O personagem Neo vive no mundo da Matrix, um ambiente ilusório
em que os seres humanos são neuralmente ligados a um gigantesco sistema
computacional que simula o mundo no período do século XX. Este sistema foi desenvolvido por uma inteligência artificial
para manter a população humana como meio de subsistência para as
máquinas - as máquinas usam a energia bioelétrica do ser humano como
principal fonte de energia. Anteriormente, as máquinas usavam a energia solar, mas essa fonte de energia foi cortada durante a guerra, quando o homem utilizou armas nucleares para iniciar um inverno nuclear.
Aqueles que vivem suas vidas inteiras conectados à Matrix não têm
conhecimento de que a sua realidade não é, de fato, real, nem que existe
uma rebelião humana iniciada pelos poucos homens livres na cidade de Zion.
De tempos em tempos, as pessoas são libertadas da Matrix, uma operação
complexa e arriscada. Existe uma lenda ou profecia, em que alguns
acreditam e que outros satirizam, de que entre os seres humanos haverá
um homem que, conectado à Matrix, será capaz de vencer as regras
estabelecidas no simulacro e manipular diretamente o seu código e,
portanto, aparentemente, parece ser capaz de fazer milagres dentro da realidade simulada da Matrix.
Essa pessoa é chamada, na lenda, "O Escolhido" (The One). Sua busca e descoberta são o objetivo de vida de Morpheus, um comandante de nave da frota Zion, assistido por Trinity e os outros de sua tripulação. Diz-se na lenda que O Escolhido trará o fim à guerra perpétua entre homem e máquina.
Quando a natureza da Matrix é revelada a Neo, ele se torna parte da
resistência humana e revela-se O Escolhido; a trilogia do filme Matrix
explora suas aptidões como tal para manipular à sua vontade a realidade
simulada pelo computador, e sua missão messiânica como o salvador da humanidade. A palavra 'Neo' é um anagrama da palavra 'One'. Neo também é a palavra grega para "novo", sugerindo assim uma pista para a sua missão na Matrix.
Na Matrix
No início do filme, Thomas A. Anderson é um entre os milhares de
milhões de seres humanos adormecidos. Neuralmente conectado à Matrix,
ignorava que o mundo em que vivia é diferente do que parece. Nesse mundo
simulado, ele vive uma vida dupla. Nas suas atividades legais, ele é um
tranquilo programador para a "respeitável companhia de software" Metacortex. Mas Anderson também é um hacker de computador, que penetra em sistemas de computador ilegalmente e rouba informações, sob o seu apelido hacker de "Neo". Durante a sua vida como um hacker, Anderson descobre algo conhecido apenas como a "Matrix".
E é descrita por Morpheus como uma vaga intuição de que Neo teve
durante toda a sua vida: "que há algo de errado com o mundo".
Durante os anos anteriores aos acontecimentos de Matrix,
Anderson gasta o seu tempo tentando encontrar um homem: um suposto
"terrorista" conhecido apenas como Morpheus. Mas o que Anderson não sabe
é que Morpheus o tem observado por um longo período de tempo.
Morpheus identifica Anderson como sendo a pessoa dentro da Matrix a
quem ele acredita ser o escolhido (The One). Mas as máquinas têm escutas telefónicas, e Anderson é encontrado, quase que simultâneamente, pelos mortais Agentes da Matrix. Os agentes são programas que tem aparêcia humanóide de agentes do governo FBI
na realidade simulada. Eles entram na Matrix, conforme necessário, a
fim de protegê-la, matando qualquer homem que ouse interferir com ela ou
tentar conhecer sua verdadeira natureza. Anderson é conectado por Morpheus, mas logo em seguida é capturado
pelos Agentes. O Agente Smith lê com atenção um arquivo (Matrix DVD
tempo índice 00:17:41) sobre "Thomas A. Anderson". O conteúdo seguir:
O Arquivo do agente
Recusando-se a cooperar com os agentes, ele tem um software
eletrônico (bug) implantado no centro do seu corpo simulado pela Matrix,
a fim de que seus atos possam ser monitorados e os que procuram fazer
contato a partir do mundo livre possam ser rastreados e destruídos. No
entanto, eles têm a sua importância subestimada. Ele é contatado por
Trinity, o bug é removido e Neo é levado até Morpheus.
A Anderson, que eles chamam pelo nome de Neo (Anagrama de "One", o
Escolhido), é oferecida a opção de se manter na sua vida cotidiana, ou
ver a verdade e aprender o que é a Matrix. Aceitando aprender mais sobre
a Matrix, ele toma uma droga (comumente chamada de "pílula vermelha")
destinada a perturbar o seu corpo neuralmente conectado à Matrix, e
acorda desorientado e alarmado para se encontrar fraco, sem pêlos e nu
em uma capsula de líquido ligado a muitos fios. Como as Máquinas não têm
uso para seres humanos despertos, ele é varrido automaticamente para o
esgoto bruto para ser transformado em nutrientes, que é onde Morpheus e
Trinity o resgatam e conduzem à rebelião.
As aventuras de Neo começam logo após ele ser resgatado e seu corpo
recuperado dos anos de vida na usina. Depois que Neo recupera a sua
consciência e é capaz de andar, Morpheus diz a verdade sobre a Matrix,
sobre o mundo real e sobre o destino da humanidade. De primeira, Neo
recusa-se a acreditar nele, mas finalmente percebe que a Matrix não é
real e que não podia voltar atrás, não importa quanto queira. Depois de
se recuperar do seu choque inicial, Morpheus também conta a Neo sobre a
profecia do escolhido (The One) e de sua crença de que Neo é esse homem.
No dia seguinte, Neo começa sua "formação", tornando-se especialista em
muitas formas de combate, simplesmente carregando vários programas de
treinamento diretamente em seu cérebro. Ele também recebe novas
instruções de Morpheus, de como "libertar sua mente" e sobre os agentes.
Depois de alguns dias a bordo da Nabucodonozor, Neo é levado para conhecer a Oráculo,
que tem o poder de previsão no mundo simulado. Ela diz a ele que ele
tem o "dom", mas parecia estar à espera de alguma coisa - "Sua próxima
vida, talvez. Quem sabe?" Neo acredita que a Oráculo lhe diz que ele não
é o escolhido. A Oráculo porém avisa-o de que um evento virá onde ele
terá que escolher entre a sua própria vida ou a de Morpheus, e que um
deles vai morrer.
