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Trechos selecionados - 10 min
A história se passa na Rússia, na segunda metade do século XIX. Na sua juventude, Fiódor Pávlovitch Karamazov era um homem rude e vulgar, cujos principais interesses eram juntar dinheiro e seduzir jovens mulheres. Ele se casou duas vezes e teve três filhos: Dmítri, com sua primeira esposa, e Ivã e Aliócha, com a segunda. Fiódor Pávlovitch nunca teve qualquer interesse nos seus filhos e, quando suas mães morrem, ele os manda para longe para serem criado por parentes e amigos.
No início da história, Dmítri Karamazov, agora um soldado de 28 anos, retorna para a cidade de Fiódor Pávlovitch. Este fica infeliz ao rever o filho porque ele veio receber uma herança deixada por sua mãe, e Fiódor Pávlovitch planeja manter essa herança consigo. Os dois prontamente entram em conflito sobre o assunto, e pedem que o frio intelectual Ivã, que não conhece bem nenhum dos dois, seja o árbitro da sua disputa. Na mesma cidade, também vive o gentil e fiel Aliócha, que tem cerca de 20 anos. Ele é um noviço no monastério ortodoxo, onde é discípulo do famoso ancião Zósima. Eventualmente, Dmítri e Fiódor Pávlovitch concordam que Zósima possa ajudar a resolver a disputa familiar, e Aliócha hesitantemente aceita arranjar um encontro com o ancião.
No monastério, os piores temores de Aliócha acontecem. Depois de Fiódor Pávlovitch bancar o tolo zombando dos monges e contando histórias vulgares, Dmítri chega atrasado, e logo se envolve numa discussão aos gritos com seu pai. Descobre-se que eles disputam mais do que dinheiro: ambos estão apaixonados por Grúchenhka, uma bela jovem da cidade. Dmítri abandonara sua noiva Catierina para cortejar Grúchenhka, enquanto Fiódor Pávlovitch prometera dar a Grúchenhka 3.000 rublos se ela se tornasse sua amante.
Esta quantia é significativa, pois Dmítri recentemente roubara 3.000 rublos de Catierina para financiar uma extravagante viagem com Grúchenhka, e agora estava desesperado para reembolsá-la. Enquanto os dois homens discutem violentamente, o sábio ancião Zósima inesperadamente se ajoelha e toca a cabeça no chão aos pés de Dmítri. Ele mais tarde explica a Aliócha que vira que Dmítri estava destinado a sofrer imensamente.
Muitos anos antes, Fiódor Pávlovitch tivera um quarto filho com uma garota retardada e muda que vivia na cidade como a idiota local. A garota morrera no parto; o bebê fora levado pelos servos de Fiódor Pávlovitch e mais tarde forçado a trabalhar para ele como servo também. Fiódor Pávlovitch nunca tratara o menino, Smierdiákov, como um filho, e ele desenvolve uma personalidade estranha e maliciosa. Ele também sofre de epilepsia.
Entretanto, a despeito das limitações da sua formação, Smierdiákov não é estúpido. Ele aprecia ouvir Ivã discutir filosofia. Nas suas próprias conversas, ele frequentemente cita muitas das ideias de Ivã, em especial que a alma não é imortal; por conseguinte, a moralidade não existe e as definições de bem e mal são irrelevantes.
Depois da cena humilhante no monastério, o resto do dia de Aliócha é apenas ligeiramente menos desagradável. Dmítri envia Aliócha para romper seu noivado com Catierina. Depois, ele discute religião com Ivã na frente do desdenhoso Fiódor Pávlovitch. Aliócha também se vê envolvido em outra explosiva discussão entre Dmítri e Fiódor Pávlovitch sobre Grúchenhka, na qual Dmítri joga Fiódor Pávlovitch no chão e ameaça matá-lo. No entanto, apesar das dificuldades do dia, Aliócha é tão gentil e amável que sua única preocupação é com a forma de ajudar sua família. Depois de cuidar dos ferimentos do seu pai, ele volta ao monastério para passar a noite.
No dia seguinte, Aliócha visita Catierina. Para sua surpresa, Ivã está com ela, e Aliócha percebe imediatamente que os dois estão apaixonados. Aliócha tenta convencê-los a assumirem seu amor, mas ambos são muito orgulhosos e frios para darem ouvidos a ele. Aliócha janta com Ivã, e ele explica a Aliócha a origem da sua dúvida religiosa. Ivã não consegue conciliar a ideia de um Deus amoroso com o sofrimento desnecessário de pessoas inocentes, especialmente crianças. Ele considera que qualquer Deus que permita tal sofrimento não ama a Humanidade. Ivã declama um poema que escrevera, no qual acusa Cristo de colocar um peso insuportável nos ombros da Humanidade ao garantir que as pessoas terão livre arbítrio e a capacidade de escolher acreditar ou não em Deus.
Nesta noite, Aliócha retorna novamente ao monastério, onde o frágil Zósima está agora no seu leito de morte. Aliócha vai apressado até a cela do ancião, e chega bem a tempo de ouvir sua última lição, que enfatiza a importância do amor e do perdão em todos os momentos e situações. Zósima morre esticando seus braços para ele, como se quisesse abraçar o mundo.
