O fogo sagrado
acende a alma da gente
- beleza realiza.
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sábado, 11 de setembro de 2010
UC Davis Symphony & Chorus: Mozart & Haydn
A vida maravilhosa
em cada acorde desfila
- belo modo de ser.
em cada acorde desfila
- belo modo de ser.
Beethoven: Symphony No. 9; Handel: Organ Concerto
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
MAPAS HIPERBÓLICOS DA INTERNET
Atlas hiperbólico da internet. O mapa hiperbólico da internet é semelhante a uma rede sintética einsteiniana, vista no segundo mapa, abaixo.[Imagem: Boguna et al./Nature]
Mapas hiperbólicos mostram a internet como você nunca viu
Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/09/2010
Coordenadas da internet
Um grupo internacional de cientistas criou uma nova técnica para traçar mapas que mostrem as coordenadas da internet.Para Marián Boguñá e seus colegas da Universidade de Barcelona, os mapas refletem as diferentes conexões que formam a rede, o que permite simplificar os protocolos de transferência de informações usados hoje, sobretudo para aumentar sua eficiência.
O mapa hiperbólico é capaz de representar as redes principais que formam a arquitetura da internet, normalmente administradas pelas grandes empresas de telecomunicações ou por provedores.
Em vez de usar o espaço euclidiano tradicional, o mapa representa um hemisfério em um plano circular, onde cada elemento é desenhado com dimensões menores conforme se afasta do centro. Assim, nenhum dado ficará fora do espaço hiperbólico, por mais insignificante que seja, porque ele será sempre menor do que a distância que falta para chegar à borda do círculo.
Atualmente existem aproximadamente 24.000 sistemas dessa categoria, interligados por cerca de 60.000 conexões, em uma estrutura muito complexa, mas capaz de se auto-organizar.
Cada ponto no mapa representa um sistema autônomo. Os maiores contêm até mesmo a identificação da empresa à qual pertencem. Na parte externa está o nome dos países, com um tamanho de letra proporcional ao número de sistemas lá existentes. Cada país está localizado em uma posição média com relação ao número de sistemas autônomos que possui. Como se pode ver, os países com maior número de sistemas mais autônomos são os Estados Unidos, Reino Unido e Rússia.
Rede sintética no Modelo Einsteiniano. A rede modelada ilustra a conexão entre a geometria hiperbólica e a topologia de redes complexas sem escala. [Imagem: Boguna et al./Nature]
Espaço hiperbólico
"Estes mapas foram obtidos a partir de um modelo da rede em um espaço hiperbólico, de modo que, se dois nós estão próximos um do outro neste espaço, é muito mais provável que eles estejam interligados na rede real," explica Boguñá.Por outro lado, "ao comparar as informações dos países onde estão localizados esses sistemas autônomos com as suas coordenadas no mapa, você pode ver que existem comunidades virtuais estreitamente relacionados, que refletem sua situação geopolítica no mundo," acrescenta o pesquisador.
Especialistas estimam que o protocolo atual de transferência de informações da Internet pode não suportar outra década na atual taxa de crescimento: 2.400 sistemas autônomos acrescidos à rede a cada ano.
Mapa hiperbólico dos sistemas-chave da internet. O crescimento exponencial do número de pessoas no piso hiperbólico ilustra a expansão exponencial do espaço hiperbólico. Todas as pessoas têm o mesmo tamanho hiperbólico. [Imagem: Boguna et al./Nature]
Hoje, para transmitir informações entre dois computadores localizados em sistemas autônomos diferentes, todos os sistemas devem ter informações completas sobre todas as rotas entre todos os possíveis destinatários.
Como a Internet é uma rede dinâmica, sempre que ocorre uma mudança, o sistema deve recalcular todas as rotas afetadas por esta mudança, um processo de cálculo que leva cada vez mais tempo.
