Perfeita Criação
Por Dr. George R. Clements — 1964
"Toda a duração da vida de Matuzalém
foi de 969 anos, depois morreu."
(Gênesis 5:27).
"O que tem sido é o que será (novamente);
e o que está feito é o que será feito (novamente)"
(Ecl. 1:9).
"Sob a lei da causa e efeito
os resultados obtidos dependem das
condições fornecidas,
pois fazem funcionar o poder de produção."
(Dr.
Robert Walter, Vital Science, p. 204)
Sabemos hoje que a Tradição Antiga
reunia fábulas escritas por
Magos para apresentar fatos da Criação.
Uma das mais antigas era
essencialmente o que se segue:
"O Homem foi criado perfeito
e colocado num jardim de frutas e
riachos.
Ele era livre de todos os apetites do corpo físico e não
possuía desejo de provar as frutas ou beber a água. Além disso, o Homem
havia sido ordenado pela Divina Providência para não comer nem beber uma
vez que estaria injetando substâncias estranhas em seu corpo perfeito,
causando a sua deterioração, estrago e morte. Os homens eram simples
garotos aos cem anos de idade e não tinham nenhuma das enfermidades da
idade. Quando estavam prontos para passar para a região da vida
superior, a passagem era feita como um repouso suave"
O Homem foi criado perfeito. Um médico reconhecido escreveu:
"A moldura humana é perfeita enquanto máquina. Ela é auto-renovável
e auto-recuperável, e não possui em sua essência nenhuma evidência pela
qual poderíamos prever a sua deterioração. Aparentemente destina-se a
resistir eternamente."
A existência do Homem é a prova de sua perfeição. Ele não poderia
ter chegado a existir se faltasse algo. Nem poderia viver longamente se o
seu corpo não se adequasse a todas as condições naturais do
meio-ambiente, e se não tivesse um grande poder de adaptação para
enfrentar as várias mudanças de ambiente e de condições que vieram a ser
produtos da má conduta do Homem.
O Homem era o supremo produto da Ação Criativa, sendo a Sua
organização mais perfeita, produzido em bilhões de anos. Imperfeições
subseqüentes surgiram devido às condições adversas que impediram os
Processos Criativos.
(2) O Homem foi colocado em um jardim. Ele naturalmente surgiu num
ambiente perfeito para o seu habitat e igual em perfeição à entidade
produzida para habitá-lo. Portanto, a correspondência perfeita
prevalesceu.
Mas em apenas oito gerações, segundo a Bíblia, o Homem perturbou
esta perfeição harmoniosa. Nas oito gerações seguintes, a expectativa de
vida já havia caído para 148 anos, como foi o caso de Nahoor.
(3) O Homem era livre de todos os apetites e desejos do corpo. A
perfeição de nada precisa e nada lhe falta. Mas a civilização se opõe à
perfeição pois ela não dá lugar ao comércio nem à troca — a base do
mercantilismo.
O mercantilismo torna a vida vivida a favor da longevidade um
problema individual e opõe-se a todos que a defendam, e esta foi a causa
principal da crucificação de Jesus.
(4) O Homem foi ordenado a não comer nem beber. Se seguisse agora
este mandamento, destruiria o mundo da civilização e do mercantilismo.
A injeção de substâncias no corpo, exceto o ar puro, é estranha à
sua constituição, e ativa a sua energia a livrar-se do elemento intruso,
levando seus agentes eliminadores a executar serviços de defesa para
poupar o corpo da destruição.
(5) Os homens eram simples garotos aos cem anos de idade. Isto está
confirmado no capítulo V do primeiro livro da Bíblia, mostrando que o
Homem gerava seu primeiro filho após o primeiro século de vida. Mas uma
mudança aconteceu após o Dilúvio, como indica o Capítulo XI do Gênesis,
quando os homens se tornavam pais antes dos trinta anos.
(6) O Homem não tinha nenhuma das enfermidades da idade, que é hoje
a principal causa dos males que o Homem sofre. A decrepitude e a morte
não são condições naturais, embora sejam tão comuns que são hoje
consideradas parte da vida. Estas condições resultam dos abusos ao corpo
e não da rotação da Terra.
