Mozart
"Gênio, divino, ideal, universal, incrível..." São alguns adjetivos impressos em W. A. Mozart, ditos por quem já ouviu uma de suas músicas, até mesmo por compositores renomados como o gênio musical alemão Ludwig van Beethoven.
Tantas expressões tornaram-se tão associadas ao seu nome que, nos fazem esquecer que Mozart foi um ser humano que lutou, riu, preocupou-se com dinheiro e gostava da companhia de amigos.
Teve uma infância prodigiosa, porém, quando adulto, sofreu humilhações, perdeu os pais ainda cedo e sofreu com a dor de perder vários filhos, além de ser massacrado com todo o tipo de doença, que acabaram por ceifar sua vida aos 35 anos de idade.
"O milagre que Deus permitiu nascer em Salzburgo": assim Leopold Mozart referia-se ao filho que veio ao mundo em 27 de janeiro de 1756 e foi batizado, no dia seguinte, com o nome de Johannes Chrysostomus Wolfgangus Teophilus (ele sempre preferiu usar Amadeus, a forma latina de seu nome Teophilus). E não haverá quem discorde de Leopold.
"O milagre que Deus permitiu nascer em Salzburgo": assim Leopold Mozart referia-se ao filho que veio ao mundo em 27 de janeiro de 1756 e foi batizado, no dia seguinte, com o nome de Johannes Chrysostomus Wolfgangus Teophilus (ele sempre preferiu usar Amadeus, a forma latina de seu nome Teophilus). E não haverá quem discorde de Leopold.
Basta pensar que esse homem legou ao mundo uma música que, em seu filme Manhattan, Woody Allen enumerou entre as poucas razões para se acreditar que a vida faz sentido.
Leopold nada via de impróprio na exploração do abençoado talento de seu filho e, desde setembro de 1761 — quando o apresentou em público, pela primeira vez, na Universidade de Salzburgo — o fez viajar incessantemente, sem se preocupar com o efeito exaustivo dessas peregrinações sobre a saúde e o desenvolvimento psicológico de um menino de pouco mais de 6 anos.
É impressionante o número de cidades alemãs onde Wolfgang tocou, entre 9 de junho de 1763, quando partiram pela primeira vez, e 18 de novembro, data da chegada a Paris, grande centro musical que Leopold queria conquistar.
Ali surgiram as primeiras obras impressas, as Sonatas para violino e piano, K 6-8, e Mozart tocou para o rei Luís XV e a nobreza.
A etapa seguinte foi Londres, onde o rei George III pediu ao filósofo Daines Barrington que examinasse a criança para descobrir a causa de seu prodigioso talento.
Também conheceu Johann Christian Bach, filho de J. S. Bach, uma das influências mais fortes na formação de seu estilo. Mozart escreveu, então, suas primeiras sinfonias, de forma ainda muito tosca, aproveitando os dias em que Leopold estava doente. Ritmo tão pesado não poderia deixar de ter conseqüências para a saúde do menino.
MOZART, Wolfgang Amadeus
Mozart talvez seja o mais popular dos músicos eruditos. Um verdadeiro gênio que, não obstante todas as dificuldades que atravessou em seus poucos anos de existência física, criou composições elegres que exaltam a vida. Uma ótima maneira de definir sua obra é a célebre sentença que diz que “quando os anjos tocam para Deus, eles tocam Bach; mas, quando tocam para seu próprio prazer, tocam Mozart”.
Invariavelmente a palavra “gênio” acompanha qualquer comentário sobre Mozart. Diz-se que seu primeiro concerto para cravo foi composto aos cinco anos, época em que começou a excursionar pela Europa com seu pai, Leopold, e sua irmã, cinco anos mais velha, Nännerl.
Leopold, Mozart e Nannerl
Invariavelmente a palavra “gênio” acompanha qualquer comentário sobre Mozart. Diz-se que seu primeiro concerto para cravo foi composto aos cinco anos, época em que começou a excursionar pela Europa com seu pai, Leopold, e sua irmã, cinco anos mais velha, Nännerl.
