2ª GUERRA MUNDIAL - 1939-1945 - 31 min.
Saudações!
Quase 60 nações participaram na II Guerra Mundial. As potências do Eixo contra as potências aliadas, incluindo os Estados Unidos, Grã-Bretanha, União Soviética, chegando a 49 nações.
Nenhuma guerra da história matou mais pessoas ou destruiu mais propriedade do que a Segunda Guerra Mundial. 17 milhões de combatentes - e um número desconhecido de civis - perderam a vida no conflito. Ao todo, 70 milhões de pessoas serviram nas forças armadas durante a guerra; Destes, cerca de 7,5 milhões de soldados soviéticos morreram na Segunda Guerra Mundial, juntamente com 3,5 milhões de alemães, 1,25 milhões de japoneses, e 400.000 americanos, entre outros.
As mortes de civis foram ainda maiores. Pelo menos 19 milhões de civis soviéticos, 10 milhões de chineses, e 6 milhões de judeus europeus perderam suas vidas durante a guerra.
Mais do que qualquer guerra anterior na história, a Segunda Guerra Mundial foi uma guerra total. Os combates ocorreram nos continentes da Europa, Ásia e África, e nos mares que banham Austrália. Sociedades inteiras participaram na guerra, quer como soldados e trabalhadores de guerra, enquanto outros foram perseguidos como vítimas da ocupação, bombardeios e assassinatos em massa. Além disso, a Segunda Guerra Mundial marcou o início da era nuclear.
Em 8 de maio de 1945, os Aliados celebram o Dia da Vitória na Europa. Mais tarde celebram a rendição do Japão, após as duas bombas atômicas serem jogadas em Hiroshima e Nagasaki.
Você vai aprender alguns fatores geradores da guerra, o Holocausto, a história da guerra- início, desenvolvimento e fim - junto com o impacto e o início da era atômica, em apenas 30 Minutos e 37 segundos.
Comentário
O mais incrível desta história de horror é que HITLER ERA JUDEU !
Hitler era neto bastardo do Barão de Rothschild. Sua mãe trabalhava na mansão do Barão e quando soube da gravidez dela, providenciou sua saida em um casamento .Provavelmente Hitler não soubesse da sua origem judaica, mas foram os banqueiros sionistas, encabeçados pelo seu avô Rothschild que financiaram sua campanha como lider da Alemanha Nazista, assim também Criaram , promoveram e financiaram o Comunismo, baseados em Karl Marx, TAMBÉM JUDEU. Interessante que sua irmã se casou com um Rothschid, jurados de fidelidade familiar e que até hoje comanda o destino das guerras, o destino financeiro do planeta.
Os banqueiros anglo-sionistas planejaram a eliminação dos judeus pacíficos, os não sionistas e criaram os conflitos fianciando os dois lados. Assim como os EUA-CIA-FBI mataram quase 3 mil pessoas quando derrubaram as Torres Gêmeas , gerando a revolta do povo americano que EXIGIU VINGANÇA contra os muçulmanos apregoados como autores da "tragédia". Três mil pessoas mortas na IMPLOSÃO das Torres rendeu-lhes aprovação do mundo para INVADIR E TOMAR O AFEGANISTÃO E O ORIENTE MÉDIO.
É, a Grande Israel vai indo conforme planejado desde 1914....Um pouquinho de História é suficiente para CONFIRMAR GENOCÍDIOS e quem é quem na desgraceira do mundo...ATUAL...
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ONU - Organização das Nações Unidas
Símbolo da ONU
Criada após a Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) substituiu a Liga das Nações. Durante a Conferência de São Francisco, nos Estados Unidos da América (EUA), foi elaborada a Carta das Nações Unidas, assinada em 26 de junho de 1945 e ratificada por 51 países no dia 24 de outubro de 1945, data que marca a oficialização da ONU. Atualmente (2011), essa organização é formada por 192 países e sua sede está localizada na cidade de Nova Iorque, EUA.
