sábado, 1 de agosto de 2015

A FAMÍLIA ROTHSCHILD E O CHARLIE HEBDO



Os Mestres do Dinheiro - 209 min.

A Ascensão do dinheiro - 47 min.

Os Rothscchild - 48 min.

Batalha de Waterloo - 200 anos - 17 min.

Rothschild - o principal Bilderberg - 15 min.

Iluminatti - conexao NASA - 44 min.

Escravidão Moderna - 44 min.

Sistema Controlador - 112 min.



A Charlie Hebdo foi comprada pelos  Antes do Ataque?
 De acordo com a revista de negócios holandesa "Quote", a família de banqueiros Rothschild havia assumido a revista satírica francesa um mês antes do ataque. Dissemos no artigo Foi o Atentado ao Jornal Charlie Hebdo em Paris Um Ataque de Falsa Bandeira? que o incidente foi provavelmente mais uma falsa bandeira. Afinal de contas, que tipo de terrorista carrega a carteira de identidade com ele e a deixa convenientemente no banco de trás do carro? Além disso, o atentado se encaixa perfeitamente dentro da agenda da Elite de intensificação do Estado policial, da vigilância doméstica e de levantar mais ódio em relação à comunidade muçulmana (para que um dia ela seja banida da sociedade, e pela sociedade, pois se destruírem o Islã a metade da guerra contra a religião já está ganha). Portanto, se as informações de que os Rothschilds, a família de Elite que praticamente controla os governos do mundo, adquiriram o Charlie Hebdo um pouco antes do ataque estiverem corretas, não precisaremos de mais nada para entendermos que o que aconteceu em Paris no dia 7 de janeiro foi mais uma farsa.

A Família Rothschild assumiu o Charlie Hebdo em dezembro 

Segundo relatórios, a revista de negócios holandesa "Quote" afirma que a família de banqueiros Rothschild assumiu a revista satírica francesa Charlie Hebdo. Os editores da revista que criticava religião foram atacados em 07/01/2015 por vários terroristas islâmicos. Neste caso, 13 pessoas morreram, incluindo o editor-chefe da revista. Segundo a "Quote" tinha havido discussões sobre a aquisição da editora e, finalmente, optaram por comprá-la.

"Houve algumas objeções sérias do meu tio Barão Edouard de Rothschild sobre a compra. Alguns parentes queriam bloquear a compra, pois isso nos faria uma força política nos meios de comunicação. Nós queremos anular isso a todo o custo. Nós não temos nada a ver com política. No final, os críticos da família foram rejeitados."

A entrevista foi sobre a compra do jornal francês "Liberation", que agora publica com a revista satírica Charlie Hebdo. Um milhão foi gasto com isso. A revista foi lançada na quarta-feira com um milhão de cópias e alcançou fama mundial. Segundo a "Quote", Philippe de Rothschild teve uma participação maioritária na cadeia de jornais que incorpora o grupo de editores do Charlie Hebdo, agora se encontra sob seu comando desde dezembro. A entrevista foi publicada em 18/12/2014.

Rothschild é o nome de uma família judia cujas raízes remontam 1500 anos e podem ser encontradas nos arquivos alemães. Os membros da família são conhecidos desde o século 18, principalmente como banqueiros. Eles estiveram entre os financiadores mais influentes e importantes do século 19 dos países europeus. A empresa-mãe do negócio bancário era a MA Rothschild & Sons, em Frankfurt. A família continua a servir em várias instituições sucessoras no negócio bancário, principalmente na área de investimento e administração de contratos. Hoje, a família bancária desempenha um papel muito menor. Os bancos e as instituições que ainda são de propriedade da família quase não estão relacionados mais e têm pouca quota de mercado.

 No entanto, a família é uma das mais ricas do mundo.


Leia mais:


Massacre em Paris: 11/9 à Francesa?


A comoção, gerada pelo assassinato da equipe do veículo francês de propaganda Charlie Hebdo, é exatamente o resultado que buscavam os que teledirigiram e executaram a matança. O evento não deve ser diminuído, tem de ser analisado em plena comoção, porque sinaliza o rumo de possíveis outras situações novas. Sobre isso há várias considerações, a saber:

– Deve-se absolutamente repudiar o massacre e, isso, sem maiores discussões. Não há heroísmo em assassinar civis desarmados, nem houve estoicismo naquele massacre. O móvel do crime (se é que as tais caricaturas satíricas de Maomé são o verdadeiro móvel!) não tem qualquer relação com as lutas reais e necessárias do povo oprimido no Oriente Médio. Crime por intolerância religiosa sempre é expressão de fanatismo.

Repudiar esse crime não implica ser islamofóbico. Não é preciso ser antissemita para ser pró-palestinos (só para dar um exemplo). A religião islamista é a que tem maior número de seguidores praticantes em todo o mundo, e 99% dos seguidores dessa fé são pessoas pacíficas que não apoiam nem toleram a violência fundamentalista. É preciso não confundir as coisas.

Muitos dos que apoiamos e defendemos a causa palestina fora do mundo árabe, seguramente somos cristãos ou ateus, e entendemos que a Intifada palestina, mesmo que inclua palavras de ordem “em nome de Alá”, é a luta para restabelecer o direito que os palestinos têm ao próprio território com dignidade; e pelo fim do genocídio obrado pelos sionistas. Ser pró-palestinos absolutamente não nos converte em antissemitas ou antijudeus.

Por isso há o risco de que, por técnicas da propaganda ocidental para ‘vender’ o caso do massacre em Paris, reproduzam-se a islamofobia, a discriminação, a estigmatização e outras perversões que tanto se reproduziram nas sociedades ocidentais a partir do 11/9 de Nova York. É muito importante não confundir as coisas, nesses tempos em que os monstros que o ocidente criou causam desastres sem fim no Oriente Médio, em tempos de “Estado Islâmico” dedicado a empurrar Iraque e Síria para califatos medievais.