Em seu caminho de volta para o telefone, o grupo da nave de Morpheus são traído por seu companheiro, Cypher,
que conta o paradeiro de Neo, Trinity e Morpheus. Na batalha, Morpheus é
capturado e detido pelos agentes dentro da Matrix. Cypher começa a
desplugar todos os tripulantes da nave conectados a Matrix, os matando.
No entanto, ele é morto pelo operador da nave antes de poder fazer isso
com Trinity, Neo e Morpheus. Neo e Trinity sabem que os agentes
pretendem usar Morpheus para dizer-lhes o acesso aos códigos da
mainframes de Zion. A princípio eles decidem usar o método mais seguro,
desplugando Morpheus e o matando. É então que Neo fica ciente de que
este era o desafio que a Oraculo tinha-lhe dito, e decide que deve ir
salvar Morpheus. Com Trinity ao seu lado, Neo luta com vários guardas.
Eles chegam até o telhado do edifício só para serem confrontado por Agente Jones.
Neo atira sem parar em Jones, mas este se desvia facilmente. Jones
atira em retaliação, mas Neo se desvia das balas de uma forma que apenas
Agentes eram capazes de conseguir. Logo após, com Jones quase matando
Neo, é surpreendido por Trinity, que mata Jones com uma bala na cabeça.
Em seguida, usando uma metralhora e num helicóptero, Neo e Trinity
salvam Morpheus com sucesso no piso do edifício em que ele estava. Tendo
acabado de concluir com êxito a missão de salvamento num edifício
protegido por guardas fortemente armados e agentes, um feito nunca antes
alcançado, Morpheus leva isso como provas que Neo é o escolhido (The
One), questionando Trinity: "Você acredita agora?". Neo tenta dizer que
não é o Escolhido, mas Morpheus diz: "exatamente o que você necessitava
ouvir, isto é tudo." Mais adiante, ele diz: "Neo, em breve você vai
perceber como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho, e
seguir este caminho".
Atingindo a linha de conexão, Morpheus e Trinity regressam ao mundo
real, mas Neo é confrontado pelo Agente Smith. Em vez de correr, Neo
decide lutar com Smith. Neo habilmente combate Smith, quase parecendo
ter o mesmo nível de habilidade do Agente, algo considerado impossível
para seres humanos. No final, Neo é capaz de vencê-lo, jogando-o na
frente de um trem. Smith assume o corpo do condutor e sai da estação.
Percebendo que se tratava de uma luta que não poderia vencer, Neo corre.
Neo é perseguido pelo agente Smith e seus companheiros agentes, mas
Neo é capaz de driblá-los e atingir a linha de conexão, mas é atingido
por vários tiros vindos da Desert Eagle
de Smith e morre.. Quando isso acontece a uma pessoa conetada
neuramente dentro da realidade simulada da Matrix, seu corpo fora da
Matrix também morre. Trinity, vendo o corpo de Neo morrer com sua mente
ainda na Matrix, diz ao seu corpo que ele não pode morrer e que a
Oráculo tinha anunciado que ela ia se apaixonar pelo escolhido (The One).
Neo levanta com novas forças, e os agentes, tentam atirar nele. Ele
levanta a sua mão e as balas param, suspensas no meio do ar e, em
seguida, caem no chão. Então ele olha a sua volta e percebe que ele pode
ver o código da Matrix que cria a tudo ao seu redor. Agora, vendo que
pode usar o código da Matrix a seu favor, tem vários poderes, como
super-força, voo e super-habilidades marciais. O Agente Smith tenta
bater em Neo, mas este rechaça seus golpes com apenas um braço, e depois
entra dentro do próprio corpo do agente, o destruindo por dentro.
Neo é então visto deixando uma mensagem para as máquinas via
telefone, uma advertência de que Neo tem planos de se opor à máquinas,
libertando tantas mentes humanas quanto o possível.
The Matrix Reloaded
Aproximadamente seis meses depois dos acontecimentos de The Matrix, surge o segundo filme, The Matrix Reloaded.
Neo está totalmente confiante na sua capacidade de manipular o mundo
artificial dentro da Matrix - ele pode voar, Tem uma enorme força e
velocidade, tem habilidades telecinéticas e curativas, e é quase
invulnerável. (Link, o novo navegador, comenta sobre Neo usando seus
poderes como "dando uma de Superman".)
Exceto por esses incríveis poderes, Neo, utilizando o sua visão de
código, pode ver através de objetos sólidos como um visão de raio-X.
Após uma parada em Zion, em que ele faz sexo com Trinity, Neo pede
mais conselhos a Oráculo, dúvidas sobre a sua finalidade, enquanto Zion
se prepara para um ataque maciço do Maquinas de mais de 250000 Sentinelas,
máquinas cefalópodes que são capazes de voar e matar, e atuam como
autônomos procurando e destruindo as naves da frota de Zion. A Oraculo
direciona-o em uma busca para encontrar O chaveiro,
uma personificação de um programa da Matrix que tem acesso a numerosas
portas dentro do sistema. O chaveiro será capaz de conduzir Neo em
segurança para a Fonte, a programação do coração do mundo das máquinas que realmente contém os programas que sustentam a ilusão da Matrix.
Depois que a Oráculo vai embora, o Agente Smith (agora conhecido
simplesmente como Smith) aparece, e uma mudança dramática se torna
aparente. De alguma forma, Smith tinha se separado do resto do código da
Matrix quando Neo o destruiu, o tornando um homem livre e não mais um
agente. O Agente Smith não é mais um agente da Matrix, ele tornou-se
mais similar a um vírus,
capaz de inserir o seu código em outros sistemas, e infectar outros
programas e mentes humanas para fazer repetidas clonagens de si mesmo.
Smith e seus clones atacam Neo, que luta de igual para igual com
centenas de clones. Vendo que não poderia ganhar a batalha, vai embora.
Trinity, Neo e Morpheus tentam roubar o chaveiro de Merovingian, um
programa de computador francês que se disfarça de humano na Matrix,
acolhendo programas exilados/defeituosos, tais como lobisomens,
fantasmas e outras criaturas sobrenaturais. A sua esposa, cansada do
marido, revela ao trio o paradeiro do chaveiro. Neo é atacado pelos
guardas de Merovingian. O Escolhido os vence, mas Merovingian foge.
