terça-feira, 29 de setembro de 2015

A ORIGEM DOS JESUÍTAS ATÉ DIAS ATUAIS




Missões Jesuísticas na America Latina - 60 min.


Obama e Papa Francisco - 2014


Jesuítas da Depressão - 32 min.


Para Francisco: Ecumenismo Avança - 48 min.

Um só rebanho
um só Pastor - não pela força
mas pelo Amor.
Ade.



Papa negro e a Ordem dos Jesuítas - 77 min.


A ORIGEM DOS JESUÍTAS


Os jesuítas, 

Trento e a contra-reforma 
A Reforma Protestante iniciada com Lutero em 1517 alastrou-se rapidamente por boa parte da Europa. O papa e o clero ficaram alarmados com isso, estudando e agilizando meios para conter esse avanço. Nesse contexto surgiu a ordem dos jesuítas que, ainda no século XVI, tornaria a igreja romana grandemente missionária, quer “reconvertendo” fiéis, quer ampliando o seu braço evangelizador: “Por volta de 1700 os jesuítas alegavam ter 300.000 seguidores na China.” Recordemos um pouco: 

A ordem dos jesuítas foi organizada e reconhecida em 27 de setembro de 1540 pelo papa Paulo III (1468-1549, papa desde 1534) através da bula Regimini Militantis Ecclesiae, batizando-a com o nome de “Companhia de Jesus.”


 No entanto, essa sociedade começara em 15 de agosto de 1533 com Inácio de Loiola (1491-1556) e seis amigos: os espanhóis Francisco Xavier, Diogo Lainez, Afonso Salmerón e Nicolau Bobadilha; o italiano Pedro Fabro e o português Simão Rodrigues. Naquela ocasião, “fizeram, além dos votos de pobreza e castidade, um terceiro, pelo qual se comprometiam a ir a Jerusalém lutar contra os infiéis.” Todos eles desejavam preservar a fé católica e buscar a conversão de pagãos, atuando em diferentes lugares, com propósitos específicos, conforme a necessidade. 

Os jesuítas, desde a sua origem, personificaram o papado e os seus interesses. Eles surgiram como uma resposta católica à necessidade de deter o avanço da Reforma Protestante e também de reformar a igreja romana. 

Os jesuítas foram a força motriz do Concílio de Trento, sendo de fato os teólogos do papa. Como os bispos geralmente não dispunham de grande conhecimento teológico, mesmo titulados em direito canônico, eles se valiam de teólogos — em geral pertencentes às ordens religiosas — que os assessoravam, sendo alguns deles enviados diretamente pelo papa. É nessa condição, de modo especial, que destacam-se os jesuítas, entre eles, Diogo Lainez, Cláudio [Afonso?] Salmerón — estes dois sugeridos por Loiola —, Claude Le Jay, Pedro Canísio e Oto von Truchsess, que passaram, alguns deles, a desempenhar no concílio um “papel teológico de primeira linha.”

Depois de vários percalços, Paulo III, pressionado por Carlos V (1500-1558), finalmente redigiu uma bula (19/11/1544) convocando o concílio para o dia 15/03/1545, em Trento, que por falta de quorum só teria o seu início em 13/12/1545, encerrando os seus trabalhos em 1563. 

O concílio deliberou a nível de decretos de ordem dogmática e disciplinar. Os primeiros consistiram na rejeição dos postulados protestantes, pois o concílio estava grandemente preocupado com a expansão do protestantismo. Os sete sacramentos foram confirmados à maneira medieval. A Escritura e a tradição eram igualmente fontes de verdade. A Vulgata foi elevada à condição de igualdade com os originais hebraicos e gregos. Os segundos (decretos de ordem disciplinar) proibiram a venda de indulgências e criaram o Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos). 