O problema não é o Islã, nem o genocídio no mundo árabe. O problema está nas condições que reproduzem o fundamentalismo. Em seus patrocinadores e promotores. Nos interessados em criar inimigos públicos, para justificar aventuras militares, ocupações e ataques militares contra povos e países.

Charlie Hebdo durante anos serviu-se da sátira política, às vezes engraçada, às vezes excessivamente violenta, às vezes muito pretensiosa-arrogante. A revista não publicou críticas só ao fundamentalismo islamista, ou piadas sobre Maomé: aqueles jornalistas também riram da questão étnica, não raras vezes com ofensas contra quem, dentro do Islã, nunca apoiou ou apoiaria qualquer violência. Charlie Hebdo tornou-se especialista em consistente agressão simbólica, sempre teledirigida não contra um pequeno grupo de fanáticos islamistas, mas contra todo o mundo islâmico – que, dentro da comunidade francesa, é minoria étnica que cresceu como grupo marginalizado, resultado das guerras, ocupações e crises no mundo árabe, no Magreb e na África subsahariana, onde as maiorias são islâmicas.

Aqueles jornalistas empregaram recursos como estereótipos e islamofobia para vender seu produto jornalístico dito “satírico”, que sempre irritou muitos.

Mas, sim, também fizeram piadas de outros temas: criticaram a esquerda liberal francesa, a esquerda marxista, os neoliberais, os sociais-democratas... Em resumo, constituíram-se como meio de propaganda cuja única militância política clara foi a sátira por ela mesma (se tal coisa existir!). Mas aquele estilo editorial absolutamente jamais justificaria qualquer assassinato. É absurdo discutir se, por fazerem o que faziam, se justificaria o assassinato.

Na guerra de ideias, palavras e pinceis são armas, e só a consistência de um discurso nvo é capaz de derrubar o discurso antagônico velho. Propaganda se combate com propaganda, mesmo que vez ou outra seja ofensiva, dura, ácida.

Em pleno século 21, marcado pela guerra de informação e opinião, só os fundamentalistas cogitariam de trazer de volta armas medievais. Por mais reacionário, ofensivo, racista, colonialista, homofóbico e intolerante que seja o jornalismo de Charlie Hebdo, tem de ser combatido com jornalismo de democratização, não a tiros.

Charlie Hebdo é veículo de propaganda animado por um grupo de pressupostos esquerdófilos ditos ‘radicais’, ateus, anarquistas e nihilistas. Não é veículo típico da imprensa liberal, embora a imprensa liberal sirva-se hoje da desgraça que se abateu sobre CH para fazer sensacionalismo e autopropaganda enganosa.

Os jornalistas e veículos que tanto se indignaram com o assassinato dos jornalistas de CH calam-se acanalhadamente ante o assassinato continuado de jornalistas no México e na Colômbia. A postura dos jornalistas e veículos na França, hoje, não é confiável. Não faz sentido.

Há em curso uma campanha pelos meios e redes sociais na França, que cria e mantém um estado tal, de comoção nacional, que não se via há anos... porque aconteceu um ato terrorista em plena Europa. E o frenesi midiático não deixa espaço algum para que se reflita sobre as questões realmente importantes, de fundo.

O problema está nas condições que reproduzem o fundamentalismo. Nos que patrocinam o fundamentalismo. Nos interessados em criar ‘inimigos públicos’ para assim justificar aventuras militares, ocupações, invasões, genocídio.

Na França, ganhou espaço nos últimos anos a direita chauvinista, inimiga furiosa dos imigrantes. Claramente marcados pelo racismo, pela islamofobia e pela estigmatização dos imigrantes (declarados “peso demasiado” para uma França em crise), a liderança de alguns nomes vai ganhando corpo. Situação como a que se vê em Paris hoje só gera condições favoráveis para aqueles grupos poderosos, à sombra de gente como Jean-Marie Le Pen e a filha, Marine Le Pen, os quais, se servindo do partido da Frente Nacional, têm possibilidades de galgar o poder político na França.

Como se diz, “De tronco caído, alguns fazem lenha”. Hoje, a campanha “Eu sou Charlie” com epicentro na França, mas já extensiva a vários países, converteu-se em boa oportunidade política para todas as facções do chauvinismo. Os cadáveres dos jornalistas assassinados de Charlie Hebdo, já estão convertidos em andor e porta-bandeira da politiquice direitista.

Esses crimes de intolerância contra Charlie Hebdo (mas, repito, ainda não se sabe se a verdadeira causa dos crimes é religiosa ou ideológica), são pequena mostra das consequências – atenção: das consequências – da longa e sistemática ocupação militar e do continuado genocídio, pelo Ocidente, no Oriente Médio.

São consequência também de vasta coleção de políticas de Estado intolerantes, sem dúvida alguma, que o Estado francês manteve durante os anos recentes contra a população de origem árabe, magrebina, quase todos islâmicos. A conhecida proibição imposta às mulheres islâmicas na França, de vestirem a burka (que mulheres islâmicas usam por vontade própria), a repressão policial seletiva e uma política de intolerância e chauvinismo sustentados pelo mesmo Estado francês, são catalisadores desses e de outros atos de intolerância executados por agentes armados.

Basta cruzar o Mediterrâneo, e ali está a Argélia ainda sob ocupação francesa, e, fazendo-se de cega para essa evidência, a imprensa-empresa torna invisível o fato de que o Ocidente mantém ativa uma cruzada contra o Oriente Médio, e que o colonialismo e o militarismo continuam ativos.

E o que a França poderia esperar, se insiste em armar os jihadistas que mantêm a guerra na Síria?

As cruzadas de nosso tempo, de exércitos regulares e mercenários no Oriente Médio, dos McDonald's, das indústrias culturais e do saque continuado de recursos, só poderiam gerar, como geram, ódio e cada vez mais ódio. Quando o ódio é recíproco, a espiral se reproduz.

