terça-feira, 10 de junho de 2014

AGARTHA: MÍSTICA. MITO E HISTÓRIA - 52:10



 
Agartha: Mística, Mito & História - 52min.



A mensagem de Agartha é de renovação, apontando os caminhos reais para tal, permitindo superar a
etapa do sonho e do desejo para colocarmos enfim as mãos na obra necessária em nome da recriação do mundo e do homem.

A Geografia sagrada representa uma ciência-de-consumação relacionada à manifestação
do reino de Deus ou à recriação do paraíso terreal, recebendo um especial desenvolvimento em contextos setenários como é o brasileiro.

Segue o texto do vídeo, cabendo não obstante observar que:

1. A narrativa abaixo pode conter pequenos trechos entremeados não incluídos no vídeo;

2. Algumas imagens necessárias (geralmente indicadas ou sugeridas no
texto) não estarão presentes, cabendo pois buscá-las próprio vídeo.

3. O texto poderá estar incompleto em função das restrições de espaço
"para descrição" fornecido pelo Youtube, estando neste caso assinalado
ao final como "segue nas mensagens abaixo" onde continua - é a melhor
forma que o Youtube pode aceitar para textos mais longos em ambas as
situações.

AGARTHA: MÍSTICA, MITO & HISTÓRIA

A grande Lenda de Agartha ou Shambala, atravessa os séculos irradiando a sua luz norteadora sobre as nações.
De essência versátil dada a sua riqueza e profundidade, o "Lugar das Origens" possui diferentes significados.

Mito,
ioga e localidade sagrada segundo os antigos sábios tibetanos, os
mistérios da Agartha tem sido revelados ao Ocidente a partir das
descrições de grandes viajantes, tais como Helena P. Blavastky,
Alexandra David Neel e o casal Nicholas e Helena Roerich.

A partir dos relatos de Saint Yves d'Alveydre e do viajante F. Ossendowsky, o
assunto recebe novas riquezas e acepções na cultura ocidental. Se o
Marquês descreve a "sociedade agarthina" ao modo de uma utopia, o
viajante traz a palavra dos sábios da Mongólia por onde passou, tratando
dos mundos subterrâneos e das profecias do Rei do Mundo. Por fim, o
tema é acolhido pela pena do célebre perenialista René Guenón, para se
consolidar como mais um tema clássico dos nossos tempos.

Estas são as quatro obras ocidentais "clássicas" da lenda agarthina, por ordem de
aparecimento, envolvendo todas as formas originais de abordagem ao tema.

a. "A Missão da Índia", Saint Yves d'Alveydre, 1886 ("realismo fantástico")
b. "A Raça Futura", E. Bulwer Lytton, 1871 (romance esotérico)
c. "Bestas, Homens e Deuses", F. Ossendowsky, 1922 (mítico-científico)
d. "O Rei do Mundo", René Guenón, 1927 (exegético-filosófico)

Assim,
podemos observar a construção (ou a "progressiva revelação") desta
grande Lenda, que traz afinal a eterna Busca pela Terra Prometida, pois
se relaciona ao duplo-fator fundador de unificação espaço-temporal de
Centro e de Origens.

Analisemos agora sumariamente as três grandes
"correntes" agarthinas de Mito, História e Mística, que não obstante
acham-se sempre bastante interligadas. Na verdade, podemos analisar
estes grandes mitos geográficos tríplices sob diferentes aspectos. Há
por exemplo os três níveis da Agartha Eterna, relacionados à Sinarquia
Trina e aos Centros de consciência da Divindade, da Hierarquia e da
Humanidade.

Os símbolos acima, correspondem aos valores 3-6-9 e
à geometria da Árvore Sefirotal, mas poderia ser também a de um stupa
budista, que costuma ser relacionado aos cinco elementos mas apresenta
nitidamente três degraus principais associados às raízes da geometria
cósmica. O tema também se acompanha pelos preceitos da Sinarquia
agarthina, o regime social orgânico, próprio para as três iniciações da
raça árya.

Todas estas esferas de consciência, estão bem representadas na tanka tibetana a seguir, havendo:
a. no centro o Templo trino do Senhor do Mundo: Shambala,

b. em volta do primeiro círculo de montanhas os sete Templos médios da Hierarquia de Luz (a Loja Branca): Agartha,

c. e na base destes os doze pequenos Templos da humanidade conectados às raças-raízes: Vaikuntha.

Em
função disto, podemos dizer também que existem três modalidades de
sistemas geográficos, sempre para compor a triple evolução árya:

1. Tradição Terciária (Vaikuntha): Raça-raiz = Câmara de Aprendizado ("Onipresença")
2. Tradição Secundária (Agartha): Hierarquia = Câmara de Discipulado ("Onisciência")
3. Tradição Primária (Shambala): Deidade = Câmara de Iniciação ("Onipotência")
E
assim, Shambala (Deidade) manifesta as Idéias arquetípicas originais
que os videntes de Agartha (Hierarquia) captam como Ideais para plasmar
através de seus discípulos junto à Vaikuntha (Raça-Raiz) como Ídolos nas
instituições sociais humanas.

(segue)



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