O chaveiro explica que duas centrais nucleares na região da Matrix
deve ser desativadas em um curto espaço de tempo para desativar a janela
do sistema de segurança e permitir a Neo alcançar a fonte. "Apenas o
escolhido ("The One") pode entrar nesta porta, e apenas durante o prazo
que ela estiver aberta". Esta tarefa foi cumprida, mas não sem a morte
do chaveiro e Trinity colocada em perigo mortal pelos Agentes da Matrix,
Neo tem uma visão disto em seus sonhos. Abrindo a porta, Neo
encontra-se com o Arquiteto, uma personificação do criador dos sistemas e design das sucessivas versões da Matrix.
O Arquiteto apresenta a Neo uma explicação radicalmente diferente da
de Morpheus, alegando que Neo é realmente o sexto "One". Prossegue,
dizendo que Zion foi destruída pelas máquinas cinco vezes antes, e os
cinco escolhidos anteriores confrontados com o dilema de permitir que a
humanidade ser destruída, ou reiniciando a Matrix e partindo com uma
nave.
Neo voltaria para Zion e escolheria vinte e três pessoas para o
seguirem na construção da Nova Zion (sete machos e dezessete fêmeas).
Matrix baseia-se neste ciclo repetido de destruição e recriação, para
manter as mentes humanas em uma estrutura estável. É também revelado que
Oráculo é a mãe de Matrix, e o Arquiteto pai.
O Arquiteto adverte que todas de todas as vidas humanas dentro e fora
da Matrix vão morrer se ele não entrar na porta da Fonte. Neo recusa, e
sai do lugar para salvar Trinity.
Juntos, os dois saem da simulação da Matrix, e voltam ao mundo real.
Neo diz a Morpheus que a Profecia foi apenas mais um sistema de controle
usado contra eles, e que a destruição de Zion é algo iminente. No
entanto, eles não tem tempo para refletir sobre a sua situação atual,
quando um grupo de Sentinelas começam a cercar a nave. Neo e os outros
são forçados a abandonar a Nabucodonozor, e tentar fazer uma corrida
para serem resgatados, pois a nave é destruída pelos Sentinelas. Mas Neo
pára de repente, se vira para Trynit e diz, "Algo está diferente, posso
sentir". Quando os Sentinelas o abordam, Neo descobre um novo talento,
que pode influenciar as máquinas no mundo real, exatamente como ele
influencia objetos no mundo simulado da Matrix.
O esforço é extremo, e/ou a ligação tem um efeito demasiado sobre
ele: o Sentinela é destruído, e ele cai no chão, inconsciente. Ele e os
tripulantes são resgatados pela aeronave Hammer, que estão
lidando com outro mistério: Bane, um tripulante de outra nave, que é o
único sobrevivente de um ataque das máquinas a uma outra nave de Zion. O
corpo de Bane tornou-se infectado por uma cópia do programa Smith e
traz Smith para o mundo de Zion através da mente de Bane.
Em The Matrix Revolutions
The Matrix Revolutions inicia imediatamente após os eventos do
segundo filme. Como resultado de sua luta com o Sentinelas, Neo retorna
à consciência em local isolado suspenso
só acessível por despacho de Merovingian, na periferia da Matrix, a
partir do qual sua mente é incapaz de libertar-se.
Ordenado pelo Trainman
(um empregado do Merovingian), que por ele poderia ficar lá para a
eternidade, ele continua aprisionado até ser libertado por Trinity, que
ameaça o Merovingian em um impasse mexicano libertando Neo.
Neo determina, através de suas novas habilidades que, na verdade, a profecia da Oraculo estava correta: O escolhido
(The One) deve retornar à fonte para parar a guerra. No entanto, o
Arquiteto alterou a profecia e obrigou os antecessores de Neo terminarem
o seu caminho com a destruição de Zion e do reinício da Matrix. Após
uma última visita a Oráculo, Neo aprende, que não deve se preocupar com
os Sentinelas, mas com o Smith, cuja clonagem se multiplicam e não só
irá conduzir a uma falha mortal da Matrix, matando todos os seres
humanos e os programas dentro dela, Bem como danificar seriamente a
própria Cidade das Máquinas. Além disso, baseando-se nas explicações
anteriores da Oraculo acerca da natureza da escolha, Neo aprende que a
afrimação do arquiteto de que a sua escolha para salvar Trinity seria
inerentemente levar à extinção da humanidade estava incorreta.
A Oracle
afirma que, "Você e eu pode não ser capaz de ver passado nossas próprias
escolhas, mas que o homem não pode ver qualquer escolha passado",
devido à sua natureza como sendo puramente matemático. Neo informando
que ele agora tem o poder de escolha para acabar com a guerra e derrotar
o Smith, ela diz, "Tudo o que tem um começo tem um fim, Neo". Neo deve
retornar à Fonte - neste caso, a fortemente vigiada - cidade das
maquinas, na esperança de parar os Sentinelas e Smith.
A Neo e Trinity é dado o Logos, um aeronave comandada por Morpheus sua ex-amante, Niobe, o que nos parece como um suicida viagem a cidade das Maquinas. Entretanto, o Capitão Roland e os sobreviventes da tripulação de NabucodonozorLink e Morpheus na aeronavce Hammer (Mjolnir),
tenta retornar para Zion, agora cercada e diante o ataque das Maquinas.
Neo e Trinity são emboscados pelo passageiro clandestino Bane/Smith,
que cega Neo, mas é morto quando Neo descobre que ele ainda pode ver o
aura do Smith com um misterioso terceiro olho concedido pelos seus
poderes. Neo, com Trinity como piloto, guia o Logos pelas, defesas da cidade das máquinas, mas o esforço do Logos A trombada na terra, traz a Trinity ferimentos fatais que morre, deixando Neo sozinho para enfrentar a cidade das máquinas.
Neo encontra o Deus Ex-Machina,
uma Maquina construída, e permuta a paz entre homens e máquinas, se ele
parar o Smith, que tem emprignado todos os habitantes da Matrix com um
clone de si mesmo e não ameace a Matrix apenas com uma sistema falha,
mas uma invasão dos Smith infecionados no código da própria cidade das
maquinas. A oferta é aceita; Neo entra na Matrix pela última vez, ao
descobrir que o programa tem Smith clonou por todo o mundo simulado, e
ele transformou em uma borrasca escura onde as cópias de Smith, vivem.
