Inconsciente e Subconsciente
O certo é que em todos os tratados de psicologia
se emprega ambos os vocábulos como se tivessem
igual significado. Entretanto, o inconsciente deve ser
claramente separado do subconsciente: O inconsciente deve ser encarado como um ressurgimento
do primário, de épocas passadas do ser. Significa
estancamento, regresso a um processo psíquico
anterior. É o lastro acumulado que se deve ir perdendo
na ascensão espiritual. É o ato psíquico não deliberado
proveniente da nossa anterior experiência orgânica, vital.
(Ver: Sonho e Psicologia Transpessoal)
Se dizemos o ser inconsciente referimo-nos ao indivíduo organicamente considerado, a um aspecto intranscendente
do seu psiquismo. | | |
-
O subconsciente é a compreensão de todos os conteúdos
conscientes na larga trajetória do espírito durante o
processo da sua evolução biológica e o seu evolver
anímico; captação que registra e arquiva minuciosamente
todos os pormenores de fatos ocorridos, deixando como
síntese um pensamento orientado, um ensino proveitoso
para o ser. É o progresso, a evolução.
É o conhecimento que se acrescenta para aproveitamento
ulterior.
Se falarmos do ser subconsciente referimo-nos ao
espírito na sua função evolutiva, ao aspecto
transcendente ou imanente do psiquismo. |
por: Carlos Bernardo Loureiro
A subconsciência, tão investigada em vosso tempo,
não elucida os problemas dos chamados fenômenos_intelectuais.
Os estudos levados a efeito sobre essa câmara escura da mente
são ainda mal orientados e, apesar disso, muitas teorias
apressadas presumem explicar todo o mediunísmo com a
sua estranha influência sobre o “eu” consciente.
De fato, existem os fenômenos subliminais; todavia,
a subconsciência é o acervo de experiências
realizadas pelo ser em suas existências passadas.
O Espírito, no labor incessante de suas
múltiplas_existências, vai ajuntando as séries de suas
conquistas, de suas possibilidades, de seus trabalhos;
no seu cérebro espiritual organiza-se, então, essa
consciência profunda, em cujos domínios misteriosos
se vão arquivando as recordações, e a alma, em cada
etapa da sua vida imortal, renasce para uma nova
conquista, objetivando sempre o aperfeiçoamento_supremo. - Emmanuel - 1938
Considerando os textos acima, a seguir
e as informações da página Cérebro,
constatamos que o Inconsciente e o Subconsciente,
ambos, residem no perispírito.
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Subconsciente,
Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade"
Discípulo espontâneo e distante do eminente professor
de Freiberg, somente aqui, no plano espiritual, pude
reconhecer os elos que lhe faltam ao sistema de
positivação das origens de psicoses e desequilíbrios diversos: - Os “complexos de inferioridade”,
- o “recalque”,
- a “libido”,
- as “emersões do subconsciente” não constituem fatores
- adquiridos no curto espaço de uma existência terrestre e,
- sim, característicos da personalidade egressa das
- experiências passadas.
A subconsciência é, de fato, ...
- o porão dilatado de nossas lembranças,
- o repositório das emoções e desejos, impulsos e
- tendências que não se projetaram na tela das
- realizações imediatas; no entanto, estende-se muito
- além da zona limitada de tempo em que se move
- um aparelho físico.
Representa a estratificação de todas as lutas
com as aquisições mentais e emotivas que lhes foram
consequentes, depois da utilização_de_vários_corpos.
Faltam, pois, às teorias de Segismundo Freud e seus
continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas
e o conhecimento da verdadeira localização dos
distúrbios_nervosos, cujo inicio muito raramente se
verifica no campo biológico vulgar, mas quase que
invariàvelmente no corpo_perispiritual preexistente,
portador de sérias perturbações congênitas, em
virtude das deficiências de natureza moral, cultivadas
com desvairado apego, pelo reencarnante, nas
existências transcorridas. (Ver: Epigenética)
- As psicoses do sexo,
- as tendências inatas à delinquência,
- tão bem estudadas por Lombroso,
- os desejos extravagantes,
- a excentricidade, muita vez lamentável e perigosa,
representam modalidades do patrimônio espiritual
dos enfermos, patrimônio que ressurge, de muito
longe, em virtude da ignorância ou do relaxamento
voluntário da personalidade em círculos desarmônicos.
Estas explicações, se aproveitadas por médicos cristãos
na Crosta Planetária, poderiam completar o trabalho de
benemerência que a tese freudiana trouxera aos círculos
acadêmicos.
A psicanálise_do_mundo, valorizando os poderes
desconhecidos do nosso aparelhamento mental,
constituem sempre grandes tentativas para
aquisição das profundas verdades espirituais,
mas os seus mestres, com raras exceções, se
perdem na vaidade dos títulos acadêmicos ou
nas falsas apreciações dos valores convencionais.