"Com o mapa que criamos, para determinar a melhor rota para as informações, você só tem que conhecer as coordenadas dos vizinhos mais próximos e determinar qual delas minimiza a distância até o ponto de destino," explica Boguñá, que acredita ser viável a adoção dos seus mapas hiperbólicos para a administração real da internet.
Bibliografia:
Sustaining the Internet with hyperbolic mapping
Marián Boguñá, Fragkiskos Papadopoulos, Dmitri Krioukov
Nature
07 September 2010
Vol.: Nature Communications
DOI: 10.1038/ncomms1063
Fonte:
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mapas-hiperbolicos-internet&id=010150100909&ebol=sim
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
O SEGREDO DA FLOR DE OURO - C.G.JUNG
O SEGREDO DA FLOR DE OURO
UM LIVRO DE VIDA CHINÊS
UM LIVRO DE VIDA CHINÊS
C.G.Jung / R.Wilhelm
Tradução de
Dora Ferreira da Silva e Maria Luiza Appy
5 . A REALIZAÇÂO ( PLENIFICAÇÃO)
O conhecimento que se tem do espírito oriental pode ser considerado como
a expressão simbólica do relacionamento com o estranho em nós mesmos.
seria uma tolice completa renegar nossas bases históricas, sem falar no perigo de que seria este o melhor modo de provocar um novo desenraizamento. Apenas nos mantendo com firmeza na própria terra, poderemos assimilar o espírito do Oriente.
Diz GU DE: “As pessoas mundanas perderam as raízes e se atêm às copas das árvores”, referindo-se aos que não sabem onde estão as verdadeiras fontes da força secreta. O espírito do Oriente nasceu da terra amarela, e assim o nosso espírito pode e deve nascer da nossa própria terra. É este o motivo pelo qual eu me acerco destes problemas de um modo que me valeu muitas vezes a censura de “ psicologismo”. Se por isso se entendesse “psicologia”, sentir-me-ia lisonjeado, uma vez que é meu intuito afastar decididamente a pretensão metafísica de todos os ensinamentos secretos; o desejo oculto de obter poder através das palavras não suporta a ignorância profunda que deveríamos ter a modéstia de reconhecer.
Deliberadamente, faço o possível para trazer à luz da compreensão psicológica certas coisas que soam de um modo metafísico, a fim de evitar que as pessoas acreditem em obscuras palavras de poder. Todo cristão convicto deve crer, porque assumiu tal dever. Mas quem não o é, perdeu por sua própria culpa a graça da fé. (Talvez tenha sido condenado a não crer desde que nasceu , para somente poder saber). E não deve também acreditar em algo diferente. É impossível compreender metafísicamente , mas tão-só psicologicamente. Assim ,pois , dispo as coisas de seu aspecto metafísico, para torná-las objeto da psicologia .
Desse modo pelo menos consigo extrair delas algo de compreensível para integrá-lo captando o fato e processos psicológicos anteriormente ocultos em símbolos que ultrapassam minha compreensão. Dessa forma. posso percorrer um caminho semelhante ao da fé, tendo experiências similares, e se houver no fundo de tudo isso algo de inefavelmente metafísico, é a melhor ocasião para que se revele.
Desse modo pelo menos consigo extrair delas algo de compreensível para integrá-lo captando o fato e processos psicológicos anteriormente ocultos em símbolos que ultrapassam minha compreensão. Dessa forma. posso percorrer um caminho semelhante ao da fé, tendo experiências similares, e se houver no fundo de tudo isso algo de inefavelmente metafísico, é a melhor ocasião para que se revele.
