sexta-feira, 8 de maio de 2015

ENTRE O CÉU E A TERRA - ENTREVISTAS: Mario Sergio Cortella


Vida Após a Morte - Episódio que deu origem :
Entre o Céu e a Terra - Biólogo Alberto - 10/12/2014 - 53 min.

Entre o Céu e a Terra 
- Entrevista Mario Sergio Cortella - 33 min.
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Mario Sergio Cortella é filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário. Professor titular da PUC-SP, na qual atuou por 35 anos (1977-2012) no Departamento de Teologia e Ciências da Religião e na Pós-graduação em Educação, além de ser professor-convidado da Fundação Dom Cabral. Ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), durante a administração de Luiza Erundina, e foi membro-conselheiro do Conselho Técnico Científico da Educação Básica da CAPES/MEC (2008/2010).


Comentário Interessante:
André Luis 1 mês atrás

"Deus não existe!

Deus não existe. Ele é Ele mesmo pra além de toda essência e existência. Portanto, arguir acerca da existência de Deus é o mesmo que negá-Lo.  


 Deus não existe. Ele é. Eu existo. Pois existir não é algo que seja pertinente ao que É. Existir é o que se deriva do que sendo, É de si e por si mesmo.   Deus não existe. O que existe tem começo. Deus nunca começou. Deus nunca surgiu. Nunca houve algo dentro do que Deus tenha aparecido.   Deus não existe. Se Deus existisse, Ele não seria Deus, mas apenas um ser na existência.   Se Deus existisse, Ele teria que ter aparecido dentro de algo, de alguma coisa, e, portanto, essa coisa dentro da qual Deus teria surgido, seria a Coisa-Deus de deus.  

 Existem apenas as coisas que antes não existiam. Existir surge da não existência. Deus, porém, nunca existiu, pois Ele é.   Sim, dizer que Deus existe no sentido de que Ele é alguém a ser afirmado como existente, é a própria negação de Deus. Pois, se alguém diz que Deus existe, por tal afirmação, afirma Deus, e, por tal razão, o nega; posto que Deus não tem que ser afirmado, mas apenas crido.   Deus É, e, portanto, não existe. 

Existe o Cosmos. Existem as galáxias. Existem todos os entes energéticos. Existem anjos. Existem animais e toda sorte de vida e anima vivente. Existem vegetais, peixes, e organismos de toda sorte. 

Existem as partículas atômicas e as subatômicas. Existe o homem. Etc. Mas Deus não existe. Posto que se Deus existisse dentro da Existência, Ele seria parte dela, e não o Seu Criador.   Um Criador que existisse em Algo, seria apenas um engenheiro Universal e um mestre de obras cósmico. Nada, além disso. Com muito poder. Porém, nada além de um Zeus Maior.   Assim, quando se diz que Deus está morto, não se diz blasfêmia quando se o diz com a consciência acima expressa por mim; pois, nesse caso, quem morreu não foi Deus, mas o “Deus existente” criado pelos homens. Tal Deus morreu como conceito. 

Entretanto, tal Deus nunca morreu De Fato, pois, como fato, nunca existiu — exceto na mente de seus criadores.   Assim, o exercício teológico, seja ele qual for, quando tenta estudar Deus e explicar Deus, tratando-o como existente, o nega; posto que diz que Deus existe, fazendo Dele um algo, um ente, uma criatura de nada e nem ninguém, mas que também veio a existir dentro de Algo que pré-existia a Ele, e, portanto, trata-se de Algo - Deus sobre o tal Deus que existe. 

A Escritura não oferece argumentos acerca da existência de Deus. Jesus tampouco tentou qualquer coisa do gênero. Tanto Jesus quanto a Escritura apenas afirmam a fé em Deus, e tal afirmação é do homem e para o homem — não para Deus —; pois se fosse para Deus, o homem seria o Deus de Deus, posto a existência de Deus dependeria da afirmação e do reconhecimento humano. Tal Deus nem é e nem existe; exceto na mente de seus criadores.   Deus não existe. 