Leopold, Mozart e Nannerl
Wolfgang Amadeus Mozart
“Por que ficar à toa em Salzburgo, quando tenho um milagre a mostrar ao mundo?”, perguntava-se Leopold, segundo mestre-de-capela em sua cidade, referindo-se ao filho.
Joannes Chrysostomus Wofgangus Theophilus, que ficaria conhecido como Wolfgang Amadeus Mozart, nasceu em Salzburgo, na Áustria, em 27 de janeiro de 1756. Conta-se que num domingo, ao voltar da missa com o amigo trompetista Andreas Schachtner, Leopold encontra o filho, todo manchado de tinta, a rabiscar furiosamente suas folhas de partitura. Quando ia repreendê-lo, percebeu que o menino havia composto um concerto para cravo. “Mas isso não é muito difícil de interpretar?”, pergunta o pai.
Mozart responde que não e senta-se imediatamenet ao piano para demonstrar. Em outra ocasião, Leopold e Schachtner tentavam interpretar um trio a dois, quando Mozart pediu para participar, dizendo que para ser segundo violino não precisava aprender nada. E provou o que dizia.
Mozart jamais foi à escola ou teve outro professor que não o próprio pai. Com apenas sete anos já compõe e toca cravo, órgão e violino. Já havia passado por Viena e tocado para o Imperador Francisco I, que o chamou de pequeno mágico, e no Palácio de versalhes, em Paris. Em abril de 1764 a família segue para Londres, onde Mozart compõe sua primeira sinfonia. É neste período que, influenciado por Johann Christian Bach (filho de Johann Sebastian Bach), Mozart se apaixona pela ópera italiana.
Entre meados de 1765 e final de 1766, os Mozart atravessam a Europa: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda. Suíça e Alemanha. Em 1768, já de volta a Viena, compõe sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, aos 12 anos. No ano seguinte faz sucesso pela Itália. Na Capela Sistina, Mozart ouve um dos corais mais célebres da Europa, o Miserere, de Allegri.
Mozart jamais foi à escola ou teve outro professor que não o próprio pai. Com apenas sete anos já compõe e toca cravo, órgão e violino. Já havia passado por Viena e tocado para o Imperador Francisco I, que o chamou de pequeno mágico, e no Palácio de versalhes, em Paris. Em abril de 1764 a família segue para Londres, onde Mozart compõe sua primeira sinfonia. É neste período que, influenciado por Johann Christian Bach (filho de Johann Sebastian Bach), Mozart se apaixona pela ópera italiana.
Entre meados de 1765 e final de 1766, os Mozart atravessam a Europa: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda. Suíça e Alemanha. Em 1768, já de volta a Viena, compõe sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, aos 12 anos. No ano seguinte faz sucesso pela Itália. Na Capela Sistina, Mozart ouve um dos corais mais célebres da Europa, o Miserere, de Allegri.
A composição era guardada em segredo e os próprios cantores eram proibidos de transcrevê-la sob pena de excomunhão. Com apenas uma audição, Mozart memoriza as nove vozes e as coloca no papel. O Papa parece não se incomodar e ainda lhe concede o título de Cavaleiro da Ordem da Espora de Ouro.
Aos 16 anos, Mozart já havia composto mais de 200 obras. Em 1771, Salzburgo torna-se definitivamente um lugar impróprio para os Mozart.
O destino será Viena, mas antes disso, Mozart sofre algumas provações.
Aos 22 anos, em Mannheim, apaixona-se por Aloysia Weber, a mais velha de quatro irmãs, filha de um pobre contra-regra de teatro. Leopold, precavido, manda-o acompanhar a mãe em uma viagem a Paris.
Além de encontrar poucos salões abertos ao seu trabalho, Mozart perde a mãe, que repentinamente adoece e morre. Na volta a Salzburgo, passa por Mannheim, mas não encontra mais os Weber. Em Munique, Aloysia, empregada e com um bom salário, mostra que Mozart não tem condições de casar com ela. Um ano depois, dá o golpe de misericórdia, casando-se com Joseph Lange, pintor e ator.