Os preconceitos científicos, por enquanto,
impossibilitam a aproximação legítima da
Psicologia oficial e do Espiritismo.
Os processos da primeira falam da parte
desconhecida do mundo mental, a que chamam
subconsciência, sem definir essa cripta misteriosa
da personalidade humana, examinando-a apenas
na classificação pomposa das palavras. Entretanto,
somente à luz do Espiritismo poderão os métodos
psicológicos apreender que essa zona oculta, da
esfera psíquica de cada um, é o reservatório
profundo das experiências do passado, em
existências múltiplas da criatura, arquivo
maravilhoso onde todas as conquistas do pretérito
são depositadas em energias potenciais, de
modo a ressurgirem no momento oportuno.
- Emmanuel - 1940
|
Vossa consciência latente, uma consciência mais profunda que a normal, é vossa verdadeira alma eterna.
Zonas obscuras da inconsciência, onde o «eu»
enclausura as experiências que realiza,
automatizando os próprios impulsos.
Existe no homem uma consciência interior
(subconsciente), na aparência independente da
consciência exterior (consciente), e que é dotada
de uma vontade e de uma
inteligência_que_lhe_são_próprias, assim como
de uma faculdade de percepção extraordinária; essa
consciência interior não é conhecida da
consciência exterior nem influenciada por ela;
não é uma simples manifestação dessa última,
pois que essas duas consciências não agem sempre
simultaneamente. A atividade psíquica do homem apresenta-se
como dupla: O organismo humano pode agir a distância,
produzindo um efeito não somente intelectual ou
físico, como ainda plástico, dependente, segundo todas
as aparências, de uma função especial da consciência
interior. Essa atividade extracorpórea é independente,
conforme parece, da consciência exterior, pois
essa última não tem conhecimento de tal atividade,
não na dirige. |
É no próprio patrimônio íntimo que a alma registra as
suas experiências, no aprendizado das lutas da vida,
acerca das quais guardará sempre uma lembrança
inata nos trabalhos purificadores do porvir, no
processo evolutivo das encarnações subseqüentes.
- Emmanuel - 1940
|
Fica cada vez mais claro que boa parte de nossa
atividade mental é motivada pelo inconsciente.
Quando Freud introduziu a noção central de
que a maioria dos processos mentais que
determinam nossos pensamentos, sentimentos
e desejos acontece inconscientemente, a idéia
foi rejeitada. Mas, descobertas atuais confirmam
a existência e o papel essencial dos processos
mentais inconscientes.
Na primeira metade do século 20 as idéias
de Sigmund Freud dominaram as explicações sobre
o funcionamento da mente. Seu pressuposto
básico era que nossas motivações permanecem
em sua maior parte no inconsciente. Mais que isso,
são mantidas longe da consciência por uma força
repressora. O aparato executivo da mente (o ego)
rejeita iniciativas do inconsciente (o id) que
estimulam comportamentos incompatíveis com
nossa concepção civilizada de nós mesmos.
A repressão é necessária porque esses impulsos
se manifestam na forma de paixões incontroláveis,
fantasias infantis e compulsões sexuais e agressivas.
Quando a repressão não funciona, dizia Freud
até sua morte, em 1939, surgem as doenças mentais:
fobias, ataques de pânico e obsessões. O objetivo
da psicoterapia, portanto, era rastrear os sintomas
neuróticos até suas raízes inconscientes e aniquilar
seu poder através de sua confrontação com a análise
madura e racional.
"O próprio Freud anteviu o dia em que
dados neurológicos complementariam suas teorias" SCIENTIFIC AMERICAN Brasil - ANO 3 - N°25 - junho/2004
|
Responsável pelos instintos e impulsos.
| Consciência interior latente. Uma consciência mais profunda que a normal, onde se encontram as causas de muitos fenômenos inexplicáveis para vós. ...olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens: -
-
tendências,
-
atrações,
-
repulsas,
-
Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. | SUBCONSCIENTE(Passado) repositório dos movimentos instintivos (Inconsciente) e sede das atividades subconscientes. Figuremo-lo como sendo o porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiências e registramos os menores fatos da vida. ...esfera dos impulsos instintivos, onde se arquivam todas as experiências da animalidade anterior (inconsciente). |
EGO Reprimia os impulsos instintivos evitando que corrompessem o pensamento racional. | Eu exterior, a consciência exterior clara.