A luta incessante do corpo para viver sob as condições de
tratamento abusivo dão origem às histórias que enchem os livros médicos,
nos quais as intermináveis fases dessas lutas recebem nomes em grego e
remédios em latim, mas não se fala das verdadeiras causas dessas lutas
de vida ou morte. Na realidade, tirando vírus e germes, a Medicina
proclama que as verdadeiras causas são mistérios, e milhões de dólares e
centenas de anos são gastos em "pesquisas" para determinar as "causas"
dessas doenças e descobrir as suas "curas" —incrível, mas é verdade.
O HOMEM, UM DESCONHECIDO
"Apesar de todas as conquistas do Homem na arte, na literatura e na
ciência, ele ainda não desceu às profundezas nem subiu ao pico da
natureza humana, nem sabe dizer o que será (ou o que foi)."
Sabemos hoje tão pouco sobre o Homem que o Dr. Alexis Carrel,
reconhecido como um dos maiores antropólogos e biólogo do século XX
escreveu um livro publicado em 1935, intitulado: O Homem, Um Desconhecido, tentando dizer ao mundo com esse título que não sabemos quase nada sobre o Homem. Ele disse:
"Aqueles (cientistas) que investigam o fenômeno da vida estão
perdidos num emaranhado dentro de uma floresta mágica onde inúmeras
árvores estão sempre mudando de forma e lugar... a maior parte das
questões levantadas por aqueles (cientistas) que estudam o ser humano
permanece sem respostas. O Homem é feito de inúmeras sombras, entre as
quais passeia uma realidade desconhecida...nosso conhecimento do corpo
humano é bastante rudimentar. Até o momento presente não conseguimos
apreender a sua constituição."
A verdade é que a nossa ignorância
(sobre o Homem) é profunda.
Os fatos ocultados sobre a ignorância global a respeito do Homem
revelam uma história bem diferente das explicações médicas infundadas e
das opiniões das massas vítimas de lavagem cerebral. Mesmo assim, essas
falácias são aceitas como fatos e enchem os livros médicos que tratam de
temas como os processos do corpo humano, as desordens, a sustentação e
as forças de enrgização.
Se o Homem primitivo não comia nem bebia a ciência está
irremediavelmente perdida com relação aos sistemas de energização do
corpo, pois na mente dos cientistas médicos não há sombra de dúvidas de
que o que sustenta o corpo e permite o que chamamos de vida é a comida.
O Homem não poderia comer nem beber se não estivesse vivo! Segundo a
Bíblia não é a comida, mas o Sopro de Vida, a Radiação do Universo que
dá vida ao corpo. A Bíblia fala que "A Vida da Carne está no Sangue"
(Gen. 2:7; Lev. 17:11). Isso não seria prova suficiente?!.
Os fatos mostram que o Fluxo Sangüineo que faz a Roda da Vida
girar, já corria do Templo Humano antes que o Homem houvesse ingerido
sólidos ou líquidos. Se as leis inexoráveis da Criação não mudam, o
sangue não é, nunca foi e nem poderia ser fabricado pelo que o Homem
come, por mais que a ciência defenda isso.
Se o sangue fosse fabricado pelo que o Homem come, a sua composição
seria alterada após cada refeição e seu volume sofreria grandes
flutuações. O fluxo sangüineo precisa ser constante em quantidade e
uniforme em qualidade para que o corpo permaneça vivo.
A ciência sequer consegue provar que a comida sustenta o corpo. Um
médico muito sábio, experiente e observador, autor do livro: "A Dieta
Natural do Homem", publicado em 1930, declarou:
"O maior mistério da nutrição permanece sem solução. Nosso
conhecimento sobre o processo de transformação da comida em matéria
humana é tão rudimentar quanto o conhecimento de um selvagem há mil anos
atrás".
Falácias não possuem explicações lógicas e pertencem todas a uma
mesma categoria, quer tenham sido inventadas por tolos ou por
cientistas. E mesmo assim, os livros utilizados nas escolas e
universidade estão repletos dessas falácias, impostas como fatos, sobre a
vida, a constituição humana e as limitações do corpo humano.
E assim, "o grande mistério da nutrição" é outra falácia médica que não sobrevive a um exame mais sensato.
A ALIMENTAÇÃO
Quando o Homem transgrediu o Mandamento Divino de não comer, ele
colocou em seu corpo substâncias estranhas e nocivas, forçando o corpo a
produzir uma ação defensiva contra o elemento estranho. O grande Carrel
comentou sobre este assunto:
"O corpo se adapta aos eventos.
Ao invés de padecer, o corpo muda
(fazendo ajustes para se adequar às novas condições
que tem que
enfrentar).
