlerista para crianças alemãs era oficialmente obrigatória desde 1938 até o fim do terceiro Reich em 1945. Ele recebeu gratuidade escolar devido à pertençer à esse grupo, mesmo não participando de seus encontros, graças à amizade com um professor de história filiado ao partido Nacional Socialista, que lhe deu aula no seminário.
Serviço militar
Em 1943, com dezesseis anos, foi incorporado no Exército Nazista Alemão, numa divisão da Wehrmacht encarregada da bateria de defesa anti-aérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique. Fez treino básico de infantaria e foi colocado na Hungria, onde armadilhou minas de defesa anti-tanque até fugir em Abril de 1944 (arriscando-se à pena de morte).
Ratzinger é dispensado do serviço militar em novembro de 1944 por motivos de saúde não declarados, permanecendo até as forças aliadas invadirem a Alemanha[Carece de fontes?]. Entrega-se e chega a ser preso por um curto período. Em 1945 foi detido num campo aliado para prisioneiros de guerra em Ulm, sendo libertado em Junho.
Início da vida religiosa
Com o irmão, Georg Ratzinger, Joseph entrou num seminário católico. Em 29 de Junho de 1951, foram ambos ordenados sacerdotes pelo Cardeal Faulhaber, Arcebispo de Munique. A sua dissertação (1953) versou o tema de Santo Agostinho, e uma segunda foi elaborada sobre São Boaventura.
Ratzinger foi professor na Universidade de Bona (Bonn) entre 1954 e 1963, transferindo-se para a Universidade de Münster. Em 1966, toma a cátedra de Teologia dogmática na Universidade de Tübingen, onde foi colega de Hans Küng e confirmou uma certa visão tradicionalista como oposição às tendências marxistas dos movimentos estudantis dos anos 60. Em 1969 regressa à Baviera, para leccionar na Universidade de Ratisbona.
No Segundo Concílio do Vaticano (1962 – 1965), Ratzinger assistiu como peritus (especialista em teologia) do Cardeal Joseph Frings de Colónia. Foi também quem apresentou a proposta da realização da missa em língua local em vez do latim.
O cardeal Ratzinger numa celebração
Ascensão a bispo e cardeal
Joseph foi nomeado em março de 1977 Arcebispo de Munique e Cardeal no dia 27 de Março de 1977 (pelo Papa Paulo VI
Em 1981, Ratzinger foi apontado como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé pelo Papa João Paulo II, cargo que manteve até ao falecimento do seu antecessor. Foi designado bispo-cardeal da Sé Episcopal de Velletri-Segni em 1993, e tornou-se Decano do Colégio Cardinalício em 2002, tornando-se o bispo titular de Ostia. Foi um dos homens mais influentes no Vaticano e próximo ao Papa João Paulo II.
Durante vinte e três anos (no período do Papa João Paulo II), foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, (forma como o Tribunal da Santa Inquisição passa a ser chamado a partir de 1908).
Ratzinger foi e é um dos mais poderosos integrantes da Cúria Romana. Ele era um velho amigo de João Paulo II e compartilhava das posições ortodoxas do Papa. O ex-frade Leonardo Boff, brasileiro, um dos expoentes da Teologia da Libertação, teve voto de silêncio imposto por Ratzinger em 1985 devido às suas posições políticas marxistas.
Ratzinger torna-se Bento XVI
Aos 78 anos, o Cardeal Joseph Ratzinger é eleito papa pelo colégio de cardeais. O conclave foi um dos mais rápidos da história, tendo apenas quatro votações e duração de apenas 22 horas.
Pensamento teológico
Face aos anos passados à frente da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger possui um pensamento católico que é considerado conservador. Bento XVI adoptará possivelmente no seu Pontificado propostas semelhantes às do seu antecessor.
Nos anos 90, o Cardeal Ratzinger participou da elaboração de documento sobre a concepção humana como sendo o momento da animação. A partir da união do óvulo com o espermatozóide temos uma vida humana perante Deus. Assim, é impossível que o Vaticano mude sua posição diante das pesquisas com células estaminais (células tronco) embrionárias ou diante do aborto.
