Terra (1 de 6) - Evidências de condução Inteligente
para a sua existência - BBC - (legendado)
http://www.youtube.com/watch?v=cNuCECuRbG4
Terra (2 de 6) - Evidências de condução Inteligente
para a sua existência - BBC - (legendado)
http://www.youtube.com/watch?v=QfMdD0GaKaE
HBC 592 - Nebulosa do Boomerang
2003-04-22
Crédito: R. Sahai & J. Trauger & ESA/NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
A Nebulosa do Boomerang, a 5000 anos-luz na direcção da constelação do Centauro, está evoluindo para a fase de nebulosa planetária, à medida que a estrela central termina a sua vida expelindo as suas camadas mais externas. Observada na Austrália em 1980, a ausência de detalhe das imagens levou a que a sua forma lembrasse um boomerang e daí o seu nome. Agora, esta imagem de alta resolução obtida pelo Hubble mostra que a "Nebulosa do Laço" teria sido uma melhor designação. Esta imagem revela ainda arcos ténues e filamentos escuros embebidos no gás difuso dos lóbulos. Parece que estes terão sido criados por um vento de gás ultrafrio a soprar a 500 000 km/h para o exterior da estrela moribunda. Nos últimos 1500 anos, a estrela tem estado a perder 1/1000 massas solares de material por ano. A rápida expansão da nebulosa permitiu torná-la na região mais fria que se conhece do Universo. Observações da radiação no submilímetro realizadas em 1995 revelaram que a temperatura da Nebulosa do Boomerang é -272°C, apenas 1,15 graus mais quente que o zero absoluto! É o único objecto que se conhece mais frio que a temperatura da radiação cósmica de fundo, cerca de -270°C (3 K).
CRL 2688 - Nebulosa do Ovo
2003-04-21
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS).
A Nebulosa do Ovo encontra-se a uma distância de 3000 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta nebulosa está a entrar na fase de nebulosa planetária e no seu centro encontra-se uma estrela cujo combustível nuclear se esgotou. Agora, a estrela ejecta as suas camadas mais externas, enquanto se transforma numa anã branca. Uma cintura de poeira muito espessa, que atravessa a imagem na diagonal, impede que se veja directamente a estrela central. Mas feixes gémeos de luz escapam da estrela escondida por outras direcções e iluminam a poeira, tal como lanternas numa sala cheia de fumo. A poeira, que reflecte a luz da estrela, forma uma estrutura de anéis concêntricos à volta da estrela que se estende por mais de um décimo de ano-luz. A poeira reflecte luz de forma que só ondas de luz que vibrem segundo uma determinada orientação são reflectidas na nossa direcção, dando origem ao efeito conhecido por polarização. Esta imagem é uma composição de exposições obtidas com diferentes filtros de polarização, e as cores são uma codificação dessas diferentes orientações. O estudo da luz polarizada permite infer.
NGC 5128 - Centauro A (centro)
2003-04-20
Crédito: E.J. Schreier (STScI) & NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Uma fantástica selva de aglomerados de estrelas azuis jovens, nuvens gigantes de gás brilhante e faixas escuras de poeira residem na região central da galáxia activa NGC 5128, mais conhecida por Centaurus A. A apenas 10 milhões de anos-luz, esta galáxia peculiar possui o Núcleo Galáctico Activo mais próximo de nós e tem sido dada como um exemplo de uma galáxia elíptica deformada por uma colisão com uma pequena companheira espiral. Nesta imagem obtida pelo telescópio espacial Hubble, distinguem-se estruturas de dimensões tão pequenas quanto 7 anos-luz. Observando no infravermelho, os astrónomos penetraram a poeira e descobriram um disco de gás quente capturado pela acção gravitacional do buraco negro central de massa superior a mil milhões de vezes a massa do Sol. Este disco encontra-se perpendicular à cintura de poeira exterior, e também faz um ângulo com o disco de acreção interno do buraco negro. Este disco agora revelado pode ter-se formado recentemente e ainda não teve tempo de alinhar com o eixo de rotação do buraco negro, ou pode simplesmente ser mais influenciado pelo efeito gravitacional da galáxia do que pelo buraco negro.
NGC 5128 - Centauro A
2003-04-19
Crédito: NASA/CXC/M. Karovska et al.;NRAO/VLA/Schiminovich, et al.;NRAO/VLA/J. Condon et al.;Digitized Sky Survey U.K. Schmidt Image/STScI.
Telescópio: Chandra X-Ray Observatory; Very Large Array; U.K. Schmidt.
Instrumento: High Resolution Camera (HRC).