Nossos órgãos (sempre que necessário) improvisam meios de se
adequar à novas situações, e estes meios (embora sejam uma condição de
degeneração) agem de forma a nos permitir um máximo de duração (sob
essas circunstâncias). Os processos fisiológicos, que são a essência do
nosso tempo de vida (idade) sempre buscam a direção que permitirá o
maior tempo de sobrevivência possível (sob condições adversas)." (pág.
192)
Na luta de vida ou morte com a nova situação, essas mudanças nos
órgãos e sistemas do corpo chegam a amplitudes bem maiores que as
possivelmente imaginadas por Carrel. Embora essas mudanças sejam de
natureza degenerativa, o Homem acredita ter vivido longamente se chegar a
80 anos — muito pouco, se comparado à expectativa de vida dos homens na
Antigüidade, que chegava a ser de 300 a 1200 anos.
Uma dessas "mudanças" para se adequar à "nova situação" foi uma
expansão insignificante das vias alimentares, num determinado momento,
criando o que hoje chamamos de "estômago", para ser o receptor e das
substâncias estranhas e nocivas que entravam no corpo em forma de
"comida", até que o corpo pudesse desfazer-se delas.
Esse deve ter sido o início da má ação humana que levou à
degeneração do corpo e conseqüente redução de sua duração. Isso poderia
esclarecer alguns mistérios explicando o declínio da expectativa de vida
a partir de Noé, que viveu 950 anos. Rapidamente, 8 gerações mais
tarde, como no caso de Nahor, a expectativa de vida já havia caído para
148 anos.
Trabalhamos por anos para resolver esse problema, mas nada nos
ajudou a entender esse declínio até que encontramos o livro "As Maiores
Leis da Vida" (1903) do Dr. Robert Walter, um outro sábio do século.
Até onde podemos ver, Walter foi o primeiro cientista dos tempos
modernos a descobrir que a comida é nociva ao corpo. E ele ficou tão
surpreso com tudo o que havia dito baseado no que encontrou em suas
pesquisas, que recuou e declarou:
"Não devemos permitir que acreditem que estejamos argumentando que a
comida não seja uma necessidade da vida. Nenhum Homem honesto poderia
argumentar isto".
Mas era exatamente isso o que estava fazendo, sendo guiado pela
lógica para essa direção, através de resultados e conclusões pessoais.
Quando ele percebeu o que a sua investigação estava prestes a revelar,
se viu em um dilema e chegou a declarar:
"Cada refeição que comemos
reúne uma quantidade de toxinas que,
se
combinadas de uma determinada maneira,
são suficientes para destruir um
exército inteiro" (pág. 138).
Esta foi uma das descobertas incríveis que Walter fez e que o levou
a declarar que não estava "argumentando que a comida não era uma
necessidade de vida".
O corpo desenvolveu uma condição estranha quando a sua existência
passou a depender de comida, onde uma refeição reúne "uma quantidade de
toxinas suficiente para destruir um exército".
Considere, então, o quanto o corpo precisou se transformar através
dos tempos até chegar ao ponto em que, para se preservar por uma duração
curta, precisa tolerar os venenos que gradualmente o destrói. Esse é o
resultado na má ação do Homem.
Poderíamos citar exemplos do efeito desse declínio que leva à morte
como às "doenças" e o "envelhecimento". Estas não são condições
naturais; agora podemos entender porque a Medicina não consegue
determinar de onde vem as "doenças" e o "envelhecimento", limitando-se a
procurar as causas no corpo — não é nele que as causas se encontram.
Não examinamos uma rocha que caiu na Terra para determinar a "causa"
dessa queda, pois a causa está no ar. Mas é isso que faríamos se
estivéssemos nesse estado de lavagem cerebral chamado de "Formação
Médica".
Outra descoberta surpreendente feita por Walter foi de que ao invés
da comida fornecer energia para o corpo, como a ciência ensina, na
verdade a comida rouba a energia do corpo. Walter afirmou que "a simples
presença da comida no meio vivo não necessariamente ativa e controla a
Força Vital. A comida não transmite energia para o organismo. Em vez
disso, ela extrai energia, ou Força Vital, do organismo, para realizar o
trabalho de eliminação."
A energia vem do corpo e não da comida.
É o corpo que atua, não a
comida.
E essa atuação do corpo é defensiva,
não é construtiva,
resultando no desgaste do corpo
e reduzindo o seu tempo de duração.
