sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SUBCONSCIENTE - MOZART'S Great Mass - Alice Millar Chapel Choir and NUSO


Subconsciente
Inconsciente e Subconsciente

        O certo é que em todos os tratados de psicologia 
se emprega ambos os vocábulos como se tivessem 
igual significado. Entretanto, o inconsciente deve ser 
claramente separado do subconsciente:
  • O inconsciente deve ser encarado como um ressurgimento
    do primário, de épocas passadas do ser. Significa 
    estancamento, regresso a um processo psíquico 
    anterior. É o lastro acumulado que se deve ir perdendo 
    na ascensão espiritual. É o ato psíquico não deliberado 
    proveniente da nossa anterior experiência orgânica, vital. 
    (Ver: Sonho e Psicologia Transpessoal)
     
    Se dizemos o ser inconsciente referimo-nos ao indivíduo organicamente considerado, a um aspecto intranscendente 
    do seu psiquismo.
  • O subconsciente é a compreensão de todos os conteúdos 
    conscientes na larga trajetória do espírito durante o 
    processo da sua evolução biológica e o seu evolver 
    anímico; captação que registra e arquiva minuciosamente
    todos os pormenores de fatos ocorridos, deixando como 
    síntese um pensamento orientado, um ensino proveitoso 
    para o ser. É o progresso, a evolução. 

    É o conhecimento que se acrescenta para aproveitamento 
    ulterior.
     
    Se falarmos do ser subconsciente referimo-nos ao 
    espírito na sua função evolutiva, ao aspecto 
    transcendente ou imanente do psiquismo.
por: Carlos Bernardo Loureiro


         A subconsciência, tão investigada em vosso tempo, 
não elucida os problemas dos chamados fenômenos_intelectuais.
Os estudos levados a efeito sobre essa câmara escura da mente 
são ainda mal orientados e, apesar disso, muitas teorias 
apressadas presumem explicar todo o mediunísmo com a 
sua estranha influência sobre o “eu” consciente

De fato, existem os fenômenos subliminais; todavia,  
a subconsciência é o acervo de experiências 
realizadas pelo ser em suas existências passadas

O Espírito, no labor incessante de suas 
múltiplas_existências, vai ajuntando as séries de suas
conquistas, de suas possibilidades, de seus trabalhos;
no seu cérebro espiritual organiza-se, então, essa 
consciência profunda, em cujos domínios misteriosos 
se vão arquivando as recordações, e a alma, em cada 
etapa da sua vida imortal, renasce para uma nova 
conquista, objetivando sempre o aperfeiçoamento_supremo.  
- Emmanuel - 1938


Considerando os textos acima, a seguir 
e as informações da página Cérebro,
constatamos que o Inconsciente e o Subconsciente
ambos, residem no perispírito.



Subconsciente

isto é, cérebro do corpo fluídico.


Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade"

         
        Discípulo espontâneo e distante do eminente professor
de Freiberg, somente aqui, no plano espiritual, pude 
reconhecer os elos que lhe faltam ao sistema de 
positivação das origens de psicoses e desequilíbrios diversos:
  • Os “complexos de inferioridade”,
  • o “recalque”,
  • a “libido”,
  • as “emersões do subconsciente” não constituem fatores 
  • adquiridos no curto espaço de uma existência terrestre e, 
  • sim, característicos da personalidade egressa das 
  • experiências passadas.
        A subconsciência é, de fato, ...
  • o porão dilatado de nossas lembranças,
  • o repositório das emoções e desejos, impulsos
  • tendências que não se projetaram na tela das 
  • realizações imediatas; no entanto, estende-se muito 
  • além da zona limitada de tempo em que se move 
  • um aparelho físico.
        Representa a estratificação de todas as lutas 
com as aquisições mentais e emotivas que lhes foram 
consequentes, depois da utilização_de_vários_corpos

