sábado, 8 de janeiro de 2011

CLARIVIDÊNCIA


Esfinge

A palavra clarividência significa "visão clara" ou a habilidade de ver os mundos invisíveis. É um poder latente em todos e será eventualmente possuída por todo ser humano no decurso da sua desenvolvimento espiritual. O desenvolvimento deste espiritualmente pode-se investigar por si mesmo questões como o estado do espírito humano antes do nascimento, depois da morte e a vida nos mundos invisíveis.


Embora esse poder permanece latente em cada um de nós, é necessário um grande esforço para desenvolver de forma positiva. Muitos pagariam um preço alto por este poder se pudesse ser comprado, mas ainda que muito poucos estão dispostos a viver a vida que eles precisavam para acordá-lo. Este despertar vem somente através do esforço do paciente e persistente. Nenhuma estrada principal para adquirir este poder.

Existem dois tipos de clarividência. A visão positiva e voluntária é aquela em que o indivíduo é capaz de vontade de ver a investigar os mundos internos, se possuir ele eo que ele faz. Este tipo de clarividência é desenvolvida através de uma vida pura e serviço e os individuais devem ser cuidadosamente treinados no seu uso para uma maior eficácia e utilidade. A recusa, a visão de clarividência involuntária existe quando ele é o mundo interior apresentados ao indivíduo completamente independente da sua própria, só vê o que é dado a ver, sem ter o controle da visão. Este tipo de clarividência é perigoso estar aberto para o indivíduo posse de entidades desencarnadas, que se permitiram ir além do que era devido, não possibilidade de vida neste mundo e que a próxima vai ser literalmente o seu próprio.

Há dois pequenos órgãos do cérebro chamada de corpo pituitário e glândula pineal. É muito da ciência médica pouco sabe sobre estes e eles chamam o olho pineal "terceiro atrofiados, mas nem esta nem o corpo pituitário estão atrofiando. É intrigante a cientistas, porque a natureza não possui nada de inútil. Encontrados em todo os órgãos do corpo que estão atrofiadas ou em desenvolvimento.

O corpo pituitário ea glândula pineal ainda pertencem a outros órgãos, no entanto, em situação atual e não se degenera ou evolui, apenas cochilando. No passado distante, quando o homem estava ligado com os mundos internos, estes órgãos eram o meio de percepção e eles vão novamente para realizar este objectivo em tempo útil. Foram conectados ao sistema simpático ou involuntário nervoso. Nos primeiros tempos (durante o lunar eo fim da o tempo lemuriana e no início dos tempos da Atlântida), o homem viu nos mundos internos, os quadros apresentado inteiramente independentes da sua vontade. centros sensoriais do corpo desejos contrários girava em torno do relógio, assim como os centros do meio. " Até que essas dia na maioria das pessoas estes centros estão inativos, mas um bom desenvolvimento das gostaria de fazer o relógio andar. Esta é a principal dificuldade no desenvolvimento da clarividência positiva.

O desenvolvimento da clarividência negativa ou mediunidade é mais fácil porque é simplesmente revival da função, como o espelho, que o homem possuía no passado distante, em que involuntariamente foram refletidas mundo externo. Esta potência foi posteriormente mantido pela casta. Neste meio, este poder é intermitente, o que explica porque às vezes eles "ver" e às vezes não conseguem fazê-lo sem explicação aparente.

No corpo de desejos de um clarividente adequadamente treinado voluntária, os fluxos pretende rodar como o esplendor impressionante relógio brilhando, superando a luminosidade da corpo de desejos comum. Os centros de recolha em todo o corpo de desejos que estes turno atual, proporcionam a percepção clarividente voluntário de como as coisas no mundo desejos e ir investigar à vontade. Pessoas cujos centros giram à direção do relógio são como um espelho, refletindo apenas o que acontece na frente dele. Estas pessoas são incapazes de obter algumas informações próprias.

Esta é uma das diferenças fundamentais entre um médium e um clarividente própria treinados. É impossível, para muitos, distinguir entre eles, mas ainda não há uma regra infalível que pode ser seguido por todos: nenhum clarividente genuinamente exercer o seu poder por dinheiro ou seu equivalente e usar isso para satisfazer a sua curiosidade, o único uso ajudar a humanidade.

O grande perigo para a sociedade que poderiam resultar do uso indiscriminado por um indivíduo indigno o poder da clarividência voluntária para investigar e "ver" será entendido facilmente. Ele podia ler os pensamentos mais secretos. Portanto, o verdadeiro aspirante visão espiritual, antes de tudo para demonstrar a sua sinceridade. O início está vinculado a mais solene promessa de que você não vai usar esse poder para servir os seus interesses pessoais em menor grau.

O clarividente treinado é o tipo usado para a investigação dessas verdades escondidas e é a útil apenas para essa finalidade. Portanto, o candidato deve se sentir, não o desejo de satisfazer os seus curiosidade, mas o desejo sagrado e altruísta de servir à humanidade. Até que haja tal desejo não haverá progressos na consecução da clarividência positiva.