O que existe pertence ao mundo das coisas que existem OU não existem. Deus, porém, não pertence a nada, e, em relação a Ele, nada é relação.   Defender a existência de Deus é ridículo. Sim, tal defesa apenas põe Deus entre os objetos de estudo. Por isto, dizer: “Deus existe e eu provo” — é não só estupidez e burrice; mas é, sem que se o queira, parte da profissão de fé que nega Deus; pois se tal Deus existe, e alguém prova isto, aquele que apresenta a prova, faz a si mesmo alguém de quem Deus depende pra existir... e ou ser.   

O que “existe”, pertence à categoria das que coisas que são porque estão. Deus, porém, não está; posto que Ele É.   

Ser e estar não são a mesma coisa, como o são na língua inglesa. 

O que existe pertence ao que é apenas porque está. Deus, entretanto, não está porque Ele É.   “E quem direi que me enviou?” — perguntou Moisés. “Dize-lhes: Eu sou me enviou a vós outros!” — disse Ele.   Desse modo, Deus não diz “Eu Estou”, mas sim “Eu Sou”.

 Ora, um Deus que está, não é, mas passou a ser. Porém o Deus que É, mas não está; não pertence ao mundo das coisas verificáveis; posto que Aquele que É, não está; pois se estivesse, seria —, mas não Seria Aquele de Quem procedem todas as existências, sendo Ele apenas um ele, e não Ele; e, por tal razão, fazendo parte das coisas que existem — mas sem poder dizer Eu Sou!   Jesus também falou da sutileza do ser em relação ao estar. 

Quando indagado acerca da ressurreição pelos saduceus (que não criam em nada que não fosse tangível), Ele respondeu:

 “Não lestes o que está escrito?
 Eu sou o Deus de Abraão, eu sou o Deus de Isaque,
 eu sou o Deus de Jacó. Portanto, Ele é Deus de vivos,
 e não de mortos; pois para Ele todos vivem”. 

Assim, os que vivem para sempre são os que são em Deus, e não os que estão existindo. 

A vida eterna não é existir pra sempre, mas ser em Deus.   Assim, para viver eternamente eu tenho que entrar na dissolvência da existência, a fim de poder mergulhar naquilo que está pra além do que existe; posto que É.  

 A morte pertence à existência. A vida, porém, se vincula ao que não existe, pois, de fato É. O que existe carrega vida, mas não é vida. A vida, paradoxalmente, não pertence ao que é existente, mas sim ao que É.  

 Quando falo de vida, refiro-me não às cadeias de natureza biológica que constituem a vida dentro da existência. Mas, ao contrario, ao falar em vida, refiro-me ao que é para além da existência constatável.   Portanto, Paul Tillich tem razão quando diz: “God does not exist. He is being itself beyond essence and existence. Therefore to argue that God exists is to deny him”.  

 Ora, usando uma gíria de hoje, eu diria: Tillich tem razão quando diz: “Deus não existe!” — pois é isto que hoje se diz quando algo está pra além da existência: “Meu Deus! Esse cara não existe!”. Assim é com Deus: Não existe! Pois é de-mais! Um beijo pra você! 

Ame-o, e nunca o deixe!  
Nele, que não existe, pois É,       
Reverendo Caio Fábio."


Paulo Bazilio 4 dias atrás 
 +André Luis Realmente, é bem interessante usar conceitos fictícios para definir um ser inventado.

O problema é que um argumento pode ser logicamente correto e factualmente incorreto.

Por exemplo:
Camisas pretas fazem com que pessoas ignorem a gravidade.
Eu estou usando uma camisa preta
Logo ignoro a gravidade.

A lógica do argumento é coerente e correta, no entanto a parte factual é incorreta ou não comprovada.

Antes de dizer que deus é ou deixa de ser qualquer coisa você precisa:

1: Provar ou demonstrar que seu deus existe, diferente de qualquer besteira que pode ser inventada por qualquer pessoa.

2: Provar ou demonstrar que os adjetivos que está querendo usar para defini-lo sequer são possíveis e não palavras jogadas ao vento, ideias sem embasamento algum e com sérias contradições lógicas.

3: Provar ou demonstrar que o ser que você supostamente já demonstrou existir de fato tem as propriedades atribuídas ao mesmo, pois o simples fato de ambos existirem não significaria que um pertence ao outro, isso seria um non sequitur.