Faltam, pois, às teorias de Segismundo Freud e seus 
continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas 
e o conhecimento da verdadeira localização dos  
distúrbios_nervosos, cujo inicio muito raramente se 
verifica no campo biológico vulgar, mas quase que 
invariàvelmente no corpo_perispiritual preexistente,  
portador de sérias perturbações congênitas, em
virtude das deficiências de natureza moral, cultivadas 
com desvairado apego, pelo reencarnante, nas 
existências transcorridas. (Ver: Epigenética)
  • As psicoses do sexo,
  • as tendências inatas à delinquência
  • tão bem estudadas por Lombroso,
  • os desejos extravagantes,
  • a excentricidade, muita vez lamentável e perigosa, 
    representam modalidades do patrimônio espiritual
    dos enfermos, patrimônio que ressurge, de muito 
    longe, em virtude da ignorância ou do relaxamento 
    voluntário da personalidade em círculos desarmônicos.
       Estas explicações, se aproveitadas por médicos cristãos 
na Crosta Planetária, poderiam completar o trabalho de 
benemerência que a tese freudiana trouxera aos círculos 
acadêmicos.



       
A psicanálise_do_mundo, valorizando os poderes 
desconhecidos do nosso aparelhamento mental,
constituem sempre grandes tentativas para 
aquisição das profundas verdades espirituais,
mas os seus mestres, com raras exceções, se 
perdem na vaidade dos títulos acadêmicos ou 
nas falsas apreciações dos valores convencionais.


        Os preconceitos científicos, por enquanto,
impossibilitam a aproximação legítima da 
Psicologia oficial e do Espiritismo

        Os processos da primeira falam da parte 
desconhecida do mundo mental, a que chamam 
subconsciência, sem definir essa cripta misteriosa 
da personalidade humana, examinando-a apenas 
na classificação pomposa das palavras. Entretanto, 
somente à luz do Espiritismo poderão os métodos 
psicológicos apreender que essa zona oculta, da 
esfera psíquica de cada um, é o reservatório
profundo das experiências do passado, em 
existências múltiplas da criatura, arquivo 
maravilhoso onde todas as conquistas do pretérito
são depositadas em energias potenciais, de
modo a ressurgirem no momento oportuno.

- Emmanuel - 1940

 


 Vossa consciência latente,
uma consciência mais profunda que a normal, 
é vossa verdadeira alma eterna.




Zonas obscuras da inconsciência
, onde o «eu» 
enclausura as experiências que realiza, 
automatizando os próprios impulsos.


      
  Existe no homem uma consciência interior 
(subconsciente), na aparência independente da 
consciência exterior (consciente), e que é dotada 
de uma vontade e de uma 
  inteligência_que_lhe_são_próprias, assim como
de uma faculdade de percepção extraordinária; essa  
consciência interior não é conhecida da 
consciência exterior nem influenciada por ela;
não é uma simples manifestação dessa última, 
pois que essas duas consciências não agem sempre
simultaneamente.
  • Segundo o Sr. Hartmann, a consciência interior 
    é uma função das partes médias do cérebro; 
  • segundo a opinião de outras pessoas, é uma 
    individualidade, um ser transcendente (a Alma).  
        A atividade psíquica do homem apresenta-se
como dupla:
  • atividade exterior
  • atividade interior - as faculdades desta 
    excedem muito às da primeira
        O organismo humano pode agir a distância,
produzindo um efeito não somente intelectual ou 
físico, como ainda plástico, dependente, segundo todas 
as aparências, de uma função especial da consciência 
interior. Essa atividade extracorpórea é independente, 
conforme parece, da consciência exterior, pois
essa última não tem conhecimento de tal atividade,
não na dirige.


É no próprio patrimônio íntimo que a alma registra as 

suas experiências, no aprendizado das lutas da vida, 
acerca das quais guardará sempre uma lembrança 
inata nos trabalhos purificadores do porvir, no 
processo evolutivo das encarnações subseqüentes.

- Emmanuel - 1940

       
       Fica cada vez mais claro que boa parte de nossa 
atividade mental é motivada pelo inconsciente

  Quando Freud introduziu a noção central de 
que a maioria dos processos mentais que 
determinam nossos pensamentos, sentimentos 
e desejos acontece inconscientemente, a idéia 
foi rejeitada. Mas, descobertas atuais confirmam 
a existência e o papel essencial dos processos 
mentais inconscientes.