Por questões semânticas e, às vezes, por artes de nossos pessoais desvios políticos, não chamamos de “terroristas” os norte-americanos e europeus que violam e assassinam civis inocentes no Oriente Médio. Acontece quase diariamente e não é ‘notícia’ nem gera qualquer indignação ‘jornalística’. Charlie Hebdo é notícia. Não os massacrados, na Síria, por exércitos mercenários. Charlie Hebdo é notícia, não os assassinados pela colaboração dos franceses para os “bombardeios humanitários” contra a Líbia. Por quê? Porque estamos em meio a uma guerra de propaganda pelos veículos que se espera que ofereçam jornalismo, com ativa manipulação da opinião pública global.

Quem foi responsável pelos fatos em Paris? Até o momento em que essa nota foi redigida, sabe-se que os três autores materiais são franceses de origem árabe, dois dos quais são irmãos. Chérif Kouachi, um dos irmãos suspeitos de ter praticado o atentado em Paris já estivera preso, acusado de trabalhar numa rede de recrutamento de yihadistas em Paris, para enviá-los ao Iraque, na primeira metade dos anos 2000. Tanto ele como seu irmão Said Kouachi haviam estado sob vigilância dos serviços secretos franceses. É ‘informação’ que gera muitas perguntas: e... trabalhavam, talvez, para alguma organização na França?

Se Chérif Kouachi recrutava jovens 
para metê-los no jihadismo no Iraque... para quem trabalhava? Para o Estado Islâmico?

Se o Estado Islâmico é hoje a mais poderosa organização jihadista, que foi criada pelo Ocidente e que se foi consolidando durante anos, precisamente no Iraque... Não estaríamos nós, agora, ante um dos efeitos diretos da política belicista e mercenária do Ocidente no Oriente Médio? Essa pergunta pode chegar, de fato, a ser escabrosa: se o Estado Islâmico trabalha para o Ocidente... parece pelo menos possível que Chérif Kouachi ainda trabalhe para o jihadismo e o Estado Islâmico e, portanto... que trabalhe para o Ocidente. E com que objetivo?

O caricaturista holandês Ruben L. Oppenheimer, na leitura que deu ao evento na França, insinuou uma relação entre o atentado em Paris e os ataques de 11/9 em Nova York, com uma vinheta em que um avião se aproxima de dois lápis desenhados como se fossem as Torres Gêmeas. É muito provável que o ataque contra Charlie Hebdo seja usado pelos agentes do poder na França, Europa e Estados Unidos, como foi usada a comoção pública do 11/9 em Nova York para criar massa crítica de suporte a novas cruzadas no Oriente Médio – a política belicista do Ocidente naquela parte do mundo –, e, consequentemente, a continuada reprodução das causas, que, no longo prazo inflaram as condições de ódio e intolerância já vigentes.

Não nos compete descobrir se foi ataque sob falsa bandeira, evento de provocação para gerar comoção e criar apoio popular para a política de Hollande/Sarkozy, que querem continuar a apoiar a OTAN no Oriente Médio.

Até há cinco anos, a França estava afastada da OTAN. E o reingresso na organização, obra de Nicolás Sarkozy, ainda não conta, até hoje, com apoio dos eleitores franceses, porque, numa economia debilitada desde 2008, com orçamento apertado e submetido a repetidos cortes, aumentar o gasto dos militares, para financiar aventuras dos EUA e da OTAN é coisa contra a qual o público francês sempre reagiu empenhadamente.

Por outro lado, na França, durante os últimos anos, aumentou muito a propaganda belicista do governo para o Oriente Médio pelos veículos da imprensa-empresa. Todos os veículos estão cheios de ‘analistas’ dedicados a conduzir a opinião pública: reina o mais total sensacionalismo, o repetido recurso à “ameaça invisível” islamista, propaganda concentrada contra a “ditadura” de Bashar al Assad na Síria, a repetição incansável do “risco” de um ataque do Estado Islâmico em Paris – tudo isso aumentou muito, depois de o governo francês ter optado por participar na invasão de mercenários contra a Líbia – precisamente o evento que marcou a volta da França para a OTAN.

Toda essa propaganda articulada só tem um objetivo imediatamente identificável: unir toda a sociedade francesa e europeia, toda ela, na política estratégica da OTAN, que se mobiliza mais uma vez consistentemente contra todo o Oriente Médio, em várias guerras por recursos, por posicionamento geoestratégico e para tentar submeter todas as nações ainda dissidentes da ‘ordem unida’ política emanada de EUA-UE.

Sem dúvida, estamos no preâmbulo de outro capítulo da agenda global definida a partir da GGaT, Guerra Global ao Terror, decretada por George W. Bush. Parafraseando Shakespeare: “Há algo de podre em Paris”. E não falamos do material editorial de Charlie Hebdo, nem dos cadáveres de jornalistas mortos. A bocarra do poder político europeu fede. Algo está sendo cozinhado ali. E cheira muito mal.

Traduzido por Vila Vudu




Por que os Críticos Anti-Muçulmanos Estão Errados Sobre os Assassinos de Charlie Hebdo



Drew Reed - Disinfo 

Até agora, você provavelmente já ouviu todos os detalhes do massacre da Charlie Hebdo em Paris. Mas apenas no caso de você não ter ouvido, iremos lhe satisfazer. Na quarta-feira, dois homens armados e mascarados invadiram a sede da revista Charlie Hebdo em Paris, matando dez empregados, incluindo o editor chefe da revista. A revista era bem conhecida localmente por suas charges que chamam a atenção, as quais muitas vezes procuravam ofender os facilmente ofendívels - ou seja, os muçulmanos.

Assim, não foi nenhuma surpresa para muitos que os autores do massacre foram dois extremistas muçulmanos, supostamente bradando que haviam vingado Mohammed após cometer o ataque. Os assassinos conseguiram escapar do centro de Paris para os subúrbios, onde eles fizeram reféns em uma negociação que durou quase dois dias. Enquanto escrevo isso, os relatos estão chegando que eles foram mortos pela polícia francesa.