Minha admiração pelos grandes filósofos do Oriente é tão indubitável, quanto irreverente minha posição relativamente à sua metafísica. Suspeito de que fazem uma psicologia simbólica e seria um erro, portanto, tomá-los literalmente. Se se tratasse de metafísica, tal como pretendem, nada seria mais inútil do que tentar compreendê-los , Tratando-se porém de psicologia, não só poderemos compreendê-los, como também tiraremos um grande proveito disso, porquanto essa assim chamada “ metafísica” tornar-se-á experimental . Se aceito que Deus é absoluto, ultrapassando qualquer possibilidade de experiência humana, isto me deixa indiferente. Não atuo sobre ele, nem sobre mim. Mas se, pelo contrário, sei que é um poderoso impulso da minha alma, posso tratar com ele; tornar-se-á importante, talvez de modo desagradável, na prática (por mais banal que isto possa soar), como tudo aquilo que se manifesta na esfera do real.
A palavra depreciativa “psicologismo” atinge apenas os tolos que julgam ter a alma no bolso. É verdade que há uma multidão deles, pois a desvalorização de tudo o que diz respeito às “coisas anímicas” constitui um procedimento tipicamente ocidental, por mais grandiloquentes que sejam as referências à “ alma”. Quando emprego a expressão “complexo anímico autônomo”, meu público já tem um preconceito formado: “ nada mais do que um complexo anímico” . Mas como se pode estar tão seguro de que a alma “ não é mais do que”? Tudo se passa como se as mencionadas pessoas não soubessem, ou então se esquecessem de que tudo aquilo que se torna consciente é imagem e de que imagem é alma. Julgam depreciativo considerar Deus como o movido e o move no âmbito da alma, como um “ complexo autônomo”, e no entanto são inválidos por afetos incontroláveis e por estados neuróticos, diante dos quais toda a sua vontade e sabedoria fracassam de modo lamentável. Será isso a prova da impotência da alma?
Dever-se-á acusar Mestre ECKART de “psicologismo” por ter dito:
Deus deve nascer sempre de novo em nossa alma?”
Na minha opinião deve-se acusar de “psicologismo” ao intelecto que nega a natureza verídica do complexo autônomo, procurando explicá-lo racionalisticamente como uma conseqüência de fatos conhecidos, isto é, como algo de derivado. Este juízo é tão arrogante quanto a posição “metafísica” que confia a uma divindade, que ultrapassa os limites do humano e de toda experiência, a responsabilidade de nossos estados anímicos. O psicologismo é simplesmente a contrapartida do abuso metafísico, e tão infantil quanto ele. Parece-me, portanto, mais razoável atribuir à alma a mesma validez que ao mundo no qual o eu está contido.
Talvez haja peixes que acreditem conter o mar. Devemos livrar-nos dessa ilusão comum, se quisermos considerar as afirmações metafísicas de um ponto de vista psicológico.
A idéia do “corpo diamantino”, do corpo-alento incorruptível que nasce na flor de ouro, ou no espaço da polegada quadrada, é uma dessas afirmações metafísicas. Esse corpo é, como os demais, um símbolo de um fato psicológico muito importante, o qual, por ser objetivo, aparece primeiramente projetado em formas através de experiências da vida biológica: fruto, embrião,criança, corpo vivente, etc. Tal fato pode expressar-se melhor pelas palavras:
“ Não sou eu que vivo, mas sou vivido”.
A ilusão de preponderância consciente faz-me acreditar que sou eu quem vive. Mas se esta ilusão for abalada pelo reconhecimento do fator inconsciente, este último aparece então como algo de objetivo, no qual o eu está incluso; tal atitude é um pouco semelhante à do homem primitivo, que considera seu filho a garantia da continuação de sua própria vida; sentimento que pode revestir-se de aspectos grotescos, como no caso do velho negro que, indignado com a desobediência do filho, exclamou:
“Aí está ele, com meu corpo, e nem sequer me obedece!”