NGC 5128, descoberta por J. Dunlop em 1826, é uma galáxia peculiar, do tipo intermédio entre elíptica e espiral. Forte emissora de radiação rádio, é a radiogaláxia mais próxima de nós e a fonte mais brilhante da constelação do Centauro (por isso obteve o nome de Centaurus A). Esta composição de imagens em raios-X (azul), rádio (verde e cor-de-rosa) e óptico (laranja e amarelo) ilustra a galáxia tumultuosa que é. Uma banda larga de poeira e gás frio forma um disco plano que atravessa o corpo elíptico. Jactos opostos de partículas de alta energia ejectadas pelo buraco negro central de massa elevadíssima bissectam o disco. Dois arcos de gás quente a emitir radiação X, na periferia da galáxia e num plano perpendicular aos jactos, parecem fazer parte de um anel projectado, com 25 000 anos-luz de diâmetro. O tamanho e localização do anel indicam que pode ter sido produzido por uma explosão gigantesca, há cerca de 10 milhões de anos, donde resultariam os jactos de alta energia e uma onda de choque do tamanho da galáxia a propagar-se para o exterior à velocidade de milhões de quilómetros por hora. Outros cientistas sugerem que toda esta actividade foi provocada pela fusão de uma galáxia espiral com Cen A, há 100 milhões de anos, dando origem a um surto de formação de estrelas e à violenta actividade no centro da galáxia.
M 57 - Nebulosa do Anel
2010-04-21
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Localizada na constelação da Lira, a Nebulosa do Anel (M 57 ou NGC 6720) é o exemplo mais conhecido de uma nebulosa planetária. Encontra-se a 2 000 anos-luz da Terra e a sua extensão é de aproximadamente 1 ano-luz. No seu centro, encontra-se o que resta de uma estrela que, em fase final da sua vida, ejectou as suas camadas mais externas para o espaço. Esta imagem revela que aquilo que parece ser um anel em forma de elipse é, afinal, um cilindro de gás visto quase de frente. Estas formas alongadas são comuns em nebulosas planetárias, pois discos espessos de gás e poeira formam uma cintura à volta da estrela moribunda, travando a expansão, nessa direcção, do material ejectado. O caminho mais fácil para o material escapar para o espaço é por cima ou por baixo da estrela. Na imagem, destacam-se ainda numerosas nuvens escuras de poeira, em forma de dedos, que se formaram na periferia da nebulosa. A maioria destas nuvens aponta para fora da nebulosa, para longe da estrela central, devido à pressão da radiação e ao gás ejectado da estrela.
NGC 6992/5 - Nebulosa do Véu (parte Este)
2003-04-16
Crédito: N.A.Sharp, REU program/NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: Burrell Schmidt telescope (CWRU, Kitt Peak National Observatory).
Instrumento: Câmara de CCD 2048x2048 pixels.
A Nebulosa do Véu é uma enorme região de gás difuso que cobre vários graus no céu, a uma distância de cerca de 2500 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta imagem, apesar de abranger mais de um grau no céu (correspondendo a mais de 40 anos-luz à distância a que se encontra a nebulosa), consegue apenas mostrar o segmento nordeste da nebulosa, designado por NGC6992/5. Na sua totalidade, a nebulosa estende-se por mais de 100 anos-luz. Trata-se de um remanescente de supernova, cuja explosão terá acontecido há mais de 20 000 anos. É essencialmente composto por material interestelar que foi arrastado pela onda de choque da explosão. O gás desta nebulosa emite ainda fortemente devido ao facto do gás se encontrar excitado, fruto da colisão da onda de choque, que se propaga, com o meio interestelar. As explosões de supernova são talvez os fenómenos mais espectaculares na nossa Galáxia, ocorrendo quando uma estrela de massa elevada, no final da sua vida, lança para o espaço as camadas mais externas da sua atmosfera, com velocidades entre 10 000 e 20 000 km/s, sob a forma de onda de choque. A imagem foi obtida em 1996 pelo telescópio Schmidt, pertencente ao Observatório Warner e Swasey da
Case Western Reserve University (CWRU), situado no Observatório Nacional de Kitt Peak, no Arizona (EUA).
Hodge 301 - Nebulosa da Tarântula
Crédito: Hubble Heritage Team (AURA/STScI/NASA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
O aglomerado de estrelas de massa elevada que se vê no canto inferior direito desta imagem é conhecido por Hodge 301 e situa-se na famosa Nebulosa da Tarântula. Esta nebulosa, localizada na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães, tornou-se o centro das atenções da comunidade astronómica em 1987 quando, no seu interior, apareceu uma supernova. Muitas das estrelas de Hodge 301 são tão velhas que elas próprias já explodiram sob a forma de supernovas. Estas estrelas estão agora a ejectar o seu material para as regiões circundantes a velocidades da ordem de 350 km por segundo. Este material está a colidir e a comprimir o gás envolvente, criando os magníficos filamentos coloridos visíveis na imagem. Ao contrário do que o nome parece indicar, uma supernova não é uma estrela nova, mas sim o resultado da explosão de uma estrela que chegou ao fim da sua vida.