É difícil quantificar a tragédia. A matança dessas doze pessoas é horrível e deve ser condenada. Mas, como um outro artigo neste site aponta, no mesmo dia durante os tiroteios em Paris, um carro-bomba no Iêmen matou 30 pessoas. Isso é tão ruim, ou pior? E sobre as multidões de pessoas ao redor do mundo que morrem todos os dias de desnutrição, doenças ou atos isolados de violência, não é o sofrimento deles tão ruim quanto? Ou ainda mais, as vítimas de injustiça em qualquer lugar não merecem uma opinião em debate público?

Mas, embora a maioria (se não todas) as tragédias sejam difíceis de quantificar, algumas delas são fáceis de interpretar. O assassinato de Charlie Hebdo certamente foi. Imediatamente após os trágicos acontecimentos começaram a se revelar, os meios de comunicação e figuras influentes em todo o mundo imediatamente pareciam saber como interpretá-la. Para muitos, foi um duro golpe para a liberdade de expressão - embora alguns na mídia justamente salientaram que a liberdade de expressão, especialmente a sátira, é sempre uma questão complicada.

Mas certas figuras públicas na Europa e nos EUA adicionaram uma repulsiva, embora previsível, onda de islamofobia na briga. Na esteira dos assassinatos, a política francesa de extrema direita Marine Le Pen imediatamente tomou proveito da situação (o site Slate comentou que ela viu este momento como o seu "caminho para a vitória"). O anti-imigrante do Reino Unido Nigel Farange o usou como uma desculpa para criticar o "multiculturalismo". E nos EUA, os comentaristas da Fox News aproveitaram a oportunidade para mais uma vez chamar Obama de compassivo em relação ao terror, incluindo as referências obrigatórias a Benghazi.

E, para o desespero dos inclinando a ateus, as pessoas não-religiosas, os ateus proeminentes foram todos felizes se juntar a esse frenesi. Após o ataque, Richard Dawkins publicou uma série de tweets que vêm perigosamente perto de se igualar a acidez de direita do grupo Fox News.

Apesar de fazer quase uma década desde que os "novos ateístas" ganharam destaque, os conflitos sobre a religião que trouxeram a eles a sua fama ainda estão vivos e bem. E Dawkins e seu par intelectual Sam Harris parecem contentes de respondê-las com a grosseira Islamofobia.

Esta Islamofobia, note-se, resulta de uma linha um pouco complexa de raciocínio. Conforme Sam Harris salientou repetidamente em uma entrevista de bate-boca depois de sua briga com Ben Affleck no ano passado, que "as crenças importam". Em minha opinião sobre esse evento, eu concordei, mas só até certo ponto. Sim, é verdade que a maioria se não todas as pessoas que se apresentam como membros de uma determinada religião (neste caso, o Islã) têm crenças comuns. Mas nem todos os muçulmanos realizam as ações que o seu sistema de crenças (supostamente) diz a eles para fazer. Da mesma forma, uma boa dose de suas ações descendem de motivos que nada têm a ver com a sua doutrina muçulmana.

Mas quando eu publiquei esse artigo, eu recebi uma enorme quantidade de respostas me criticando por não levar em conta certas passagens específicas no Corão visto como "mais violentas" do que qualquer coisa no cristianismo ou qualquer outra religião, e concluindo assim, que todos os muçulmanos eram inerentemente mais violentos do que todos os outros religiosos. Esta poderia ser uma crítica justa, mas somente se o Islã não fosse uma religião, mas sim um programa de computador, e seus adeptos robôs em vez de pessoas - uma situação em que a visão de Harris de que as "crenças importam" parece implicar. Há apenas um problema: os seres humanos, incluindo os muçulmanos, não são robôs.

Sim, as crenças importam. As crenças religiosas têm um efeito sobre como as pessoas agem, e em muitos casos o efeito é negativo. Mas há outras crenças que triunfam mesmo nas crenças religiosas: as crenças sobre o que fazer para sobreviver e viver uma vida produtiva como membros de nossas comunidades. Em situações de escassez, perseguição e desesperança, quando as necessidades práticas não são cumpridas, o fanatismo religioso torna-se mais atraente. Este foi o meu ponto central em meu artigo anterior, e embora eu o ofereci no contexto da situação a respeito do ISIS, isso se aplica a França também.

Costuma-se dizer da liberdade de imprensa, uma das questões centrais deste assassinato, que é realmente um problema quando a liberdade de imprensa é usada para dizer coisas desagradáveis ​​ou perturbadoras (algo que Charlie Hebdo parecia ser muito bom em fazer). Mas o mesmo pode ser dito da liberdade de religião. Sim, os assassinos mereciam ser levados à justiça. Mas isso não significa que os muçulmanos não implicados no assassinato devem ter sua liberdade religiosa tirada, ou que merecem ser perseguidos.

Nesta história, há um pouco de esperança, embora uma esperança que nasce de uma das mortes trágicas. Dos doze mortos, um era um muçulmano moderado: Ahmed Merabet. Sua morte gerou a hashtag no Twitter #JeSuisAhmed, chamando a atenção para o fato de que a maioria dos muçulmanos não são de fato assassinos enlouquecido, mas simples cidadãos.






False Flag na Charlie Hebdo em Paris: Homens Armados Mostraram "Habilidades Militares Avançadas"


Matadores treinados enviados pelo ISIS ou por um governo?

Os homens armados que invadiram os escritórios da revista Charlie Hebdo em Paris "exibiram um grau de habilidade e calma que vem apenas de treinamento militar avançado", relata o The Telegraph.



A observação levanta a questão: os homens armados são parte de uma organização militar como o ISIS ou enviados por um governo com soldados profissionalmente treinados.

David Blair escreve para o jornal:

Eles também estavam totalmente equipados para a sua tarefa assassina. As fotografias tiradas no local mostram dois homens vestidos inteiramente de preto, com os rostos escondidos por balaclavas. Cada um está armado com um rifle AK47.