Para o contato com os planos interiores é necessário para estabelecer a conexão da glândula pineal eo corpo pituitário com o sistema nervoso cérebro-espinhal e reativar o corpo pituitário eam glândula pineal. Ao que se realiza no homem, irá deter o poder de percepção os mundos superiores, mas em uma escala maior do que era no passado, porque ele vai estar em conexão com sistema nervoso voluntário e sob o controle de sua vontade. Através deste poder de percepção todas as vias do conhecimento serão abertos ao seu serviço, tendo os meios para adquirir informações em relação a todos os outros métodos de pesquisa são brincadeira de criança.

O despertar destes órgãos é realizada por uma formação esotérica do seguinte modo: na maioria das pessoas, a força sexual que pode ser legitimamente usada por os órgãos geradores é gasto para a gratificação de seus sentidos.  

Quando o candidato à vida superior começa a travar os excessos ea dedicar sua atenção a pensamentos e esforços espiritual, a força sexual não utilizada começa a crescer em volume crescente através do coração e da laringe ou da coluna vertebral e da laringe, ou ambas, e em seguida, movendo diretamente entre o corpo pituitário ea glândula pineal, a ponto de a raiz do nariz onde o espírito tem a sua sede. Essas correntes, não importa como eles são grandes, devem ser cultivadas em muito tempo antes da formação esotérica pode começar. Isso não é apenas uma condição necessária, mas um pré-requisito para um bom trabalho consciente mundos interna.  

Uma vida dedicada aos pensamentos moral espiritual deve ser vivida pelo aspirante algum tempo antes que eles possam começar o trabalho que lhe dará o princípio do conhecimento suprafísico domínio e permitiu tornar-se, no verdadeiro sentido, um ajudante da humanidade.

Quando o candidato tem esse tipo de vida vivido o suficiente para estabelecerpoder da força espiritual e é considerado digno e qualificado para receber instruções esotérica, é algum tipo de exercícios ensinados para colocar o corpo pituitário em vibração. Este vibração faz com que o choque do corpo pituitário na linha mais próxima do poder e desvia suavemente, o que, por sua vez bate na linha ao lado dele eo processo continua até que o força de vibração tenha sido consumida.

Quando as linhas de força foram desviados suficiente para alcançar a glândula pineal, o objeto tenha sido concluída, a distância entre os dois órgãos se tornou uma ponte. Este é o ponte entre o mundo dos sentidos eo mundo do desejo. Foi quando realmente homem torna-se clarividente, capaz de dirigir seu olhar para onde você quer. Objetos sólidos olhar para dentro e para fora. Solidez e espaço, enquanto os obstáculos para que a observação deixou de existir.

Embora não seja um clarividente treinado, mas um clarividente voluntário. Deles é um poder muito diferente daquele com o meio. A pessoa que construiu esta ponte, esta sempre conexão segura com o mundo interior ea conexão é feita e quebrada por conta própria vontade. Aos poucos, o observador aprende a controlar a vibração do corpo pituitário assim que lhe permite fazer contato com qualquer uma das regiões do mundo interior que o desejado visita. A faculdade está completamente sob o controle de sua vontade. Não é necessário entrar em transe ou fazer algo incomum para elevar sua consciência para o mundo do desejo do só quero ver e ver.

Tendo alcançado esse poder, mas o iniciante deve aprender a interpretar o que vê no desejo inundada. Muitos acreditam que por se tornar um vidente toda a verdade será em alcance e que a "visão" pode "saber tudo sobre" com os mundos superiores. Este é um grave erro. Sabemos que aqueles de nós que têm sido capazes de ver as coisas físicas que nos rodeia no mundo físico ao longo da nossa vida, estamos longe de conhecimento universal elas. Ela exige muito estudo e implementação para atender até mesmo uma fração das coisas gerenciar física diária.

Nos objetos do mundo físico são densos, sólidos e sem mudar num piscar de olhos. Na eles mudam o mundo do desejo no mais errática. Esta é a fonte de confusão interminável para clarividente involuntário e mesmo para o neófito que está sob a orientação de um professor. A ensinando o neófito recebe, logo levou a um ponto onde pode experimentar a vida provoca mudanças na forma, e saber por que eles são, apesar de todas as mudanças.

Assim, o clarividente deve ser treinado antes de suas observações são de algum valor verdadeira ea mais eficiente se tornam, mais modestos será dizer que eles vêem, e a versão mais a diferença dos outros, sabe o quanto eles precisam aprender, pelo pouco um investigador pode simplesmente cobrir todos os detalhes relacionados com a investigação.

Isto também conta para as várias versões dos mundos superiores que são para pessoas argumento superficial contra a existência destes mundos. Eles argumentam que, se estes mundos existem, os pesquisadores não têm necessariamente de descrições idênticas. Mas só como no mundo físico, se vinte pessoas são descrições de uma cidade, viria de vinte versões diferentes, cada um com sua peculiaridade própria de olhar as coisas e pode descrever o que eles vêem somente a partir do seu ponto de vista. Suas histórias podem ser diferentes uns dos outros, embora todos pode ser igualmente confiável do ponto de vista de cada observador.