Muitos monges acreditam que a morte de Zósima será seguida de um milagre, mas nada acontece. Pelo contrário, o corpo de Zósima começa a exalar um odor de decomposição antes do esperado, o que os críticos de Zósima consideram como um sinal de que ele era corrupto e pouco confiável quando estava vivo.
Nauseado pela injustiça de ver o sábio e amável Zósima humilhado depois de sua morte, Aliócha permite que seu amigo Rakitin o leve para visitar Grúchenhka. Embora Rakitin e Grúchenhka esperem corromper Aliócha, acontece justamente o contrário, e surge uma ligação de compreensão e simpatia entre Grúchenhka e Aliócha. A amizade deles renova a fé de Aliócha, e ele ajuda Grúchenhka a começar sua própria redenção espiritual. Naquela noite, Aliócha sonha com Zósima, que diz que ele fez uma boa ação ajudando Grúchenhka. Este sonho fortalece o amor e a resolução de Aliócha, que vai para o lado de fora da casa e beija o solo, para mostrar sua paixão por fazer o bem na Terra.
Dmítri gastou dois dias tentando se sucesso levantar os 3.000 rublos para pagar o dinheiro que deve a Catierina. Ninguém quer lhe emprestar dinheiro, e ele não tem nada para vender. Por fim, ele vai à casa de Grúchenhka.
Constatando que ela não está lá, ele subitamente se convence que Grúchenhka está na casa de Fiódor Pávlovitch. Dmítri vai correndo até lá, mas Grúchenhka também não estava na casa. Enquanto vasculhava o quintal, Dmítri agride Grigori, o idoso servo de Fiódor Pávlovitch, deixando-o inconsciente e banhado em sangue. Depois do ataque, Dmítri foge. Ele volta à casa de Grúchenhka e, através da criada dela, descobre que ela tinha ido se encontrar com seu antigo amante que a abandonara anos atrás. Dmítri decide que a única saída que lhe resta é o suicídio. Porém, ele decide ver Grúchenhka uma última vez antes de tomar essa atitude extrema.
Poucos minutos depois, Dmítri entra decidido numa loja, com sua camisa suja de sangue e um grande maço de dinheiro na mão. Ele compra comida e vinho, e viaja para fora da cidade para encontrar Grúchenhka e seu amante. Quando Grúchenhka vê os dois homens juntos, ela percebe que realmente ama Dmítri. Dmítri tranca o outro homem num quarto, e ele e Grúchenhka começam a planejar seu casamento. Entretanto, a polícia chega subitamente e prende Dmítri.
Ele é acusado da morte de seu pai, que foi encontrado em casa com a cabeça esmagada. Devido à enorme quantidade de provas contra Dmítri, inclusive a grande quantia encontrada inesperadamente em seu poder, é decidido que ele será julgado num tribunal. Dmítri afirma que o dinheiro é metade dos 3.000 rublos que roubara de Catierina e que guardara para lembrar-se do seu ato vil. Ninguém acredita nele, e Dmítri é levado para a prisão.
Enquanto isso, Aliócha faz amizade com os meninos da escola local. Ele conhece um menino moribundo chamado Iliúcha, e consegue que os outros meninos venham visitá-lo todos os dias. Aliócha ajuda a família de Iliúcha enquanto o menino se aproxima da morte e é idolatrado por todos os meninos, que o procuram em busca de conselhos.
Ivã conversa com Smierdiákov sobre a morte de Fiódor Pávlovitch, e ele confessa ser o assassino. Entretanto, ele afirma que Ivã também está implicado no crime, pois a visão filosófica que ele transmitira a Smierdiákov, garantindo a impossibilidade do mal em um mundo sem Deus, permitira que ele cometesse o assassinato. Essa afirmativa deixa Ivã transtornado de remorsos. Depois de voltar para casa, Ivã sofre um colapso nervoso no qual vê um demônio que o atormenta sem descanso. A visão desaparece quando Aliócha chega com a notícia que Smierdiákov se enforcara.
No julgamento, o caso de Dmítri parece ir bem até que Ivã é chamado para testemunhar. Alucinado, Ivã afirma ser culpado do assassinato, causando confusão no tribunal. Para limpar o nome de Ivã, Catierina se adianta e mostra uma carta que recebera de Dmítri, na qual ele afirma temer que um dia poderia matar seu pai. Mesmo depois que a carta é lida, a maioria das pessoas no tribunal está convencida da inocência de Dmítri. Mas os camponeses do júri o consideram culpado, e ele é levado de volta para a prisão para esperar seu exílio na Sibéria.
Depois do julgamento, Catierina leva Ivã para casa, onde ela pretende cuidar dele durante sua doença. Ela e Dmítri se perdoam mutuamente, e ela faz arranjos para que Dmítri fuja da prisão e vá para a América com Grúchenhka.
Iliúcha morre e Aliócha faz um discurso para os meninos no seu funeral. Em linguagem direta, ele diz que todos devem lembrar do amor que têm uns pelos outros, e guardarem suas memórias. Comovidos, os meninos dão a Aliócha uma ovação entusiasmada.
Li-Sol-30
Publicado em 11/07/2012
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