        Na primeira metade do século 20 as idéias
de Sigmund Freud dominaram as explicações sobre
o funcionamento da mente. Seu pressuposto 
básico era que nossas motivações permanecem 
em sua maior parte no inconsciente. Mais que isso,
são mantidas longe da consciência por uma força
repressora. O aparato executivo da mente (o ego)
rejeita iniciativas do inconsciente (o id) que
estimulam comportamentos incompatíveis com
nossa concepção civilizada de nós mesmos. 

A repressão é necessária porque esses impulsos 
se manifestam na forma de paixões incontroláveis, 
fantasias infantis e compulsões sexuais e agressivas.

        Quando a repressão não funciona, dizia Freud  
até sua morte, em 1939, surgem as doenças mentais: 
fobias, ataques de pânico e obsessões. O objetivo
da psicoterapia, portanto, era rastrear os sintomas 
neuróticos até suas raízes inconscientes e aniquilar 
seu poder através de sua confrontação com a análise
madura e racional.

        "O próprio Freud anteviu o dia em que
dados neurológicos complementariam suas teorias"
SCIENTIFIC AMERICAN Brasil - ANO 3 - N°25 - junho/2004


ID
Tronco encefálico reticulado e o Sistema límbico.

Responsável pelos instintos e impulsos.

Consciência interior latente.
Uma consciência mais profunda que a normal, onde se encontram as causas de muitos fenômenos inexplicáveis para vós.
...olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens: 
Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu.
SUBCONSCIENTE(Passado)
No sistema nervoso, temos o cérebro inicial
repositório dos movimentos instintivos (Inconsciente)
e sede das atividades subconscientes.
Figuremo-lo como sendo o porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiências e registramos os menores fatos da vida.
...esfera dos impulsos instintivos, onde se arquivam todas as experiências da animalidade anterior (inconsciente).
EGO
Reprimia os impulsos instintivos evitando que corrompessem o pensamento racional.
Eu exterior, 
a consciência exterior clara

A consciência é conquista, é prêmio aos imensos esforços.
CONSCIENTE(Presente)
Região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos.
Manifestações no atual momento evolutivo do nosso modo de ser.
..sede do esforço próprio, desenvolvimento da vontade.
SUPEREGO
Mediava a luta permanente por controle entre o EGO e o ID

Obs.: O córtex ventral frontal, lida com a inibição seletiva, REPRESSÃO.
Quando o Eu exterior  expandir-se, no contínuo evolver da vida, aprofundar-se para a consciência interior latente, que tende a vir à tona e a revelar-se. 
Os dois pólos do ser — eu exterior  e  consciência interior latente — tendem a fundir-se. A consciência clara experimenta, assimila, imerge na consciência os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro.
SUPERCONSCIENTE(Futuro)
Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução. (...onde situamos as concepções superiores.)
Freud (Sigmund Freud) desenhou seu modelo final da mente em 1933.
Mapeamentos neurológicos recentes combinam com a concepção de Freud.
SCIENTIFIC AMERICAN Brasil
ANO 3 - N°25 - Junho/2004
A GRANDE SÍNTESE - 1937
 Pietro Ubaldi 18ª edição - tradução Carlos Torres Pastorino e Paulo Vieira da Silva 
Nos capítulos: Consciência e Mediunidade; Intuição
NO MUNDO MAIOR
 Francisco Cândido Xavier
 pelo espírito André Luiz.
1947



O Id
 
        O Id contém tudo o que é herdado, que 
se acha presente no nascimento e está presente na
constituição, acima de tudo os instintos 
que se originam da organização_somática e encontram
expressão psíquica sob formas que nos são 
desconhecidas (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.).
O Id é a estrutura da personalidade original, básica 
e central do ser humano, exposta tanto às exigências 
somáticas do corpo às exigências do ego e do superego
 
        As leis lógicas do pensamento não se aplicam 
ao Id, havendo assim, impulsos contrários lado a lado, 
sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o 
outro (1933, livro 28, p. 94 na ed. bras.). 

O Id seria o reservatório de energia
de toda a personalidade.