Há também uma outra distinção importante a fazer. O poder que os capacita a perceber objetos de um mundo que não é idêntico ao dado poder para entrar e trabalhar nele. O clarividente voluntárias, mas podem ter recebido algum treinamento, e pode distinguir o verdadeiro do falso, o mundo do desejo, é praticamente a mesma relação que o preso atrás das grades olhando o mundo lá fora só vê incapaz de correr. Então, em devido tempo, nós recorrente será dada para os exercícios necessários para fornecer um veículo para se trabalhar nos mundos internos de um modo perfeito de auto-consciência.

O poder da clarividência
indica uma conexão frouxa
entre o corpo vital eo corpo de desejos.

Durante os períodos da história da nossa terra, na qual todos os homens eram clarividentes involuntário, a conexão frouxa foi feito dessa forma. Desde então, o corpo vital está desaparecido ligação mais forte com o corpo denso na maioria das pessoas, mas no mais sensível é soltas. Essa fraqueza é o que faz a diferença entre o homem eo homem comum psíquico que inconsciente de todos, mas o contato das vibrações de seus cinco sentidos. Todos os seres humanos têm de passar por este período de íntima conexão e experiência dos veículos limites decorrentes da consciência.

Existem dois tipos de informações sensíveis, aqueles que não entrou plenamente em questão (como as raças menos desenvolvidos e daqueles que praticaram endogamia) e aqueles na vanguarda da evolução. Os últimos são emergentes do materialismo extremo e são divididos em duas classes: voluntárias e involuntárias.

Quando a conexão entre o corpo denso eo corpo vital é um pouco frouxo, o indivíduo pode ser sensível às vibrações espirituais e, se positiva pode desenvolver sua própria vontade suas faculdades espirituais, para viver uma vida espiritual e tempo necessário para ser ensinado tornar-se um clarividente treinado, e dono de seu poder em todos os momentos, a liberdade de exercer quando e como quiser.

Se uma pessoa tem esta folga suave entre o corpo denso e o corpo vital emau humor, é capaz de ser presa de espíritos desencarnados como o meio.

Quando a conexão entre a física ea vida é muito solto, para que possa serremovido, eo homem é positivo, ele pode se tornar um ajudante invisível capaz de levar os dois éteres superiores do corpo denso na vontade e usá-los como veículos para a coleta de sentidos ea memória. Em seguida, trabalhar conscientemente no mundo espiritual, trazendo uma recolha de todas as coisas feitas há maneira de deixar seu corpo durante a noite começa trabalho nos mundos invisíveis em um completamente consciente, como fazemos em vigília e realizar nossas tarefas mundanas.

Quando uma pessoa tem esta conexão frouxa entre o corpo vital eo corpo denso e é um pessoa de mau humor, vagando entidades que buscam a manifestar-se aqui pode retirar o seu corpo vital através do vidro e usar temporariamente o éter que é composto ormas de materializar o espírito e, em seguida, retornar o éter para o meio quando a sessão termina.

Como o corpo vital é o veículo através do qual se especializam correntes solares que dar vitalidade, o corpo do médium no momento da n materializació às vezes se reduz a metade do seu tamanho normal, porque ele foi privado do princípio vitalizante. Sua carne é macia e a centelha da vida queima muito fraco. Após a reunião, o médium é despertado a consciência normal e uma experiência terrível sensação de cansaço.

O grande perigo para a mediunidade tem sido discutida em detalhes em outros escritos rosacruzes. Suficiente dizem que é extremamente prejudicial a qualquer pessoa autorizada a se tornar tão negativa que o seu veículos e os poderes podem ser feitos por entidades desencarnadas que é o que acontece quando um meio "está trabalhando". Uma entidade pode exercer controle sobre o indivíduo a ponto onde o indivíduo não tem outra alternativa do que viver a vida que você tem uma tal entidade. Este controle pode continuar durante a vida do indivíduo até a morte quando seu corpo desejos podem ser expropriados pelo Estado, é extremamente difícil de sair destas entidades uma vez que isto aconteceu.

Além desses vários tipos de clarividência, todas as crianças são menos clarividentes durante seu primeiro ano de vida. A duração do seu poder depende de sua espiritualidade e o meio ambiente, porque muitas crianças comunicam o que vêem as pessoas mais velhas e sua capacidade de

A clarividência é afetada por sua atitude. Muitas vezes as crianças são ridicularizadas por dizer coisas que acreditam os maiores são o resultado de sua "imaginação" e logo aprender a fechar as cenas ridículo engendrar ou, pelo menos, reservar-se o para si.

Assim, vemos que existem dois clarividência (positivos e negativos) e que só através indivíduos positivos corretamente pode ver e investigar os mundos internos e alcançar o caminho da evolução. A recusa não pode ser contada como uma ferramenta confiável para a investigação,muitas vezes provoca situações muito desagradáveis controle pessoal de origem estrangeira, causando pelo menos, uma regressão na evolução entre os povos do mundo ocidental no indivíduo pergunta.