A consciência é conquista, é prêmio aos imensos esforços. | CONSCIENTE(Presente) Região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos. Manifestações no atual momento evolutivo do nosso modo de ser. ..sede do esforço próprio, desenvolvimento da vontade. |
SUPEREGO Mediava a luta permanente por controle entre o EGO e o ID
Obs.: O córtex ventral frontal, lida com a inibição seletiva, REPRESSÃO. | Quando o Eu exterior expandir-se, no contínuo evolver da vida, aprofundar-se para a consciência interior latente, que tende a vir à tona e a revelar-se. Os dois pólos do ser — eu exterior e consciência interior latente — tendem a fundir-se. A consciência clara experimenta, assimila, imerge na consciência os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro. | SUPERCONSCIENTE(Futuro) Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução. (...onde situamos as concepções superiores.) |
Freud (Sigmund Freud) desenhou seu modelo final da mente em 1933. Mapeamentos neurológicos recentes combinam com a concepção de Freud. SCIENTIFIC AMERICAN Brasil ANO 3 - N°25 - Junho/2004 | A GRANDE SÍNTESE - 1937 Pietro Ubaldi 18ª edição - tradução Carlos Torres Pastorino e Paulo Vieira da Silva | NO MUNDO MAIOR Francisco Cândido Xavier pelo espírito André Luiz. 1947 |
O Id O Id contém tudo o que é herdado, que
se acha presente no nascimento e está presente na
constituição, acima de tudo os instintos
que se originam da organização_somática e encontram
expressão psíquica sob formas que nos são
desconhecidas (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.).
O Id é a estrutura da personalidade original, básica
e central do ser humano, exposta tanto às exigências
somáticas do corpo às exigências do ego e do superego. As leis lógicas do pensamento não se aplicam
ao Id, havendo assim, impulsos contrários lado a lado,
sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o
outro (1933, livro 28, p. 94 na ed. bras.).
O Id seria o reservatório de energia de toda a personalidade.
Agassiz, confirmando as vistas do Dr. Brown-Séquard, diz:
“Há duas séries, ou, antes, uma série dupla de faculdades
mentais no organismo humano, essencialmente
diferentes uma da outra. - Uma pode ser designada como a nossa ordinária
- inteligência consciente,
- a outra como faculdade superior, guiadora da nossa
- melhor natureza; ... agindo por nosso intermédio
- sem ação consciente da nossa parte.”
A “faculdade superior”, a que Agassiz se refere, pode
ser simplesmente um estado mental distinto, ou uma
alta consciência espiritual. No suplemento aos Fatos
do Mesmerismo, de Chauncey Hare Townshend
(Londres, 1844), se encontrará uma carta de Agassiz
dando notícia do modo pelo qual ficou convencido
do mesmerismo em Neufchâtel, a 22 de fevereiro de 1839.
J. Balfour Brown, na sua Jurisprudência Médica, diz: - “Nos casos de puro sonambulismo, a consciência vigilante
- do indivíduo nada conhece da consciência adormecida.
- É como se houvesse duas memórias.”
Isso é real, mas cumpre acrescentar que a consciência
adormecida pode incluir a vigilante.
Abercrombie relata o caso de um rapaz que
foi operado em consequência de uma fratura no crânio,
na idade de quatro anos, o qual esteve durante algum
tempo em completo estupor, e depois de restabelecido
não conservou a lembrança da operação. Na idade de
quinze anos, durante o delírio de uma febre, fez uma
descrição correta da operação e das pessoas que a
tinham assistido, citando os vestuários e outras
particularidades. Nunca ouvira ele anteriormente
nenhuma alusão a isso, e nenhum meio havia de
tomar ele conhecimento dos fatos que mencionava.
(Ver: EQM)
Somente a teoria de um estado distinto mental
pode aí ter aplicação. Será concebível que um menino
de quatro anos, em estado de estupor, tenha tomado
conhecimento do fato e das pessoas que o assistiram,
a menos que não haja intervenção de uma consciência
psíquica? Não nos legou Swedenborg alguma luz
sobre essa questão? Ele escreveu:- “Tudo aquilo que o homem ouve, vê ou sente
- de qualquer modo insinua-se, como idéias ou fins,
- em sua memória interior, sem ciência dele; e tudo
- aí se conserva, sem nada se perder, ainda que as
- mesmas coisas fiquem obliteradas em sua memória
- exterior.
-
- A memória interior, contudo, é tal que nela se acham
- inscritos todos os fatos particulares e íntimos que
- em qualquer tempo pensou, falou e fez e, mesmo,
- os que lhe apareceram como uma sombra, com
- as mais minuciosas circunstâncias, desde a sua
- primeira infância à sua extrema velhice.”