Boanerges Ribeiro comenta resumidamente as tarefas gigantescas de Trento: 

O Concílio de Trento realizou tarefas colossais: teve de enfrentar a Reforma Protestante; e teve de impedir que, no processo de formação e consolidação nacionalista, a Igreja Romana se fragmentasse, mesmo onde não se desse o cisma. Para o combate ao Protestantismo, além de medidas corretivas na própria Igreja Católica, formulou o Concílio sua oposição doutrinária aos princípios básicos da Reforma Protestante. Para enfrentar a ameaça de fragmentação, formulou teses de supremacia papal. 

Os jesuítas, então, saíram por toda parte levando tais resoluções, enfatizando sempre a supremacia papal, assunto até então muito disputado (se o papa ou o concílio tinha a palavra final). Sobre o serviço dos jesuítas, avalia Philip Hughes: “Sem a participação da Companhia de Jesus, a Contra-Reforma não teria passado talvez de uma solenidade de resoluções religiosas.”

Trento deu ênfase à Contra-Reforma e, para isso, valeu-se da Inquisição como um de seus meios mais eficazes para deter o avanço protestante e reconquistar antigos territórios dominados pela fé romana. A Espanha e a Itália foram fundamentais nesse processo de “recatolização.” 

Os jesuítas tinham como regra número um a obediência ao papa. Amparados em uma forte coesão interna, prosseguiram em sua jornada, usando como instrumentos de pregação as procissões, as confissões, as exortações à comunhão freqüente, as obras de arte e especialmente as escolas que abriam. Adaptaram-se assim às transformações dos tempos modernos, atingindo principalmente as classes ricas e os lugares estratégicos, oferecendo escolas de boa qualidade que eram procuradas pelas famílias dos nobres. 

Os jesuítas foram peças importantes na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), ocorrida na Europa entre protestantes e católicos. A guerra fazia parte de uma engrenagem considerada fundamental para a “reconquista” espiritual da Europa para o seio da igreja romana. 

Após a guerra, selado o acordo com a Paz de Westfália (1648), o Protestantismo alcançou o seu espaço político, geográfico e religioso. É claro que isso custou um alto preço. Com a morte de milhões de pessoas, a Alemanha, por exemplo, teve a sua população reduzida a um terço. Outros efeitos foram sentidos com a Paz de Westfália: “Este acordo acabou com a agressão da Contra-Reforma e também com o progresso do protestantismo,” resume Nichols de forma quase melancólica.


De fato, “o controle da Igreja pelo governo civil nos vários principados não trouxe espiritualidade.” A guerra por si só abatera em muito a vida moral e religiosa dos sobreviventes. Além disso, a fé em determinados círculos tornara-se apenas uma questão de assentimento intelectual. A vida espiritual carecia de algo mais sólido do que a simples — ainda que muitas vezes necessária e inevitável — controvérsia teológica. Dentro dessa carência espiritual, surgiu na Alemanha um movimento — conhecido posteriormente como “pietismo” —, que se propunha a preencher o vazio espiritual supostamente deixado pela excessiva preocupação acadêmico-apologética.

Jesuítas
Quem eram os jesuítas, Companhia de Jesus, 
objetivos, catequização de índios, atuação no Brasil, 
história da educação

Padre José de Anchieta catequizando os índios brasileiros
Padre José de Anchieta catequizando os índios brasileiros
Padre José de Anchieta catequizando os índios brasileiros

Introdução 
Os jesuítas eram padres da Igreja Católica que faziam parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola. A Companhia de Jesus foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo. Portanto, esta ordem religiosa foi criada no contexto da Contra-Reforma Católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza.

Objetivos dos jesuítas:

- Levar o catolicismo para as regiões recém descobertas, no século XVI, principalmente à América;

- Catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica;

- Difundir o catolicismo na Índia, China e África, evitando o avanço do protestantismo nestas regiões;

- Construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.

Podemos destacar os seguintes jesuítas
 que vieram ao Brasil no século XVI:
 Padre Manoel da Nóbrega, 
Padre José de Anchieta 
e Padre Antônio Vieira. 

