segunda-feira, 8 de abril de 2013

OS PROCESSOS SEMIÓTICOS DE DELÍRIOS E ALUCINAÇÕES ao som de MOZART - 59min.

 


 Mozart - O gênio de Mozart -  59min.

Os Processos Semiológicos de Delírios e Alucinações



Segundo Dalgalarrondo (2000), semiologia é a ciência dos signos, estando presente em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (por exemplo: fala, gestos, atitudes, comportamentos não-verbais). Ela estuda os sintomas e sinais das doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer métodos de tratamento. 

Os signos mais importantes para evidenciar uma psicopatologia são os sinais comportamentais emitidos pelo sujeito - que podem ser inúmeros e aparecem de acordo com a patologia existente, ou até mesmo sem ser diagnosticada uma patologia específica – e os sintomas, ou seja, as queixas que o paciente apresenta e relata a alguém. Segundo o lingüista Roman Jakobson (1975), citado por Dalgalarrondo (2000), o signo é desmembrado em dois elementos básicos: o significante, que é o suporte material do signo, ou seja, o meio pelo qual ele vai ser expresso (como a fala, o relato de um delírio, por exemplo), e o significado, definido como o conteúdo do significante, aquilo que é designado e está ausente. 

No presente estudo, serão apresentados os processos semiológicos do delírio, uma construção alternativa, devido à foraclusão da realidade, que talvez seja o “sintoma” mais conhecido em sujeitos com uma estrutura psicótica. Serão utilizados alguns fragmentos de estudos de casos, em que o conteúdo e tipo do delírio é mostrado como parte da possibilidade de uma hipótese diagnóstica e suas bases. 


O Delírio na hipótese diagnóstica

O conhecimento dos mecanismos etiológicos dos delírios, mesmo com inúmeras pesquisas realizadas até hoje, ainda é insatisfatório. Buscando analisar suas origens, Freud (1923) mostrou que os delírios e alucinações não apresentam uma dada causa, e sim, são efeitos de uma defesa do Eu, na tentativa de livrar-se de uma representação inassimilável e ameaçadora, ligada a experiência de castração. Através da análise do caso Schreber, realizada por Freud e citada por Kaufmann (1996), o delírio paranóico é representado como uma reconstrução consecutiva ao desmoronamento narcísico do sujeito. O delirante encontra-se imerso numa nova realidade, e essa transformação incide sobre os sedimentos psíquicos das relações anteriores com essa realidade, como as representações e os julgamentos até então obtidos dela. Dessa forma, ele pode desorganizar sua própria identidade pela ruptura entre sujeito e objeto, entre o interno e o externo, entre o eu e o mundo. 

Não é possível estabelecer hipóteses diagnósticas a partir de um relato delirante. De acordo com Freud (1924), a psicose pode ser caracterizada pelo fato de o ego, a serviço do id, se afastar de um fragmento da realidade. É esse afastamento que, ligado a um aumento da angústia no sujeito, desencadeia a desorganização do pensamento e a “fuga da realidade”, que se realiza em oposição a forças violentas. O delírio pode estar presente em diversos transtornos psicóticos, em contrapartida, não caracteriza, por si só, um determinado transtorno. Em manuais que apresentam critérios diagnósticos, como DSM e CID, a presença de delírio é necessária para o estabelecimento do diagnóstico de algumas patologias, como a Psicose maníaco-depressiva (conhecida como Transtorno do Humor Bipolar) e Esquizofrenia, nas suas diversas subdivisões. 