        Agassiz, confirmando as vistas do Dr. Brown-Séquard, diz:
        “Há duas séries, ou, antes, uma série dupla de faculdades 
mentais no organismo humano, essencialmente 
diferentes uma da outra.
  • Uma pode ser designada como a nossa ordinária 
  • inteligência consciente,
  • a outra como faculdade superior, guiadora da nossa 
  • melhor natureza; ... agindo por nosso intermédio 
  • sem ação consciente da nossa parte.”
        A “faculdade superior”, a que Agassiz se refere, pode 
ser simplesmente um estado mental distinto, ou uma
alta consciência espiritual. No suplemento aos Fatos 
do Mesmerismo, de Chauncey Hare Townshend 
(Londres, 1844), se encontrará uma carta de Agassiz 
dando notícia do modo pelo qual ficou convencido
do mesmerismo em Neufchâtel, a 22 de fevereiro de 1839.
        J. Balfour Brown, na sua Jurisprudência Médica, diz:
  • “Nos casos de puro sonambulismo, a consciência vigilante 
  • do indivíduo nada conhece da consciência adormecida.
  • É como se houvesse duas memórias.”
        Isso é real, mas cumpre acrescentar que a consciência 
adormecida pode incluir a vigilante.


        Abercrombie relata o caso de um rapaz que 
foi operado em consequência de uma fratura no crânio,
na idade de quatro anos, o qual esteve durante algum 
tempo em completo estupor, e depois de restabelecido
não conservou a lembrança da operação. Na idade de 
quinze anos, durante o delírio de uma febre, fez uma
descrição correta da operação e das pessoas que a 
tinham assistido, citando os vestuários e outras 
particularidades. Nunca ouvira ele anteriormente 
nenhuma alusão a isso, e nenhum meio havia de 
tomar ele conhecimento dos fatos que mencionava. 
(Ver: EQM)


        Somente a teoria de um estado distinto mental 
pode aí ter aplicação. Será concebível que um menino
de quatro anos, em estado de estupor, tenha tomado 
conhecimento do fato e das pessoas que o assistiram, 
a menos que não haja intervenção de uma consciência
psíquica? Não nos legou Swedenborg alguma luz 
sobre essa questão? Ele escreveu:
  • “Tudo aquilo que o homem ouve, vê ou sente
  • de qualquer modo insinua-se, como idéias ou fins,
  • em sua memória interior, sem ciência dele; e tudo 
  • aí se conserva, sem nada se perder, ainda que as 
  • mesmas coisas fiquem obliteradas em sua memória 
  • exterior. 
  •  
  • A memória interior, contudo, é tal que nela se acham
  • inscritos todos os fatos particulares e íntimos que
  • em qualquer tempo pensou, falou e fez e, mesmo,
  • os que lhe apareceram como uma sombra, com
  • as mais minuciosas circunstâncias, desde a sua 
  • primeira infância à sua extrema velhice.”
        Por inconcebível que isso pareça, está em 
harmonia com fatos inumeráveis. “As nossas intuições
– diz J. Le Conte – estão na natureza dos sentidos 
espirituais, pelos quais obtemos diretamente
conhecimentos que transcendem ao poder da nossa 
análise.” Swedenborg diz:

“Cada homem tem uma mente inferior ou exterior 
e uma mente superior ou interior... Essas duas mentes 
são tão distintas que o homem, enquanto vive no mundo,
não conhece o que se elabora em si mesmo na mente 
superior, e quando se torna Espírito, o que se dá logo  
depois da morte, passa a desconhecer o que se elabora 
na mente inferior.”

        Maudsley diz que “a consciência não é coextensiva 
com a mente, que uma faculdade mental estava organizada 
antes 
da supervenção da consciência e que a ação preconsciente da alma e a 
inconsciência são fatos de que a consciência mesma 
não pode dar explicação”. 

Como podemos, porém, conhecê-lo quando os fatos 
provam que somos totalmente ignorantes, em nosso estado
normal, dos mais altos e mais baixos desenvolvimentos 
da consciência?