Enviado por: "juan marin alcaraz"

moriajoan@yahoo.es   moriajoan

Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O UNIVERSO È UMA CATEDRAL




O universo é uma catedral

 

Segundo horizonte


Compare-se a esta frieza de linha e de substância [da arquitetura moderna] – nada mais “frio” que o cimento – o recolhimento, o aconchego, a harmonia das casas velhas de Warwick, cada uma das quais parece considerar o transeunte com um plácido sorriso impregnado de bonomia familiar, e conter em si o calor de uma vida doméstica animada e rica em valores morais. Casas simples, despretensiosas, agradáveis de ver, imagem da própria existência quotidiana de seus habitantes. Casas obedecendo a um mesmo estilo, mas tendo cada uma sua nota de originalidade, discreta e vivaz.

 

Fazendo o turismo do sossego


Todas as tardes, feita a sesta, ia eu da calma do campo para a da cidade[9], trocando, não um cansaço pelo outro, mas uma forma de sossego pela outra. E assim fiz meu “turismo do sossego”.
Quando bate o sino, seus sons descem harmônicos e se espraiam na praça ajardinada, onde encontram, nas pessoas e nas coisas, a mesma ressonância dos tempos idos.
O passado ali não embolorou, nem o presente enlouqueceu, nem o futuro amedronta. Vive-se bem, a vida de todos os dias.

Duas cidades espelham duas eras

New YorkA cidade moderna é de contornos imprecisos, é como um tumor que se vai estendendo de lá para cá e para acolá, de maneira tal que numa certa direção ela cresceu muito, e noutra existem ainda parques que vão quase até o seu centro.
A cidade medieval nos dá a impressão de uma moeda bem cunhada. Ela está repleta de casas, num recinto delimitado por um muro e realçado por torres.
O limite é definido e claro: para além do muro, campo; para dentro dele, cidade.
O muro é o resplendor da cidade, que tem em torno de si uma coroa feita de muralhas, assegurando-lhe a possibilidade de se defender por si própria e de manter sua autonomia.
Vista assim em seu conjunto, a cidade dá a impressão de uma caixa de tesouros. Porque o que emerge de dentro dela são coisas preciosas: as torres das igrejas, as pontas das catedrais com as rosáceas e os vitrais, as torres de um ou outro palácio etc. Dir-se-ia que entre suas torres havia uma espécie de competição para atingir o céu.
Muralhas de ÁvilaAs ruelas da cidade medieval estão para os quarteirões de nossos dias, quadrados e cortados em ângulo reto, mais ou menos como a caligrafia está para a datilografia: a letra datilográfica é irrepreensível; a letra manuscrita muitas vezes é irregular; e até feia, mas tem a expressão de uma alma. Esses quadriláteros urbanos, o que exprimem?
As almas dos homens sem alma...

É difícil conhecer a Verdade e o Bem 
quando os sentidos 
não são tangenciados pela Beleza.

A despreocupação, a naturalidade, a intimidade e o aconchego fazem o encanto próprio da vida pequeno-burguesa. E é o que nesta sala se nota.
Ela constitui um mundo fechado.
Dentro dela, o homem se sente numa atmosfera moral específica, inteiramente diversa da rua, para a qual talvez dê a janela, mas que fica psicologicamente a mil léguas do pintor e do modelo.

Ambiente fechado sim. Porém não ambiente vazio e sem vida. Nele penetram várias claridades de várias espécies. Da janela vem uma luz esplêndida, que inunda o modelo e se transforma em suave e inteligente penumbra junto do pintor. Um chão de mármore serve para multiplicá-la um pouco, e dá a este ambiente quase pobre uma nota agradavelmente contraditória, de riqueza e distinção.


O inimaginável, esse velho conhecido

Catedral de Colônia























Sempre que vejo a fachada da Catedral de Colônia, percebo no mais fundo de minha alma o encontro de duas impressões aparentemente contraditórias.

De um lado, é uma realidade tão bela que, se eu não a conhecesse, não seria capaz de sonhá-la.
Mas, de outro lado, algo diz em meu interior: essa catedral deveria mesmo existir!

E essa fachada inimaginável é para mim, ao mesmo tempo, paradoxalmente, uma velha conhecida.

O belo é símbolo do bom, e a verdadeira beleza simboliza o bem. Desta maneira, a verdadeira arte simboliza a moral.
O conhecimento completo está numa espécie de vértice, na base do qual estão o conhecimento simbólico e artístico, e o conhecimento abstrato.