Por que precisamos de comida? Walter ponderou. E a resposta que
encontrou coincide com o que está em um livro escrito em 1669 D.C, que
Walter nunca leu. Ele disse:
"A comida não está sendo utilizada
para alimentar o organismo, mas
para incitá-lo
em atividade contínua levando-o a gastar sua energia
vital."
A energia do corpo, quando em estado passivo, necessita de algo que a torne ativa e a comida estaria cumprido essa função.
Mas nem sempre foi assim. A explicação, Órgãos Radiosintéticos foi aposentada pelo mau hábito de comer.
No princípio a energia era ativada por um Estímulo Elétrico que
vinha da radiação inalada pelos órgãos respiratórios. Contudo, após
tanto séculos de ingestão de comida, os Órgãos Radiosintéticos foram
forçados a um estado inativo enquanto o corpo se transformava para se
defender dos ataques da comida.
No nosso trabalho datado de 1953, intitulado Comer é Natural?, dissemos:
"A nutrição da célula e do corpo é um mito.
A comida que o Homem
ingere não nutre as células
através da assimilação como defende a
Ciência.
A substância ingerida simplesmente estimula as células,
mas não
as nutre."
"Dois tipos de estímulo são essenciais ao funcionamento das células
vivas: Elétrico e Químico. O impulso elétrico, que é de nível atômico,
provém da Radiação Cósmica.
"A substância ingerida (comida) estimula as células colocando-as em
atividade e seguem seu caminho para fora do corpo através do canal de
eliminação, assim como a água corrente faz o moinho girar ativando as
máquinas sem, no entanto, fazer parte do moinho."
O que Walter descobriu confirmou essas afirmações: o único
benefício que o corpo recebe do alimento é o estímulo provocado nas
células para que permaneçam em "atividade contínua". A energia gasta no
processo de eliminação do alimento ingerido engana os cientistas, assim
como tantas outras coisas os enganam também: eles acreditam que a
energia vem dos alimentos, das substâncias mortas e inativas chamadas de
comida, e não do corpo. É comum sermos enganados pelo que podemos ver.
Nesses casos, a verdade geralmente é o inverso do que parece ser.
Atualmente, para criar esse estímulo, o Homem ingere substâncias
mortas, tão nocivas ao corpo que uma refeição "possui toxinas
suficientes para (quando combinadas de uma determinada forma) destruir
todo um exército."
É incrível o que o corpo é capaz de fazer para poder sobreviver por
alguns anos ao invés de sucumbir instantaneamente. O resultado de
pesquisas conduzidas por cientistas competentes e livres de dogmas
indicam que "comemos para viver e para morrer". Foi o que disse um grupo
de médicos conceituados da Europa no século XIX (Densmore, pág. 284).
Os resultados imparciais encontrados por Walter levaram-no à mesma
conclusão de um livro escrito em 1669 D.C., como dissemos antes. O livro
diz:
"A comida é o meio através do qual uma força (definitiva) age no
corpo humano. Durante o metabolismo essa energia atômica é liberada e
estimula (não nutre) as células do corpo a entrar em atividade. Essa
atividade é essencial à evolução celular (que permita que a célula se
desenvolva para se adequar ao corpo, enquanto o corpo ajusta seus
mecanismos para eliminar elementos estranhos que recebeu em forma de
comida)."
"Sendo assim,
a comida somente fornece um estímulo ao corpo,
gerando uma ação em nível atômico (como Walter havia dito).
Durante esse
processo a comida ingerida não perde nenhuma de suas propriedades. Ela é
simplesmente transformada em outros estados físicos (que conhecemos
como fezes e que são expelidas pelo reto.)
"No presente estado da evolução o Homem,
vive de comida
simplesmente porque não se conscientizou da lei
que governa a Energia
(Radiante) que gera a ação
em nível atômico em todo seu organismo...
"Quando o Homem
se conscientizar dessa lei (como na Idade do Ouro)
ele será capaz de assimilar essa Energia (como fazia antes)
e não mais
dependerá de comida
para sustentar o seu organismo" (pág. 64).
"O Homem,
num certo período de sua evolução,
voltará a existir sem
alimentos materiais,
como diz a profecia dos Magos,
que o Homem será
novamente abençoado
e não mais necessitará de comida",
assim como foi na
Idade do Ouro,
quando o Homem vivia mil anos
(profecia dos Sábios Mais
Antigos, pág. 66).
