quinta-feira, 10 de julho de 2014

Carlos V - MEMÓRIAS DE ESPANHA



 Carlos V  - 51min.
Carlos V, un monarca, un imperio y una espada

Llega
al trono de España Carlos de gante, hijo de Juana la Loca y de Felipe
el Hermoso de Austria. Así entra en la Historia Carlos I de España y V
de Alemania (1500-1558). Carlos era nieto por el lado materno de los
reyes católicos y por el paterno de Maximiliano, emperador de Austria.
Cuando llega a España los comuneros le hacen frente en Castilla. Pero
Carlos afianza su poder. Vence a Francisco I de Francia en Pavía y al
turco Solimán El Magnifico. En su época Lutero realiza la reforma
protestante. Al morir Carlos, su hijo Felipe II hereda un gran imperio.
Se utilizan planos del programa de TVE: 'Los comuneros' de José A.
Páramo.



terça-feira, 8 de julho de 2014

POEMA DO FECHO ÉCLAIR, António Gedeão - Soares Teixeira




POEMA DO FECHO ÉCLAIR, António Gedeão - Soares Teixeia 

"Poema do Fecho Éclair" 
- António Gedeão


Filipe II tinha um colar de oiro
tinha um colar de oiro com pedras rubis.
Cingia a cintura com cinto de coiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.

Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.

O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.

Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.

Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.

Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.

Na mesa do canto
vermelho damasco
a tíbia de um santo
guardada num frasco.

Foi dono da terra,
foi senhor do mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.

Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safira, topázios,
rubis, ametistas.

Tinha tudo, tudo
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.

Um homem tão grande
tem tudo o que quer.
O que ele não tinha
era um fecho éclair.


"Fala do Homem Nascido*" (1972) "Poema do fecho éclair

Poema do Fecho Eclair - 5min.
0 Poema do Fecho Eclair - Cantado - 2min,
http://youtu.be/FZW01wQM4SA



Biografia de António Gedeão

Poeta,
professor e historiador da ciência portuguesa. António Gedeão (Lisboa
1906 -- 1997), pseudónimo de Rómulo de Carvalho, concluiu, no Porto, o
curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a actividade de
docente. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos,
colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da
história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica
da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou
ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos
Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e
Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979).

Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam
juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo
(1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas
Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida
também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são
heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um
rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da
solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus
textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção.

Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua
primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do
seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem
nacional, tendo sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago de
Espada.

Fonte dos elementos biográficos de António Gedeão



Enviado em 27/01/2010-Licença padrão do YouTube 
 

domingo, 6 de julho de 2014

CANTO GREGORIANO -Pange Lingua (Corpus Christi) - 50 CÂNTICOS




 

Pange Lingua (Corpus Christi) 

Gregorian Chant notation from the Liber Usualis (1961), pp. 957-959.

Latin lyrics sung by the Choeur Gregorien de Paris.