O mais ironico nessa estória é que todos concordam sobre o fim das armas nucleares, mas ninguém quer dar o primeiro passo, e pior ainda querem proibir os outros de ter a deles, sem começar a abrir mão das suas.
Documentário, na íntegra, "Ciência: a base de uma Nação - Os 60 anos da SBPC" produzido em 2008 pela SBPC e Fundação Padre Anchieta.
Para comemorar os 60 anos de existência, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência realizou "Ciência: a base de uma Nação".
É a primeira vez que se reúne todo o material de arquivo existente - entre matérias de jornais e televisão, fotos, cartazes, áudio, etc - e as pessoas que foram personagens marcantes na construção da Sociedade.
No documentário, cientistas que ajudaram a criar a SBPC e participaram do seu desenvolvimento contam suas impressões sobre a atuação da Sociedade e seus integrantes, não só a frente às questões científicas, como sobre sua atuação nos momentos de crise política.
direção: Tuca Paoli
produção executiva: Jatir Eiró
montagem: Valéria de Barros
roteiro: Ana Saggese
pesquisa de imagens: Yara Guzman
edição on-line: Ivan Kanter Goldman
abertura: Rafael França
finalização: Daniel Lemos
produção de áudio: Mariano Alvarez
trilha original: André Namur
coordenação de produção: Mariana Brasil
dir. prestação de serviços: Carlos Wagner Messerlian La Bella
Há exatos 100 anos, a produção anual de filmes no Brasil, iniciada apenas em 1908, não passava de meia dúzia. Naquele mesmo ano, em 1912, o primeiro-tenente Cândido Rondon (1865-1958), desde 1907 nomeado pelo presidente Afonso Pena como chefe da Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas de Mato Grosso ao Amazonas (CLTEMTA), que deveria construir uma linha telegráfica entre Cuiabá e Santo Antonio do Madeira (Porto Velho), cria a Secção de Cinematographia e Photographia, que coloca sob a direção do Major Thomaz Reis.
Se na capital federal o cinema engatinhava, imagine a ousadia da criação de uma seção especializada em documentar a expedição em material fotossensível, que exigia altos investimentos e a apropriação e uso de uma tecnologia inexistente no país em péssimas condições ambientais, de alta umidade, com dificuldades de transporte por matas cheias de índios e doenças.
Esse esforço do sertanista só é compreendido ao se revelar um aspecto desconhecido da Comissão Rondon (1907-1915): a estreita relação com a ciência. Ou, nas palavras do antropólogo Roquette-Pinto, que acompanhou Rondon em 1912: "A construção da linha telegráfica foi o pretexto. A exploração científica foi tudo".
Saiba mais no artigo "Ciência para criar uma nação":
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