O Papa Bento XVI - Eleição
Às 17h50 do dia 19 de Abril de 2005 (hora do Vaticano), fumo branco saía da chaminé na Capela Sistina. O nome do cardeal alemão foi anunciado cerca das 18h40 locais, da varanda da Basílica de São Pedro, onde o novo Papa surgiu minutos depois usando o solidéu branco, aclamado por milhares de pessoas que preenchiam a Praça de São Pedro, o coração do Vaticano.
Anúncio (Habemus Papam)
Annuntio vobis gaudio magno; habemus Papam: Anuncio-vos com grande alegria; já temos o Papa:
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, O Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor
Dominum Josephum D. José
Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Ratzinger Cardeal da Santa Igreja Romana, Ratzinger
qui sibi nomen imposuit Benedicti Decimi Sexti. Que adotou o nome de Bento XVI.
Primeira declaração
Em resposta a esse anúncio, sua primeira declaração ao público, depois de eleito Papa, segue:
"Queridos irmãos e irmãs:
Depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais elegeram a mim, um simples humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me o facto de que o Senhor sabe trabalhar e actuar com instrumentos insuficientes e, sobretudo, confio nas vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, sigamos adiante. O Senhor nos ajudará. Maria, sua santíssima Mãe, está do nosso lado. Obrigado."
O nome "Bento"
A escolha do nome Bento é uma provável homenagem ao último papa que adoptou o nome Bento, que foi o italiano Giacomo della Chiesa, entre 1914 e 1922. Conhecido como o "Papa da paz", Bento XV tentou, sem sucesso, negociar a paz durante a Primeira Guerra Mundial. O seu pontificado foi marcado por uma reforma administrativa da igreja, possuindo um caráter de abertura e de diálogo. Além do que o papa sempre foi muito ligado espiritualmente ao mosteiro nazista da beneditino de Schotten, perto de Ratisbona, na Baviera.
Alguns analistas, como dom Antônio Celso de Queirós, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), relacionaram a adoção do nome Bento com a atuação de São Bento de Núrsia (480-547), fundador da Ordem Beneditina e padroeiro da Europa, o que o próprio papa confirmou após a publicação das explicações sobre seu brasão. Após as invasões bárbaras, os mosteiros de São Bento foram responsáveis pela manutenção da cultura latina e grega e pela evangelização da Europa. A escolha do nome deste Santo representaria, portanto, que uma das prioridades do papado de Bento XVI será "recristianização da Europa".
Brasão e lema
• Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de goles com uma Vieira de jalde, mantelado de jalde, tendo à destra uma cabeça de mouro de sable, embocada, coroada e ornada de goles e, à senextra, um urso de sable armado e lampassado de goles, carregado de um fardo de argente, cinturado de sable. O escudo está assente em tarja branca, na qual se encaixa o pálio papal (omofório) branco com cruzetas de goles. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com seus pingentes.
• Timbre: uma mitra papal de argente com três faixas de jalde. Sob o escudo, um listel de goles com o mote: COOPERATORES VERITATIS, em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
• Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. Os esmaltes: goles (vermelho) e jalde (ouro) são as cores de Roma: ouro e sangue. O campo de goles (vermelho) simboliza o fogo da caridade inflamada no coração do Soberano Pontífice pelo Divino Espírito Santo, que o inspira diretamente no governo supremo da Igreja, bem como valor e o socorro aos necessitados, que o Pai espiritual de todos os cristãos deve dispensar aos seus filhos. A Vieira (concha) tem três significados: o primeiro, de cunho teológico, recorda a passagem de Santo Agostinho, que, encontrando um jovem na praia, que com uma concha procurava pôr toda a água do mar num buraco cavado na areia, lhe perguntou o que fazia; e, tendo obtido a resposta, explicou-lhe a sua vã tentativa, e, assim, Santo Agostinho compreendeu a referência ao seu inútil esforço de procurar fazer entrar a infinidade de Deus na limitada mente humana. Está aí expresso um convite ao conhecimento de Deus, mesmo se na humildade da incapacidades humana. O segundo significado da Vieira, já há séculos usado, é o do peregrino, simbolismo que Bento XVI quer manter vivo, no seguimento das pegadas do Papa João Paulo II, grande peregrino em todas as partes do mundo.