Apresentaremos a seguir um fragmento de relato delirante, em que está presente o delírio de falsa identidade, caso extraído de "DSM-VI – casos clínicos: complemento didático para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" como uma suspeita de Esquizofrenia: 

“Um homem afro-americano de 30 anos, alto e bem vestido, entrou na sala de emergência de um hospital, registrou-se sob o nome de Harry Backham e pediu para ser baixado na Ala Três da divisão psiquiátrica. Afirmou que apesar de todos os seus documentos trazerem o nome de Harry Backham, seu verdadeiro nome era Johnson. Ao ser perguntado sobre seu primeiro nome, respondeu que “não lhes era permitido divulgar seus prenomes”. Explicou que na verdade, era o Agente Johnson, do FBI, cuja missão era encontrar Harry Backham, que fora visto pela última vez vários anos antes. Disse ter seguido Harry de cidade em cidade, muitas vezes fazendo-se de paciente nos hospitais psiquiátricos onde ele fora tratado, afim de obter informações sobre ele. Comunicava-se com seus superiores do FBI por meio de um rádio escondido em sua sacola.” 

Como relatado anteriormente, não é possível estabelecer um diagnóstico de psicopatologia a partir de um relato delirante, assim como não é suficiente identificar e diferenciar os delírios bizarros (fenômenos que não ocorrem na vida real) de não-bizarros (fenômenos que poderiam ocorrer na vida real). A diferenciação desses pode ser feita para se ter uma base na busca de mais informações através da escuta do sujeito, buscando o conjunto de sintomas apresentados por ele, para, possivelmente, estabelecer uma hipótese diagnóstica.


Nathalia Matos Pereira 

Etiologia do Delírio e da Alucinação e o Viés Psicanalítico

Para pensar em uma etiologia dos fenômenos do delírio e da alucinação, obviamente deve-se recair sobre os saberes do pai da psicanálise, tanto pela preocupação de Freud com a etiologia dos sintomas na produção do diagnóstico, quanto pela sua vasta contribuição para o entendimento dos fenômenos e estruturas psíquicas. E como boa parte da produção do autor é proveniente de suas experiências clínicas, nada mais cabível do que citar um de seus estudos de caso na tentativa de elucidar a teoria.


Estudo de Casos

Schreber

Schreber, um jurista alemão respeitado, de meia idade, um dia acordou com o pensamento que seria prazeiroso "sucumbir" à prática sexual como uma mulher. Alarmado, achou que tais pensamentos advinham de alguma outra fonte, que não de si. E à medida que sua crise progredia, acraditava que Deus estava lhe transformando em mulher, enviando raios que estariam atuando "milagres" sobre ele, além de pequenos homens que o torturavam. (Freud, 1911) Na realidade, Freud nunca chegou a encontrar-se com o jurista, mas teve a oportunidade de analisar o caso a partir de suas memórias, publicadas de 1903. 

Freud (1911), em sua análise da estrutura delirante no caso Schreber[1], aponta a incapacidade do indivíduo em assimilar aspectos da realidade, que seriam ameaçadores para si, como a etiologia do delírio e das alucinações. O sujeito, na tentativa de reconstruir essas estruturas destruídas pelas defesas do ego, criaria uma realidade alternativa com o objetivo de reorganizar seu mundo interno. E de acordo com Freud (1924), essa "reconstrução" daria-se sobre os precipitados psíquicos das antigas relações com a realidade, "isto é, sobre os traços de memória, as idéias e os julgamentos anteriormente derivados da realidade e através dos quais a realidade foi apresentada na mente". Sendo que, no decorrer do caso Schreber, os delírios e alucinações surgem e acumulam-se como recursos que fornecem o sustento para essas estruturas delirantes, pois assim como as percepções da realidade destruída eram constantemente alterada, o ego também terá que lidar com a tarefa de adquirir novas percepções que correspondam à nova realidade.

 As alucinações de Schreber, nas quais vê seu corpo feminizar, sustentam diretamente suas crenças delirantes anteriores de emasculação, ou seja, a tentativa psicótica de dar uma significação a essa lacuna destruída da realidade,consequentemente, fracassa. Fracassa em sustentar-se e por gerar um crescendo de angústias, que só elevarão as frustrações e as desorganizações do sujeito. 