A ONU tem como objetivo manter a paz mundial, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento socioeconômico dos países, atuando na política, economia e projetos sociais. Os empréstimos e as doações realizadas pelo órgão são de aproximadamente 25 bilhões de dólares por ano, destinados principalmente aos países em desenvolvimento.
Entretanto, esses empréstimos intensificam a dívida externa de várias nações. Outro ponto bastante criticado no órgão é a divisão do poder, visto que um dos princípios básicos da ONU é a igualdade entre os países. Contudo, desde sua criação, as nações vencedoras da Segunda Guerra Mundial centralizam as decisões do órgão, sobretudo os EUA.
O Conselho de Segurança da ONU, responsável pela aprovação das missões de paz, ações armadas e embargos, possui apenas cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China), detentores do poder de veto, ou seja, qualquer ação importante da ONU tem que ser aprovada por esses países. O conselho é composto por outros 10 membros rotativos, que são eleitos por períodos de dois anos, porém, eles não têm o mesmo poder de decisão.
A ONU é constituída por seis órgãos principais (Assembleia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Conselho de Tutela, Tribunal Internacional de Justiça e o Secretariado) e várias agências especializadas: Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), entre tantos outros.
Por Alunos Online
OTAN
Bandeira da OTAN
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é um organismo internacional criado para atuar em conflitos armados. Essa organização possui destaque entre as principais já criadas, com ênfase para a questão da Guerra Fria (rivalidade entre as principais nações nas décadas de 50 e 60, que eram representadas pelos EUA (capitalista) e URSS (socialista) para expandir suas áreas de expansão). A OTAN teve início no ano de 1949, sua criação foi com intuito principal de impedir que a Europa sofresse alguma ofensiva por parte da União Soviética.
No início de sua formação faziam parte Bélgica, Dinamarca, França, Reino Unido, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Canadá e Estados Unidos. Mais tarde, em 1952, ingressaram Grécia e Turquia, em 1955, no ápice das disputas entre as duas potências mundiais, foi a vez da inserção da Alemanha Ocidental e Espanha em 1982. Polônia, Hungria e República Tcheca entraram em 1999.
A sede da OTAN está localizada na Bélgica, em Bruxelas.
A essência de sua criação foi uma réplica do Governo Norte-Americano contra a implantação do bloqueio aplicado a Berlim Ocidental, esse foi consolidado por Stálin no período entre junho de 1948 e maio de 1949. Esse bloqueio apresentava dificuldades, pois estabelecia barreiras nas áreas de influência dos Estados Unidos na Europa Ocidental, isso ocorreu a partir da instalação de uma grande quantidade de bases militares e a formação de um enorme mercado de material bélico de todos os modelos, dos convencionais aos nucleares para o parque industrial-militar dos Norte-Americanos e seus aliados.
Um importante resultado desse processo de bloqueio à Berlim foi a consolidação da República Federal da Alemanha, ou simplesmente, Alemanha Ocidental. A criação da Alemanha aconteceu em maio de 1949, em áreas que naquele momento se encontravam em poder dos EUA, Reino Unido e França, esses ocupavam desde o término da Segunda Guerra Mundial.
A OTAN cuidava das questões de conflito, principalmente da Guerra Fria, porém com o declínio da União Soviética a instituição permaneceu praticamente sem utilidade, pois um dos envolvidos não se apresentava como potência.
Por Eduardo de Freitas
FMI E BANCO MUNDIAL
GEOGRAFIA
O FMI e o Banco Mundial são instituições financeiras, ambas com sedes nos Estados Unidos.
Sede do Banco Mundial, em Washington, EUA. ¹
O FMI (Fundo Monetário Internacional) é um organismo com sede na cidade norte-americana de Washington; criado em 1945, seu objetivo é estabelecer a cooperação econômica em escala global. Sua atuação visa garantir estabilidade financeira, favorecer as relações comerciais internacionais, implantar medidas para geração de emprego e desenvolvimento sustentável e buscar formas de reduzir a pobreza.