Fascinado pelo mito do eterno amante, Mozart compõe e experimenta a vida amorosa, incluindo em sua galeria de conquistas sua prima Bäsle. Em 1781, muda-se para Viena e retoma contato com a família Weber.
Fascinado pelo mito do eterno amante, Mozart compõe e experimenta a vida amorosa, incluindo em sua galeria de conquistas sua prima Bäsle. Em 1781, muda-se para Viena e retoma contato com a família Weber.
O pai das meninas morrera e a mãe trata de enredar Mozart com a terceira filha, Constanze, com quem se casaria em agosto do ano seguinte. Ficaram juntos por nove anos e meio, até a morte de Mozart, que aconteceu nas primeiras horas do dia 5 de dezembro de 1791. Ele tinha apenas 35 anos, mas muitos consideram um verdadeiro milagre ele ter chegado a esta idade, já que, com sua vida errante, tivera as piores doenças daquela época.
Deixou 626 peças catalogadas por Köchel (o famoso K que acompanha todos os seus títulos). Diz-se que somente um cachorro acompanhou seu enterro, feito como indigente em uma cova comum. A teoria de que Salieri, que era Kapellmeister da Corte em Viena quando Mozart por lá chegou, o teria envenenado ganhou corpo na época e foi reacendida quando em 1823, já aos 70 anos, Salieri tenta o suicídio e diz ter assassinado Mozart.
Deixou 626 peças catalogadas por Köchel (o famoso K que acompanha todos os seus títulos). Diz-se que somente um cachorro acompanhou seu enterro, feito como indigente em uma cova comum. A teoria de que Salieri, que era Kapellmeister da Corte em Viena quando Mozart por lá chegou, o teria envenenado ganhou corpo na época e foi reacendida quando em 1823, já aos 70 anos, Salieri tenta o suicídio e diz ter assassinado Mozart.
Fonte: certasmusicas.digi.com.br
Mozart
Mozart jamais foi à escola ou teve outro professor que não o próprio pai. Com apenas sete anos já compõe e toca cravo, órgão e violino. Já havia passado por Viena e tocado para o Imperador Francisco I, que o chamou de pequeno mágico, e no Palácio de Versalhes, em Paris. Em abril de 1764 a família segue para Londres, onde Mozart compõe sua primeira sinfonia. É neste período que, influenciado por Johann Christian Bach (filho de Johann Sebastian Bach), Mozart se apaixona pela ópera italiana.
Entre meados de 1765 e final de 1766, os Mozart atravessam a Europa: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda. Suíça e Alemanha. Em 1768, já de volta a Viena, compõe sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, aos 12 anos. No ano seguinte faz sucesso pela Itália.
Entre meados de 1765 e final de 1766, os Mozart atravessam a Europa: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda. Suíça e Alemanha. Em 1768, já de volta a Viena, compõe sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, aos 12 anos. No ano seguinte faz sucesso pela Itália.
Na Capela Sistina, Mozart ouve um dos corais mais célebres da Europa, o Miserere, de Allegri. A composição era guardada em segredo e os próprios cantores eram proibidos de transcrevê-la sob pena de excomunhão. Com apenas uma audição, Mozart memoriza as nove vozes e as coloca no papel.
O Papa parece não se incomodar
e ainda lhe concede o título
de Cavaleiro da Ordem da Espora de Ouro.
Aos 16 anos, Mozart já havia composto mais de 200 obras. Em 1771, Salzburgo torna-se definitivamente um lugar impróprio para os Mozart.
O destino será Viena, mas antes disso, Mozart sofre algumas provações.
Aos 22 anos, em Mannheim, apaixona-se por Aloysia Weber, a mais velha de quatro irmãs, filha de um pobre contra-regra de teatro. Leopold, precavido, manda-o acompanhar a mãe em uma viagem a Paris.
Além de encontrar poucos salões abertos ao seu trabalho, Mozart perde a mãe, que repentinamente adoece e morre. Na volta a Salzburgo, passa por Mannheim, mas não encontra mais os Weber.