Uma luz que é mãe
A Virgem Azul - Catedral de Chartres - Vitrais
































O vitral é feito para dar ao homem como que a ilusão de que ele abriu um buraco na pedra e está vendo Deus.
A claridade do vitral é uma claridade tamisada, recolhida, uma claridade irmã ou mãe da alma, em que a alma se sente bem tratada, à vontade para tomar distância e colocar-se no seu prisma próprio para olhar todas as coisas. E não reduzida a todo momento à brutalidade do concreto que a luz comum impõe.
A luz de um vitral é como se um afago materno me tomasse a alma, me circundasse e dissesse:
- “Meu filho, agora seja você mesmo, tome distância de todas as coisas e olhe as coisas à luz de si próprio. Essa luz de si próprio não é a luz de seu egoísmo, é a luz de sua inocência”.

Deus estabeleceu misteriosas e admiráveis relações entre certas formas, cores, sons, perfumes, sabores, e certos estados de alma.

 

Belo e Sublime, Sagrado e Sacral


O sublime é uma beleza que está fora da proporção do homem; é a beleza da sacralidade.
A sublimidade é o aspecto das pessoas e das coisas por onde elas mais se assemelham a Deus.
O sublime é o ponto terminal de tudo o que é qualidade.
O oxigênio da alma é a sublimidade!
A observação embebida de amor analítico que anseia por exprimir-se é propriamente a contemplação.
Sacro é aquilo que está absolutamente acima de outra coisa.
Para se subir até a sacralidade, é preciso usar a escadaria da desigualdade.
Trata-se de um valor supremo por estar no âmago da noção de religiosidade.
Como o sagrado pertence à Igreja, sacral é o modo de a sociedade temporal ser sagrada.
É a sacralidade que cabe à sociedade temporal; a diluição do sagrado – por assim dizer – que toca ao mundo profano[10].

O mundo profano é susceptível de ser visto e organizado 
de modo inteiramente sacral, enquanto profano.

Amem o que é sublime,
que os filhos da sublimidade seguirão seus passos.

[9] Da fazenda Morro Alto para a vizinha cidade de Amparo, Estado de São Paulo, em 1970.
[10] Sacral, sacralidade: para o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, a sacralidade tem uma profunda relação com as desigualdades do Universo e se apóia sobre os seguintes princípios:
  1. O Universo – mais ainda, toda a ordem do ser – é hierárquico.
  2. Ele é insondavelmente desigual de um grau para outro, e infinitamente desigual em relação a Deus.
  3. O mais alto, a um ou outro título, é sempre causa, modelo, mestre e regente do mais baixo.
  4.  A título próprio, só Deus é causa, modelo, mestre e regente das criaturas. Portanto, todas as hierarquias se reportam a Deus, que é infinitamente nobre, sublime e elevado
  1. A escala dos seres é uma escala fechada, no sentido que o mais alto, que é Deus, toca no último, no ínfimo. Deus e as ordens superiores estão, a um ou outro título, presentes nas ordens inferiores. Portanto não se trata de uma ordem estraçalhada e descontínua, mas harmônica, que se fecha.


Imagino que os construtores tenham desejado criar um contraste entre a igreja imensa, pesada e sombria e a luminosidade colorida dos vitrais.

Quando a pessoa entra na igreja, e é envolvida pela penumbra, imediatamente levanta os olhos em direção à luz. Gesto simbólico do homem à procura de Deus.


Sagrada Família
Vitral - Vaticano
  Catedral de Chartres - detalhe

Catedral de Chartres
O bom samaritano
 Sejam felizes todos os seres
Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres
 Fonte:

PAZ PROFUNDA



Ter paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir
quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão,
refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade
de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar
as próprias imperfeições.

É admitir que nem sempre tenho razão e,
mesmo que tenha, não brigar por causa disso.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança
naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da convicção de que receberei,
das leis soberanas da vida,
o que a elas tiver oferecido.
 
 Fonte:
rosacruz-owwer@yahoogrupos.com.br

Sejam felizes todos os seres. 
Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

TEORIA UNIFICADA



Em busca de uma teoria unificada

Em busca de uma teoria unificada Projeto Temático coordenado por Nathan Berkovits (IFT-Unesp) contribuiu nos últimos dez anos para promover avanços na teoria das supercordas e em seu ensino. Área de fronteira poderá unificar gravitação com as outras forças (Wikipedia)

Por Fábio de Castro

– A teoria da relatividade geral explica a gravidade. A mecânica quântica explica as forças nucleares e o eletromagnetismo. Conciliar as duas teorias é um dos maiores desafios para a física.

A solução mais eficiente até agora para unificar gravitação e mecânica quântica é a chamada teoria das supercordas, que está em plena construção. Nos últimos dez anos, o esforço internacional para promover avanços nessa área tem contado com a importante participação de pesquisadores ligados ao Projeto Temático "Pesquisa e ensino em teoria de cordas", financiado pela FAPESP.

Sob coordenação de Nathan Jacob Berkovits, professor titular do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o projeto é o terceiro realizado sobre o tema desde 2000. Naquele ano, Berkovits apresentou uma formulação matemática inovadora, desenvolvida ao longo de 15 anos, que ficou conhecida como “espinores puros”. Esse formalismo tem sido importante, na última década, para facilitar os cálculos relacionados ao estudo da teoria das supercordas. Em 2009, ele recebeu o Premio em Fisica de TWAS (Academia de Ciencias do Mundo em Desenvolvimento) em reconhecimento deste trabalho.