Uma das cópias de Smith passa em frente e luta contra Neo, e parece ter
finalmente conseguido poderes dentro da Matrix para fazê-lo (Smith
assimilou a Oraculo, ganhando seus poderes). Os dois se envolver num
aparentemente batalha sem fim entre as duas forças de igual poder.
A
luta catastróficas deixa os dois em posição de igualdade, como Smith não
conseguia derrotar Neo, enquanto Neo percebeu que não poderia ganhar
essa batalha. Tendo nada a perder (com a morte de Trinity), e tudo a
ganhar pela humanidade e Machine, Neo intencionalmente sacrifica-se ao
Smith Smith e permite a ele a sua vitória para finalmente infectar Neo
com o programa Smith e Neo virar de corpo e mente em um clone do Smith.
Mas quando ele tem sucesso, Neo/Smith clonado mostra rachaduras no seu
pescoço e começa a explodir, e todas as outras encarnações de Smith na
Matrix fazem o mesmo. Finalmente, o vírus- smith é totalmente eliminada
do software da Matrix.
Este processo de destruição aparentemente destrói Smith e a
consciência de Neo também. Porém há suspeita de neo ter sobrevivido
porque ele enxerga a cidade das maquinas enquanto seu corpo é levado
pelas Maquinas a cidade das Maquinas, enquanto em Zion as Maquinas
interrompem o seu ataque e fogem, em deferência a permita pela paz que
Neo propôs. Assim como a paz, Neo também tinha negociado que qualquer
mentes humanas que se tornam conscientes da natureza da Matrix terá
permitida a liberdade sem interferências.
Com o fim do filme, vemos um gato preto andando abaixo uma calçada
destruída. Ela para, aparece para digitalizar como a própria Matrix é
shutdown ou reiniciado, e repete e recomeça o seu funcionamento.[necessário esclarecer] (Esta foi uma alusão a uma cena onde Neo vê um gato preto aparece duas vezes em The Matrix ", um indício de que algo tenha sido alterado dentro do código da Matrix. Para Neo, isto foi uma experiência de déjà vu).
Sati (Matrix) Sati,
um novo programa criado na Matrix, desperta, reúne-se com a Oraculo, e
cria um colorido amanhecer em homenagem ao Neo. Sati pergunta se vamos
ver Neo novamente. A Oraculo diz, "eu tenho suspeitas que sim".
Poderes e habilidades
Neo tem o seu início do código fonte da Matrix, conhecido como o
Programa Prime. Isto dá-lhe a capacidade de manipular a realidade
simulada da Matrix, uma habilidade que ele utiliza como diferentes
super-poderes. O poder que ele apresenta na maioria das vezes é a telecinese,
que permite Neo levite, mova, eleve, e até mesmo divida objetos. Ao
levitar o próprio Neo pode voar em velocidades surpreendentes e saltar
grandes distâncias. Embora sua velocidade nunca é especificada, ele voa a
partir da montanha herdade de Merovingian à rodovia "Sul 500 milhas",
em menos de 15 minutos, o que implica que a sua "a velocidade de
cruzeiro" é superior a três vezes o velocidade do som.
A sua velocidade de vôo é mais exemplificado pela sua capacidade de
"voar mais rápido" que uma explosão de fato acontecer, enquanto ele voa,
os objetos ao seu redor tendem ficar distorcidos, ou esmagados; as emissões sônicas na esteira tem o poder de anular direção de veículos pesados.
Além disso, Neo possui uma força sobre-humana e agilidade, e é capaz
de gama de ataques que mataria ou incapacitária um ser humano normal com
relativa facilidade. Contudo, a sua força e resistência tem limites.
Mesmo que ele pudesse bloquear uma espada com a ponta do seu dedo, ele
recebeu um pequeno corte, indicando (como o Merovingian salientou), que
ele ainda era humano, apesar de sua competência. Sua resistência também é
finita: quando confrontado por massas de clones do Smith no segundo
filme, Neo foi forçado a fugir, em vez de continuar lutando, e após a
saída da Matrix, ele apareceu visivelmente cansado e sem respiração.
Ele também pode esquivar de balas de um modo semelhante ao Agents (ou
detê-las abertamente com sua telecinese). Neo também possui a
capacidade de executar uma série sem precedentes de programas de combate
simultaneamente; ele é, portanto, um mestre de todos as artes marciais conhecidas, incluindo Kung Fu, Karate, Esgrima, e Taekwondo (Contudo, as séries de ações em comabtes de Keanu Reeve, assim como todo o elenco, enfatizam o Wushu).
Ele tem demonstrado a capacidade de curar as pessoas na Matrix, mesmo
ao ponto de resurrectá-las quando recentemente falecidas (embora a
dimensão e os limites dessa capacidade não sejam conhecidos) e de um
pequeno tipo de precognição. Este tem sido descrito como "ver o mundo
sem tempo", ou imagem possíveis futuros como um jogador de xadrez
olhando vários movimentos futuros.
No mundo real, Neo tem um certo grau de conectividade sem fio
com o sistema da Matrix: ele pode sentir a presença das máquinas, e até
mesmo interferir na sua função. Aparentemente, devido ao seu estatuto
como escolhido (The One), que tem uma ligação direta à fonte, e,
portanto, pode também afetar as máquinas ligadas a ele. Além disso,
depois que ele fica cego na luta contra o Smith/Bane, Neo recebe a
habilidade de ver tudo ligado à fonte, incluindo a própria cidade das
maquinas, como silhouetas de luz dourada.
Online
No início da sequência MMORPG, The Matrix Online, dispersos fragmentos do código de Neo RSI '(Residual Self Image)
foram encontrados no organismos de Agentes impostores que aparecem em
toda a cidade durante o capítulo 1,1. Quando detidos, estes fragmentos
ecoaram algumas das reflexões finais de Neo durante o efeito da pílula
vermelha. Não demorou muito antes de cada uma das três principais
organizações políticas pós-guerra no interior da Matrix percebem a
eventual importância destes fragmentos e começaram a lutar entre si para
reunir tantos como eles podiam.