Por inconcebível que isso pareça, está em harmonia com fatos inumeráveis. “As nossas intuições – diz J. Le Conte – estão na natureza dos sentidos espirituais, pelos quais obtemos diretamente conhecimentos que transcendem ao poder da nossa análise.” Swedenborg diz:
“Cada homem tem uma mente inferior ou exterior e uma mente superior ou interior... Essas duas mentes são tão distintas que o homem, enquanto vive no mundo, não conhece o que se elabora em si mesmo na mente superior, e quando se torna Espírito, o que se dá logo na mente inferior.”
Maudsley diz que “a consciência não é coextensiva com a mente, que uma faculdade mental estava organizada
antes da supervenção da consciência e que a ação preconsciente da alma e a inconsciência são fatos de que a consciência mesma não pode dar explicação”.
Como podemos, porém, conhecê-lo quando os fatos provam que somos totalmente ignorantes, em nosso estado normal, dos mais altos e mais baixos desenvolvimentos da consciência?
A essas operações mentais, que escapam à nossa consciência ordinária, ... - Carpenter deu o nome pouco apropriado de “cerebração inconsciente”.
- Outras frases usadas para designar o fenômeno são...
- “percepções obscuras”,
- “ação reflexa do cérebro”,
- “ação cerebral automática”.
Porém, não podemos pensar sem conhecê-lo, desde que o pensamento, sem um conhecimento dele, é meramente potencial. “Apagai a consciência de um ato intelectual – diz Paulo Janet – e dele não restará mais do que vago conceito!”
Nos casos de loucura, porém, ou naqueles em que um Não é preciso identificar a consciência com a razão, para citarem-se tais casos como prova de completa ausência da primeira.
A legítima dedução dos fatos em questão é que há uma
consciência psíquica e intima, distinta da cerebral e exterior, e que entre as duas há graus distintos. Às vezes pode haver uma intromissão de pensamento de uma delas na outra,
Os pensamentos que nos vêm, não sabemos como nem de onde, podem ter sido oriundos dos mais altos graus da consciência; não raro, dos mais baixos, porque a essência do sentimento, como a do pensamento, é a consciência. - O “conhecimento intuitivo” de Jacob,
- a “intuição intelectual” de Schelling,
- o “poder secreto” de Agassiz e do Dr. Brown-Séquard,
- o “êxtase” de Plotinus
- e a “cerebração inconsciente” do Dr. Carpenter não nos sugerem a completa verdade, porque o pensamento gerado no estado assim diversamente designado não é o produto da passividade mental, mas o equivalente de uma consciência íntima e, ao mesmo tempo, superior.
A asserção de Schelling de existir uma capacidade de conhecer, acima ou abaixo da consciência, e mais alta que o entendimento, não é mais do que um modo de dizer que existe uma consciência espiritual distinta, e isso julgo eu ser a verdade. De conformidade com isso é a teoria de haver Espíritos que, como diz Shakespeare, influem sobre os pensamentos dos mortais e, talvez, forneçam a maior parte daquilo que supomos puramente nosso. Na mais alta, profunda e íntima consciência podemos ter conhecimento da nossa existência espiritual e do seu meio.
Desde então, todos os últimos fatos absolutamente simples o são de consciência, e esta é a base lógica de todos os conhecimentos, sem a qual não podemos pensar.
- Epes Sargent (1813-1880)
Não ignorais isto totalmente; olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens: Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. Não o Eu exterior, aquele que sentes mais quando estais no corpo, aquele Eu que é filho da matéria e que morre com ela.
Esse Eu exterior, essa consciência clara, expande-se no contínuo evolver da vida, aprofunda-se para aquela consciência latente que tende a vir à tona e a revelar-se.
Os dois pólos do ser — consciência exterior clara e consciência interior latente — tendem a fundir-se. A consciência clara experimenta, assimila, imerge na consciência os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro.
Assim expande-se a personalidade com essas incessantes trocas e se realiza o grande objetivo da vida. Quando a consciência latente tiver se tornado clara e o Eu tiver pleno conhecimento de si mesmo, o homem terá vencido a morte. (Ver: Superconsciência)
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Consciência latente, uma consciência mais profunda que a normal, onde se encontram as causas de muitos fenômenos inexplicáveis para vós.
Aprendemos com a psicanálise que a essência do processo de repressão não está em pôr fim, em destruir a idéia que representa um instinto, mas em evitar que se torne consciente. Quando isso acontece, dizemos que a idéia se encontra num estado ‘inconsciente’, e podemos apresentar boas provas para mostrar que, inclusive quando inconsciente, consciência.
Tudo que é reprimido deve permanecer inconsciente;
mas, logo de início, declaremos que o reprimido não abrange tudo que é inconsciente. O alcance do inconsciente é mais amplo: o reprimido não é apenas uma parte do inconsciente...
Fontes: www.guia.heu.nom.br |
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