E, por último, a Vieira também o símbolo presente no brasão do antigo mosteiro beneditino de Schotten, perto de Ratisbona, na Baviera, ao qual o Papa se sente espiritualmente muito ligado. A Vieira, por seu metal, jade (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio.
A partição em mantel , em italiano chamada "cappa", é um símbolo de religião, indicando um ideal inspirado na espiritualidade monástica, e mais tipicamente na beneditina. Os campos de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal, nestes campos encontram-se também dois símbolos provenientes da tradição da Baviera, que o Cardeal Joseph Ratzinger, ao tornar-se em 1977 arcebispo de Munique e Frisinga tinha introduzido no seu brasão arquiepiscopal.
À dextra,
a cabeça de mouro, com lábios, coroa e colar vermelhos, é o antigo símbolo da diocese de Frisinga, que surgiu no século VIII, tornando-se arquidiocese com o nome de Munique e Frisinga em 1818, depois da Concordata entre o Papa Pio VII e o rei Maximiliano José, da Baviera, em 5 de Junho de 1817. A cabeça de mouro, na tradição bávara é muito freqüente, sendo denominada caput ethiopicum, ou mouro de Frisinga.
À senestra,
o urso, de cor, que carrega no seu dorso um fardo, relembra uma antiga tradição que o primeiro bispo de Frisinga, São Corbiniano, tendo-se posto em viagem a cavalo rumo a Roma, ao atravessar uma floresta foi atacado por um urso, que lhe devorou o cavalo; contudo, ele conseguiu não só aplacar o urso, mas carregar nele a sua bagagem fazendo-se acompanhar por ele até Roma.
A fácil interpretação da
simbologia quer ver no urso domado pela graça de Deus o próprio bispo de Frisinga, e costuma ver no fardo o peso do episcopado por ele carregado. O urso, por sua cor, de sable (preto) simboliza: sabedoria, ciência, honestidade e firmeza e a carga, por seu metal argente (prata), traduz: inocência, castidade, pureza e eloqüência.
Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa.
As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro , relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor
Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores.
A mitra pontifícia usada como timbre, recorda em sua forma e esmalte, a simbologias da tiara, sendo que as
três faixas de jalde (ouro) significam os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, ligados verticalmente entre si no centro para indicar a sua unidade na mesma pessoa.
O pálio papal (omofório), muito usado nas antigas representações papais, simboliza ser o papa pastor universal do rebanho que lhe foi confiado por Cristo.
O listel tira seu lema da aspiração e do programa pessoal de vida do Papa Bento XVI que
é o compromisso incondicional com a verdade, numa referência à passagem evangélica: "Seja o vosso 'sim' sim, e o vosso 'não' não. O que passa disso vem do Maligno" (Cf. Mt 5,37) e ainda a proclamação de que somente Nosso Senhor Jesus Cristo é o "Caminho, a Verdade e a Vida" (Cf. Jo 14,6)
Prováveis ações como Papa
O grande mote de Joseph Cardeal Ratzinger, nos dias que antecederam o conclave, foi a questão do secularismo e do relativismo. Acredita-se que o papa Bento XVI será um grande defensor dos valores absolutos, da doutrina e do dogma da Igreja.
Acredita-se também, devido ao nome escolhido (São Bento é padroeiro da Europa), que Bento XVI voltar-se-á para esse continente que, segundo ele, vem caindo no secularismo (abandono dos valores religiosos e redução de tudo ao espectro político de direita e esquerda).
Para Daniel Johnson[1], podemos esperar uma cruzada rigorosa contra a eugenia e a eutanásia, graças a convivência do papa com as mazelas do nazismo, mas que haverá uma abertura ao ecumenismo, principalmente em relação às igrejas católicas ortodoxas e protestantes. Também diz que o papa deve entusiasmar os fiéis com suas interpretações da teologia, animando, por exemplo, os jovens com a Teologia do Corpo, que vê a sexualidade como uma emanação do amor divino.
O Pontificado de Bento XVI
Papa Bento XVI durante a visita à Polónia, em 2006
A 13 de Agosto de 2005, o cardeal americano James Francis Stafford anunciou no Vaticano que seria concedida uma indulgência (a absolvição da pena temporal) aos participantes na Jornada Mundial da Juventude a realizar entre 13 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia. Mais detalhes em Indulgência plenária da Jornada Mundial da Juventude de 2005.