É relevante também considerarmos que falar de delírios e alucinações na obra de Freud é um trabalho "delicado", pois em produções mais antigas é possível encontrar referências a esses estados como fenômenos presentes também na estrutura neurótica, não só na psicótica. Como em um caso de Freud (1984), em que analizou uma moça que, após ceder sua primeira "afeição" ao homem que a cortejava e não ter o afeto retribuído, realizou uma "conversão histérica", em que ignorava completamenta o fato do homem não mais visitá-la, estado que foi seguido de uma "confusão alucinatória", na qual permaneceu durante um mês vendo e ouvindo o seu pretendente. No entanto, é possível perceber em estudos posteriores que tais estados já passam a ser tratados como exlusivos da estrutura psicose, que tais "reconstruções" da realidade são fruto da mobilização dos mecanismos de defesa do ego característica da psicose. (Freud, 1923)

John Nash

O caso do matemático John Nash, biografado por Sylvia Nassar na obra “Uma Mente Brilhante” e retratado romanticamente no filme de mesmo título (2001), também é um dos célebres casos com ocorrência de delírios. Desde cedo considerado por seus professores como um gênio, também era conhecido por seus traços anti-sociais, que o levaram a uma vida reclusa e focada nos estudos. Nash ficou famoso por suas vastas obras acadêmicas e por sua luta contra a esquizofrenia, na qual focou-se em ignorar seus delírios e alucinações, que dizia apresentarem-se como “um sonho do qual parecia nunca acordar”. 

Com o apoio da família e amigos, Nash conseguiu superar sua patologia a ponto de conseguir regressar à universidade. (Bebiano, 2007)
Em ambos os casos, quando há um código estrito de raciocínio e julgamento, as estruturas psíquicas parecem funcionar relativamente bem. O jurista Schreber não via nenhuma dificuldade em aplicar literalmente as leis em seu trabalho, também Nash, em meio a crises conseguiu produzir diversas obras importantes. Porém, quando entra em jogo a rede de significações desses sujeitos, julgamentos, valores, a tendência é que os delírios corrompam os sentidos intrínsecos dos pensamentos e atos de tais indivíduos. 

Lacan, citado por Calligaris (1989), focando o jogo de significações desses sujeitos, colocaria que o próprio da psicose seria a foraclusão do nome do pai. A figura paterna de autoridade estaria excluída da rede de significações do sujeito, sendo tal introjeção dessa figura de saber o grande ponto de referência significativa do sujeito neurótico. Caracterizando o psicótico como o sujeito errante que, sem um núcleo organizador, buscaria significação para sua realidade a partir da própria realidade. 

Qualquer que seja a análise, ou autor que a faça, é digno de nota que o psicótico se caracteriza por uma estruturação mais frágil que a neurótica. Por mais que o psicótico aparente uma maior liberdade no seu ser e saber, essa liberdade incorre maiores riscos, tanto pela facilidade com que se desetruturam, quanto pela censura da população neurótica sobre esse "errar" sem um pólo norteador.

Marco Antônio Bolek 

 

Por que a Semiologia dos delírios e alucinações?

Primeiro partimos da definição do que é um delírio e uma alucinação. A palavra delírio etimologicamente significa "sair dos trilhos" (de: fora; e liros: sulcos). Por definição o conceito de delírio consiste em alteração do juízo de realidade (capacidade de distingüir o falso do verdadeiro) e implica em lucidez da consciência. Segundo DSM IV-TR as alucinações podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, mas as alucinações auditivas são as mais comuns. São uma alteração da percepção da realidade, que sempre leva a certo rompimento com a mesma. São experimentadas como vozes conhecidas ou estranhas e percebidas como distintas do pensamento da própria pessoa. As alucinações na maioria das vezes têm relações com os conteúdos dos delírios.
Após ler exemplos de construções delirantes de sujeitos psicóticos - em fontes como os livros de casos clínicos complementares aos manuais de psicopatologia DSM-IV e CID, além do exame de alguns casos clássicos como o Caso Schreber(Freud, 1911) e o caso do matemático americano John Forbes Nash Jr. – foi possível um início de análise semiológica dos conteúdos desse tipo de delírio. 