Cada país possui uma cota de participação no fundo, estabelecida preliminarmente, o destaque é para os países desenvolvidos, que são os maiores cotistas; por essa razão, são eles que gerenciam o organismo.
Os empréstimos do FMI são concedidos aos países com problemas financeiros, para isso é preciso cumprir as metas estipuladas pelo organismo, nelas estão previstas a implantação, por parte do devedor, de: ajuste orçamentário, cortes nos gastos públicos, monitoramento da taxa cambial, barrar o consumo excessivo com a diminuição salarial, dentre outros.
Quando o FMI é acionado por um país em crise, agentes são enviados para analisar a situação financeira do mesmo e, a partir daí, direcionar as medidas que poderão contribuir para a resolução dos problemas. O principal objetivo desses agentes é evitar que tais problemas se alastrem e tomem proporções maiores, que possam repercutir internacionalmente na economia.
O Banco Mundial (World Bank) ou BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) é uma agência das Nações Unidas criada em 1° de julho de 1944, a sede está localizada na capital dos Estados Unidos, Washington. Originalmente, foi criado com a finalidade de ajudar os países que foram destruídos na Segunda Guerra Mundial.
Sede do Banco Mundial.
Hoje, aproximadamente 150 países membros participam na composição do capital do banco. O valor de cota e o direito de voto são determinados a partir do nível de participação no mercado mundial. O principal acionista é os Estados Unidos, fato que lhe concede o poder de veto em todas as decisões.
O Banco Mundial fornece financiamentos para governos, que devem ser destinados, essencialmente, para infraestura de transporte, geração de energia, saneamento, além de contribuir em medidas de desenvolvimento econômico e social.
Além de governos, empresas de grande porte podem adquirir empréstimos, porém, é necessário apresentar a viabilidade da implantação de projetos, além disso, o país de origem da empresa deve garantir o pagamento dos recursos.
Por Eduardo de Freitas - Graduado em Geografia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico?
FREITAS, Eduardo De. "FMI e Banco Mundial"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 25 de setembro de 2015.
BANCO MUNDIAL (BIRD) - FMI
Logomarca do Banco Mundial
O Banco Mundial é uma instituição financeira internacional que, assim como o FMI, foi criado em 1944 pela Conferência de Bretton Woods. Sua orientação inicial era a de contribuir financeiramente para a reconstrução dos países, sobretudo os europeus, devastados pela Segunda Grande Guerra. Tempos depois, os seus objetivos passaram a ser a promoção do desenvolvimento da América Latina, África e Ásia. Ele está oficialmente subordinado à Organização das Nações Unidas, embora tenha a sua própria autonomia.
Além de fornecer empréstimos e ajudar na reconstrução humanitária dos países, o BM também atua na questão ambiental, direcionando verba e ações de combate à emissão de poluentes e de preservação do meio ambiente em todo mundo.
Sede do Banco Mundial, em Washington, EUA. ¹
Sede do Banco Mundial, em Washington, EUA. ¹
Existem diferenças em relação às expressões “Grupo do Banco Mundial” e “Banco Mundial”. O primeiro tem como instituições-membros o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a Associação de Desenvolvimento Internacional (ADI), a Sociedade Financeira Internacional (SFI), a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA) e o Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSID). O segundo é composto apenas pelos dois primeiros, que são considerados as duas instituições mais importantes do grupo.
O BIRD atua na retirada de empréstimos junto às nações mais ricas do planeta e empresta esse montante a juros mais altos para nações subdesenvolvidas. Os lucros gerados pelo pagamento das dívidas por parte dos países periféricos é mais que suficiente para a manutenção dos custos e geração de lucros exorbitantes, geralmente repassados aos Estados Unidos, principal mantenedor do órgão.