Em Munique, Aloysia, empregada e com um bom salário, mostra que Mozart não tem condições de casar com ela. Um ano depois, dá o golpe de misericórdia, casando-se com Joseph Lange, pintor e ator.
Fascinado pelo mito do eterno amante, Mozart compõe e experimenta a vida amorosa, incluindo em sua galeria de conquistas sua prima Bäsle. Em 1781, muda-se para Viena e retoma contato com a família Weber.
Fascinado pelo mito do eterno amante, Mozart compõe e experimenta a vida amorosa, incluindo em sua galeria de conquistas sua prima Bäsle. Em 1781, muda-se para Viena e retoma contato com a família Weber.
Deixou 626 peças catalogadas por Köchel (o famoso K que acompanha todos os seus títulos). Diz-se que somente um cachorro acompanhou seu enterro, feito como indigente em uma cova comum.
A teoria de que Salieri, que era Kapellmeister da Corte em Viena quando Mozart por lá chegou, o teria envenenado ganhou corpo na época e foi reacendida quando em 1823, já aos 70 anos, Salieri tenta o suicídio e diz ter assassinado Mozart.
Fonte: www.movieguide.com.br
Wolfgang Amadeus Mozart 1789
Wolfgang Amadeus Mozart 1789
OBRAS
Mozart, Haydn e Beethoven são os grandes pilares do classicismo. Mas, enquanto Haydn, mais velho, pioneiro e iniciador, tinha um pé no barroco, e Beethoven, mais novo, ampliador e revolucionário, tinha um pé no romantismo, Mozart é o elemento central do período. Schumann costumava dizer que "Mozart é a Grécia da música" e a frase não poderia estar mais correta.
Se Mozart não tivesse existido, a segunda metade do século XVIII poderia até ser considerada apenas uma fase de transição.
Piano de Mozart
Entretanto, Mozart foi ainda além. Ele estava longe de ser uma personalidade frívola e despreocupada como uma criança, como se acreditou até algum tempo atrás.
Piano de Mozart
A obra mozartiana representa,
então, a maturidade do estilo clássico,
e sua expressão mais pura e elevada.
Entretanto, Mozart foi ainda além. Ele estava longe de ser uma personalidade frívola e despreocupada como uma criança, como se acreditou até algum tempo atrás.
Mozart era uma pessoa extremamente angustiada e irrequieta em busca de seu "eu". "Em Salzburgo, não sei quem sou, eu sou tudo e também muitas vezes nada.
Cravo de Mozart
Cravo de Mozart
Eu não peço tanto, mas tão pouco assim também não: basta-me ser somente alguma coisa!", reclamou ao pai, quanto tinha 17 anos. Mais velho, encontrou sua resposta na maçonaria, mas toda a sua obra reflete essa busca interior.
Como escreveram Jean e Brigitte Massin, "é essa busca que faz de Mozart o primeiro dos gênios musicais de nossa modernidade mental".
Ao mesmo tempo, portanto, Mozart consegue ser, dos clássicos, o mais clássico e também o mais romântico. Em sua obra, o formalismo, a frivolidade e a superficialidade unem-se à expressividade, à subjetividade, ao sentimento.
Ao mesmo tempo, portanto, Mozart consegue ser, dos clássicos, o mais clássico e também o mais romântico. Em sua obra, o formalismo, a frivolidade e a superficialidade unem-se à expressividade, à subjetividade, ao sentimento.
É uma grande contradição que Mozart trata sempre do modo mais harmonioso possível. O resultado é uma obra sublime e apaixonante, que nunca deixa de envolver o ouvinte.
Os gêneros mozartianos por natureza são dois: o concerto, principalmente para piano, e a ópera. Mas ele cultivou também todos as formas musicais de sua época, em uma produção vastíssima (622 obras) para uma vida tão curta, de apenas 35 anos.
Mozart escreveu 41 sinfonias. As primeiras são, em geral, obras bastante curtas, em três movimentos. Dessa fase inicial, destaca-se a Sinfonia no. 25, justamente uma das pioneiras a incluir um minueto entre o movimento lento e o Finale. O início dessa sinfonia original é bastante vigoroso e tenso, e tornou-se famoso.