Freud(1923) nos traz duas afirmações que ressaltam a importância do delírio e da alucinação na psicose. A etiologia da psicose seria a frustração de algum desejo infantil, forte o suficiente para desestabilizar o ego, mas nessa patologia, ao contrário da neurose o ego deixa-se dominar pelo id, tendo suas relações com o mundo externo abaladas e até rompidas. Desse abalo surgiria o delírio, especificidade sintomática da psicose. Além disso, o pai da psicanálise nos mostra o papel do delírio como uma tentativa de restabelcimento, uma ponte sobre a fenda que surge entre o ego e o mundo externo. 

Já alucinação seria essa tentativa de reconciliação projetivamente vinda do fora. Os dois processos são complementares de certa forma, visto que psicóticos com delírios bem estabelecidos tem menos alucinações.E o mesmo Freud(1924) ressalta a dimensão simbólica desses sintomas. Mesmo que muitas vezes não esteja claro a que se referem esses símbolos, muitos significados podem ser buscados na história psíquica e nas experiências pregressas do indivíduo. Assim torna-se de vital importância para o entendimento dessa patologia, uma semiologia do delírio, visto suas relações seminais com a história pregressa do indivíduo e o desenvolvimento da estrutura psicótica. 

Denis Axelrud Saffer 
 

O delírio como construção defensiva nas organizações psicóticas

Este artigo visa à compreensão da função ou finalidade psíquica, desenvolvida pelas construções delirantes presentes nas organizações psicóticas. Introdução
Para ilustrar os tipos (conteúdos) dos delírios, além de filmes conhecidos como Psicose e Clube da Luta, refleti sobre o enredo de Cisne Negro dirigido por Darren Aronofsky , tendo como protagonista a atriz Natalie Portman (Nina), uma bailarina com sintomas positivos de esquizofrênia  paranoide (delírios e alucinações), criada e “guiada” unicamente por sua mãe, com ego inteiramente subordinado ao superego introjetado dela. Nina tem sua personalidade completamente partida, entre o Cisne Branco e o Cisne Negro, dividida entre as pulsões do id e a repressão do superego, ela então começa a dar vazão a toda energia pulsional reprimida, buscando a satisfação levando até o fim sua apresentação como o cisne negro, e ela obtém esta satisfação, mas não suporta o conflito de uma personalidade cindida. Julguei interessante também um vídeo produzido por estudantes de Psicologia da UFAM, um curta realizado pelos alunos do 5º semestre para um trabalho da disciplina de Psicopatologia. No vídeo foi tentado passar de forma dinâmica os conteúdos mais comuns dos delírios, cito nas referências o link deste, apenas como aporte ilustrativo dos delírios.

A partir dos conteúdos da disciplina de Psicopatologia I-A, elaborei a seguinte questão: Qual a função central desenvolvida pelos delírios, ou seja, qual a finalidade psíquica para o sujeito, destas construções irreais? O delírio é uma alteração do juízo de realidade, uma alteração da função pensamento, sendo um sinal mórbido, Dalgalarrondo (2000). Eles ocupam um status de verdade inabalável, sendo impossível ao doente a autoverificação desta verdade, nem mesmo pela confrontação empírica da ideia delirante com realidade. 