E isso sem entrar na parte de mágica onde você também teria que provar ou demonstrar que o conceito em si é válido, se é válido que existe, se existe que pode ser usado por seres definidos como deuses, e que se é válido, existe, pode ser usado por deuses, de fato foi usado pelo seu deus em específico para fazer o que você alega que ele fez ou deixou de fazer.

Esse é um dos grandes limites da filosofia e o motivo pelo qual ela se separou da ciência, a ciência pode lidar com a realidade, com a objetividade e exatidão, a filosofia não, a filosofia é melhor utilizado em áreas mais subjetivas, nas questões de moralidade, ética, o que devemos ou não devemos fazer, questões sociais e políticas, mas quando se faz uma afirmação absoluta sobre a realidade como "deus existe" ou "deus é" e se tenta usar apenas a filosofia para suporta-la, você comete um grave erro pois está usando a ferramenta errada para a tarefa errada.

Até o momento a deuses estão no mesmo nível de validade e plausibilidade de qualquer outro ser fictício, folclórico ou mitológico.

Elza aparecida menezes 1 mês atrás
 senhores!!!! está havendo um equivoco em suas respostas, Mario Sergio Cortella é católico, isto é, quando ele afirma que teve uma FORMAÇÃO católica é os preceitos atribuídos segundo os dogmas da cristandade romana, entre eles estão; referência familiar, batismo, primeira comunhão e o crisma. 

Ele viveu em um convento de clausura durante 3 anos da vida dele, dos 18 aos 20 anos (esse convento não é beneditino e sim dos CARMELITAS DESCALÇOS, uma ordem completamente diferente), inclusive nesses três anos ele concluiu a faculdade de filosofia e, com 22 anos se tornou professor na PUC.

Claudio OM Compartilhado no Google+ · 3 meses atrás
 Vi esse vídeo escutando Pachelbel Canon in D Major de fundo.
https://www.youtube.com/watch?v=ryvDjk7ylmU



Sayid Jarrah 3 meses atrás
 Eu como ateu posso AFIRMAR e PROVAR que Deus existe!!! Absolutamente nós e tudo ao nosso redor foi CRIADO!!! 

O petróleo, por exemplo, é matéria orgânica que foi submetida à alta pressão e consequente temperatura por milhões de anos; Podemos dizer então que "Pressão" e "Temperatura" CRIARAM o petróleo, e para simplificar as coisas podemos simplesmente substituir estes fatores e passar a chama-los unicamente de "Deus", mas isso não quer em hipótese alguma dizer que esse "Deus" que criou o petróleo zele pela integridade e conduza a existência de cada gota de combustível que entra no motor dos nossos automóveis! 

Um fato interessante é que quando se discute a existência de Deus o que é posto em pauta é o termo CRIAÇÃO! Quando um ateu manifesta a sua descrença a primeira pergunta que lhe é feita é se ele não acredita que algo o criou! Mas é óbvio que algo nos criou, não só a nós mas a tudo; Mas isso não quer dizer que estas forças poderosas zelem por nossa integridade física e conduzam nossas vidas! Aos homens de tempos remotos faltava-lhes entendimento em diversas áreas do conhecimento, devido a este fato CRIARAM Deus a "sua imagem e semelhança", simples assim! 

Ao discutir apenas o termo "Criação" quando o assunto é Deus, deixa-se de se atentar para um fato mais importante que são os ditos "livros ou escrituras sagradas"! É inconcebível que forças tão poderosas se manifestaram para alguns poucos "privilegiados" e lhes incumbiram de transmitir as suas palavras, os seus ensinamentos e tudo se resulta em um enredo com narrativas, muitos delas, incoerentes, infantilizadas e ao mesmo tempo cruéis! Hoje há jogos de computador, obras literárias e até mesmo livros infanto-juvenis cujos enredos deixariam qualquer Deus ou Deuses com absoluta vergonha das suas obras, principalmente na condução e no sentido que eles dão a vida dos seus personagens e a toda humanidade!

 Graça a tecnologia e há pessoas com curiosidade, capacidade de refletir e questionar (Sendo estas as maiores virtudes dos seres humanos) muitos dos mitos e histórias tidas como fatos há muito vieram abaixo! Infelizmente a grande massa da população é ignorante e assim continuará a ser enquanto a ignorância for gratuita e o conhecimento e entendimento exigirem esforços!!! 