Com uma grande quantidade de fragmentos de Neo, Zion reúne seus
especialistas codificadores e recriam uma tentativa de RSI, no entanto,
eles foram apenas parcialmente capazes de fazê-lo e mesmo assim ele foi
essencialmente imperfeito.
A Oraculo passou a revelar uma sociedade secreta de exilados
conhecido apenas como The Shapers são os únicos com capacidade para
trazer o conjunto de Fragmentos de forma significativa e que devem ser
protegidos contra o agentes corruptos.
Mais tarde, no capítulo 1,2, Morpheus afirma que as Maquinas nunca
devolveram a forma física a Neo (Thomas Anderson real em um corpo real)
para Zion, as não ser que eles se "reciclem" (uma referência ao primeiro
filme, em que Morpheus diz a Neo que as máquinas liquefazeram os
falecido ocupantes do Matrix para fornecer sustento orgânico para ses
habitantes).
Houve também um jornal encontrado em uma das missões do jogo
detalhado, que uma mulher que de repente e inesperadamente acordada
deixa o hospital sem uma palavra. O nome da mulher era Sarah Edmontons,
que é um anagrama de Thomas Anderson. Isto foi recentemente confirmado
como não sendo um fio solto como MxO escritor Paul Chadwick "tinha
esquecido [SIC] no jornal". A partir de Abril de 2007, um RSI transmissão aparecendo a ser a de
Morpheus tem aparecido em toda a cidade de forma aleatória Neo alegando
que ainda está vivo e que ele é cativo das maquinas. No entanto, estas
transmissões recentemente revelam ser uma manobra feita pelo Exido
conhecido como O General, planejamento semear discordância entre as
piruylas vermelhas de Zion e as máquinas.
Ver também
O mito da caverna, também conhecido como alegoria da caverna, prisioneiros da caverna ou parábola da caverna, foi escrito pelo filósofogregoPlatão e encontra-se na obra intitulada no Livro VII de A República. Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade, onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.[1]
Mito da caverna
Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna.
Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior.
No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e
cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se,
forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são
projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma
fogueira.[1]
Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo
que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam
ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que
essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá
se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com
dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo
não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além
todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos
companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram,
correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado
até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por
louco e inventor de mentiras. Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis,
como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de
Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível.
E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria
o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um
mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se
você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e
então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e
tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente
por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas,
inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos
convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência
humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os
homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e,
por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.
O diálogo de Sócrates e Glauco
Trata-se de um diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa
são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos
mais novos de Platão. No diálogo, é dada ênfase ao processo de
conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de senso
comum, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da
nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens
numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à
luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços
acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está
diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz
chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás
deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente.
Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro,
semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante
de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens
que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de
homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria;
naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em
silêncio. Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates — Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que,
numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus
companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da
caverna que lhes fica defronte? Glauco — Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates — E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo? Glauco — Sem dúvida.
Sócrates — Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam? Glauco — É bem possível.
Sócrates — E se a parede do fundo da prisão provocasse eco
sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra
que passasse diante deles? Glauco — Sim, por Zeus!
Sócrates — Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados? Glauco — Assim terá de ser.
Sócrates — Considera agora o que lhes acontecerá,
naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua
ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado
a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer
os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o
deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as
sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu
até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e
voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim,
mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de
perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as
sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos
que lhe mostram agora? Glauco - Muito mais verdadeiras.
Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não
ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que
pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do
que as que se lhe mostram? Glauco - Com toda a certeza.
Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o
obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o
terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se
queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com
os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora
denominamos verdadeiras? Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os
objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as
sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se
refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso,
poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais
facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que,
durante o dia, o Sol e sua luz. Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas
imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio
Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é. Glauco - Concordo.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol,
que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo
visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os
seus companheiros, na caverna. Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da
sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de
cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá
ficaram? Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se
tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais
vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que
costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que
por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse
a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e
poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser
um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas
ilusões e viver como vivia? Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai
sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas
trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol? Glauco - Por certo que sim.
Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os
prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas
sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se
tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo
bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que,
tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a
pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o
alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo? Glauco - Sem nenhuma dúvida.
Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto
por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos
cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com
a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos
seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão
inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu
desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a
minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a
ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem
concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas
as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é
ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso
vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida
pública. Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la. (Platão. A República. Livro VII)
PLATÃO
- Academia de Atenas, Rafael Sanzio
A Semente do Imperador no castelo dos 5 prismas
Plasma
Interpretação da alegoria
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo,
no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à
educação como forma de superação da ignorância,[1]
isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e
explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional,
sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na
causalidade. Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da
consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio
das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e
nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias - um
mundo real e verdadeiro - e a maioria da humanidade vive na condição da
ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da
apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas
como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos
suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito.
um estudo da
trilogia sob um ponto de vista estritamente tecnológico
opondo-se a
visão filosófica
04 de fevereiro de 2006A Trilogia Matrix: Uma Perspectiva de Interface Homem-Máquina
Resumo:
Desde debate online em torno da trilogia Matrix foi espancado até a
morte, acho que agora você já há muito tempo fez a sua mente se você
gostou ou odiou o Matrix e suas seqüelas posteriores. Verdadeiramente, o que você decidiu é bom para mim. Como se vê, eu os amo e, geralmente, acho que eles são ótimos. E não, eu não estou realmente interessado em ter uma matriz suga / Sem Você só não entendo a discussão. Por favor iniciar um novo tópico no Meatspace se você ainda estiver interessado em brincadeiras tal. Este
ensaio é para outra coisa - é sobre a exibição da trilogia,
especificamente Neo, a partir de uma interface homem-máquina, ou
perspectiva cibernética.Enquanto
a maioria da discussão em torno das ofertas trilogia com as filosofias
clássicas expressa, muito pouca discussão parece focada em uma
perspectiva estritamente sci-fi. Por
que, eu não posso dizer, mas o propósito aqui é tentar explicar como a
trilogia realmente faz sentido a partir de uma perspectiva cibernética -
um ponto de vista que é tão intencional quanto a jornada filosófica /
religiosa. Se
você tomar o tempo para ler isso, esquecer as coisas filosóficas e
metafísicas por um minuto, e esquecer qualquer diálogo e questões agindo
você pode ter com as seqüelas. Em vez disso, eu quero que você olhe para a trilogia apenas como ficção científica. Especificamente
eu quero discutir Neo não como uma figura messiânica, mas como uma
Cyborg - uma combinação simbiótica de um programa consciente e ser
humano que se desenvolve e integra ao longo de três filmes. Este
ensaio assume que você está familiarizado com todos os três filmes, e
será preenchido com spoilers (vou mencionar também como a integração de
Neo homem-máquina refere-se ao final de Ghost in the Shell).