Trata-se de uma mudança do sentimento interno, semelhante à que experimenta um pai, cujo filho nasceu; mudança que conhecemos através do testemunho do apóstolo Paulo: “ Não sou eu que mais que vive, mas é Cristo que vive em mim”
O símbolo “Cristo, como “filho do Homem” , é uma experiência psíquica análoga à de um ser espiritual mais alto que nasce do indivíduo, corpo pneumático que nos servirá de morada futura. Na expressão de Paulo, esse corpo cobre-nos como uma veste ( “vós que vos revestistes de Cristo”) . Naturalmente, é sempre muito problemático exprimir em termos intelectuais sentimentos sutis que são, no entanto, muito importantes para a vida e o bem-estar do indivíduo.
Em certo sentido, trata-se de sentir que somos “substituídos”, sem ser “destituídos”. É como se o rumo dos assuntos da vida se deslocasse em
Direção a um lugar central e invisível. A metáfora de NIETZSCHE: “livre na mais amorosa das prisões “, caberia muito bem aqui. A linguagem religiosa é rica de imagens que exprimem esta livre dependência, esta calma aceitação.
Vejo nesta experiência impressionante uma conseqüência do desprendimento da consciência, graças ao qual o “eu vivo” subjetivo se transforma no objetivo “sou vivido”. Esta situação é realmente como que um libertar-se da compulsão e da responsabilidade absurdas, que são conseqüências inevitáveis da participation mystique. Este é também o sentimento de reconciliação com tudo o que acontece, pois segundo o Hai Ming Ging, o olhar daquele que atinge a realização ou plenificação se volta para o esplendor da natureza.
No símbolo paulino de Cristo, as experiências supremas do Ocidente e do Oriente se tocam: Cristo, o herói carregado de dores e a Flor de Ouro que floresce na sala púrpura da cidade de jade.Que contraste! Que diferença impensável, que abismo da História! Problema digno de coroar a obra de um futuro psicólogo!
Ao lado dos grandes problemas religiosos do presente há um, tão pequeno quanto esquecido: o do progresso do espírito religioso. Para discuti-lo, teremos de ressaltar a diferença entre Oriente e Ocidente, quanto ao modo de tratar a “jóia”, isto é, o símbolo central. O Ocidente enfatiza a encarnação humana, a personalidade e historicidade do Cristo, ao passo que no Oriente se diz: “sem começo, sem fim, sem passado, sem futuro”.
O Cristo subordina-se à pessoa divina e superior, à espera de sua graça; mas o oriental sabe que a redenção depende de sua própria obra. O Tão em sua totalidade cresce a partir do indivíduo. A imitatio Christi tem esta desvantagem: ao longo do caminho cultuamos, como um exemplo divino, um homem que encarnou o sentido mais profundo da vida e, presos a esta imitação, esquecemos de realizar nosso mais alto sentido. Mas não é de todo inconveniente renunciar ao próprio sentido. Se Jesus o tivesse feito, provavelmente ter-se-ia tornado um carpinteiro respeitável, e não um religioso rebelde que, provavelmente, sofreria hoje o mesmo que sofreu em sua época.
A imitação de Cristo poderia muito bem ser compreendida em seu sentido mais profundo como a obrigação de realizar, com a mesma coragem e o mesmo auto-sacrifício de Jesus, a convicção mais autêntica e essencial da própria vida. Felizmente nem todos têm a missão de serem condutores da humanidade, ou grandes rebeldes; dessa forma, cada um poderá realizar-se a seu modo. Tal honestidade poderia mesmo construir um ideal. Já que as grandes novidades sempre começam nos lugares mais improváveis, o fato de que as pessoas não se envergonhem, atualmente, tanto a sua nudez quanto há tempos atrás, pode significar o começo de se assumirem corajosamente, tais como são. Isto será talvez o ponto de partida do reconhecimento crescente de muitas coisas que já foram tabus, pois a realidade da terra não permanecerá velada para sempre, como as “virgines velandae” de TERTULIANO.