A imensa parcela da humanidade é de religiosos ou de crentes em algum Deus ou Deuses e este fato absolutamente não modifica em nada a realidade em diversos aspectos, micro ou macro, muito pelo contrário, podemos creditar as grandes mazelas da humanidade na ação de extremistas, de moderados e de pessoas simplesmente inertes, passivas! 

Issac Newton, um dos maiores gênios da humanidade, dedicou mais de trinta anos da sua vida estudando a bíblia e tentando desvendar os seus "segredos" e isso o levou a absolutamente nada simplesmente porque não havia nada ali! Quando ele se dedicou a observar a natureza, a refletir, a questionar, a exercer a sua curiosidade ele descobriu e formulou diversas leis da física cuja humanidade se beneficia e se beneficiará por toda a sua existência! 

Como seria se todos acreditassem em contos de livros sagrados e vivessem imersos no temor de um Deus ou de um profeta? Estaríamos hoje ainda na idade média, com nossos cérebros subdesenvolvidos no mais amplo aspecto que isso possa significar! 

Graças a filosofia aplicada de alguns (Amor pelo saber), houve um certo discernimento daquilo que é fantasioso para aquilo que é real!

 Embora a religião ou crença traga sim alguns benefícios consideráveis em casos específicos, são todos eles efeitos placebo, ou seja, só porque algo acontece não significa que seja realmente uma verdade, trata-se apenas do seu cérebro acreditando em uma mentira!

 Nossa visão do mundo é como nosso cérebro interpreta esse mundo, tanto que inúmeras coisas podem alterar esta percepção, e na imensa maioria das vezes o mundo não é como de fato o "interpretamos". Isto não é uma crítica, apenas uma provocação filosófica!
Ponto Jogos 2 meses atrás
 É uma concepção que se traduz como "já estamos mortos", ou como Mefistofeles em comemoração ao definho de Fausto esboça "Fim, palavra em vão, fim e nada, nada são" nesse caso a vida não têm sentido existencial pois o fim dela, sem dar justificativa a uma continuidade posterior a morte (pois se fosse a morte e o nascimento seriam desnecessários), também não têm sentido e inviabiliza o futuro, ou destino, que é o continuar de momentos efémeros que traduzem por vida, se fossem completamente estacionados ao presente, seria como uma pintura sem valor algum.

Cavalo Branco 1 semana atrás
 O professor Cortella fala muito bem, porém é uma visão cristã da filosofia ocidental, uma visão de que o homem é imutável, nunca deixará de ser o próprio homem, mesmo depois de ressurreto, é uma visão bonita para quem teme a morte como um fim em si mesma. Na concepção do criacionismo isso é muito válido, embora no darwinismo isso seja de uma grande falácia, pois para a evolução não interessa o emocional dos animais e sim o código genético que será repassado adiante (a alma da vida), o resto é conversa de boteco.

 O homem, pelo que eu vejo, é apenas um estágio na evolução da vida na Terra. Na etapa seguinte o corpo descendente do corpo humano de hoje será tão diferente e com tantas formas diferentes que me é impossível dizer como se parecerá. Digo isso por verificar que em todas as religiões e crenças do mundo estão diretamente ligadas a um "apocalipse global", com uma ruptura com o "status quo" e pela regência soberana de Deus, Alá e ou outros deuses da espécie humana.

 Ora, o homem perde a liberdade e passa a viver uma pseudo liberdade diante da divindade, porque perceba, toda a divindade é tão cercada de regras de conduta e protocolos que para o homem comum são como grilhões invisíveis, deletérios a capacidade e a vontade de expansão humanas.