        A essas operações mentais,
que escapam à nossa consciência ordinária, ...
  • Carpenter deu o nome pouco apropriado de “cerebração inconsciente”.
  • Outras frases usadas para designar o fenômeno são...
    • “percepções obscuras”,
    • “ação reflexa do cérebro”,
    • “ação cerebral automática”.
        Porém, não podemos pensar sem conhecê-lo, desde que 
o pensamento, sem um conhecimento dele, é meramente potencial. 
“Apagai a consciência de um ato intelectual – diz Paulo Janet – 
e dele não restará mais do que vago conceito!”

        Nos casos de loucura, porém, ou naqueles em que um
sensitivo é sonambulizado e parece estar sujeito à vontade 
do mesmerizador, não haverá ausência de consciência:
Não é preciso identificar a consciência com a razão, 
para citarem-se tais casos como prova de completa 
ausência da primeira.


        A legítima dedução dos fatos em questão é que há uma 
consciência psíquica e intima, distinta da cerebral e exterior
e que entre as duas há graus distintos. Às vezes pode haver 
uma intromissão de pensamento de uma delas na outra, 
o que se dá comumente em indivíduos altamente sensitivos

       Os pensamentos que nos vêm, não sabemos como nem de onde, 
podem ter sido oriundos dos mais altos graus da consciência; não 
raro, dos mais baixos, porque a essência do sentimento, 
como a do pensamento, é a consciência.
  • O “conhecimento intuitivo” de Jacob,
  • a “intuição intelectual” de Schelling,
  • o “poder secreto” de Agassiz e do Dr. Brown-Séquard,
  • o “êxtase” de Plotinus
  • e a “cerebração inconsciente” do Dr. Carpenter não nos sugerem a completa verdade, porque o pensamento gerado no estado assim diversamente designado não é o produto da passividade mental, mas o equivalente de uma consciência íntima e, ao mesmo tempo, superior.
        A asserção de Schelling de existir uma capacidade de conhecer, acima ou abaixo da consciência, e mais alta que o entendimento, não é mais do que um modo de dizer que existe uma consciência espiritual distinta, e isso julgo eu ser a verdade. De conformidade com isso é a teoria de haver Espíritos que, como diz Shakespeare, influem sobre os pensamentos dos mortais e, talvez, forneçam a maior parte daquilo que supomos puramente nosso. Na mais alta, profunda e íntima consciência podemos ter conhecimento da nossa existência espiritual e do seu meio. 

Desde então, todos os últimos fatos absolutamente simples o são de consciência, e esta é a base lógica de todos os conhecimentos, sem a qual não podemos pensar.

- Epes Sargent (1813-1880)


       
   Não ignorais isto totalmente; olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens: 
        Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. Não o Eu exterior, aquele que sentes mais quando estais no corpo, aquele Eu que é filho da matéria e que morre com ela. 

   Esse Eu exterior, essa consciência clara, expande-se no contínuo evolver da vida, aprofunda-se para aquela consciência latente que tende a vir à tona e a revelar-se. 

        Os dois pólos do ser — consciência exterior clara  e  consciência interior latente — tendem a fundir-se. A consciência clara experimenta, assimila, imerge na consciência os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro. 

     Assim expande-se a personalidade com essas incessantes trocas e se realiza o grande objetivo da vida. Quando a consciência latente tiver se tornado clara e o Eu tiver pleno conhecimento de si mesmo, o homem terá vencido a morte.  (Ver: Superconsciência)





Consciência latente
uma consciência mais profunda que a normal, 
onde se encontram as causas de muitos fenômenos 
inexplicáveis para vós.


        Aprendemos com a psicanálise que a essência do processo de repressão não está em pôr fim, em destruir a idéia que representa um instinto, mas em evitar que se torne consciente. Quando isso acontece, dizemos que a idéia se encontra num estado ‘inconsciente, e podemos apresentar boas provas para mostrar que, inclusive quando inconsciente, consciência

Tudo que é reprimido 
deve permanecer inconsciente;

mas, logo de início, declaremos que o reprimido não abrange tudo que é inconsciente. O alcance do inconsciente é mais amplo: o reprimido não é apenas uma parte do inconsciente...

Fontes:
www.guia.heu.nom.br
http://www.guia.heu.nom.br/subconsciente.htm

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