O desmascaramento moral é um passo a mais na mesma direção e se atinge a realidade ao confessar-se alguém ser quem é. Se o fizer de um modo carente de significado, é um tolo desajeitado. Mas se compreender o sentido do que está fazendo, tornar-se-á um homem superior e apesar do sofrimento realizará o símbolo de Cristo. Já se observou muitas vezes que tabus puramente concretos ou ritos mágicos, numa primeira etapa religiosa, se tornaram na seguinte uma questão anímica, ou então símbolos puramente espirituais. Uma lei externa torna-se no decurso do tempo uma convicção interna. Pode ser que o homem protestante, o qual ainda vive a pessoa de Jesus no âmbito da História, passe a vive-lo como o homem superior que o habita.
Desse modo, se alcançaria de um modo europeu o estado psicológico que corresponde ao Iluminado, na concepção oriental.
Desse modo, se alcançaria de um modo europeu o estado psicológico que corresponde ao Iluminado, na concepção oriental.
Tudo isso representa um degrau no processo de desenvolvimento de uma consciência mais alta da humanidade, que se encontra a caminho de metas desconhecidas, e não metafísicas em sentido usual. Antes de tudo, nessa extensão, trata-se apenas de “psicologia”, mas também nessa mesma extensão trata-se de algo experimentável, compreensível e – graças a Deus – real, de uma realidade com a qual podemos tratar, viva e rica de pressentimentos.
O fato de que eu me contente com o que é com o que é psiquicamente experimentável e rejeite o metafísico não implica , como qualquer pessoa inteligente poderá compreender, um gesto de ceticismo ou de agnosticismo dirigido contra a fé e a confiança em poderes mais altos, mas significa aproximadamente o que KANT pretendeu dizer, referindo-se á “ coisa em si”, ao designá-la como um “conceito-limite meramente negativo” .
Dever-se-ia evitar qualquer afirmação acerca do transcendental, uma vez que isso representa apenas uma presunção ridícula de um espírito humano inconsciente de suas limitações. Portanto, ao designar-se Deus ou o Tão como um impulso ou estado da alma, com isso só se diz algo sobre o cognoscível, e nada sobre o incognoscível; acerca deste último, até agora, nada foi descoberto.
O fato de que eu me contente com o que é com o que é psiquicamente experimentável e rejeite o metafísico não implica , como qualquer pessoa inteligente poderá compreender, um gesto de ceticismo ou de agnosticismo dirigido contra a fé e a confiança em poderes mais altos, mas significa aproximadamente o que KANT pretendeu dizer, referindo-se á “ coisa em si”, ao designá-la como um “conceito-limite meramente negativo” .
Dever-se-ia evitar qualquer afirmação acerca do transcendental, uma vez que isso representa apenas uma presunção ridícula de um espírito humano inconsciente de suas limitações. Portanto, ao designar-se Deus ou o Tão como um impulso ou estado da alma, com isso só se diz algo sobre o cognoscível, e nada sobre o incognoscível; acerca deste último, até agora, nada foi descoberto.
6 CONCLUSÃO
A finalidade deste comentário é a tentativa de estabelecer a ponte de uma compreensão, íntima e anímica entre Ocidente e Oriente. A base de toda a compreensão verdadeira é o homem e por isso tive que falar de coisas humanas. Que me perdoem, portanto, por ter tratado apenas dos aspectos gerais, sem entrar em detalhes técnicos.
As instruções técnicas são preciosas para os que sabem o que é uma máquina fotográfica, ou um motor a gasolina, mas são totalmente inúteis para quem não os conheça. O homem ocidental – e é para ele que escrevo -, se acha nesta situação. Achei, por este motivo , preferível ressaltar , acima de tudo, a concordância entre estados psíquicos e o caminho que conduz às câmaras interiores do espírito oriental, caminho este que não pede o sacrifício de nossa própria maneira de ser. Isto sim, seria uma ameaça de desenraizamento.