Desenvolvida a partir da década de 1960, a teoria das supercordas é um modelo físico no qual os compomentes fundamentais da matéria não são os pontos sem dimensão que caracterizavam as partículas subatômicas na física tradicional, mas objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda. Dependendo do “tom” da vibração dessas cordas, elas corresponderiam a cada partícula subatômica.

De acordo com Berkovits, o Projeto Temático, que envolve uma série de parcerias internacionais, tem explorado as aplicações dos espinores puros em várias frentes no desenvolvimento da teoria de supercordas.

“A teoria de supercordas é a tentativa mais bem sucedida até agora para unificar a gravitação e a mecânica quântica, teorias cuja conciliação corresponde a uma tarefa muito difícil. Os físicos teóricos também sonham que a teoria das supercordas possa unificar todas as forças e partículas fundamentais da natureza, mas isso, por enquanto, é apenas um sonho”, disse Berkovits à Agência FAPESP.

Os avanços no campo teórico, no entanto, são bastante reais. O formalismo dos espinores puros tem sido a ferramenta mais apropriada para o estudo da correspondência AdS/CFT (sigla em inglês para espaço anti-de-Sitter / teoria do campo conformal) – também conhecida como a conjectura de Maldacena.
Essa conjectura, proposta pelo argentino Juan Maldacena em 1997, deu um impulso sem precedentes à teoria das supercordas e à pesquisa sobre a gravitação quântica. O artigo no qual Maldacena propôs a conjectura teve mais de 3 mil citações e se tornou um dos principais marcos conceituais da física teórica na década de 1990.

“Além de trabalharmos a aplicação dos espinores puros ao estudo da correspondência AdS/CFT, temos avançado na aplicação desse formalismo a outras frentes também, como o cálculo da amplitude de espalhamento”, contou Berkovits.

O estudo do espalhamento de cordas – que está relacionado ao espalhamento de partículas – enfrenta grandes dificuldades quando as partículas envolvidas são férmions. Todas as partículas elementares da matéria são férmions ou bósons, que têm spin semi-inteiros ou inteiros, respectivamente, e obedecem mecânicas estatísticas diferentes.

“Com a aplicação do formalismo dos espinores puros, o estudo do espalhamento de cordas envolvendo férmions não é mais difícil que os casos que envolvem bósons. Outra vertente na qual trabalhamos com a aplicação do formalismo dos espinores puros é a teoria de campos de cordas, que ainda está em estágio inicial de desenvolvimento”, explicou.

Segundo Berkovits, quando o físico teórico descreve uma partícula, emprega uma variável que descreve a sua posição. Mas quando se trata de uma partícula com spin – como fótons ou elétrons – a variável da posição não é suficiente para a descrição.

“Existem várias maneiras para descrever o spin e a mais tradicional foi o formalismo de Ramond-Neveu-Schwarz, concebido em 1973. Mais tarde, em 1980, foi desenvolvido o formalismo de Green-Schwarz – uma nova maneira de descrever o spin que trazia algumas vantagens. Mas trazia desvantagens também: ele não preservava a invariância de Lorentz, uma importante propriedade relacionada às rotações do espaço-tempo”, disse.

Desde 1980, portanto, os físicos teóricos vinham tentando resolver os problemas com o formalismo de Green-Schwarz. Até que em 2000 o formalismo dos espinores puros resolveu a questão da descrição do spin de partículas de uma maneira que preservava todas as simetrias presentes na teoria da relatividade.
Comunidade internacional
Estima-se que existam atualmente cerca de 2 mil pesquisadores envolvidos com o estudo de teoria das supercordas. Berkovits tem trabalhado com cerca de 50 deles. O Projeto Temático que coordena se beneficia das conexões internacionais de seus pesquisadores participantes.
“Além dos estudos feitos pelos nossos pós-doutorandos e pós-graduandos, temos muitas colaborações no exterior. Trazemos uma série de especialistas para colaborar conosco e participar de congressos que organizamos e, por outro lado, enviamos frequentemente alunos para trabalhar com equipes internacionais e participar de eventos”, disse o pesquisador que recebeu em 2009 o Prêmio de Física da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS).

O grupo envolvido diretamente com o Temático tem atualmente um aluno de pós-doutorado, três de doutorado, três de mestrado e um de iniciação científica. Dois professores recentemente contratados pelo IFT também atuam no projeto. Outros alunos já passaram pelo grupo e agora atuam em outras universidades do Brasil e do exterior.

“Estamos contribuindo para a formação de uma comunidade envolvida com o estudo da teoria das supercordas. É uma importante e fértil área de fronteira, mas que ainda conta com pouca gente no Brasil, em comparação com o resto do mundo”, afirmou.