Saiba mais: http://tvbrasil.ebc.com.br/entreoceue...
Entre o Céu e a Terra na TV BRASIL.
Toda Quarta.
Às 20h.
Entre o Céu e a Terra 
- Entrevista Marcia Tiburi - 61 min.
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Marcia Tiburi é doutora em Filosofia e seus principais temas de pesquisa são ética, estética, filosofia do conhecimento e feminismo. É autora de diversos livros, artigos, colaboradora de jornais e revistas especializadas. É professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


Comentários Interessantes:
hud50nralf 1 mês atrás
 O problema está exatamente na interpretação das falas, talvez esse seja o maior gargalo desse tipo de discussão. Não se trata de criticar homens e nem mulheres (socialmente construídos) mas toda uma lógica patriarcalista que afeta a todos. Em outras palavras: machos e fêmeas (no sentido biológico) independente do gênero e orientação sexual podem sim praticar ações mal refletidas e servir a essa lógica nefasta "sem se dar conta". Isso por conta da naturalização dos discursos que produzem sujeitos ao mesmo tempo que lhes introjeta um modo de ser. 

A educação está a serviço dessa construção - como você bem diz - e precisamos estar atentos para avaliar que tipo de educação "temos" e qual tipo "queremos" a partir daqui, não acha? O feminismo nesse ponto ampliou e amplia a discussão sobre essas ficções que nos cercam e nos alienam diariamente. É obvio que existem feminismos(s) e que muitos até mancham o brilho contido na gênese desse movimento ético-político tão necessário.

 Estou com o feminismo que luta pelo "nós", pois incluir a mulher - em todas suas variações e possibilidades-ano-base-2015 -  no campo das decisões para que possa gozar de direitos iguais aos que historicamente concedemos aos homens, é também um modo de ampliar a democracia. Não é preciso satanizar o homem para cobrar mudanças emergenciais nas relações entre indivíduos, nem mulheres. 

É muito provável que a cilada esteja exatamente na conservação desse modelo cafona que separa o mundo em duas vias, quando ele já não cabe mais nesse formato redutivo. Enfim, quem ainda não viu o vídeo, perca esse tempo. Eu sei que é um papo longo nesse mundo formatado por 140 caráteres, mas às vezes precisamos pensar mais longe. rs  

Nirvana Haydn Compartilhado no Google+ · 3 meses atrás
 "(...) O discurso anti-feminista faz parte da história do patriarcado, ou seja, da dominação masculina contra as mulheres. 

Quando a gente fala das mulheres, também estamos falando daqueles que foram marcados como mulheres dentro dessa tradição, todos aqueles que têm um nexo muito forte com a questão do feminino, os homossexuais, os travestis, os transexuais. Ou seja, tudo aquilo que é da esfera do chamado feminino foi abominado, violentado por esse cenário discursivo, simbólico e prático que é o patriarcado, essa coisa que nós chamamos de patriarcado. 

Então, a lógica da dominação masculina sempre precisa, necessariamente, atacar o feminismo. Ai que fácil né, dizer que o feminismo é ultrapassado, é muito fácil falar isso. E as pessoas adoram falar isso porque elas adoram odiar o feminismo, pois o feminismo é revolucionário. 

O feminismo é para aquelas pessoas 
que gostam de transformações sociais,
 gostam do espírito revolucionário. 
O que é o espírito revolucionário ao qual estou me referindo, é o espírito de uma transformação na direção das liberdades individuais, que respeitem ao mesmo tempo a coletividade. 

É claro que o feminismo é uma política,
 ao mesmo tempo, o feminismo é uma ética. (...)"
Entre o Céu e a Terra 
Bernardo de Gregório - Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta 
em Abordagem Integradora (Jung-Reich-Antroposofia-Existencialismo) -97 min.


Entre o Céu e a Terra 
Renato Janine - Vida após a Morte - 36 min.


Entre o Céu e a Terra 
Renato Mezan - Psicanalista - PUC-SP 112 min.


Entre o Céu e a Terra 
Gilbraz Aragão - Doutor em Teologia - 
Universidade católica de Pernambuco - 79 min.

Entre o Céu e a Terra  - Casamento -  52 min.

Publicado em 18 de dez de 2014
Monogamia, poligamia, paixão, traição e casamento entre pessoas do mesmo sexo são debatidas por lideranças epirituais, pelo psicanalista Renato Mezan, pela filósofa Marcia Tiburi, e por outros, no episódio Entre o Céu e a Terra – Amor e Casamento. 