Mas essas analogias também não são um telescópio ou microscópio intelectuais, que abrissem uma perspectiva indiferente, pelo fato de nada representarem de fundamental. Trata-se do caminho do sofrimento, busca e luta, comum a todos os povos civilizados; trata-se da tremenda experiência da natureza de tornar-se consciente, outorgada à humanidade, e que une as culturas mais distantes numa tarefa comum.
As instruções técnicas são preciosas para os que sabem o que é uma máquina fotográfica, ou um motor a gasolina, mas são totalmente inúteis para quem não os conheça. O homem ocidental – e é para ele que escrevo -, se acha nesta situação. Achei, por este motivo , preferível ressaltar , acima de tudo, a concordância entre estados psíquicos e o caminho que conduz às câmaras interiores do espírito oriental, caminho este que não pede o sacrifício de nossa própria maneira de ser. Isto sim, seria uma ameaça de desenraizamento.
Mas essas analogias também não são um telescópio ou microscópio intelectuais, que abrissem uma perspectiva indiferente, pelo fato de nada representarem de fundamental. Trata-se do caminho do sofrimento, busca e luta, comum a todos os povos civilizados; trata-se da tremenda experiência da natureza de tornar-se consciente, outorgada à humanidade, e que une as culturas mais distantes numa tarefa comum.
A consciência ocidental não é a única forma existente de consciência; ela é condicionada histórica e geograficamente, e só representa uma parcela da humanidade. A ampliação de nossa consciência não deve se processar à custa de outras formas de consciência, mas deve proceder do desenvolvimento daqueles elementos de nossa psique, análogos aos da psique estrangeira. Do mesmo modo, o Oriente não pode abster-se de nossa técnica, ciência e indústria. A invasão européia do Oriente foi um ato de violência em grande escala e nos legou – “noblesse oblige” – a obrigação de compreender o espírito do Oriente. Isto é talvez mais importante para nós do que parecemos presentir.
(páginas; 62 até a 67 )
Fonte:
EDITORA VOZES
11 Edição -Petrópolis - 2001
Sejam felizes todos os seres
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
Mozart's Great Mass - Alice Millar Chapel Choir and NUSO-65m.
Mozart - Great Mass In C Minor, K 427
Descrição | Great Mass in C minor (Mozart) p2.jpg |
---|---|
Data | 1782/1783 |
Origem | Deutsche Staatsbibliothek Berlin (Berlin State Library) via http://dme.mozarteum.at/DME/objs/ed/ucb02_9_-10.jpg |
Autor | Wolfgang Amadeus Mozart |
C Minor Mass
- Composer
- Wolfgang Amadeus Mozart
- Tipo:Missa - Opus K 427
- Tonalidade: Dó menor - Instrumentos: Voz, Orquestra
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Sobre C Minor Mass
-
- Vocal score
- Instrumentos
- Voz, Piano
Sobre C Minor Mass
EmA Grande Missa n º 17 em C menor, K. 427 (417), de Wolfgang Amadeus Mozart, composta entre 1782 e 1783, e estreou em Salzburgo em 26 de Outubro desse ano.
História
A estreia teve lugar no mosteiro beneditino de San Pedro, e não na Catedral de Salzburgo, por causa do mau relacionamento Mozart teve com o Príncipe-Arcebispo de Salzburgo, Hieronymus Colloredo Conde, que tinha trabalhado para e com quem teve quebrada em 1781, cansado da atitude despótica com que ele foi. No entanto, Mozart não ficou convencido do arcebispo vai assinar a sua carta de renúncia, que ele se tornou um vassalo fugiram condições inseguras na Europa do Antigo Regime (em algumas das letras de Mozart a seu pai, o compositor expressa seu medo ser preso pelo arcebispo). Neste contexto, era impensável para interpretar seu trabalho na catedral, uma vez que não iria deixá-lo, ou seria uma provocação. No entanto, o mosteiro beneditino de São Pedro foi uma instituição que não estava sob a jurisdição do Príncipe, e pai de Mozart, Leopold Mozart, manteve excelentes relações com ela. Portanto, era o lugar ideal para realizar a estréia.