Eles usam botas de estilo do exército e têm uma aparência e hábito militar. Um dos homens usa um colete cor de areia recheado, aparentemente, com munição extra. Alguns relatos sugerem que um agressor também carregava um lançador de granadas propelidas por foguete.

O ataque foi supostamente em resposta às charges que satirizam o profeta Maomé e o islamismo.

Em 2011, os escritórios Charlie Hebdo foram bombardeados e sua equipe alvo de ameaças de morte após uma série de charges que foram publicadas.




O que São Ataques de Falsa Bandeira?







Para quem nunca ouviu o termo, ataques de falsa bandeira ("false flag attack" em inglês) são ataques clandestinos onde um país comete ou apoia atos de terrorismo contra si próprio ou mesmo contra outra nação, e em seguida culpa outro país ou organização, de forma a justificar uma determinada agenda, como invasões de outros países ou a passagem de leis aumentando o poder do estado e diminuindo a liberdade e privacidade de sua população. 

É uma tática baseada na dialética hegeliana, conhecida também como regra de três ou a técnica do Problema -> Reação -> Solução, onde um problema é causado para provocar uma reação da população e mídia, e assim poder implementar as soluções que jamais seriam aceitas caso o problema inicial artificialmente criado não existisse.  Leia mais no post "[Problema, Reação, Solução] A Dialética Hegeliana e Seu Uso no Controle da Sociedade Moderna".

Operação Northwoods

No início de 1960, líderes militares do alto escalão dos EUA elaboraram planos para matar pessoas inocentes e cometer atos de terrorismo em cidades dos Estados Unidos para criar apoio público para uma guerra contra Cuba.

Sob o codinome de Operação Northwoods, os planos, cujos documentos foram desclassificados e divulgados nos anos 90, teriam incluído o possível assassinato de imigrantes cubanos, afundamento de barcos de refugiados cubanos em alto mar, sequestro de aviões, explosão de um navio dos EUA, e até mesmo orquestrar ataques terroristas violentos em cidades dos EUA.

Leia mais no post "Operação Northwoods: Como os EUA Planejaram Ataques de Falsa Bandeira Para Justificar uma Guerra contra Cuba"

Outros ataques de falsa bandeira foram utilizados para promover invasões, iniciar guerras e ganhar o apoio popular, como Hitler fez com o Incêndio do Reichstag, que possibilitou passar um plano ditatorial de emergência. O incidente do golfo de Tonkin foi também utilizado como pretexto para iniciar a guerra do Vietnam, e mais tarde um documento secreto divulgado mostrou que os EUA que tinham atacado o Vietnam e que outros navios vietnamitas acusados de atacarem nem existiam.
E claro, temos também o ataque de 11 de setembro, o maior ataque de falsa bandeira até hoje. Apenas quem não olhou os fatos reais e interrogações dos atentados de 11 de setembro ainda acredita na versão oficial do governo.

Para colocar em contexto, além dos links já deixados acima, recomendo ler este outro post, que mostra como em 1993 a imprensa britânica "babava" para o Bin Laden, chamando-o de "Guerreiro Anti-Soviético no Caminho para a Paz".







Para quem nunca ouviu o termo, ataques de falsa bandeira ("false flag attack" em inglês) são ataques clandestinos onde um país comete ou apoia atos de terrorismo contra si próprio ou mesmo contra outra nação, e em seguida culpa outro país ou organização, de forma a justificar uma determinada agenda, como invasões de outros países ou a passagem de leis aumentando o poder do estado e diminuindo a liberdade e privacidade de sua população. 

Desde a criação das nações democráticas - onde a opinião pública de alguma forma importa - a classe política está diante de um dilema: a guerra é necessária para ganhar poder, riquezas e controle, mas o público em geral tem uma tendência a ser contra ela. O que fazer? A resposta foi encontrada há décadas e ainda hoje é utilizada com sucesso: criar um inimigo tão terrível que as massas irão implorar ao seu governo para entrar em guerra.

É por isso que existe o ISIS. É por isso que os vídeos de decapitação são tão "bem produzidos" e divulgados em todo o mundo através da mídia mainstream. É por isso que as fontes de notícias vêm regularmente com manchetes alarmistas sobre o ISIS. Elas são usadas ​​para servir os melhores interesses da elite mundial. Os objetivos atuais são: influenciar a opinião pública para favorecer a invasão de países do Oriente Médio, um pretexto para a intervenção e "coalizão" em todo o mundo, e fabricar uma ameaça interna que será utilizada para tirar direitos e aumentar a vigilância. Em suma, o ISIS é mais um exemplo da tática milenar de criar um inimigo terrível para assustar as massas.

"Além disso, a medida que a América [do norte] se torna uma sociedade cada vez mais multi-cultural, pode-se achar mais difícil moldar um consenso sobre questões de política externa, exceto nas circunstâncias de uma ameaça externa direta, verdadeiramente maciça e amplamente percebida".

 - Zbigniew Brzezinski, The Grand Chessboard

Cerca de uma década depois da invasão do Iraque (que ainda é uma zona caótica e perigosa), a maioria concorda que a guerra foi baseada em premissas falsas. O público, em última instância, reconheceu que as "armas de destruição em massa" - desculpa abundantemente repetida por George W. Bush e Donald Rumsfeld - foram uma completa invenção. Apesar disso, os EUA e seus aliados (juntamente com o CFR - Conselho de Relações Exteriores e de outros grupos de opinião da elite internacional) ainda estão procurando estender a guerra no Oriente Médio, com a Síria como o alvo preferencial. Visto que o público em todo o mundo ocidental foi decididamente contra uma não provocada invasão da Síria, um único evento de mídia virou a maré: surgiu um pequeno vídeo em que um jihadista mascarado decapita um jornalista americano.