Em 1760, alegando conspiração contra o reino português, 
o marquês de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil, 
confiscando os bens da ordem.

Você sabia?

A ordem dos jesuítas foi extinta pelo papa Clemente XIV,
 no ano de 1773. Somente no ano de 1814 que ela voltou
 a ser aceita pela Igreja Católica, graças ao papa Pio VII.


A ORDEM JESUÍTA

HISTÓRIA GERAL
No século XVI, a Europa viveu uma grande reviravolta com o surgimento e a consolidação das religiões protestantes. O aparecimento de outras religiões cristãs não só determinava novas concepções de fé, mas também ameaçava a hegemonia assumida pela Igreja Católica ao longo de séculos. Foi desse modo que os dirigentes da Igreja deram uma resposta a essa situação, determinando a criação da chamada Companhia de Jesus.

A Companhia foi primordialmente controlada por Inácio de Loyola, um ex-soldado basco que se converteu à vida religiosa após sobreviver a graves ferimentos obtidos por um tiro de canhão. O encontro entre a Ordem e a Igreja aconteceu em 1540, quando os integrantes do movimento foram incumbidos de tomar a cidade de Jerusalém dos otomanos. Sem obter sucesso nessa primeira missão, os jesuítas foram logo reorientados a converter os nativos e protestantes que se encontravam em solo americano.

Por volta de 1550, a Ordem de Jesus possuía um número de integrantes bastante pequeno para a missão de catequizar o Novo Mundo. Contudo, as boas relações com vários monarcas europeus e a influência sob a força de trabalho dos indígenas, logo fizeram com que estes se tornassem poderosos e adentrassem o século XVII com mais 10 mil membros reconhecidos.

Apesar do sucesso obtido, devemos lembrar que o desafio lançado aos membros da Ordem não era nada fácil. Afinal de contas, eles teriam que se deparar com indivíduos de uma cultura diferente, que em muitos casos, adoravam várias divindades e tinham hábitos que eram abominados aos olhos da moral cristã. Mas não devemos somente encarar o cotidiano dos jesuítas pela lógica do estranhamento e da conversão religiosa de várias pessoas.

Em muitos casos, observamos que a Ordem de Jesus foi responsável por uma importante produção de conhecimento sobre o Novo Mundo. Muitos padres jesuítas foram responsáveis pela catalogação e o aprendizado do conhecimento médico dos povos indígenas. O padre Anchieta, por exemplo, escreveu um dicionário português-tupi – chamado Arte de Gramática da Língua, mais usado na costa do Brasil, que ainda tem grande uso para o conhecimento da língua falada pelos nativos do século XVI.

Apesar do enfoque religioso e educativo, devemos salientar que o desenvolvimento de tantas atividades exigia uma grande quantidade de recursos financeiros. Por tal razão, os jesuítas tinham a preocupação de desenvolverem um amplo leque de atividades econômicas que englobava o empréstimo de recursos financeiros, a mineração, a venda de especiarias e o comércio de imóveis. Com o uso desses recursos, várias instituições de ensino eram mantidas gratuitamente no ambiente colonial.

Por volta do século XVIII, o prestígio da Ordem de Jesus estremeceu em face aos interesses políticos da época e o desenvolvimento de algumas questões teológicas. No ano de 1759, o governo de Portugal ordenou a expulsão dos jesuítas de todos os seus territórios. Algumas décadas mais tarde, o papa Clemente V ordenou que a ordem de Jesus fosse extinta. Contando atualmente com mais de 20 mil membros, a Ordem seria restabelecida somente na segunda metade século XIX.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola


Conheça a história dos jesuítas, ordem religiosa do Papa Francisco

Eles já viveram conflitos com papado e foram expulsos de alguns países.
Papa pertence à Companhia de Jesus que tem cerca de 19 mil membros.
Da AFP

A Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas à qual pertence o novo Papa Francisco, foi fundada em 1540 pelo espanhol Inácio de Loyola, que lançou suas bases na capela de Montmartre em Paris a partir de 1534 com seis outros companheiros, entre eles São Francisco Xavier.