Assim como o BIRD, a ADI também realiza empréstimos direcionados a países pobres, no entanto os juros são mais baixos e o pagamento deve ser realizado em longo prazo. Em 2001, os países do G-8 (sete países mais ricos somados à Rússia) avaliaram o perdão de parte da dívida de países pobres contraída em razão de empréstimos retirados da ADI, o que acabou não ocorrendo.
Críticas ao Banco Mundial
O Banco Mundial recebe sucessivas críticas quanto à sua estrutura, conduta e objetivos. A principal delas refere-se ao domínio dos Estados Unidos, uma vez que todos os seus presidentes foram norte-americanos e, coincidentemente ou não, o país é o que mais investe e mais arrecada com os lucros dessa organização. Por isso, a entidade é frequentemente acusada de servir apenas aos interesses estadunidenses.
Além disso, algumas avaliações afirmam que as principais reconstruções prometidas pelo BM direcionaram-se preferencialmente aos países europeus, de forma que a atuação nos países pobres não é a mesma. Os principais fatores apontados pelos críticos do órgão pelos resultados ineficientes na ajuda aos países pobres são supostos casos de corrupção envolvendo grandes empresas e o próprio Banco Mundial, que colaboraria para a realização de lavagens de dinheiro camufladas em ações sociais empreendidas com o apoio do próprio banco.
¹ Créditos da imagem: Shiny Things
Por Rodolfo F. Alves Pena
Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID
O BID é um banco internacional criado em 1959
com o objetivo de promover o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.
Logomarca do BID¹
O BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – é uma corporação supranacional de caráter financeiro cuja sede se encontra na cidade de Washington, nos Estados Unidos. O seu objetivo é financiar de forma multilateral a realização de ações públicas e privadas que visem à redução da pobreza e dos problemas sociais na América Latina e no Caribe.
Essa instituição conta com 46 países acionistas, sendo que seis deles são mutuários – no caso, os países que fazem parte da América Latina e do Caribe. Esses últimos dispõem das ações majoritárias e comandam a organização. Entre os membros não mutuários estão países com bastante peso político, como Estados Unidos, Japão, China, Reino Unido, Alemanha e alguns outros.
Sua criação aconteceu no ano de 1959, na capital dos Estados Unidos, e sua atuação ocorre nas áreas referentes a programas sociais, infraestrutura pública, empreendedorismo, integração econômica regional e ampliação da liberalização do comércio. Sua atuação ocorre através da realização de empréstimos e doações, desenvolvimento de pesquisas e oferecimento de suporte técnico.
No ano de 2013, o BID realizou um empréstimo de 18 milhões de dólares para o Brasil para promover o combate à corrupção no país.
O BID é composto por duas organizações principais: a Corporação Interamericana de Investimentos (CII), que atua no financiamento de pequenas e médias empresas, e pelo Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), responsável por promover o crescimento do setor privado com foco nas microempresas.
¹ Créditos: BID
Por Rodolfo F. Alves Pena
Fundo Monetário Internacional (FMI)
Sede do FMI, em Washington, EUA
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma instituição que foi criada na Conferência de Bretton Woods, em 1944. Atualmente, conta com 187 países-membros e sua sede encontra-se em Washington, capital dos Estados Unidos. Seu principal objetivo é o de promover empréstimos e oferecer créditos para controlar ou prevenir crises financeiras, além de atuar na cooperação monetária internacional e proporcionar a expansão e distribuição de empregos.
Aqueles países que desejam receber empréstimos ou créditos do Fundo Monetário Internacional precisam se comprometer a seguir determinadas condições previamente estabelecidas pela instituição. Tais condições são denominadas de regras de condicionalidade e caracterizam-se pelo seu caráter rígido de aplicação.
Geralmente, essas condições são chamadas de medidas de austeridade, que representam a adoção de políticas de privatizações e diminuição dos direitos trabalhistas, aumento de juros e cortes de gastos públicos.