Mozart compôs sua própria iniciativa (no caso da primeira missa, ele compôs sem recorrer a uma ordem) como um voto para o seu recente casamento com Constanze Weber (também solista soprano cantou na estréia). Note-se a influência de ex-professores no norte da Alemanha como Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Handel.
É considerada uma das maiores obras de música sacra ocidental, com o seu Requiem, que escreveu sete anos depois.
A Grande Missa em C menor inacabado. Falta de implementação de algumas passagens, especialmente o Credo em unum Deum e Et incarnatus est Além disso, o Sanctus Hosana define a pontuação, como mostrado no vôo para quatro vozes e orquestra, mas a escrita instrumental mostra que precisamos de um segundo coro a quatro vozes. Além disso, o Credo é incompleta (só até a compor versos incarnatus est >.). Além disso, perdendo completamente o Agnus Dei.
Hoje, nós tendemos a acreditar que Mozart estava em Salzburgo, com o trabalho neste estado, e liberá-lo para os vazios preenchidos com fragmentos de algumas de suas missas anteriores. É possível que Mozart Agnus Dei recorrer a algum composto por ele antes, mas não podemos descartar a hipótese de que Mozart realmente terminou esta Missa durante a sua estadia em Salzburgo, antes de abrir o dia, e então, essa nova pontuação com as partes desaparecidas foram perdidas.
Especial interpretativo
Quanto à interpretação, atualmente dirige o mestre que você pode completar a instrumentação necessária, uma tarefa que aquele que conhece a linguagem de Mozart pode ser feito. Quanto à Agnus Dei, o director pode aprovar uma resolução apoiada pela tradição clássica: a adaptação da música do Kyrie eleison com as palavras do Agnus Dei, fechando missa com a recapitulação da primeira parte (como era para competir o Requiem de Mozart), ou simplesmente não interpretar o Agnus Dei (como se em Mestre Bernstein você pode ouvir a versão abaixo, na proposta "Audition" para este artigo.)
Estrutura
Kyrie (Andante moderato)
* Gloria
O Gloria in excelsis Deo (Allegro vivace) Laudamus te (aperto Allegro) agimus Gratias tibi (Adagio) Domine Deus (Allegro moderato) Qui Tollis peccata mundi (long) Quoniam Tu Solus Sanctus (Allegro) Jesu Christe Cum Spiritu Santo
* Creed
Credo in unum Deum (Allegro maestoso) Et est incarnatus (Andante)
* Sanctus
Sanctus (L) Osanna Benedictus (commodo Allegro)Características do trabalhoReferência
* K. 427 (K6 417).
Duração : Cerca de 65 minutos.
Instrumentação
* A flauta.
* 2 oboés.
* 2 fagotes.
* 2 chifres.(?)
* 3 trombones.
* Timbales
* Strings (o primeiro e segundo violinos, baixo alto, violoncelo, duas vezes).
* Corpo.
Local e data de lançamento
: Salzburg, São Pedro, 26 out 1783.
# Discografia recomendada Berlin Philharmonic Orchestra:# Le Concert d'Astrée:Veja também Mozart ea Igreja Católica
* Catálogo Köchel da obra de Mozart.
ReferênciasAcima ou texto é Disponível soluço Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike (creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0 /). Face material contido usar a Wikipedia fazer Em artigo "Grande Missa em C menor (Mozart)" (es.wikipedia.org / ... n_misa_en_do_menor_ (Mozart)).
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SUBCONSCIENTE - MOZART'S Great Mass - Alice Millar Chapel Choir and NUSO
- 43:38 Mozart's Great Mass
- - Alice Millar Chapel Choir.. NorthwesternU
Subconsciente
|
- Consciente, Pré-Consciente e Inconsciente:
http://www.guia.heu.nom.br/subconsciente.htm
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