Uma palavra sobre Pessoas Bateria: Bateria pessoas são aqueles seres humanos que nasceram e criado na Matriz. Ambos
Animatrix eo primeiro filme Matrix deixa claro que a bateria-ex
(pessoas essas pessoas preso nas vagens Matrix desde o nascimento, mas
que agora vive em Zion) são REPLEAT com peças eletrônicas. Todo o seu sistema nervoso é com fio da cabeça aos pés. Eles
têm grandes quantidades de eletrônica em seu cérebro que permitem uma
simulação de realidade virtual para assumir completamente todos os
elementos sensoriais e de percepção. Mas
o objectivo dos implantes cibernéticos é duplo -, é utilizado para
permitir o controle perceptual das pessoas da bateria (cyborgs) e sua
colheita e concebida para transferir energia humana gerada em
eletricidade.
O que é a Matrix? A Matrix é a planta da cidade aparelho. Não é o foco da existência da máquina, que é apenas a sua fonte de sua energia. Meu
palpite é de que máquinas mais sensíveis e programas importam pouco
mais sobre a Matrix do que você faz sobre sua companhia elétrica local. Apenas
o gerente da fábrica de energia - o arquiteto - e aqueles que trabalham
para ele são verdadeiramente obcecado com o funcionamento da Matrix.Comunicar
com a cidade da máquina: Todos os aspectos da sociedade da cidade
máquina (o pouco que sabemos sobre ele) é de cerca de comunicações sem
fio. As
sentinelas líderes (os únicos com os pratos mini-satélites) parecem ser
uma comunicação quase constante com a "fonte", e em seguida, comunica
ordens para os drones sentinelas (que não aparecem senciente). As sentinelas só pode "ver" a energia. Esta é a razão que os seres humanos desligar toda a energia quando os sentinelas vir (desta forma eles não podem ver o navio). No
entanto, dada a discussão acima sobre as pessoas de bateria, também é
claro que Sentinelas podem "ver" pessoas de bateria quando executado (O
fim da Matrix Reloaded e mostra isso). A
pessoa da bateria, ou "Cyborg" implantes, parte de cuja função é
coletar a energia humana, emite algum tipo de energia que é perceptível.
Como é Neo diferente das pessoas da outra bateria? Agora
vamos começar a Neo - na interpretação Sci-fi, descobrimos que Neo
realmente tinha um pacote especial implantado em sua cabeça no
nascimento, que era diferente das outras pessoas da bateria (re:
conversa do arquiteto). Este pacote inclui um programa sensível aprende ao longo do tempo, e um método para comunicar directamente com a fonte. Neo
a "pessoa" não é, na verdade, apenas uma pessoa ou até mesmo uma pessoa
normal "bateria", mas é uma combinação simbiótica de humano e programa
de aprendizagem consciente. O programa consciente em um sentido muito real é "parte" do Neo. Não
é um vírus que vivem fora de um hospedeiro - é uma entidade totalmente
integrado, que transforma em um organismo Neo homem-máquina verdade como
Motoko estava no final de Ghost in the Shell. O
pacote de programa sensível de comunicação é necessário para o "One"
destino eventual planejado - isto é parte do circuito do arquiteto de
controle pelo qual os One retorna para a fonte e livremente concorda em
deixar a parte humana de ele morrer, e então livremente comunica a AI
senciente parte dele volta para a fonte de reiniciar a matriz. A
porção consciente da pessoa não está morta, e podem, eventualmente,
voltar para a Matrix, semelhante à forma como a parte sensível de Seraph
(a "Um" ex-) tem feito.Então
Neo tem a capacidade de se comunicar com a Fonte e, por causa de seu
propósito original (para entender e atualizar o Matrix, ele tem
"sysadmin-como" poderes de máquinas da cidade em um sentido do
computador necessário para reiniciar a matriz (afinal, este é sua
finalidade) Estes dois aspectos -. sua capacidade sys-admin e
capacidade de comunicação sem fio - fornecer essa lógica para a
capacidade de Neo para comunicar / ataque / destruição de outras
máquinas e programas a partir da fonte, tanto internamente na matriz e
externamente (sem fio) no mundo
real É também claro que Neo tem a capacidade de ver a energia
semelhante às sentinelas -.. isso é diferente de um sinal de transmissão
Basicamente, Neo foi dado as mesmas capacidades de percepção sensorial
como as máquinas, e é o único humano que tem o capacidade
de enviar e receber comunicações sem fio. Aliás, para os fãs de matriz
assistindo em casa, é por isso que o cenário 13 º andar (matriz a uma
matriz) não faz sentido.Com
esta base, a cena muito falado e muitas vezes incompreendido perto do
fim da Revolução, onde o "fantasma" sentinela atravessa Neo também faz
sentido. Neo tem estado a atacar as sentinelas e outras máquinas sem fio por algum tempo. O
guarda fantasma passando por ele é apenas um ataque sem fio retorno por
um inimigo que está mudando suas táticas para atender a agressão do
inimigo. O guarda fez essencialmente um ataque tipo fantasma-hack, onde a energia do sentinela é enviado de volta ao Neo. E,
de fato, o ataque foi bem sucedido - tanto sucesso que momentaneamente
bate para fora a parte do programa sensível de Neo, portanto, apenas a
parte humana é consciente. Neste
ponto, Neo não pode ver as máquinas e não pode lutar, então ele diz para
Trindade ir acima das nano-nuvens que destroem toda a eletricidade e
bloquear o sol.