A gravidade do delírio para Kendler (1983 como citado em Dalgalarrondo ,2000), pode ser aferida através da convicção, extensão, bizarrice, desorganização, pressão, resposta afetiva e comportamento desviante, dando indicadores também do grau de prejuízo causado no paciente. Segundo Jasper ( como citado em Dalgalarrondo, 2000), os delírios se classificam em primários ou verdadeiros, que não acompanham nenhuma circunstância psicológica mórbida que os justifique, estão calcados numa cisão brusca entre o indivíduo e meio externo, e em delírios secundários ou ideias deliróides que são congruentes a um determinado estado psíquico, este tipo e ajuizamento está implicado por uma alteração afetiva. Assim por exemplo, o delírio de ruína é congruente a uma fase depressiva, enquanto o delírio de grandeza é congruente a uma fase maníaca. Nosso psiquismo, depende e se constitui, desde os primeiros momentos de nossas vidas, dos mecanismos de defesa que portamos e que podem ser mais ou menos eficazes. 

Logo ao nascermos, segundo Freud (1895), somos expostos a inúmeros estímulos e ameaças que obrigarão nossa mente a nos defender, impedindo que certos conteúdos emocionais se tornem conscientes, isto acontece porque nosso bem- estar mental é mediado pelo Princípio do Prazer, fazendo com que nosso inconsciente evite toda a representação pulsional, que ao obter satisfação possa nos trazer desprazer, e não somonte nesta questão, mas também para proteger nossa consciência de poder lembrar situações angustiantes e de ameaça a nossa própria existência.

 Freud explicou através da 1ª e 2ª tópicas que possuímos instâncias psíquicas que dão ou deveriam dar conta dos arranjamentos, da seleção e evitação de nossos afetos (pulsões) e do nosso contato inevitável com o mundo externo. 

A forma psíquica de defesa descrita acima refere-se ao recalque primário, que ao recalcar a representação pulsional e reprimir o afeto ligado a esta, ou seja, ao recalcar os desejos potencialmente impróprios, forma uma espécie de substrato de conteúdos desinvestidos (representações) sobre os quais se formará o recalque secundário, este tem como agente o Superego, nossas regras (identificação e introjeção do superego parental).

 Estes são mecanismos de defesa do “Self (si mesmo)”, convém citarmos que possuímos também mecanismos de defesa do Ego, que o protegerá do confronto e insatisfações e angustias com o mundo externo. No entanto o que interessa aqui é convergir ao fato que o delírio e todos os seus conteúdos são também mecanismos defesa da organização de uma personalidade psicótica, são construções psíquicas que visam a proteger o sujeito da angústia de fragmentação, por medo do impacto com a realidade que pode ser insuportável ou da cisão definitiva do indivíduo com o mundo. Acontece então, neste momento, a construção de uma nova realidade, através do pensamento irreal, delirante, muitas vezes bizarro. Apenas para deixar uma questão para pensarmos, ressalto se os delírios seriam construídos somente como uma proteção e rearranjo da realidade deste indivíduo, mas também, como uma defesa do self, para a angustia gerada pelas insatisfações libidinais, de pulsões outrora recalcadas, ou seja, o delírio também pode ocupar a função de fuga desta ansiedade gerada pelo afeto livre da pulsão, assim agindo como uma "formação substitutiva", como a obtenção “consciente” de um prazer recalcado.



O sujeito “saudável” psiquicamente, pode ser descrito como aquele que possui defesas eficazes e diversificadas, que não oprime o id, ao não fornecer status de “majestade” ao superego, engendrando um jogo de equilíbrio entre pulsão, satisfação e modos de defesa relativamente eficazes, segundo a teoria freudiana. Quando tudo que havia de disponível ou possível para o ego ou para o self falha, ainda assim o psiquismo encontra uma forma de permanecer em contato com a realidade, mesmo que criada, mas para este o seu delírio é indiscutivelmente “real”. 


Referências:
Bergeret, J. ( 2006). Psicopatologia, Teoria e Clínica. Porto Alegre. Artmed (originalmente publicada em 1972) Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre. Artmed Alunos da UFAM. O mundo dos delírios.
http://www.youtube.com/watch?v=-Eb3umuISXQ



 Li-Sol-30
Fontes:
 Psicopatologia do Instituto de Psicologia da UFRGS.
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
 Sejam abençoados todos os seres.

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