O interesse pela área, no entanto, está aumentando. Prova disso foi a alta procura pela participação no evento realizado em dezembro pelo IFT e pelo Centro Internacional de Física Teórica (ICTP, na sigla em inglês), da Unesco. “Recebemos 200 inscrições e só podíamos aceitar metade”, disse Berkovits.
O curso, intitulado Escola ICTP-Capes Latino-Americana de Cordas, reuniu alguns dos principais pesquisadores do mundo na área, como Juan Maldacena e o norte-americano Joe Polchinski – ambos vencedores do prêmio Dirac – a mais importante premiação da área da física depois do Prêmio Nobel.

Teoria das Cordas: pesquisar


Agência FAPESP
http://www.agencia.fapesp.br/materia/13287/em-busca-de-uma-teoria-unificada.htm

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

DIA DE SANTO REIS - (LIVE) - TIM MAIA - (1971)




MrLarson40 |
http://www.youtube.com/user/MrLarson40

Que delícia,Tim Maia!
Deve estar fazendo a festa no andar de cima, e o céu faz coro cantando:
Hoje é o dia de nossa gente ganhar o Ouro da Alegria!

Hoje é dia do Santo Reis
Hoje é dia do Santo Reis !!!

DIA DE SANTO REIS - (LIVE) - TIM MAIA - (1971)
Sebastião Rodrigues Maia, popularmente conhecido como Tim Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998) foi um cantor e compositor brasileiro, um dos pioneiros na introdução do estilo soul na MPB e um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, onde em sua infância já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. 
Em 1957, integrou o grupo The Sputniks, onde cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro LP "Tim Maia", que rapidamente tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da cor do mar" e "Primavera". Nos três anos seguintes, lançou os discos Tim Maia (volume 2, 3 e 4), fazendo sucesso com "Não Quero Dinheiro" e "Gostava tanto de você". De 1975 a 1977, aderiu à doutrina Cultura Racional, lançando, neste período, "Que Beleza" e "Rodésia". Pela decadência de suas músicas "racionais", desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo".
Em 1988, venceu o Prêmio Sharp na categoria "Melhor Cantor". Muitas músicas suas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de "síndico do Brasil" de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo, e ainda a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e o agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar um show no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, faleceu em 15 de março de 1998. 
É amplo seu legado à história da música brasileira, tendo inaugurado um estilo que futuramente viria a ser cantado por diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta. Anos 1970 Em 1970 gravou seu primeiro LP, "Tim Maia", na Polygram, por indicação da banda "Os Mutantes", que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas. Neste disco, obteve sucesso com as faixas "Azul da cor do mar", "Coronel Antônio Bento" (Luís Wanderley e João do Vale), "Primavera" (Cassiano) e "Eu Amo Você". Nos três anos seguintes, com a mesma gravadora, lançou os discos Tim Maia volume II, tornando-se cada vez mais famoso com canções como a dançante "Não Quero Dinheiro (Só quero amar)", na era Disco; Tim Maia volume III e Tim Maia volume IV, no qual se destacaram "Gostava tanto de você" (Edson Trindade) e "Réu confesso". Em 1975 gravou os LPs Tim Maia racional vol. 1 e vol. 2. Em 1978 gravou para a Warner Tim Maia Disco Club claramente inspirada pela Disco Music, Tim foi acompanhado pela Banda Black Rio, neste álbum gravou um de seus maiores sucessos, "Sossego". 
Fase racional (1975-1976) Na década de 1970 entrou em contato com a doutrina Cultura Racional, liderada por Manuel Jacinto Coelho, um mestre de uma nova doutrina (que faz todos conhecerem de onde viemos e para onde vamos), quando lançou, (1975), os álbuns Tim Maia Racional, volumes 1 e 2 pelo selo Seroma (palavra "amores" ao contrário e abreviação do próprio nome "Sebastião Rodrigues Maia"). São considerados por muitos os melhores de Tim Maia, com grandes influências de funk e soul e pelo fato de que nesta época Tim Maia manteve-se afastado dos vícios, o que refletiu na qualidade de sua voz. Desiludido com a doutrina, percebeu que o mestre Manuel não correspondeu ao ideal de um mestre. 
O cantor, revoltado, tirou de circulação os álbuns, tendo virado item de colecionadores, devido à raridade. Deste disco existem várias pérolas, uma das quais é Imunização Racional. Já nos anos 2000 foram descobertas novas músicas pertencentes à "fase racional", no que foi intitulado de verdadeiro "racional 3", podendo-se mencionar as faixas: "You Gotta Be Rational", "Escrituração Racional", "Brasil Racional", "Universo em Desencanto Disco", "O Grão Mestre Varonil", "Do Nada ao Tudo" e "Minha Felicidade Racional", disponibilizadas apenas na Internet. Após o término de sua fase racional, Tim voltou a seu antigo estilo de música e vida e mais sucessos se seguiram: "Sossego" (do LP "Tim Maia Disco Club", de 1978), "Descobridor dos Sete Mares" (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe "Me Dê Motivo") e "Do Leme ao Pontal" (de "Tim Maia", 1986).
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DIA DE SANTO REIS - (LIVE) - TIM MAIA - (1971)


MrLarson40 |

Que delícia,Tim Maia!
Deve estar fazendo a festa no andar de cima, e o céu faz coro cantando:
Hoje é o dia de nossa gente ganhar o Ouro da Alegria!