 Manchetes sensacionalistas e imagens dramáticas ajudam a despertar
sentimentos de raiva no mundo ocidental

 O protesto foi imediato. Como não poderia ser? Filmado em alta definição, com iluminação cinematográfica perfeita, os vídeos de decapitação são configurados para gerar um sentimento visceral de horror e terror. Vestido com um traje laranja, que lembra o Guantanamo Bay, um jornalista ocidental indefeso é executado por um fanático bárbaro vestido de preto, exibindo dramaticamente uma pequena faca como arma. Nenhum propagandista conseguiria pensar em uma maneira melhor de influenciar a opinião pública para uma guerra. E ainda, como um efeito de "bônus", o vídeo desperta uma histeria anti-muçulmana em todo o mundo, um sentimento que é constantemente explorado pela elite mundial.

Pouco tempo depois, a guerra contra o ISIS foi declarada, quase como se tivesse sido planejada por meses. Em uma entrevista para o US Today, o ex-diretor da CIA, Leon Panetta, afirmou que os americanos devem se preparar para uma guerra de 30 anos que vai se estender bem além da Síria:


"Eu acho que nós estamos olhando para uma espécie de guerra de 30 anos", diz ele, que terá que se estender além do Estado Islâmico para incluir as ameaças emergentes na Nigéria, Somália, Iêmen, Líbia e em outros lugares."



Basicamente, no espaço de poucos meses, um grupo terrorista literalmente surgiu do nada, causando caos nas mesmas regiões que os EUA e seus aliados têm procurado atacar durante anos. Seu nome: Estado Islâmico na Síria, ou ISIS ("Islamic State in Syria" em inglês). O próprio nome é simbólico e revelador. Por que está um grupo "islâmico" fazendo homenagem a uma deusa egípcia antiga? Talvez porque ela seja uma figura favorita da elite oculta - os verdadeiros culpados que estão por trás dos horrores do ISIS.

A Continuação da História 
A ideia da CIA de financiar um grupo islâmico para promover seus interesses políticos não é tão "absurda". Na verdade, existem vários casos óbvios na história recente em que os EUA apoiaram abertamente os grupos islâmicos extremistas (apelidados de "combatentes da liberdade" nos meios de comunicação de massa). O exemplo mais flagrante e bem documentado é a criação do mujahidin no Afeganistão, um grupo que foi criado pela CIA para atrair a União Soviética em uma "armadilha afegã". O termo mujahidin significa "os muçulmanos que lutam no caminho de Deus" e vem da raiz da palavra "jihad". O "grande inimigo" de hoje foi o amigo do passado. Um arquiteto importante dessa política foi Zbigniew Brzezinski um dos estadistas mais influentes da história dos Estados Unidos. De JFK até Obama, Brzezinski foi uma figura importante na formação política dos Estados Unidos em todo o mundo. Ele também criou a Comissão Trilateral com David Rockefeller. No seguinte trecho de uma entrevista de 1998, Brzezinski explica como o mujahidin foi usado ​​no Afeganistão:

Pergunta: O ex-diretor da CIA, Robert Gates, afirmou em suas memórias ["From the Shadows"], que os serviços de inteligência dos Estados Unidos começaram a ajudar o Mujahadin no Afeganistão seis meses antes da intervenção soviética. Nesse período, você era o conselheiro de segurança nacional do presidente Carter. Você, portanto, desempenhou um papel nesse caso. Isso é correto?

Brzezinski: Sim. De acordo com a versão oficial da história, a ajuda da CIA para o Mujahadin começou em 1980, ou seja, depois de o exército soviético invadir o Afeganistão em 24 de dezembro de 1979. Mas a realidade, secretamente guardada até agora, é completamente o contrário da verdade. Foi dia 3 de julho de 1979 que o presidente Carter assinou a primeira instrução oficial para o apoio secreto aos opositores do regime pró-soviético de Cabul. E naquele mesmo dia, escrevi uma nota ao presidente na qual eu expliquei-lhe que, na minha opinião, essa ajuda iria induzir uma intervenção militar soviética. 

 - Le Nouvel Observateur, a intervenção da CIA no Afeganistão

Presidente Ronald Reagan sentado na Casa Branca com os afegãos "combatentes da liberdade".

Algumas décadas mais tarde, esses "combatentes da liberdade" se transformaram nos terroristas talibãs, entre eles Osama bin Laden, que virou de um agente da CIA para o inimigo público nº 1. O grupo foi então usado para justificar a guerra no Afeganistão. É um dos inúmeros exemplos em que um grupo islâmico foi criado, financiado e utilizado para promover os interesses dos Estados Unidos. Os EUA também apoiaram a Irmandade Muçulmana no Egito, Sarekat Islã, na Indonésia, Jamaat-e-Islami, no Paquistão, e o regime islâmico da Arábia Saudita para combater a Rússia.

Veja também:
Imprensa Britânica Sobre Bin Laden em 1993: "Guerreiro Anti-Soviético no Caminho para a Paz"

 "A América não tem amigos ou inimigos permanentes, só interesses."

 - Henry Kissinger 

Detalhes Questionáveis ​​sobre o ISIS

O ISIS é uma nova Al-Qaeda, totalmente adaptada para os dias de hoje. Surgiu do nada, no espaço de poucos meses, o ISIS aparentemente garantiu um grande número de recursos, armas, equipamentos de alta tecnologia de mídia e especialistas em propaganda. De onde vem todo o dinheiro e conhecimento?

A história do líder do ISIS, Abu Bakr al Baghdadi, é extremamente obscura. Segundo alguns relatos, al Baghdadi foi detido pelos americanos em Camp Bucca no Iraque por vários anos. Alguns especulam que foi nessa época que ele começou a trabalhar com a CIA.

"Ele foi capturado pelos americanos em 2005, e foi mantido em Camp Bucca, no sufocante sul do Iraque durante anos, mas é difícil apontar as circunstâncias e momento de sua libertação. Em qualquer caso, ele estava livre em 2010 e já tinha ascendido o suficiente no movimento jihadista que ele assumiu o controle da filial da Al Qaeda no Iraque após a morte de dois superiores".