Outra peça-chave na produção sinfônica mozartiana é a Sinfonia no. 35, “Haffner”.
Os gêneros mozartianos por natureza são dois: o concerto, principalmente para piano, e a ópera. Mas ele cultivou também todos as formas musicais de sua época, em uma produção vastíssima (622 obras) para uma vida tão curta, de apenas 35 anos.
SINFONIAS
Mozart escreveu 41 sinfonias. As primeiras são, em geral, obras bastante curtas, em três movimentos. Dessa fase inicial, destaca-se a Sinfonia no. 25, justamente uma das pioneiras a incluir um minueto entre o movimento lento e o Finale. O início dessa sinfonia original é bastante vigoroso e tenso, e tornou-se famoso.
Outra peça-chave na produção sinfônica mozartiana é a Sinfonia no. 35, “Haffner”.
Ela é a primeira sinfonia composta em Viena, e a partir desta, só aparecerão obras-primas: a Sinfonia no. 36, “Linz”, e as três últimas, a Sinfonia no. 39, K. 543, a célebre e feérica Sinfonia no. 40, K. 550 e a Sinfonia no. 41, “Júpiter”, considerada a maior de todas. Só pela última trilogia (que, aliás, foi composta para um concerto depois cancelado por falta de público), Mozart garantiria lugar como grande precursor de Beethoven.
Música de entrenimento é um gênero recorrente na obra mozartiana. Isso se deve, principalmente ao seu período na corte de Salzburgo, quando lhe era constantemente solicitada a composição de serenatas e divertimentos, música leve para animar festas, bailes e comemorações.
A mais conhecida peça do gênero é a Serenata em Sol Maior, K. 525, mais conhecida como “Eine Kleine Nachtmusik” [Pequena Serenata Noturna], cujas primeiras notas ficaram tão famosas que se tornaram algo como a assinatura de Mozart para o ouvinte comum. Também são célebres a Serenata K. 239, Serenata Noturna, e a Serenata K. 250, “Haffner”. Entre os divertimentos, poderíamos destacar o K. 251, em ré maior.
Haydn foi o grande responsável pela criação e consolidação da música de câmara clássica - isto é, aquela que gira em torno do quarteto de cordas e da forma-sonata. Mozart levou isso adiante, e sentiu-se sempre devedor do mestre.
SERENATAS
Música de entrenimento é um gênero recorrente na obra mozartiana. Isso se deve, principalmente ao seu período na corte de Salzburgo, quando lhe era constantemente solicitada a composição de serenatas e divertimentos, música leve para animar festas, bailes e comemorações.
A mais conhecida peça do gênero é a Serenata em Sol Maior, K. 525, mais conhecida como “Eine Kleine Nachtmusik” [Pequena Serenata Noturna], cujas primeiras notas ficaram tão famosas que se tornaram algo como a assinatura de Mozart para o ouvinte comum. Também são célebres a Serenata K. 239, Serenata Noturna, e a Serenata K. 250, “Haffner”. Entre os divertimentos, poderíamos destacar o K. 251, em ré maior.
MÚSICA DE CÂMARA
Haydn foi o grande responsável pela criação e consolidação da música de câmara clássica - isto é, aquela que gira em torno do quarteto de cordas e da forma-sonata. Mozart levou isso adiante, e sentiu-se sempre devedor do mestre.
Tanto que suas maiores obras-primas no gênero são dedicadas a ele: os seis quartetos, compostos em 1785. O último deles, K. 465, em dó maior, conhecido como o “Quarteto das Dissonâncias”, é o mais célebre deles, tanto pela "dissonância" inicial como pelo sublime movimento lento.
Mozart também tentou outras formações instrumentais e praticamente inventou uma: o quarteto com piano. Ele escreveu dois deles, e o primeiro, K. 478, é o mais importante.
Mozart também tentou outras formações instrumentais e praticamente inventou uma: o quarteto com piano. Ele escreveu dois deles, e o primeiro, K. 478, é o mais importante.