Em termos de recursos, o FMI conta com uma Conta Geral, que é mantida pelos próprios países-membros, que contribuem conforme as suas riquezas, e uma Conta Especial, mantida apenas pelas nações mais desenvolvidas.
A instância decisória máxima desse órgão internacional é a Assembleia de Governadores, composta por um representante de cada país, geralmente aqueles encarregados de administrar a economia e as finanças da nação, como os ministros da economia e os presidentes de bancos centrais.
Críticas ao FMI
Uma das principais críticas direcionadas ao FMI está na sua estrutura interna, especialmente à proporcionalidade dos votos nos espaços de decisão. Cada voto tem o valor equivalente ao capital que cada um dos Estados-membros possui, de forma que as nações mais ricas e desenvolvidas praticamente controlam a organização. Os votos dos EUA, por exemplo, valem 16,79% do total, enquanto o voto do Brasil vale 1,38%.
Outras críticas residem nos programas de ajuste econômico impostos pelo FMI aos países que realizam empréstimos para salvar suas economias, uma vez que tais medidas são, na verdade, uma imposição da adoção ou da intensificação do modelo econômico neoliberal, que está longe de ser um consenso entre os economistas.
Por Rodolfo F. Alves Pena
Organização Mundial do Comércio (OMC)
Logomarca da Organização Mundial do Comércio
A Organização Mundial do Comércio – OMC – é uma entidade internacional criada em 1995 em substituição ao GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), que havia sido criado em 1947. Seu objetivo principal é avaliar e resolver conflitos e reclamações no que se refere às relações comerciais entre os países e promover a liberalização do comércio mundial.
A OMC, em 2013, passou por uma eleição na qual foi escolhido o seu presidente, o brasileiro Roberto Azevêdo, que venceu o mexicano Hermínio Blanco e substituiu o francês Pascal Lamy.
Desde a criação do GATT que as questões referentes ao comércio internacional são discutidas através de rodadas de negociação. Foi justamente em uma delas (a Rodada Uruguai) que esse órgão foi substituído pela OMC, criada nos moldes da antiga proposta da OIC (Organização Internacional do Comércio) que nunca saiu do papel.
Ao contrário do que ocorria anteriormente no GATT e conforme previa o projeto antigo da OIC, a OMC caracteriza-se por ser um espaço mais democrático, onde cada país representa um voto em toda e qualquer decisão (ao contrário, por exemplo, da ONU, cujo Conselho de Segurança conta apenas com cinco países permanentes, com poder de veto, e alguns poucos outros membros provisórios e sem poder de veto sobre as decisões). Além disso, a OMC trouxe como inovação a força de suas decisões, que deveriam ser encaradas como leis e não mais como orientações.
Além de cada país representar um voto, as decisões devem ter um quórum mínimo de votantes favoráveis para que sejam executadas. Decisões sobre os artigos legislativos da própria OMC devem ser aprovadas com um mínimo de três quartos dos votos; decisões sobre a introdução de novos artigos e emendas exigem dois terços dos votos. Outras decisões são tomadas a partir do princípio do consenso, isto é, aprovação geral não necessariamente unânime sem a manifestação de oposições.
Um caso bastante particular é o da Rússia que, por diversas vezes, recusou-se a fazer parte da OMC, sendo a única entre as grandes nações do mundo a tomar essa decisão. Tal opção devia-se ao fato de o país se recusar-se a atender as exigências internacionais de redução do seu protecionismo econômico sobre alguns produtos importados, especialmente aqueles que serviriam de concorrência aos produtos internos. Entretanto, em 2012, o país aderiu à OMC e, juntamente aos demais membros do BRICS (Brasil, Índia, China e África do Sul), liderou a campanha do brasileiro Renato Azevêdo para presidência da entidade.