RADIAÇÃO CÓSMICA
Como dissemos, trabalhamos durante anos nessa história, mas sempre
terminávamos numa via sem saída, até que a divisão do átomo revelou-nos
um conhecimento surpreendente sobre a natureza velada da matéria. A
desintegração da matéria trouxe consigo a desintegração de que?...Por
falta de tal conhecimento, o que tínhamos até hoje era uma Filosofia da
Criação falaciosa e materialista.
Hoje podemos conectar essa estranha história à sustentação e
energização do corpo humano. Essa história não está nos livros, nem é
ensinada nas escolas. Ela será desdenhada por cientistas e criticadas
por médicos, e será uma revelação para as massas vítimas de lavagem
cerebral. Uma revelação que o mundo rejeitará por mais um século.
Segundo a Bíblia
"a vida da carne ESTÁ NO SANGUE",
não na comida
que ingerimos.
Mas a Ciência considerou essa afirmação
como sendo tolice
de ignorantes supersticiosos.
Hoje sabemos que essa tolice de supersticiosos era uma afirmação
científica sobre Fatos da Criação. Hoje temos competência para comprovar
a origem e a formação da vida, mostrando que de fato a Bíblia estava
certa.
Princípios Fundamentais indicam que os Corpos Criados nunca foram
feitos ou sustentados por material "usado". A Criação nunca empregou, em
nenhuma de suas produções, material de "segunda mão". Mas seria assim
se o Homem se utilizasse do que come em sua composição.
Não há exceção no universo:
tudo é construído diretamente a partir
do reservatório cósmico.
E o que está contido nesse reservatório
é
RADIAÇÃO CÓSMICA.
Tal revelação choca os cientistas
que não consideram nada além do
que podem ver:
a matéria — aquela que foi desintegrada e transformada
em
radiação, com a divisão do átomo.
O vasto mundo da Radiação, bem conhecido pelos Antigos Magos, de
repente abalou o Mundo Sombrio do Materialismo. Em menos de um segundo, a
incrível conquista da divisão do átomo mudou o Mundo da Física para um
Mundo de Sombras, dissolveu o Mundo da Filosofia, explodiu o Mundo da
Nutrição e revelou o Mundo Eterno da Radiação.
Chocados, os cientistas, que são apenas humanos, agora lutam
desesperadamente tentando inventar uma nova terminologia para fazer com
que o passado e o presente sejam coerentes e evitar que a máscara caia.
Então, finalmente, alguns dos mistérios da Vida e do Homem foram
acidentalmente resolvidos. Seu Sangue e sua Energia não são produtos do
que ele come ou bebe. Ambos provêm da Radiação Pantomórfica, o elemento
cósmico que ocupa todo o espaço cósmico e que flui incessantemente pelos
Órgãos Respiratórios do Homem, e é transformado em líquido pela ação
geradora desses órgãos.
Esta é a Essência Universal que forma todas as galáxias, mundos,
nuvens, oceanos, continentes, montanhas, rios, florestas e tudo o que há
na Terra. Pela Lei da Analogia e pelas Leis inexoráveis da Criação,
concluímos que essa Energia também constitui o Templo Humano, em carne,
ossos e fluidos, e lhe dá a energia para o que chamamos de Vida.
Hoje compreendemos porque "o grande mistério da nutrição permanece
obscuro". Não há "nutrição", como dissemos no nosso trabalho publicado
em 1953. A nutrição é uma outra falácia da ciência da matéria, a comida
nunca é transformada em matéria viva. Os fatos por si provam que a
Criação nunca emprega material "usado" nas operações na geração da vida.
Nós vivemos num Universo Radiante, tudo, das galáxias ao Homem, é
formado por Radiação Condensada. Nosso planeta flutua num Oceano de
Radiação. Água e gelo, areia e pedras, árvores e mato, tudo é Radiação
Condensada.
O Templo Humano, no qual habita um Espírito Divino, a mais completa
e perfeita "casa feita sem mãos" (dois Cor.5:1), o apogeu da Criação
após bilhões de anos de construção, produz seus fluidos vitais a partir
da radiação, empregando para isso um dos maiores condensadores do mundo,
e que foi aperfeiçoado para esse trabalho: os órgãos respiratórios,
incluindo a vasta área pulmonar e o tórax, que reúnem aproximadamente
750.000.000 de mini células de ar, que se fossem espalhadas numa
superfície plana, cobririam uma área de 40 pés.