The
View Scifi é diferente: Mais uma vez, estou separando claramente a
visão de ficção científica do ponto de vista metafísico / religiosa
aqui. Se
alguém toma a visão metafísica, Neo torna-se auto-realizado, e isso não
tem nada a ver com programas sencientes ou todo o resto -, mas depois a
"crença" em seus poderes tem a ver com mais metafísicos / religiosos
conotações. Ele se torna o "One", da mesma forma Buda ou Jesus - através de seu caminho para a auto-realização. Esta é uma história muito diferente, mas paralelo. Tanto a visão religiosa e as histórias de ficção científica são significativamente diferentes, mas apenas como intencional. Para
reiterar - a trilogia Matrix é totalmente alegórico no sentido de que
toda a trilogia foi destinado a ser visto de enredos distintos e
separados. Isso também resolve um dos muitos bate na trilogia - batida muitos muitas das cenas-chave como incoerente ou vaga. Esta foi a acção intencional por parte dos Wachowski. A
maioria das cenas-chave são "especificamente" vaga apenas para que eles
possam ser devidamente interpretado de duas histórias completamente
distintas. Mais do que qualquer outra coisa, isso realmente é a magnificência da linha da história em todos os três filmes.
Recap
e Explicação: Para reiterar, todas as pessoas da bateria estão
totalmente integrado com os componentes cyborg que pode assumir
completamente o controle perceptual total - este foi muito claro no
primeiro filme. Os componentes cyborg executado completamente todo o seu sistema nervoso - apenas as peças externas são sempre removidos. Se você ver a trilogia com esses pontos em mente, aqui estão alguns pontos da trama reais para reconsiderar:
O
programa senciente em primeiro Neo "ativa" e temporariamente "assume" o
corpo "Neo" quando a parte humana dele morre no primeiro filme Matrix
(M1). Isso
explica por que os agentes querem matar Neo em M1, mesmo que ele é a
chave para o sistema de controle do arquiteto (uma outra pergunta feita
freqüentemente). Para
atender às necessidades do arquiteto, a parte do programa sensível de
Neo tem de se empenhar plenamente e isso só acontece com a morte do
hospedeiro. A Oracle sabia disso, e é por isso que ela "previu" isso. Os
recursos de integração ao longo Matrix Reloaded (M2) - esta é a forma
como Neo "vê" o verde da matriz de energia e agora "amarelo" do código
da cidade máquina. Alguns
dizem que os biscoitos e doces fornecidos pelo Oracle ajudou com o
processo de simbiose (outros dizem que esta era a sua maneira de
subverter a intenção do arquiteto). O
arquiteto afirma que as necessidades Neo livremente fornecer esse
código de volta para a cidade das máquinas (que se comunica embora
comunicações sem fios), a fim de reiniciar a matriz. Isto
explica a capacidade do fio e a necessidade de o programa sensível, a
qual é um produto da cidade da máquina, para ter a mesma percepção
sensorial como outras coisas da cidade da máquina. O
objetivo do programa consciente é compreender processo de pensamento
corrente humana e da natureza de sua percepção evoluiu para que ele
possa reiniciar a Matrix efetivamente para retornar o sistema de
controle de feedback negativo (que é um termo cibernética, não
significando feedback "ruim" ") volta ao seu estado meta inicial. Isto explica a razão para os poderes sys-admin-como. Combinando
a capacidade sem fio e máquinas da cidade sysadmin-como poderes, a
parte do programa sensível de Neo tem agora a capacidade de "atacar"
máquinas fora do sinal matrix.The claro disso foi perto do fim das
revoluções, quando a máquina "fantasma" lançou um ataque em volta Neo quando ele se aproximou da cidade Machine. A
parte sem fio de Neo foi nocauteado, então Neo, agora atordoado, não
era mais capaz de ver ou ferir as máquinas - em um reverso de sua morte,
em M1, agora na parte humana da Neo estava operando sozinho. Isto também explica como o Sr. Smith foi capaz de obter poderes fora da Matrix. Porque
ele misturado com essência de Neo, na verdade o que aconteceu é que o
Sr. Smith obteve uma parte do programa senciente Neo, que misturado com o
agente, a criação de algo completamente novo e deformado. (É por isso que o Sr. Smith é laranja em cores Matrix contra algo amarelo ou verde). Sr.
Smith como um programa sensível invadiu uma bateria pessoa que ainda
tinha todos os implantes que qualquer pessoa faz bateria, mas o Sr.
Smith não poderia atacar Neo sem fio, como ele não tem o hardware extra
necessário. Serafim também fornece suporte para esse entendimento. Ele é um "Um" ex. A
parte do programa consciente dele é tudo o que existe agora, e voltou
da cidade máquina através da estação de trem - é por isso que ele era um
trabalhador escravo para o merovíngia. Como
um aparte, Serafim também proporciona clareza à parcela a que se
destina religiosa do arco da história - Neo vai surgir de novo, mas
apenas a parte do programa sensível de Neo permanecerá. Provavelmente,
vou escrever um ensaio separado sobre isso, mas só para ficar claro,
esse ponto de vista mostra que a trilogia Matrix é a sequela filosófico
Ghost in the Shell (GITS). GITS2: Inocência não segue viagem Motoko, depois que ela integra - Neo faz. GITS2:
Inocência é realmente um aprofundamento das filosofias que Oshii
avançado em Avalon, o que significa que, conceitualmente, GITS2:
Inocência é a sequela de Avalon, não os GITS originais.
No
fechamento: O objetivo deste ensaio foi mostrar que a trilogia Matrix,
de fato, faz sentido a partir de uma perspectiva puramente sci-fi. Não
há conversas religiosas necessário aqui - Eu não estou esperando
magicamente para amar as seqüelas agora mesmo se você entender e aceitar
o meu raciocínio - Eu só estou fornecendo-lhe alguns pontos para você
considerar.
Sinta-se livre para rejeitá-los ou chamar-me um louco. Mas se você encontrar-se re-assistir a esses filmes, tente este ponto de vista e ver como ele se encaixa.Este post foi arquivado em Ensaios por SFAM.
DESVENDANDO A MATRIX Matrix é um filme que gerou muita polêmica, devido às altas doses de adrenalina em suas cenas de ação e a complexidade de seu roteiro. Muitos não entenderam o contexto de Matrix e o taxaram como mais um filme de ação com coreografias tão perfeitas quanto vazias.
Deve-se admitir que está longe de ter todos os requisitos para se tornar um clássico, mas não será esquecido tão cedo. Houve até um comentário de que o contexto do filme seria muito melhor explicado e explorado dramaticamente em um bom romance ou filme de ficção científica. Discordo, afinal, o ritmo em que a história anda é mais do que proposital. Em um mundo digital, frio e minucioso, em que uma informação viaja mais rápido que a luz, tudo tem a obrigação de ser breve, objetivo e interativo. Talvez por isso seja difícil entender certas coisas.