- Miami Herald, Who is Iraq’s Abu Bakr al Baghdadi, world’s new top terrorist?

Pouco depois de sua libertação, al Baghdadi levantou-se rapidamente aos mais alto dos escalões da Al-Qaeda, acumulou uma fortuna, foi expulso da Al-Qaeda, e agora lidera o ISIS. Ele foi impelido por forças externas?

Durante a sua primeira aparição pública como chefe do ISIS, al Baghdadi ordenou aos muçulmanos que o obedeçam como o "líder que preside." Ele também foi flagrado usando um relógio caro, que se acredita ser um Rolex, um Sekonda ou um Omega Seamaster - todos custam alguns milhares de dólares. Uma escolha um pouco estranha para um líder prometendo lutar contra a "decadência ocidental"?

Os vídeos de decapitação também levantaram bastantes as sobrancelhas.

A propaganda de guerra não poderia pedir uma melhor
ferramenta para gerar consentimento 

Configurado para máximo efeito teatral, os vídeos têm detalhes questionáveis. Primeiro, porque as vítimas prestes a serem decapitadas são capazes de falar de um jeito tão calmo e inteligível? Nem precisa dizer que as pessoas que estão prestes a ter a sua cabeça cortada de uma forma horrível entram geralmente em um estado de pânico e terror enorme. Por que o sangue não jorrou quando a faca cortava a garganta da vítima? E, por último, porque o carrasco está mascarado? Por que ele se importa? Além disso, por que ele fala com um sotaque britânico? Apelidado de "jihad John" por revistas de baixo grau em todo o mundo ocidental, ele é uma maneira de dizer ao público que os extremistas podem vir do Oeste, então tome cuidado com o seu vizinho.

Veja também:A Decapitação de James Foley é Encenada, de Acordo com Especialistas


O material de propaganda do ISIS utiliza equipamentos produzidospor produtores de cinema experientes. Sua produção é um passo acima da "propaganda islâmica" habitual encontrado circulando no Médio Oriente. 

Naomi Wolf, a reputada escritora e ex-assessora de Bill Clinton atraiu uma enxurrada de críticas quando ela expressou ceticismo em relação ao ISIS e pediu rigor jornalístico.

O post de Naomi Wolf sobre o ISIS. Ele foi removido

Tradução de seu post de Naomi Wolf: "'OK, dois dos reféns coincidentemente vieram longas carreiras para o serviço militar para ... trabalho humanitário súbito (o mesmo aconteceu com o último refém britânico). De onde eles estão recebendo todas essas pessoas?
'Se alguém é raptado há um registro com a Anistia e com Repórteres sem Fronteiras. Alguém por favor pode confirmar se essas organizações têm qualquer registro destas pessoa terem sido raptadas?
'O NYT (New York Times) ontem publicou um editorial deprimentemente desleixado alegando que todos os vídeos de decapitação ISIS devem ser real, porque "há muitos deles no youtube".
Isso é jornalismo? Eles também chamam o ISIS  de "mal" muitas vezes - que não é linguagem de uma análise de notícias, é uma categoria teológica para algumas religiões e um termo recorrente da Guerra Global contra o Terror ... tudo isto pode ser verdade, mas é preciso cinco pessoas para encenar um evento como este - dois para serem "pais" - dois para posar para as câmeras ... um com uma roupa ninja ... e um entrar em contato com os meios de comunicação que não se incomoda em verificar quem QUALQUER destas quatro outras pessoas são...'
"

 Depois de se encontrar sob ataque por inúmeros jornalistas e observadores, Wolf acrescentou:

Os EUA se beneficiam de... nós sermos tão assustados a ponto de nossas agências de inteligência poderem tirar a última de nossas liberdades em nome de interesses corporativos do jeito que as agências de inteligência no Ocidente estão fazendo em toda parte... Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, Nova Zelândia é a próxima... então é isso aí.

Eu vejo alguns blogs distorcendo a natureza das coisas que eu disse... Por que eu não costumo tomar narrativas políticas de forma superficial do jeito que elas são ditadas para a imprensa? 

A) Porque eu sou uma jornalista e verificar com ceticismo é supostamente parte de nosso trabalho, mas o mais importante b) porque eu trabalhei para duas campanhas presidenciais, uma formal e uma informal, como consultora política, e porque eu fui esposa de um escritor de discursos da Casa Branca por muitos anos.

Como consultora política e também uma antiga observadora de perto de como as notícias e declarações saem da Casa Branca e das campanhas presidenciais, eu sei que PRIMEIRO a equipe de comunicação envolvida tem que começar com algo entregue a eles com o qual eles não tiveram nenhuma relação...

E depois, as pessoas talentosas e criativas nas lojas de comunicações das campanhas ou do país são convidadas a construir uma narrativa sobre o assunto e pontos de discussão e encontrar "heróis" que ajudam a narrativa, e a narrativa, muitas vezes, finalmente, parece que nada tem a ver com a coisa real. (Na verdade, melhor assim.)

E aquele discurso edificante de campanha ou de conferência de imprensa muitas vezes envolve encontrar indivíduos com grandes histórias para contar que não têm nada a ver com o negócio. 

Então todas as pessoas que estão me atacando agora por 'teorias da conspiração' não têm ideia do que estão falando... pessoas que assumem que a narrativa dominante deve ser a verdade e os motivos dominantes deve ser os reais não têm experiência na forma como o mundo funciona.

Naomi Wolf tem boas razões para falar sobre o ISIS. Em seu livro de 2007, "The End of America"​​, Wolf delineou 10 passos necessários para um grupo fascista (ou de governo) para destruir o caráter democrático de um Estado-nação e subverter as liberdades sociais e políticas anteriormente exercidas pelos seus cidadãos.

