"Sob o ponto de vista da filosofia Yogue
OLÁ AMIGOS
Mas na maior parte dos casos, ele falha e continua a cair nas armadilhas da dúvida e da ansiedade.
Os seus momentos de alegria resumem-se a alguns breves instantes e a verdadeira felicidade, como uma espécie de miragem, continua a ser uma ilusão para ele. Mas, no entanto, o homem continua a procurá-la por todo o sítio onde pensa encontrá-la.
A sociedade moderna, com todas as suas leis eficazes e a sua civilização, as suas invenções cientificas e as suas descobertas, as suas inovações tecnológicas e a conquista da natureza, representa todas as tentativas da humanidade para alcançar a felicidade. Mas basta olhar à nossa volta para ver que os únicos resultados obtidos foram a inquietação e o sofrimento, a ansiedade e a frustação.
A verdadeira alegria não foi conseguida, a paz não foi encontrada e o sofrimento não foi dissipado.
Em vez disso, a situação atingiu um ponto em que a própria existência da raça humana está ameaçada.
O homem, que antes estava tão confiante, está agora desorientado pelo próprio falhanço e olhar desesperadamente à sua volta sem saber o que fazer.
O primeiro passo a dar para salvar a raça humana da autodestruição,é descobrir a causa deste falhanço.
Reflectindo sobre isto, chegaremos à conclusão de que as pincipais causas não estão no mundo,fora de nós, mas sim no interior do próprio mental do homem.
As confusões demasiado frequentes que nos fazem tomar os prazeres procurados pelos sentidos como sendo a verdadeira alegria, conduziram a todas as peturbações que se podem constactar no mundo, na sociedade, e no individuo.
E é por causa da sua incompreensão destas verdades elementares e capitais que o homem tenta encontrar a paz e a felicidade em ideias e acções onde elas não podem ser encontradas de modo algum.
O resultado evidente é a insatisfação, e quanto mais ele tenta encontrar a satisfação em falsas direcções maiores são a sua frustação e insatisfação,até que, finalmente,ele tem que reconhcer o seu falhanço.
Hoje em dia, as pessoas
procuram a paz no exterior,
a felicidade na prosperidade material,
e o amor em situaões que sómente conduzem
à angustia e ao ciúme.
A procura da felicidade na prosperidade material causa unicamente cobiça, avidez, desejo, disputa, conflito, e desvia a atenção de uma vida virtuosa e de um modo de pensar correcto para a acumulação da riqueza material nas suas numerosas formas, muitas vezes, sem olhar aos meios que se empregam.
Hoje em dia julga-se um homem por aquilo que possui e não por aquilo que ele é. E isto causa naturalmente a corrupção e a luta pela riqueza, pela posição e pelo poder, coisas que por si mesmas causarão a desordem e a tensão.
Parece não existir indício algum que demonstre que a paz e a felicidade estejam na riqueza ou no poder.
Buda não teria renunciado ao seu reino
e Jesus não teria ensinado
do modo como ensinou.
Por outro lado, todos os ricos e poderosos deste mundo viveriam perpétuamente num estado de pura alegria. Mas, olhem a ansiedade pintada nas suas caras e a agitação nas suas mentes.
Isto prova bem que eles nem sequer vislumbrarão o que são a paz e a felicidade reais.
A verdade é que essa paz
e essa beatitude internas
são uma faculdade sublime da mente.
Elas devem ser alcançadas no plano mental mas não podem nunca ser encontradas nas coisa materiais.
A história dá-nos inúmeros exemplos que ilustram esta verdade, mas o homem ignora-os todos e continua mais cegamente do que nunca a procurar a paz em todas as direcções erradas.
O verdadeiro é aquele que conquistou a sua mente e não aquele que reina sobre possessões materiais, pois esse chega mesmo a perder a faculdade de dormir tranquilamente. A paz duradoura não pode ser dado por medidas sociais, administrativas ou financeiras, nem mesmo por projectos ou combinações com vista a melhorar o meio ambiente pela resolução de problemas como a superpopulação ou a poluição. A paz permanente reside dentro de nós próprios é o único sitio onde pode ser descoberta.
É realmente estranho que, no mundo actual, o homem, seguindo as suas preocupações de riqueza, de poder e de prazeres sensuais,se tenha afastado tanto de uma existência sã e de uma maneira de pensar correcta, enquanto que de manhã à noite são pronunciados discursos e conferências sobre o melhoramento de comportamento humano e o desenvolvimento da coragem, do amor e da fraternidade universal.
A dualidade no amor, no poder e nos prazeres sensuais nunca podem harmonizar os interesses humanos e fazer com que os homens trabalhem em conjunto com um amor paternal.
A diversidade de interesses que a competição origina nunca pode pôr termo à rivalidade e aos conflitos.
O comportamento poderá ser melhorado por simples discursos ou pelas leis de um país?