No campo dos quintetos, Mozart compôs dois exemplares famosos: o Quinteto de Cordas K. 515 e o Quinteto para Clarineta K. 581.
Mozart era um grande virtuose do piano, e não poderia esquecer seu instrumento predileto. Além da Sonata em lá menor, K. 331, a do famosíssimo “Rondó alla Turca”, destacam-se as sonatas K. 310 (também em lá menor) e K. 457, em dó menor. Para violino e piano, são importantes as sonatas K. 454 e 526.
Entre as peças livres para piano, Mozart escreveu uma obra belíssima e altamente pessoal, a Fantasia em dó menor, K. 396. Composta em 1784, época em que estava apaixonado por Theresa von Trattner; a peça é uma confissão de seus sentimentos. Em muitos aspectos, é quase um prenúncio do romantismo.
Mozart, que trabalhou um período da vida em um Estado papal, Salzburgo, tendo como patrão um Príncipe-Arcebispo, escreveu um bom número de peças destinadas à liturgia católica.
O Réquiem, sua última obra, é a maior representante do gênero. Ele impressiona pela nobreza, pela beleza dos temas e pela densidade. É companheira digna da “Paixão Segundo São Mateus”, de Bach, e da “Missa Solemnis” de Beethoven, pela grandiosidade e pelas profundas reflexões que provoca no ouvinte.
Mozart escreveu também duas importantes missas: a “Grande Missa” em dó menor (que ficou inacabada) e a “Missa da Coroação”. “Ave Verum”, obra coral de pequena proporção, porém de grande beleza, também se destaca entre a produção sacra mozartiana.
ÓPERAS
Mozart foi o maior compositor lírico de sua época e tinha grande senso dramático.
MÚSICA INSTRUMENTAL
Mozart era um grande virtuose do piano, e não poderia esquecer seu instrumento predileto. Além da Sonata em lá menor, K. 331, a do famosíssimo “Rondó alla Turca”, destacam-se as sonatas K. 310 (também em lá menor) e K. 457, em dó menor. Para violino e piano, são importantes as sonatas K. 454 e 526.
Entre as peças livres para piano, Mozart escreveu uma obra belíssima e altamente pessoal, a Fantasia em dó menor, K. 396. Composta em 1784, época em que estava apaixonado por Theresa von Trattner; a peça é uma confissão de seus sentimentos. Em muitos aspectos, é quase um prenúncio do romantismo.
MÚSICA SACRA
Mozart, que trabalhou um período da vida em um Estado papal, Salzburgo, tendo como patrão um Príncipe-Arcebispo, escreveu um bom número de peças destinadas à liturgia católica.
O Réquiem, sua última obra, é a maior representante do gênero. Ele impressiona pela nobreza, pela beleza dos temas e pela densidade. É companheira digna da “Paixão Segundo São Mateus”, de Bach, e da “Missa Solemnis” de Beethoven, pela grandiosidade e pelas profundas reflexões que provoca no ouvinte.
Mozart escreveu também duas importantes missas: a “Grande Missa” em dó menor (que ficou inacabada) e a “Missa da Coroação”. “Ave Verum”, obra coral de pequena proporção, porém de grande beleza, também se destaca entre a produção sacra mozartiana.
ÓPERAS
Mozart foi o maior compositor lírico de sua época e tinha grande senso dramático.
As óperas mozartianas são divididas em dois grupos: as menores, geralmente as primeiras de sua carreira, e as grandes, as óperas imortais.
Entre as primeiras, além das compostas quando muito jovem, estão “Mitridate re di Ponto”, “Lucio Silla”, “O Rei Pastor”, “Idomeneo” e “La Clemenza di Tito”. São obras que não negam a genialidade de Mozart, mas são relativamente tradicionais. Curiosamente, estas óperas foram a que receberam melhor acolhida do público em suas estréias.
O grupo das óperas imortais é composto pelos tradicionalmente eleitos "cinco pontos máximos" da dramaturgia mozartiana.