O matrimônio e a consequente formação de uma família são considerados base de várias religiões. A reunião da díade perdida, o evento mais importante de duas vidas, a igreja dentro da igreja: o casamento é o pilar da sociedade e da vida religiosa em muitos casos. No entanto, hoje os formatos de casamento mudam constantemente. Muitos casais jovens moram junto antes de casarem, uma boa parte nem chega a oficializar a união, as separações e troca de pares são constantes e, hoje em dia, é raro que se cumpra a obrigação do “até que a morte os separe”. Diante da liquidez da vida amorosa nos tempos contemporâneos, o que as religiões pensam sobre o casamento?

Neste episódio, Entre o Céu e a Terra vai traçar um panorama das definições de casamento para as religiões hoje. E destacará a questão da união homossexual. No plano da ficção, conheceremos Ligia – ex-mulher de Alberto; Alice, a filha do casal e as razões da separação.



Entre o Céu e a Terra 
- Entrevista Reginaldo Prandi - 93 min.
tvbrasil 

Reginaldo Prandi é sociólogo e escritor, doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo. É professor sênior do Departamento de Sociologia da USP e pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). 

Foi um dos fundadores do Instituto Datafolha, órgão de pesquisa do jornal Folha de S. Paulo. Participou do Comitê de Ciências Sociais do CNPq, coordenou o Comitê de Sociologia da Capes e foi membro do Comitê Acadêmico da Anpocs. Hoje se dedica principalmente à Sociologia da Religião, com ênfase nas religiões afro-brasileiras, evangélicas e católica.


Diálogos Impertinentes - Religiões - 112 min.


Fontes:
http://tvbrasil.ebc.com.br/entreoceue...
Publicado em 16 de dez de 2014-Licença padrão do YouTube
 Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

HISTORIA DOS JESUITAS E SUAS SOCIEDADES SECRETAS.

HISTORIA DOS JESUITAS E SUAS SOCIEDADES SECRETAS.
Arilson Martins 

Jesuitismo e suas influências na historia, 
seitas e clãs que por seculos tem inscrito a historia.
Cursos Univesp - Jesuítas - 55 min.

Jesuítas em Portugal - 25 min.

Jesuítas - 11 min.


Confidencial: Segredos Revelados de Jesuítas Deploráveis - 61 min.

Acesso Secreto : O Vaticano - 84 min.

Papa Francisco e Papa Negro - 67 min.


Jesuítas e a Contra Reforma - 115 min.

Juramento Jesuíta - 5 min.

O Grande Engano - 117 min.

O Grande Engano - A Profecia de Daniel - 11 -  109 min.

CURIOSIDADE:

Jesuítas: origem e características dos Homens de Preto


Por A Catequista em 27/03/2013

homens_de_preto_jesuitas

JESUÍTAS em ação no século XVI.


A eleição do Papa Francisco, o primeiro sumo-pontífice jesuíta, colocou mais uma vez em evidência a Companhia de Jesus. Talvez nenhuma outra ordem religiosa da Igreja possua uma história tão instigante, tão cheia de aventuras e reviravoltas impressionantes. Conversões épicas, santas glórias, martírios, inveja, intrigas, calúnias…


Contaremos um pequeno resumo dessa história em dois artigos. No post de hoje, enfatizamos uma coisa: se a Companhia de Jesus não tivesse existido, é bem provável que os luteranos e calvinistas tivessem arrancado do seio da Santa Igreja um número muito maior de almas.


Com sua inteligência aguda e firmeza aliada à amabilidade, os jesuítas eram um verdadeiro exército de homens de preto, marchando com vigor contra as heresias.


Keep Calm e viaja no túnel tempo!


Estamos no século XVI…

Três estudantes, Inácio de Loyola, Pedro Fabro e Francisco Xavier, costumam se reunir em uma das salas da Universidade de Paris para falar das coisas de Deus. Em 1534, o grupo, formado por sete companheiros – os companheiros de Jesus –, decide fundar uma ordem religiosa.



Eles pretendem se colocar inteiramente a serviço do Papa
 e ir aonde ele mandasse, em total obediência, sem questionar.

Em 1540, o Papa Paulo III dá a sua aprovação para a nova ordem, e todos são ordenados padres. Francisco Xavier é enviado ao Oriente; Fabro e Canísio partem para a Alemanha, para frear a expansão do protestantismo. Em pouco tempo, a Companhia cresce e se espalha por toda a Europa; muitos jesuítas são enviados para as Américas e para a África.