Diferentemente do cenário do GATT, a OMC possui duas grandes frentes de discussão: de um lado os países desenvolvidos, que defendem apenas a criação de tarifas sobre a entrada de produtos agrícolas (majoritariamente produzidos por países periféricos), liderados por EUA e União Europeia; de outro lado, os países subdesenvolvidos, que decidiram se unir em um bloco denominado G-20, liderado pelos BRICS e o México.
A primeira e principal rodada de negociações realizada após a Rodada Uruguai foi a Rodada Doha, realizada na distante cidade de Doha, no Catar, com a intenção de evitar os protestos antiglobalização que marcaram as reuniões anteriores. No entanto, essa reunião ficou marcada pelos impasses e pela não concordância dos países desenvolvidos em ceder a determinadas pressões, como a redução de tarifas de produtos estrangeiros e o fim do protecionismo agrícola praticado, sobretudo, pela União Europeia.
Por Rodolfo F. Alves Pena
OPEP
A OPEP é uma organização criada pelos países produtores de petróleo com o intuito de obter o controle do preço desse produto no mercado internacional.
Logomarca da OPEP
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é um cartel liderado pela Arábia Saudita. Foi criado em 1960 por meio do Acordo de Bagdá e reúne os maiores exportadores de petróleo em todo mundo em virtude da importância geopolítica e econômica desse produto em todo o planeta. Sua sede encontra-se na cidade de Viena, na Áustria.
Antes da criação da OPEP, eram as “sete irmãs” que controlavam praticamente toda a exploração de petróleo no mundo. Esse termo era uma alcunha às sete maiores empresas petrolíferas do planeta até então, a saber: Exxon, Texaco, Mobil, Amoco, Chevron, Shell e British Petroleum. Como essas empresas definiam a quantidade e o preço de todo o petróleo produzido, os países explorados criaram então a OPEP para reagir a esse contexto.
Atualmente, fazem parte dessa organização os seguintes países: Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Iraque, Kuwait, Nigéria, Líbia, Catar e Venezuela.
Além de estabelecer uma reação frente ao cenário geopolítico global, o objetivo da OPEP era o de definir a quantidade de petróleo a ser produzido para evitar uma superprodução que, de acordo com a lei da oferta e da procura, baixaria em demasia os preços. Esse controle da produção, associado à crescente importância do Petróleo no mundo e às evidências do inevitável esgotamento desse recurso, foi responsável pela elevação dos preços do barril de petróleo.
Tal problemática tornou-se ainda maior quando, em 1973, os países da OPEP resolveram aumentar deliberadamente o preço do produto, contendo ao máximo a sua produção, o que gerou uma grande crise, conhecida como Crise do Petróleo ou Choque do Petróleo. Essa postura foi uma resposta à ação bélica do Iraque no Oriente Médio, apoiado por Inglaterra e Estados Unidos.
No entanto, ao contrário do que se possa imaginar, nem os americanos, nem os ingleses e, tampouco, as “sete irmãs” foram prejudicadas por essa crise. No caso dos dois países, a maior parte dos benefícios que os países da OPEP lucravam nessa época era aplicada em suas economias, geralmente em ações empresariais. As sete irmãs também se beneficiaram com a elevação dos lucros em virtude do aumento do preço do petróleo e da elevação em importância de outros combustíveis, cuja tecnologia e produção essas empresas já haviam dominado.
Posteriormente, ocorreu uma nova crise do petróleo em 1990, quando tropas iraquianas invadiram o Kuwait, um dos maiores países produtores desse combustível fóssil e aliado de outras potências no ramo, como a Arábia Saudita.
Após esse período, houve uma relativa estabilização do preço do produto, que veio a aumentar novamente ao final do século XX e início do século XXI, em virtude da elevação da procura pelo combustível por China e Índia, países que antes praticamente não importavam petróleo.
