domingo, 23 de novembro de 2014

A OBSESSÃO DE NAPOLEÃO BONAPARTE NO EGITO


A Obsessão de Napoleão Bonaparte no Egito
(Documentário - Série Filmes Estudos )




A Campanha do Egito foi uma campanha militar realizada durante a Revolução Francesa e, por isso, deverá ser analisada no âmbito das Guerras da Revolução Francesa. Nesta campanha, os Franceses pretenderam ocupar o Egito para utilizarem este território como plataforma a partir de onde avançariam para a Índia, onde, com o apoio de forças locais, atacariam o domínio britânico daquela região.

 Nos dois primeiros anos (1798 e 1799), as forças militares francesas foram comandadas por Napoleão Bonaparte, que tinha defendido a realização desta expedição. Entre a França e o Egito fica a ilha de Malta, que foi conquistada pelos Franceses durante o trajeto. 

A campanha militar foi acompanhada de uma campanha científica, na qual participaram numerosos nomes dos meios acadêmicos franceses, que foi um sucesso. A Pedra de Roseta foi encontrada durante esta campanha. No entanto, em termos militares, "a campanha foi um desastre. Foi um desperdício de vidas, de dinheiro e de materiais. Não teve influência na balança do poder internacional ou na posição da marinha francesa no Mediterrâneo"

Depois da assinatura do Tratado de Campoformio, que punha fim à Guerra da Primeira Coligação, o Exército de Itália ficou a guarnecer a linha de postos avançados na nova fronteira com a Áustria, ao longo do Rio Ádigenota 1 e a ocupar os territórios que tinham sido anexados pela França (Piemonte), bem como os da República Cisalpina, formação política criada por Napoleão e controlada pelos Franceses. O Imperador Francisco I da Áustria tinha aceite a paz com a França e, assim, o estado de guerra continuava apenas contra o Reino da Grã-Bretanha.

No dia 27 de Outubro de 1797, Napoleão Bonaparte foi nomeado comandante do Exército de Inglaterra. Este exército, criado por decisão do Diretório, a 26 de Outubro, teria por objetivo a invasão do Reino da Grã-Bretanha. Napoleão chegou a Paris (vindo de Itália) no dia 5 de Dezembro e começou de imediato a tomar providências relativas à organização do seu novo exército. No entanto, depressa constatou que uma operação desta envergadura, que envolvia meios terrestres e navais, para ter possibilidades de êxito, necessitava de ser realizada com domínio do mar, o que não acontecia, pois o poder naval era claramente favorável à Inglaterra. No dia 23 de Fevereiro de 1798, Napoleão enviou um relatório ao Diretório, a explicar porque não considerava possível a invasão da Grã-Bretanha pelas tropas francesas2 .

Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, ministro das "relações exteriores", propôs ao Diretório um projeto alternativo, também defendido por Napoleão: uma expedição para conquistar Malta e o Egito, com a finalidade de cortar as comunicações entre a Inglaterra e as suas possessões na Índia. Este não era um projeto novo, pois a França tinha proveitosos interesses comerciais com as populações costeiras da península dos Balcãs, Síria, Egito e ilhas do Mediterrâneo, e desde há muito tempo que as autoridades francesas consideravam o Egito um ponto estratégico na luta contra os interesses de outras potências na Índia e na Indonésia. Em 1790, os Franceses que habitavam no Egito eram muito poucos: vinte e nove no Cairo, dezoito em Alexandria e catorze em Roseta. O consulado francês tinha mudado do Cairo para Alexandria a fim de garantir o apoio dos navios franceses.

No dia 12 de Abril de 1798, um decreto do Diretório criava o Exército do Oriente e nomeava Napoleão Bonaparte como comandante desse exército3 . Napoleão entendeu que essa seria para si uma excelente oportunidade e afirmou: «Tudo aqui está feito, não terei glória suficiente. Esta pequena Europa não a proporciona mais. É preciso ir ao Oriente, todas as grandes glórias vêm de lá»4 . Para Napoleão, era uma oportunidade de encontrar a glória; para o Diretório, era uma forma de afastar aquele general, popular e ambicioso, e isso era importante numa época em que o poder em França se atingia por golpes de estado.
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Fontes:
Mulhercafe Rockk

Publicado em 13 de ago de 2014- Licença padrão do YouTube
Sejam felizes todos os seres.Vivavam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres

Um comentário:

Radeir disse...

ATR

Que mundo é esse? Dá náusea ver alguém produzir tanto sofrimento por ganância e poder - e ainda coroadas, aclamados heróis o que sanguinaria-mente viveu para imperar dor - IMPERADOR por onde passa um desses párias...