M 104 - Galáxia Sombrero
2003-04-13
Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 1 (FORS1).
A galáxia espiral M 104, também conhecida como Galáxia Sombrero pela sua forma ser incrivelmente parecida com os chapéus dos Mariachi mexicanos, pertence à constelação da Virgem e encontra-se a uma distância de cerca de 50 milhões anos-luz. Charles Messier (1730-1817), autor do catálogo com o seu nome, descreveu esta galáxia como uma "nebulosa de brilho muito fraco". A velocidade de recessão desta galáxia é de cerca de 1000 km/s, e foi medida pela primeira vez pelo astrónomo norte-americano Vesto M. Slipher, no Observatório Lowell, em 1912. Este astrónomo foi igualmente o primeiro a obter indícios observacionais de rotação da galáxia. Esta imagem foi obtida em Janeiro de 2000 e resulta da composição de três bandas de observação (três filtros), todas na região do visível: banda V (554 Å) codificada a azul, banda R (657 Å) codificada a verde e banda I (768 Å) codificada a vermelho. Os tempos de exposição foram, respectivamente, 120 s, 120 s, e 240 s. A definição das imagens obtidas foi entre 0,6 e 0,7 segundos de arco.
Sagitário A*Buraco Negro
2003-04-29
Crédito: NASA/CSC/MIT/F.K. Baganoff et al.
Telescópio: Chandra X-Ray Observatory.
Instrumento: Advanced CCD Imaging Spectrometer (ACIS).
No centro da nossa Galáxia, a 26 000 anos-luz de nós, encontra-se um buraco negro conhecido por Sagitário A* (Sgr A*). Esta imagem do centro da Galáxia, obtida em Janeiro de 2003 pelo observatório de raios-X Chandra, é a mais longa exposição desta região neste comprimento de onda. Para além de Sgr A*, detectaram-se mais de 2000 fontes de raios-X. Sgr A* tem fulgurações em raios-X, cuja origem se desconhece, mas que são frequentes: durante o período de 2 semanas de observação, verificaram-se mais de meia dúzia desses eventos. Mesmo durante as fulgurações, a intensidade da emissão em raios-X não é muito forte. Este facto sugere que Sgr A*, com uma massa 3 milhões de vezes a do Sol, é um buraco negro esfomeado, provavelmente porque fenómenos explosivos ocorridos no passado retiraram muito do gás que o rodeava. A comprová-lo, lóbulos gigantescos de gás a 20 milhões de °C estendem-se por dezenas de anos-luz de cada lado do buraco negro (a vermelho e aproximadamente na diagonal da imagem).
Objecto HH47
2010-04-19
Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Uma estrela forma-se a partir da fragmentação e colapso de uma nuvem de gás e poeira. Mas, ao contrário do que se poderia supor, a formação de uma estrela não é acompanhada, apenas, de acumulação de massa. De facto, assiste-se, igualmente, à ejecção de massa para o espaço interestelar. É o que se vê nesta imagem obtida pelo Hubble. Uma estrela em formação, escondida no meio de gás e poeira no canto inferior esquerdo da imagem, está a expelir um jacto de matéria a uma velocidade de cerca 300 km/s. Da interacção desta matéria a mover-se a alta velocidade com o meio envolvente resultam zonas de choque e de excitação do gás, formando aquilo que se designa por um objecto Herbig-Haro (HH), em homenagem aos primeiros descobridores destes objectos ocorrida na década de 50 do século passado. Este objecto Herbig-Haro designa-se por HH47 e é um dos objectos do género mais conhecidos e estudados.
Remanescente de supernova Simeis 147
2010-04-18
Crédito: Digitized Sky Survey, ESA/ESO/NASA FITS Liberator.
Telescópio: Samuel Oschin (Palomar Observatory).
Ocupando uma área correspondente, aproximadamente, a 6 luas cheias no céu, o remanescente de supernova Simeis 147 situa-se na constelação do Touro, a uma distância aproximada de 3000 anos-luz. Ocupa cerca de 150 anos-luz de extensão, tem cerca de 100000 anos de idade e é um dos remanescentes de supernova conhecidos mais espectaculares. No seu centro encontra-se um pulsar, uma estrela de neutrões em rápida rotação, o resto deixado pela estrela original que explodiu e que deu origem ao remanescente. A imagem de hoje foi obtida pelo telescópio Samuel Oschin que faz parte do famoso Observatório Palomar situado na Califórnia, nos Estados Unidos da América.
Fonte: Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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