O corpo humano não é alimentado, ele é sustentado pelos Órgãos
Respiratórios, que Condensam a Radiação (a cada inalação) para formar o
Sangue. Esse fluido escarlate cristaliza-se em matéria viva — carne e
osso — formando e sustentando o Templo Humano.
A doutrina secreta sobre os métodos empregados pela Criação para
construir e dar sustentação ao corpo humano vem dos Magos Antigos. Esta
doutrina expõe a falácia da tão conhecida "nutrição", revelando o motivo
pelo qual o Homem pode viver por semanas sem comida, mas pára de viver
quando para de respirar.
Os fatos mostram que o Homem é simplesmente um Mecanismo
Respiratório dentro de um Oceano de Radiação. Lavoisier percebeu isto e
chamou o Homem de Máquina Animada, que consome Oxigênio como combustível
e exala Gás Carbônico. Mas os homens instruídos da Ciência criticaram
sua descoberta, recusando-se a deixá-la guiar seus raciocínios sobre os
verdadeiros fatos da Criação.
A respiração é a principal e mais primária função do corpo. Todas
as outras funções são secundárias ou incidentais, cujo trabalho é manter
o corpo em condições de desempenhar a função de Respirar.
A respiração é espontânea, automática, involuntária e tão além do
controle consciente que quando estamos dormindo ou inconscientes (por
traumatismo ou outro tipo de acidente), respiramos melhor, mais profundo
e de forma rítmica.
Comer e beber, funções voluntárias e controláveis, são fatores
decisivos na causa da degeneração humana. O Homem é capaz de viver por
semanas sem comida e por dias sem água. Nenhuma medida poderá recuperar e
normalizar o funcionamento do organismo tão seguramente e rapidamente
como o jejum.
E por anos esse tubo, hoje imundo e fedorento, o esgoto do
organismo, existiu limpo, completo, em estado inativo, porém pronto para
entrar em ação quando necessário e poupar o corpo de uma morte súbita
devido aos maus hábitos do Homem.
Se esse Processo Gerador da Vida vier a falhar, em menos de três
minutos todo o sistema corporal poderá entrar em colapso, em efeito
dominó.
O Oceano de Radiação Cósmica em que a Terra flutua, possui tudo que
o corpo precisa e o sustentou originalmente antes que o Homem
desenvolvesse o hábito degenerativo de comer por prazer.
A Radiação sustentaria o corpo hoje, assim como era na Idade do
Ouro, se os órgãos Radiossintéticos não houvessem sido atrofiados pela
prática de comer e beber...um hábito que polui o corpo, podendo provocar
dores tormentosas e levando o homem ao cemitério mais cedo.
Esses dados, não encontrados em livros, elucidam o segredo da vida,
a constituição do Homem, o mistério da nutrição, e a razão pela qual
centenas de órgãos do corpo estão atrofiados e inativos.
É isso que atrofiou os órgãos que por séculos sintetizaram com
tanta eficiência a radiação cósmica e deram sustento e vigor ao Templo
Humano. Naqueles dias gloriosos em que não se comia, não se adoecia, nem
se precisava de médicos, a expectativa de vida era de mil anos.
"Através dos registros coniformes da Babilônia, datados de 2170
A.C. sabemos que o Homem pós-dilúvio vivia 1200 anos, mas que o Homem
pré-dilúvio vivia por períodos inderteminados." (Kyrpton, em Quantum
Organum, pág. 458).
Trubshaw disse:
" O corpo humano é de natureza elétrica,
possuindo
glândulas inativas e áreas celulares
que se fossem estimuladas pela
energia eletromagnética
entrariam em atividade, expressando poderes
superhumanos.
A prática nociva de comer por prazer reduziu a expectativa de vida e
forçou os órgãos radiosintéticos a se aposentarem enquanto o corpo
buscava adaptar-se à nova condição para não padecer. E assim, em vez da
morte súbita, o corpo vai morrendo gradualmente e a ciência chama as
fases desse processo de doença e envelhecimento, e busca no corpo as
causas.
Em seu livro sobre respiração, Prof. J.S. Haldane escreveu:
"A vida é uma luta do corpo por ar.
Mantenha a superfície interna
dos pulmões
sempre em contato com ar fresco,
(observe todas as outras
regras de saúde)
e não haverá motivos para que o Homem morra".
Pablo Picasso
Li
Fonte:
http://www.vivendodaluz.com/PT/articles/perfect_creation.html
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