Atualmente é uma das principais ordens religiosas masculinas católicas, organizada em 91 províncias - o Papa foi por seis anos provincial da Argentina - com cerca de 19 mil membros contra aproximadamente 36 mil em 1964.

Eles se encontram sobretudo na Ásia (4.035), principalmente na Índia; na América do Norte (3.034); e na América Latina (2.957). Entre os jesuítas famosos estão Matteo Ricci, do século XVII, o primeiro sinólogo, e no século XX o pesquisador Pierre Teilhard de Chardin.
A sigla dos jesuítas, IHS, representa as três iniciais de Jesus em grego (Ihesus). Mais tarde, virou acrônimo de "Jesum habemus socium" (Temos Jesus como companheiro).
saiba mais

Obama e  Papa Francisco em 2014
Eles  estão planejando enganar, tomar, encampar  CUBA ?
- Funcionou em 2015 !
Ade.

Muitas vezes caracterizado por uma frase atribuída erroneamente ao Santo Inácio de Loyola, "perinde ac cadaver" (dócil como um cadáver), os jesuítas acrescentam aos tradicionais votos de pobreza, castidade e obediência, um quarto voto de obediência incondicional ao Papa.
Isso não os impediu de terem tido relações complicadas com o papado. Seu superior geral - desde 2008 o padre Adolfo Nicolau - foi apelidado de "Papa negro" por causa da cor de sua vestimenta e sua suposta influência oculta.

Eles até tiveram sua ordem dissolvida em 1773 pelo Papa Clemente XIV, após sua expulsão da França em 1764, depois do confronto com os jansenistas. Pio VII restaurou a Companhia em 1814.

A eficácia da sua organização, seu papel na contra-reforma e luta contra todas as formas de heresia, além da influência sobre os poderosos, tornaram sua história por vezes turbulenta - eles também foram expulsos de Portugal, Espanha e Toscana no século XVIII e novamente proibidos na França entre 1880 e 1901 - o que lhes rendeu uma reputação de poder oculto.
A agilidade intelectual desenvolvida por meio de sua extensa formação e prática dos "Exercícios Espirituais" de Santo Inácio contribuíram.

Mas, no século XX, após o Concílio Vaticano II e do compromisso dos Bispos da América Latina em 1968 para a "libertação" dos povos, eles insistiram na justiça social e manifestaram em 1975 a sua "opção preferencial pelos pobres".

Os jesuítas foram sempre muito ativos na educação, com faculdades e universidades renomadas, incluindo nos Estados Unidos, e na mídia. O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, é um jesuíta.

Eles também diferem desde suas origens, no século das grandes descobertas, por seu ardor missionário. Na América Latina, eles foram os primeiros a distinguir evangelização católica e colonização, respeitando os valores dos índios em suas famosas "reduções".



ONU DAS RELIGIÕES 
- Os Planos para uma Religião Única - 12 min.
Oculto Revelado 

Publicado em 12 de abr de 2015
ONU DAS RELIGIÕES 
- Os Planos para uma Religião Única

Seria possível uma única religião mundial? 
Veja como esta ideia vem sendo propagada por autoridades políticas, 
como um suposto meio de combater o terrorismo.
Autoridades estas com um passado um tanto quanto suspeito e sombrio. 
Veja ainda como o esquema problema-reação-solução é utilizado neste contexto.

Há sinais claros indicando que os líderes mundiais 
estão trabalhando em uma globalização das religiões 
e na criação do que poderia ser classificado como 
"uma autoridade política mundial que controlaria a espiritualidade do mundo".



 Fontes:
Brasil Escola
Licença padrão do YouTube
http://g1.globo.com/mundo/novo-papa-francisco/noticia/2013/03/
http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/jesuitas.htm
Sejam felizes todos os seres. 
Vivam em paz todos os seres. Sejam abençoados todos os seres.

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