O que é Matrix? Essa é a principal questão mas, apesar de Morfeu explicar da melhor maneira possível, poucas pessoas poderiam responder sem vacilar. Matrix é uma simulação neurointerativa criada por uma raça de máquinas inteligentes artificialmente para transformar o ser humano em uma fonte de energia. Ou, simbolicamente, uma prisão para a mente humana. Para conseguir ver essas respostas no filme é preciso assisti-lo várias vezes e com muita atenção, pois elas estão escondidas em diálogos aparentemente inúteis ou sem sentido e em ações dos personagens.
Uma das perguntas mais difíceis de responder é: "Por que os agentes da Matrix não podem interferir mais facilmente na falsa realidade, em vez de perder tanto tempo e energia lutando kung fu contra rebeldes?" Pode-se até pensar que o roteiro apresenta uma falha nesse sentido, com o objetivo de tornar o filme mais atraente do que realista. Puro engano, pois, mesmo que muito sutilmente, Morfeu explica isso também. Os agentes fazem tudo que está ao seu alcance dentro de um limite.
Como a Matrix é um programa de computador, existem regras básicas, como a gravidade por exemplo. "Essas regras são como regras de um sistema de computador. Algumas podem ser distorcidas, outras quebradas." Isso deixa claro que existe uma burocracia dentro da Matrix. "A força e a velocidade deles (os agentes) se baseiam num mundo de regras. Por causa disso, eles nunca serão tão fortes ou rápidos quanto você." Morfeu deixa claro para Neo que tudo o que ele, como o Escolhido, deve fazer para vencer um agente é libertar sua mente destas regras que dominam a Matrix, tornar-se flexível e acreditar em si mesmo.
Uma cena que intrigou muitas pessoas foi o final, em que Trinity beija Neo, morto, e ele ressuscita. Isso gerou a seguinte pergunta: "Por que, de repente, um beijo de uma princesa (que nem é encantada) pode ressuscitar nosso herói?" Essa pergunta pode ser respondida por duas citações do Oráculo.
Primeiro: Trinity se apaixonaria por um homem, e este homem seria o Escolhido. Quando Neo morre na Matrix, Trinity, que até o momento se conservava compenetrada, revela seu amor por ele. Essa é a peça-chave do quebra-cabeça. Durante o filme, percebe-se que Trinity esconde algo, principalmente quando Neo está presente. É a profecia que o Oráculo revelou a ela. Isso a torna diretamente ligada a profecia da volta do Escolhido. Nota-se, nos momentos em que Trinity oscila sobre seu sentimento, que a profecia está se concretizado. A traição de Cypher ao entregar Morfeu deixa Trinity mais confusa e seus sentimentos tornam-se cada vez mais um peso nas costas.
Segundo: Neo tem o dom (de ser o Escolhido), mas parece que está esperando a próxima vida. Na sua visita ao Oráculo é revelado, além do presságio acima, que ele se submeteria a uma escolha difícil. "Numa mão, você terá a vida de Morfeu. Na outra, você terá a sua vida. Um de vocês vai morrer. Qual de vocês? Você escolherá." A partir daí, é sabido que ou Neo ou Morfeu morreria. Mas Neo decide arriscar sua própria vida, já que descrê ser o Escolhido. E morre. É nesse momento que todas as profecias se concretizam. Trinity finalmente admite que ama Neo; Neo ressuscita; Neo manifesta seu dom.
Um detalhe não pode ser esquecido, se Trinity não tivesse revelado seu sentimento e concretizado a primeira profecia, Neo não ressuscitaria e muito menos revelaria ser o Escolhido. O amor de Trinity por Neo venceu sua própria desconfiança, triunfou sobre a traição de Cypher, desafiou as possibilidades quando tudo indicava que não havia mais saída possível e, no final de tudo, venceu a morte, fazendo de Matrix uma sugestão de que, mesmo numa época de onipresente tecnologia, os sentimentos ainda podem determinar o rumo da espécie humana.
Realidade simulada é a proposição de que a realidade poderia ser simulada – talvez por modelagem computacional
– a uma qualidade indistinguível da realidade “verdadeira”. Ela poderia
conter mentes conscientes que poderiam ou não saber que estão vivendo
dentro de uma simulação. Na sua forma mais intensa, a “hipótese da
simulação” (simulation hypothesis) ou "simulismo" (simulism) alega que é provável que estejamos vivendo tal simulação.
É diferente do conceito corrente e tecnologicamente atingível de realidade virtual.
Realidade virtual é facilmente distinguível da experiência da realidade
“verdadeira” – participantes nunca tem dúvida sobre em qual realidade
estão. Em contraste, seria difícil ou mesmo impossível definir quando se
está dentro de uma realidade simulada. A idéia de realidade simulada levanta uma série de questões:
É possível, mesmo em princípio, dizer se estamos ou não em uma realidade simulada?
Há alguma diferença entre uma realidade simulada e uma “realidade real”?
Como deveríamos nos comportar se descobríssemos que estamos dentro de uma simulação?
Os cientistas que estudam essa possibilidade afirmam que coisas
simples da vida, como um dejà-vu por exemplo, poderiam ser sinais de uma
provável realidade simulada existente. Apesar de não haver prova
concreta, acredita-se que sensações como o dejà-vu seriam falhas no
sistema que controla essa situação de simulismo, permitindo que as
mentes tivessem plena consciência de fatos antes de seu ocorrido. Deve
se levar em conta a percepção humana de que o tempo "corre para frente",
ou seja, o dejá-vu seria fisicamente impossível, já que não há como ter
uma sensação de já ter visto algo, se ainda não aconteceu.
As falhas
desse sistema nos permite portanto antever situações que ainda não
ocorreram, já que são apenas simulação e já estão pré-programadas dentro
da mente inconsciente. Esses exemplos entre outros provariam que o que
entendemos por realidade possa de alguma forma estar co-relacionada a
idéia de simulismo. Entretanto, vê-se num paradigma, já que a mente
humana, apesar de inconsciente, já conseguiu chegar a esse tipo de
conclusão sobre o sistema que, hipoteticamente, nos manteria
inconscientes. Seria-mos portanto conscientes de nossa inconsciência, o
que é algo a se pensar nesse sentido.