1. Chame um inimigo interno e externo aterrorizante.

2. Crie prisões secretas onde a tortura ocorre.

3. Desenvolva uma casta de bandido ou força paramilitar que não responde perante os cidadãos.

4. Estabeleça um sistema de vigilância interna.

5. Assedie grupos de cidadãos.

6. Envolva-se em detenção arbitrária e liberação.

7. Ponha como alvo indivíduos-chave.

8. Controle a imprensa.

9. Trate a todos os dissidentes políticos como traidores.

10. Suspenda o Estado de Direito.

Embora o público no mundo ocidental seja rápido em rotular qualquer um que questione a história oficial como um "teórico da conspiração", o público no Oriente Médio é extremamente cético sobre o ISIS e seu chamado "Jihad". Por exemplo, no Líbano e no Egito, a ideia de que o ISIS foi uma criação dos EUA estava tão difundida (altos funcionários estavam dizendo isso) que a Embaixada dos EUA em Beirute precisou negar os rumores.

 Post do Facebook da Embaixada dos EUA em Beirute

Para muitos moradores do Oriente Médio, as ações e o modus operandi do ISIS são nada menos do que suspeitos. O grupo na verdade parece ter sido criado especialmente para ajudar os EUA e sua coligação a alcançar seus objetivos militares no Oriente Médio.

Este mapa mostra os atuais redutos do ISIS. Como você pode ver, eles estão localizados exatamente onde a coalizão tem procurado invadir por anos

Visto que a ameaça do ISIS se espalha para os países vizinhos, ela irá permitir ataques militares contra várias nações. É só uma questão de tempo até que os ataques aéreos sejam considerados ineficazes e tropas terrestres tornam-se necessárias. No final, essas operações vão completar um plano de longo prazo de reorganizar o Oriente Médio, eliminando todas as ameaças a Israel e aumentando significativamente a pressão sobre o Irã e a força islâmica restante da região.

ISIS utilizado para a Repressão Doméstica

Desgostosa com os vídeos de decapitação, a maioria dos ocidentais agora favorecem a aniquilação violenta do ISIS. Claro, eles não percebem que esse mesmo fervor vai levá-los a se tornarem vítimas de seus próprios governos.

De protestar pela a paz a protestar pela a guerra, um pouco de propaganda pode percorrer um longo caminho para influenciar os pensamentos das pessoas

Nas últimas semanas, o ISIS tem emitido várias ameaças a países específicos, causando pânico em cada um deles, o que levou os governos a "agirem". Infelizmente, "tomar medidas" significa reduzir a liberdade de expressão e aumentar pesquisas e vigilâncias ilegais. O Canadá já está usando o ISIS como uma razão para espionar os cidadãos e está trabalhando em novas leis que permitem uma maior vigilância.

 O chefe da agência de espionagem do Canadá disse que não há sinais de um iminente ataque terrorista contra o país, mas as autoridades estão monitorando 80 suspeitos de terrorismo canadenses que voltaram para casa de violentos pontos em todo o mundo. 

Coulombe disse que os 80 suspeitos não foram acusados ​​devido à dificuldade permanente de coleta de provas sólidas contra eles. 

O Ministro de Segurança Pública, Steven Blaney, disse que irá introduzir novos instrumentos legislativos nas próximas semanas para ajudar as agências de aplicação da lei a melhor "rastrear os terroristas." 

Blaney não deu detalhes sobre o que essas novas medidas serão.


No Reino Unido, os conservadores apresentaram suas "Extremist Disruption Orders", uma lista de regras sem precedentes que tem graves implicações sobre a liberdade de expressão.

Extremistas terão que obter mensagens no Facebook e no Twitter aprovadas previamente pela polícia sob as regras amplas planejadas pelos Conservadores. 

Eles também serão impedidos de falar em eventos públicos, se eles representam uma ameaça para "o funcionamento da democracia", segundo as novas ordens. 

Theresa May, Ministro do Interior, irá estabelecer planos para permitir que juízes proíbam as pessoas de transmitir ou protestar em determinados lugares, bem como se associar com pessoas específicas."


Quanto tempo levará para que a palavra "extremista" seja diluída e utilizada para descrever alguém com uma opinião diferente?

Conclusão 

O ISIS tem todas as marcas de um grupo jihadista patrocinado pela CIA, criado para facilitar a guerra no exterior e a repressão doméstica no ocidente. Se olharmos para a história do Oriente Médio de "dividir e conquistar" ou os detalhes suspeitos do ISIS e as repercussões de sua existência no mundo ocidental, pode-se facilmente ver como o ISIS é uma continuação de um padrão óbvio. As questões mais importantes que se pode perguntar são as seguintes: Quem se beneficia com a existência do ISIS e o terror que ele gera? O que ganha o ISIS criando vídeos insultando os exércitos mais poderosos do mundo? Os ataques aéreos? Por outro lado, o que a classe dominante no mundo ocidental tem a ganhar? Continuam a ganhar dinheiro com a guerra e as armas, tomando o controle do Oriente Médio, apoiando Israel, aumentando a opressão e a vigilância das populações nacionais e, finalmente, mantendo as massas constantemente aterrorizadas e sob controle.

Em suma, alimentar o pânico em todo o mundo e provocar um estado de caos no Oriente Médio foi considerado necessário para implementar uma nova ordem mundial. 'Isis', a deusa egípcia e mãe de Hórus, é o nome de uma das figuras mais importantes para a elite maçonica. Seu lema? Ordo ab Chao... ordem no caos.

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[Vídeo] ISIS Alegadamente Decapita Trabalhador Humanitário Britânico








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Fontes:
-
 Danizudo: O Charlie Hebdo foi comprado pelos Rothschilds Antes do Ataque?
Danizudo: Foi o Atentado ao Jornal Charlie Hebdo em Paris Um Ataque de Falsa Bandeira?
See More Rocks: Media report: Rothschild family took over Charlie Hebdo in December
Quote: DE ROTHSCHILD'S DRUKKEN CHARLIE HEBDO: ’WIJ TWIJFELDEN OF WE KRANT MOETEN UITGEVEN'



Fontes:
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