Por Rodolfo F. Alves Pena
Petróleo e Água no Oriente Médio
Rio Eufrates, na região de Anatólia, Turquia.
A água é um dos recursos mais disputados no Oriente Médio
Petróleo e Água são dois elementos geopolíticos de extrema importância no contexto do Oriente Médio. O primeiro pela sua abundância, o segundo pela sua escassez.
Dados demonstram que a região do Oriente Médio conta com 5% da população mundial e 1% da quantidade de água, ao passo que é a zona de maior produção de petróleo do mundo. Tal realidade contribuiu para que esses recursos naturais formassem o pano de fundo de intensos conflitos nessa região.
Além do uso doméstico, a importância da água se faz principalmente para a manutenção da agricultura, uma vez que essa é a atividade humana que mais consome água. Por outro lado, o petróleo é muito importante não tão somente para a produção de combustíveis, mas serve também como matéria-prima para a produção de plástico, um dos materiais mais utilizados atualmente.
Os dois principais rios do Oriente médio são o Tigres e o Eufrates, que nascem na Turquia, passam por Síria, Iraque e deságuam no Golfo Pérsico. Em razão de vários países se situarem na mesma bacia hidrográfica, há alguns desentendimentos nessa região por causa da água.
Tudo isso porque a Turquia resolveu represar parte dos rios para a construção de hidrelétricas e açudes, além de vários projetos de represamento em fase de elaboração. Caso esses projetos sejam concluídos, ocorrerá uma grande diminuição da vazão dos rios, o que pode incitar a ocorrência de conflitos futuros entre esses países em busca do controle das águas dos dois rios.
A água também protagonizou alguns conflitos entre israelenses e árabes. Na Guerra dos Seis dias, em 1967, Israel se apropriou de regiões que são muito importantes para o abastecimento hídrico dos países, como as Colinas de Golã, que ajudam no controle do acesso à água no Mar da Galileia. Além disso, os israelenses detêm o controle da água subterrânea da Cisjordânia, de forma que os palestinos só podem construir poços de água sob a autorização do Governo de Israel.
Em virtude da falta de água potável na região, alguns países do Oriente Médio já adotaram tecnologias de dessalinização das águas do mar, uma vez que o acesso aos recursos hídricos depende da posição geográfica de cada país e do poder geopolítico de cada nação para controlar o acesso a esse recurso.
Usina de Dessalinização, localizada em Dubai
Quanto ao petróleo, apesar de ser um recurso abundante na região, sua produção também está concentrada em torno de alguns poucos países, principalmente aqueles que compõem o entorno do Golfo Pérsico, a saber: Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Em face da abundância de petróleo na região, muitas nações imperialistas despertaram interesses geopolíticos com a intenção de ocupar ou controlar o Oriente Médio, a fim de obterem com maior facilidade a principal matéria-prima do mundo atualmente. Por esse motivo, a briga pelo petróleo foi o principal motivo de praticamente todos os conflitos no Oriente Médio, como a Guerra do Golfo, em 1991, e a invasão dos EUA ao Iraque em 2003 (uma vez que os EUA são os maiores consumidores de petróleo no mundo).
O domínio da Inglaterra sobre a região da Palestina na primeira metade do século XX também buscava um melhor e mais facilitado acesso a esse recurso natural, o que, no final das contas, acabou originando os conflitos entre judeus e árabes.
Diante desses fatos, observa-se a contradição presente: um recurso natural é extremamente abundante e o outro, muito escasso e disputado, mas isso não impede que ambos sejam alvos de disputas e conflitos imperialistas.
Por Rodolfo F. Alves Pena
Fontes:
Eloir Martins Valença
Publicado em 30 de nov de 2014-Licença padrão do YouTube
http://www.alunosonline.com.br/geografia/petroleo-agua-no-oriente-medio.html
http://www.alunosonline.com.br/geografia/petroleo-agua-no-oriente-medio.html
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.Sejam abençoados todos os seres.
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