Inácio fora, antes de sua conversão, um bravo soldado; agora, ele organiza a Ordem como uma máquina de guerra, composta por combatentes disciplinados, austeros, obedientes e eficientes. A meta do grupo é fazer tudo “Pela maior glória de Deus”, e sua espiritualidade é baseada nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio.


Diferente de outros religiosos do século XVI, eles não têm o costume de mortificar o corpo com cilício ou autoflagelação. Em toda a parte e, especialmente na Península Ibérica, os jesuítas despertam a desconfiança e a crítica irada dos membros de outras ordens. Afinal, apesar de em nada contrariarem a Sã Doutrina – bem ao contrário, são seus grandes defensores – sua ação se distancia da vida monástica tradicional, e até mesmo das ordens mendicantes.


jesuitas_melchior_cano_calvino_2O ano é 1548. 

Melchior Cano, um influente teólogo dominicano espanhol, não tinha papas na língua para esculhambar a Companhia de Jesus. Em um sermão, em um tom violento e delirante, ele chegou a afirmar que os jesuítas são verdadeiros precursores do Anticristo, e que a degradação moral por eles difundida anuncia a aproximação do Fim dos Tempos. Seria efeito de maconha estragada?


Os calvinistas (protestantes), que tinham os jesuítas como seus maiores inimigos, ajudaram em grande parte a espalhar a lenda negra: os filhos de Santo Inácio seriam autores dos crimes mais perversos, inclusive assassinatos. Com impulso demoníaco, fariam qualquer coisa para ampliar seus poderes e favorecer os interesses políticos do Papa. Bem, nesse caso, o delírio não tem nada a ver como substâncias alucinógenas, mas com safadeza pura, mesmo.


Aumentando a fúria de seus opositores, os jesuítas avançam com uma ação pastoral ousada e inovadora, fruto de uma espiritualidade adaptada às necessidades da sociedade que os cercava.


Em Roma, entre diversas outras obras de caridade, Santo Inácio funda a Casa de Santa Marta, que acolhia prostitutas (em especial, cortesãs) que desejavam mudar de vida. Porém, em vez de despertar a admiração e o apoio de todos os católicos, a obra atrai a crítica implacável de muitos religiosos.


Frei Barbon, um franciscano, denunciou os jesuítas ao Papa. A acusação era de que, sob o pretexto de converter, eles estavam “se divertindo” com as cortesãs (muito provavelmente, uma calúnia). Tal denúncia deu muitas dores de cabeça a Santo Inácio, que teve que recorrer a diversas pessoas influentes, até conseguir que a queixa fosse retirada.


Talvez pelo fato de ter nascido no seio de uma universidade, a Companhia de Jesus atrai para si muitos homens bem instruídos. Por isso mesmo, logo nos primeiros anos após a sua fundação, sua influência cresce nas instituições educacionais, e muitos poderosos passam a ter jesuítas como diretores espirituais.


Com o passar dos anos, os jesuítas destacam-se cada vez mais no campo científico, nas mais diversas áreas. Entre os numerosos cientistas importantes que poderíamos citar, estão: o Pe. Gianbattista Riccioli, que foi a primeira pessoa a calcular a velocidade com que um corpo em queda livre acelera até o chão; o Pe, Francesco Grimaldi, que descobriu o fenômeno da difração da luz; e o Pe, Roger Boscovich, considerado o Pai da teoria atômica. Para saber mais, confira os vídeos do Dr. Thomas E. Woods (veja aqui o vídeo 1 e veja aqui o vídeo 2).


Estamos no século XVIII…

Com a crescente influência dos ideais iluministas entre os políticos e intelectuais europeus, o ódio aos valores cristãos ganha força. E, para os iluministas, a grande visibilidade e o impacto social gerado pelas atividades apostólicas da Companhia de Jesus não podem mais ser tolerados. É preciso confinar o catolicismo às sacristias, em nome de uma sociedade “laica”.


Em suma: vai dar EME.



Fontes:
Arilson Martins 
Publicado em 8 de ago de 2014- Licença padrão do YouTube
 http://ocatequista.com.br/archives/9206#sthash.nV1F6Ymi.dpuf

Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.