Hoje é o Dia do santo Rei
Hoje é o Dia do Santo Rei !

6 de Janeiro - Dia de Reis

Das figuras bíblicas mais intimamente ligadas à tradição religiosa do povo destacam-se os Reis Magos, ou melhor, os Santos Reis uma vez que a hagiologia romana considera-os bem aventurados.

O simbolismo dos Reis Magos é amplo e emprestam-lhes os exegetas as mais diversas interpretações. Estão ligados intimamente às festas do Natal e deles nasceu, praticamente, a tradição do Papai Noel, pois os presentes dados nessa ocasião reproduzem que os magos do Oriente, depois de cumprida a rota que lhes indicava a estrela de Belém, prestaram a Jesus na gruta onde ele nascera.

Reis Magos
Reis Magos 

As referências bíblicas são vagas e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas, mas as contribuições da tradição patriática são muitas e, como elas têm força de fé e verdade, nelas devemos buscar grande parte das coisas que se contam dos santos Belchior, Gaspar e Baltazar já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém.

De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três unicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. 

Eles prescrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu preito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo
.
O simbolismo dos presentes
Conta ainda a tradição que, ao chegar a Canaã, indagaram os Magos onde havia nascido o novo Rei de Judá. Essa pergunta preocupou Herodes, que hoje seria considerado um quisting a serviço dos romanos, e que reinava na Judéia.

Os representantes do Império preocupavam-se com o aparecimento de um novo lider do povo de Israel. A revolta dos macabeus ainda não fora esquecida e o povo oprimido esperava, ansioso, pela vinda do Messias que iria libertar o Povo de Deus e cumprir a palavra do salmista: "Disse o Senhor ao meu Senhor senta-te à minha direita até que ponho os teus amigos como escarbelo aos teus pés".

Os magos procuram conforme conselho de Herodes o novo Rei para render-lhe homenagem e para informar o representante romano do lugar onde nascera o Messias a fim de, com falso preito, sequestrá-lo.

No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da mangedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (simbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.

Símbolos da humildade
Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.

A igreja cultua os Reis Magos dentro desse simbolismo. Representam os tronos, os potentados, os senhores da Terra que se curvara diante de Cristo, reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos designios de Deus e que devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.

Os presentes de Natal também têm esse sentido. São as ofertas dos adultos à criança que com a sua pureza representa Jesus. Alguns, dão a essas festas um sentido mitológico pagão, buscando nas cerimônias dos druidas, dos germânicos ou saturnais romanas a pompa das festas natalinas que culminam com a Epifania.

A Bifana
A palavra epifania, usada também como nome de mulher, deu origem a uma corruptela dialetal do sul da Itália, levada depois a Portugal e Espanha, a Bifana. A Bifana, segundo a lenda, era uma velha que, no Dia de Reis , saía pelas ruas da cidades a entregar presentes aos meninos que tivessem sido bons durante o ano que findara. Estava intimamente ligada às tradições dos povos mediterrâneos e mais próxima do significado litúrgico das festas natalícias. 

Os presentes eram somente dados no dia 6 de janeiro e nunca antes. Tanto assim é, que nós mesmos, no Brasil, na nossa infância, recebíamos os presentes nesse dia. Depois, com a influência francesa e inglesa em nossas tradições a Epifania ou Bifana foi substituída pelo Papai Noel, a quem muitos estudiosos atribuem uma origem pagã e outros, para disfarçar o sentido comercial da sua presença no dia de Natal, confundem com São Nicolau.
Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. 

O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os feutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituíria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis. 

A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Peninsula Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reizados e tantos outros autos folclóricos, cultuados em poucas regiões do país.

Gimenez, Armando
"Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal". 
Diário de São Paulo, São Paulo, 5 de janeiro 1958
Fonte: www.portaldafamilia.org
Dia de Reis
Segundo a tradição cristã os Reis Magos eram Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, e os presentes simbolizam, respectivamente, a realeza, a divindade e a paixão de Cristo.

Não se sabe sua origem, mas reza a lenda que um dos Reis era negro africano, o outro branco europeu e o terceiro moreno (assírio ou persa), representando a humanidade conhecida da época.
Dia de Reis

Em muitos países, a troca de presentes é feita neste dia, e não no Natal.
No Brasil, o rico folclore mantém viva a tradição. Por todo o litoral e o interior brasileiro, com todas as suas variantes regionais, se comemora o dia 6 de janeiro em festas como o Terno de Reis, Folia de Reis ou Santos Reis.


                                                                               Fontes
                                                                    Portal São Francisco 
:                                                          www2.portoalegre.rs.gov.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dia-de-reis/dia-de-reis-1.php
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.