No dia 31 de agosto de 2005, o papa Bento XVI aprovou um documento eclesiástico segundo o qual, a igreja "não poderá admitir no seminário e nas ordens sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais enraizadas ou apoiam o que se chama a 'cultura gay'". Segundo Sua Santidade, a ordenação sacerdotal não é um direito, mas uma vocação, e o fomento à homossexualidade "cria obstáculos a uma relação justa com homens e mulheres". Tal proibição, contudo, não afeta os sacerdotes homossexuais já ordenados.
Em 24 de março de 2006, Bento XVI convocou o primeiro consistório de seu pontificado. Chamou a mídia à atenção o fato de, entre os quinze cardeais nomeados, ter sido elevado ao cardinalato o arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze Kiun. Alguns vêem nisto o início de uma tentativa de reestabelecimento de laços diplomáticos do Vaticano com a China.
Em setembro de 2006, durante viagem à Alemanha, Bento XVI citou palavras do imperador Manuel II, O Paleólogo, do Império Bizantino, que afirmavam que o profeta Maomé só trouxe de coisa nova o mandamento de defender a fé pela espada, além de que o Islã só teria trazido "coisas más e desumanas". Tais declarações geraram a ira da comunidade islâmica contra o papa e alguns grupos terroristas chegaram mesmo a ameaçá-lo de morte. Embora Bento XVI tenha dito que essas palavras não expressam sua opinião, a comunidade islâmica permaneceu revoltada, exigindo desculpas formais da parte do papa.
Em novembro de 2006 o Papa visita a Turquia sob grande protesto da população e forte esquema de segurança. A revolta turca se deve como eco às declarações feitas em setembro pelo Sumo Pontífice. O propósito da visita, segundo o Vaticano, é fomentar o diálogo entre cristãos e muçulmanos.[2]
O Papa Bento XVI prepara visita ao Brasil, país com o maior número de católicos declarados, no mês de maio de 2007, para presidir a abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (Celam).
Encíclicas
1. Deus Caritas Est - 25 de janeiro de 2006
Exortações Apostólicas
1. Sacramentum Caritatis
Principais críticas
Uma crítica feita pelos meios de comunicação à escolha de Joseph Ratzinger foi que o papado continua na Europa e mais uma vez a América Latina (região do mundo com mais católicos) continua sem ter tido nenhum Papa. Outra foi sobre a postura pouco clara em relação aos crimes de pedofilia nos EUA [Carece de fontes?] e a sua firme negação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todo o mundo.
Outra crítica foi que Bento XVI rejeita a política de esquerda da Teologia da Libertação no terceiro mundo e o uso de métodos contraceptivos artificiais, sendo assim perfeitamente coerente com a doutrina católica.
Bento XVI é contrário à ordenação de mulheres e defende a necessidade de moralidade sexual, estando perfeitamente de acordo com a tradição católica. Para ele, "a única forma clinicamente segura de prevenir a SIDA (AIDS) é se comportar de acordo com a lei de Deus", com quem concordam todos os movimentos da igreja, como a Renovação Carismática, os Focolares, e a Comunhão e Libertação, por exemplo.
Em setembro de 2006, Bento XVI provocou protestos no mundo muçulmano, devido a uma citação que fez na Universidade de Ratisbona (onde lecionou antes de ser nomeado cardeal) durante visita à Alemanha, em que fez referência à posição do imperador bizantino Manuel II Paleólogo sobre Maomé.
Obras publicadas
(não exaustivo)
Durante o papado
• Jesus de Nazaré. Sem edição brasileira.
Antes do papado
• Dominus Iesus. Loyola, 2000.
• O sal da terra. Imago, 1997.
• A Igreja e a nova Europa. Verbo (Brasil), 1994.
• Eschatology. Catholic University, 1989.
• Introdução ao Cristianismo. Loyola, 2005.
• La comunione nella Chiesa. San Paolo Edizioni, 2004.
• Fede, verita e tolleranza. Cantagalli, 2003.
• Il cammino pasquale. Ancora, 2000.
• João Paulo II. 2000.
ooo
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.