Entre as primeiras, além das compostas quando muito jovem, estão “Mitridate re di Ponto”, “Lucio Silla”, “O Rei Pastor”, “Idomeneo” e “La Clemenza di Tito”. São obras que não negam a genialidade de Mozart, mas são relativamente tradicionais. Curiosamente, estas óperas foram a que receberam melhor acolhida do público em suas estréias.
O grupo das óperas imortais é composto pelos tradicionalmente eleitos "cinco pontos máximos" da dramaturgia mozartiana.
Em ordem cronológica: “Rapto do Serralho”, “As Bodas de Fígaro”, “Don Giovanni”, “Così fan Tutte” e “A Flauta Mágica”. A última é considerada a maior delas, e uma das mais importantes óperas de todos os tempos. Como o “Rapto do Serralho”, é um “singspiel”, gênero alemão que alterna música com diálogos falados.
CONCERTOS
O concerto, especialmente para piano, em Mozart, tem papel e importância semelhante ao da sinfonia em Beethoven.
CONCERTOS
O concerto, especialmente para piano, em Mozart, tem papel e importância semelhante ao da sinfonia em Beethoven.
Mozart compôs concertos para piano em toda sua vida (ao todo, são 27), e praticamente criou o gênero, definindo seus moldes para os compositores seguintes.
Ele começou no gênero com apenas 9 anos, em um concerto baseado em três sonatas de Johann Christian Bach. Mas o primeiro concerto para piano realmente digno de nota é o de número 9, em mi bemol maior, K. 271, composto em 1777 para a pianista Jeunehomme. A dedicatória valeu o apelido do concerto, e até hoje ele é conhecido como Jeunehomme.
Já em Viena, Mozart compôs o Concerto no. 17, K. 453, que seria seguido de uma série de 14 concertos escritos entre 1784 e 1786. Entre eles, os de número 20, dramático, o famosíssimo 21 (cujo Andante foi usado no filme “Elvira Madigan”), o alegre e angelical 23 e o denso e quase sinfônico 24, em dó menor, talvez o maior de todos.
Para outros instrumentos, destacam-se os três primeiros concertos para violino (em especial o terceiro, K. 216), o quarto concerto para trompa, K. 495, o Concerto para Flauta e Harpa, K. 299, o Concerto para Flauta no. 1, K. 313, o Concerto para Fagote, K. 191, e o belíssimo Concerto para Clarineta, K. 622.
Mozart também escreveu obras de um gênero herdeiro do concerto grosso barroco: a sinfonia concertante, que equivale ao concerto para mais de um solista. A mais conhecida é a Sinfonia Concertante para Violino e Viola, K. 364, uma obra belíssima, profundamente pessoal e emocionante.
Ele começou no gênero com apenas 9 anos, em um concerto baseado em três sonatas de Johann Christian Bach. Mas o primeiro concerto para piano realmente digno de nota é o de número 9, em mi bemol maior, K. 271, composto em 1777 para a pianista Jeunehomme. A dedicatória valeu o apelido do concerto, e até hoje ele é conhecido como Jeunehomme.
Já em Viena, Mozart compôs o Concerto no. 17, K. 453, que seria seguido de uma série de 14 concertos escritos entre 1784 e 1786. Entre eles, os de número 20, dramático, o famosíssimo 21 (cujo Andante foi usado no filme “Elvira Madigan”), o alegre e angelical 23 e o denso e quase sinfônico 24, em dó menor, talvez o maior de todos.
Para outros instrumentos, destacam-se os três primeiros concertos para violino (em especial o terceiro, K. 216), o quarto concerto para trompa, K. 495, o Concerto para Flauta e Harpa, K. 299, o Concerto para Flauta no. 1, K. 313, o Concerto para Fagote, K. 191, e o belíssimo Concerto para Clarineta, K. 622.
Mozart também escreveu obras de um gênero herdeiro do concerto grosso barroco: a sinfonia concertante, que equivale ao concerto para mais de um solista. A mais conhecida é a Sinfonia Concertante para Violino e Viola, K. 364, uma obra belíssima, profundamente pessoal e emocionante.
Fonte: www.interartemusica.com.br
Mùsicas de Mozart
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