Poderá ser melhorado por campanhas publicitárias ou por anúncios?
Por negociações à volta de uma mesa?
Como poderá ser melhorado?
Aqui aparece uma ignorância completa acerca deste assunto, e a conclusão natural é que não existe resposta para a crise da humanidade e que futuramente a raça humana se extinguirá.
Consequentemente, para salvar a raça humana, é absolutamente necessário que seja encontrado um método que possa trazer um melhoramento instantâneo do comportamento humano e a única solução é obter um controle total sobre o nosso mental pela aquisição da serenidade, da tranquilidade de espírito da estabilidade e da crença em Deus.
Mas a verdadeira crença em Deus não se pode cultivar sem a sua realização prática, assim como a mente não pode ser controlada se não for penetrada pela luz divina e se não estiver concentrada no verdadeiro nome de Deus.
O que é a luz divina?
Qual é o verdadeiro nome de Deus?
Como podem ser conhecidos práticamente?
Qual é o verdadeiro nome de Deus?
Como podem ser conhecidos práticamente?
Eis algumas perguntas pertinentes a esta respeito.
A luz divina é uma luz que resplandece por si própria, que existe permanentemente dentro de todoos os seres e à qual todos devem a vida.
Ela ilumina o Sol, a Lua, o fogo e as estradas. Essa verdadeira luz é a causa da criação do universo.
Para a descrever diversos nomes foram empregues nas diferentes escrituras: Nos Vedas foi denominado "Verbo". Nos Upanishads e no Bhagavad Gita, chama-se-lhe "Iyopi-Swaoop", no Corão "Noor e Elahi", na Bíblia, é denominada "Luz Divina",e no Guru Granth Sahib, é "Chandna", todos sinónimos da luz que resplandece por si própria. Mas essa luz é tão súbtil que não pode ser percebida pelos nossos olhos materiais.
Únicamente o olho divino a pode ver
práticamente, cada ser humano possui esse olho divino,
mas ele permanece fechado.
Sómente guiando esse olho
ele é aberto e se pode ver a luz divina.
O Senhor Krishna
abriu o olho divino de Arjuna
e mostrou-lhe a luz divina.
Sujata abriu o olho divino do Senhor Buda e mostrou-lhe a luz divina dentro dele. Do mesmo modo O Senhor Jesus Cristo, Habrat-Maomé,
Swami Ramakrishna e muitos outros viram a luz divina com o olho divino.
Quando se vê essa luz e a mente é penetrada por ela, a mente adquire a serenidade e a estabilidade. Todos sabemos que um recém-nascido que de certo tem uma mente inocente, fica contente com a luz e chora na escuridão.
É porque a sua mente, que não foi manchda pelos contactos com o mundo, ainda ama a luz. A mente humana ama naturalmente a luz e dissolve-se nela, porque no seu subconsciênte o homem sabe que a luz é a sua verdadeira natureza com a qual estava fundido e da qual ele está momentâneamente separado.
Quando a mente se desvia dessa luz divina interior e o olho divino interno se feche por não ser utilizado, a mente dirige-se então para as impurezas do mundo e mergulha num universo de inconstância e de instabilidade. É claro que toda a espécie de perturbações vão natural e inevitávelmente ser causadas por isso. A própria mente adquire qualidades de impureza e de instabilidade dos objectos aos quais ele se prende, e são essas impurezas que são simples e rápidamente queimadas pela imersão na luz divina.
Assim como o ouro impuro é purificado pela sua fusão no fogo, do mesmo modo, a mente impura é purificada pela sua fusão com a luz divina.
O verdadeiro nome de Deus exite também permanentemente dentro de todos os seres vivos. É o único gerador de vida.
A diferença entre um corpo morto
e um corpo vivo é a presença
ou a ausência da vibração primordial.
NÃO NOS LEMBRAMOS porque como é óbvio nascemos sem a noção da nossa verdadeira idade. Aparece-nos um pai e uma mãe e recebemos deles todos os seus conceitos. Mais tarde quando entramos em contacto com a sociedade, defendemo-nos ou integramo-nos de acordo com as nossas defesas e os nossos conceitos. Claro que não temos grande culpa de aos 14, 15 ou 16 anos sermos como somos. Pode dizer-se que representamos a nossa família, sociedade e país em que vivemos.
Somos aquilo que nos ensinaram! É depois da adolescência que alguns e apenas alguns infelizmente se interrogam sobre a vida e a sociedade em que estão inseridos. Uns porque sofrem, outros porque vêm injustiças e alguns pelo intelecto e pela razão.
A Encarnação e Reencarnação têm um só propósito,
É A REALIZAÇÃO DA ALMA!
maria
Fonte:
A Caminho do Templo
http://www.acaminhodotemplo.com/forum/index.php?topic=15.0
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário