domingo, 26 de agosto de 2012

BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA





 Pequena história da cidade de Alexandria
 
Alexandre o Grande, Rei da Macedônia, conquistou o Egito em 332 a. C. Registram os livros de História que, passando o inverno de 332-331 a. C. na região do delta do Nilo, Alexandre ordenou que fosse ali implantada a nova capital, com a intenção de servir de base naval e de ser o centro da cultura grega no Egito. Junto ao pequeno vilarejo denominado Rhakotis, em frente à ilha de Pharos, foi fundada a nova cidade, que recebeu inicialmente o nome de Neápolis. A construção da cidade foi deixada a cargo do vice-rei Cleomenes e do arquiteto rodhiano Deinócrates.

Poucos meses depois Alexandre deixou o Egito, e nunca conheceu em vida a cidade que, em sua homenagem, veio a ser denominada Alexandria. Alexandre morreu em 323 a. C. com a idade de 33 anos, e seu corpo foi levado a Alexandria para ser sepultado.



O mapa do Antigo Egito com algumas das principais cidades. Cotado de http://www.perseus.tufts.edu/GreekScience/Students/Ellen/Museum.html. 

A cidade do Cairo foi fundada no Século VII sob o domínio árabe.


Com a morte de Alexandre o Grande, o império foi repartido entre seus generais, cabendo o Egito a Ptolomeu, parente de Alexandre. Ptolomeu se tornou faraó do Egito e expandiu seu império, iniciando a idade de ouro de Alexandria. Seu sucessor, Ptolomeu II Philadelphus, rei do Egito a partir de 287 a. C., empreendeu grandes construções na capital. Em seguida, a partir de 246 a. C., reinou seu filho Ptolomeu III Euergetes, um grande lider militar e incentivador das ciências. Sob seu reinado Alexandria atingiu o auge em fama e riqueza. 

Os faraós Ptolomeus empreenderam grandes construções. Uma das mais famosas foi o Farol de Alexandria. Construído na ilha de Pharos, foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. O farol serviu de referência para os navegantes por 16 séculos. Foi destruído por uma série de terremotos ocorridos na região, tendo desaparecido definitivamente por volta de 1300. 

Outras famosas construções da antiga cidade de Alexandria foram o Museu (um instituto de pesquisa em medicina e ciências naturais), a Biblioteca de Alexandria e o Templo de Serápis. 

Os faraós da dinastia Ptolomaica governaram o Egito até o ano 30 a. C. Os faraós homens chamavam-se Ptolomeus, e o último da dinastia foi Ptolomeu XII. Os faraós mulheres chamavam-se Cleópatras, e o último da dinastia foi Cleópatra VII, filha de Ptolomeu XII. Cleópatra VII foi o último faraó do Egito. Reinou de 51 a. C. até 30 a. C., quando os egípcios perderam a batalha de Actium, no Adriático, para os romanos. O Egito passou a ser dominado pelos Césares. 

Com o desmembramento do Império Romano no Século V, a cidade de Alexandria passou a fazer parte do Império Bizantino. Em 616 foi tomada pacificamente pelos Persas, e 5 anos depois voltou ao domínio romano. Em 642 os árabes a tomaram pacificamente. Os árabes preferiam a terra ao mar, de modo que mudaram a capital do Egito para a região onde hoje está a cidade do Cairo. 

 A cidade de Alexandria perdeu o apoio governamental e ficou reduzida a uma pequena base naval. Em 1498 os portugueses descobriram um rota marítma para as Índias, acarretando mais um desastre econômico para a cidade. Foi tomada pelos turcos em 1517, e invadida por Napoleão em 1798. No início do Século IX o vice-rei otomano Muhammad Ali Pasha reconstruiu a cidade, iniciando uma nova era. 

A abertura do canal de Suez em 1869 
trouxe grande impulso à cidade, que se tornou um porto
 privilegiado para o comércio entre a Europa e a Índia. 
Em 1882 tornou-se parte do Reino Unido, servindo de base naval nas duas grandes guerras. Os britânicos deixaram a cidade em 1946, e o Egito se tornou uma república, hoje República Árabe do Egito.
A cidade de Alexandria é hoje a segunda maior cidade do Egito e seu maior porto naval. 

Duas vistas do Forte de Qaitbey, construído em 1480 pelo Sultão de Qaitbey, provavelmente sobre as fundações do antigo Farol.
Mapa do atual Egito, com a localização de algumas cidades. Fonte: Revista Cliparts&Fontes, Ano 1, no 3, editora Escala, São Paulo.
 
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A Antiga Biblioteca de Alexandria

A idéia de Biblioteca como local de conservação e consulta pública de livros era comum a muitas civilizações antigas, no Egito, Síria, Ásia Menor, Mesopotâmia, Pérsia. Eram instituições que tinham como principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. 

A Biblioteca de Alexandria se distinguiu por ser um centro universal, aberto ao saber e à pesquisa sem fronteiras. A idéia de uma cultura universal, cosmopolita, cultivada na Grécia, foi trazida para o Egito por Alexandre o Grande, quando da fundação de Alexandria, e por seu parente, o macedônio Ptolomeu I, o primeiro faraó do Egito sob domínio grego. Diz a História que Demétrio de Phaleron incentivou Ptolomeu I a fundar em Alexandria uma academia similar à de Platão. Foram trazidos livros da cidade de Atenas, dando início à antiga biblioteca. 

Nos reinados dos três primeiros faraós da dinastia Ptolomaica foram construídos a biblioteca, um museu contendo jardins, um parque zoológico com animais exóticos, salas de aula e um observatório astronômico. Parece que de 30 a 50 pesquisadores, vindos de todas as partes do mundo civilizado, participavam do complexo, sustendados inicialmente pela família real, e depois através de fundos públicos.
Representação artística da antiga cidade. Cotado de http://www.angelfire.com/al/alexandriano1/bibliot.html

O acervo da biblioteca teve uma grande expansão no reinado de Ptolomeu III, que solicitava livros de todo o mundo para copiar, e utilizava os mais diversos meios para obtê-los. Com isso Alexandria se tornou um grande centro de fabricação e comércio de papiros, e uma legião de trabalhadores se dedicavam a esse mister, ao lado de inúmeros copistas e tradutores. 

Está registrado na História que o primeiro bibliotecário foi Zenódoto de Éfeso de 284 a 260 a. C. Seu sucessor foi Calímaco de Cirene, de 260 a 240 a. C. Calímaco empreendeu uma catalogação dos livros. Por essa época a biblioteca tinha mais de 500.000 pergaminhos de vários tipos. De 235 a 195 a. C. 
Eratóstenes de Cirene foi o bibliotecário. 

Em 195 o posto foi assumido por Aristófanes, que atualizou o catálogo de Calímaco. O último bibliotecário de que se tem notícia foi Aristarco da Samotrácia, o astrônomo, que assumiu o posto em 180 a. C. As datas aqui referidas possivelmente não são de todo exatas. De uma forma ou de outra a biblioteca funcionou até o século IV. 

Dizem que a biblioteca chegou a ter 700.000 pergaminhos. Era suporte para estudos de diversas áreas do conhecimento, como Filosofia, Matemática, Medicina, Ciências Naturais e Aplicadas, Geografia, Astronomia, Filologia, História, Artes, etc. Os pesquisadores alexandrinos organizavam expedições para aprender mais em outras partes do mundo. Desenvolveram tanto as ciências puras como as aplicadas. Falam-se de inúmeras invenções, como bombas para puxar água, sistemas de engrenagens, odômetros, uso da força do vapor de água, instrumentos musicais, instrumentos para uso na astronomia, construção de espelhos e lentes. 

A destruição da Antiga Biblioteca de Alexandria é um assunto delicado, pode-se cair em afirmações injustas devido à falta de conhecimento histórico exato. Para mais informações confira as páginas sugeridas abaixo. Existem muitas lendas a respeito, e pouca evidência histórica. Parece que a biblioteca, em função de seu grande acervo, era alocada em diversos prédios espalhados pela cidade. Dizem que as diversas invasões estrangeiras e também lutas internas ocasionaram cada uma perdas parciais. 

Parte do acervo foi queimado quando da invasão dos romanos em 48 a. C., diz-se que acidentalmente. Como compensação, em 41 a. C. o imperador romano Marco Antonio doou 200.000 pergaminhos à biblioteca, ato talvez não de todo meritório, pois esses pergaminhos foram subtraídos da biblioteca de Pérgamo. Depois de passar por várias vicissitudes semelhantes, conta-se que a biblioteca de Alexandria teria sofrido perdas com a tomada do poder pelos dirigentes cristãos, por volta do ano de 391. 

A versão de que os árabes terminaram de destruir a biblioteca quando de sua invasão em 642 está em descrédito. Parece que por essa época a biblioteca já não mais existia. 

Existem muitas lendas sobre os livros da famosa biblioteca e os assuntos que ali se podia ler, a respeito de alquimia, visita de extraterrestres, histórias de civilizações antiquíssimas, registros das mais diversas cosmologias, etc. Alguns autores sustentam que o essencial está a salvo em profundas cavernas em alguns locais ermos do planeta. Estariam resguardados, em algum lugar, os tratados perdidos de Matemática, assim como tantos outros? Parece que tão cedo não saberemos a verdade.
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Matemáticos ligados à Antiga Biblioteca de Alexandria

A Escola de Alexandria está entre as três maiores escolas de Matemática da antiga civilização mediterrânea, ao lado da Escola Pitagórica, que era sediada na cidade de Crotona, Itália, e da Academia de Platão, sediada em Atenas, Grécia. A influência da Escola de Alexandria se estendeu principalmente de 300 a. C. a 400 d. C. 

Os matemáticos mais conhecidos que estudaram ou lecionaram na antiga Biblioteca de Alexandria foram: Euclides de Alexandria, Eratóstenes de Cirene, Apolônio de Perga, Aristarco de Samos, Hipsicles, Heron de Alexandria, Menelau de Alexandria, Ptolomeu de Alexandria, Diofanto de Alexandria, Papus de Alexandria, Theon de Alexandria, Hipácia de Alexandria e Proclus Diádoco. Indiretamente outros nomes de matemáticos estiveram ligados à Biblioteca de Alexandria, como Arquimedes de Siracusa, que se correspondia com Eratóstenes, e Nicômano de Gerasa.
Segue uma pequena biografia de cada um. 

Euclides de Alexandria. Pouco de sabe sobre sua vida, mas pode-se dizer que morou em Alexandria e ensinou na Biblioteca na segunda metade do Século IV a. C. Sua obra mais conhecida, Os Elementos, foi escrita por volta de 320 a. C. Nessa obra Euclides apresenta o conhecimento matemático de seu tempo sob uma estrutura axiomática. Os Elementos exerceu grande influência científica e pedagógica desde a época de Euclides até o início da Idade Moderna.
 Euclides de Alexandria conforme a visão artística de Rafael Sanzio em seu afresco Cognitio Causarum. Euclides manuseia um compasso e explica Geometria para alguns estudantes.
Confira Escola de Atenas.

Eratóstenes de Cirene. Passou sua juventude em Atenas, distinguindo-se em Poesia, Astronomia, História, Matemática e Atletismo. Na idade adulta foi chamado a Alexandria por Ptolomeu III para ensinar a seu filho e para ser o bibliotecário da Biblioteca. Sua contribuição mais conhecida em Matemática é o que chamamos hoje de crivo de Eratóstenes. Distinguiu-se ainda em Geografia, e conseguiu um método para medir o raio da Terra. 

Arquimedes de Siracusa. Nasceu por volta de 287 a. C., e morreu em 212 a. C., durante o cerco de Siracusa empreendido pelos romanos. Talvez tenha estudado em Alexandria, mas a maior parte do tempo viveu em Siracusa. Trabalhou em diversos ramos do conhecimento, como em Astronomia, Hidrostática, Ótica, Mecânica, diz-se que inventou diversos engenhos. Em Matemática é considerado um dos grandes gênios, comparando-se a Newton e Gauss. Seus trabalhos marcaram o início do Cálculo Integral.




 Página de uma tradução latina contendo parte 
de uma obra de Arquimedes "Sobre Conóides e Esferóides". 
Por Jacobus Cremonensis (cerca de 1458).
Acesse a foto detalhada (155 KB).
Cotado de Greek Mathematics and its Modern Heirs, Vaticano.

Apolônio de Perga. Foi educado em Alexandria por volta de 250 a. C. É considerado o maior geômetra da antiguidade, e sua obra Cônicas teve grande influência no desenvolvimento da Matemática. 

Aristarco de Samos. Astrônomo, propôs o sistema heliocêntrico. Calculou as distâncias relativas da Terra à Lua e da Terra ao Sol, assim como o tamanhos da Lua e do Sol em relação ao da Terra. 

Hipsicles. Viveu por volta de 180 a. C. Astrônomo, contribuiu em Matemática com o estudo da trigonometria, poliedros, números poligonais, progressões e equações. 

Heron de Alexandria. Viveu por volta de 50 d. C. Trabalhou em Mecânica, Ótica e Matemática. Nesta última distinguiu-se pelo aspecto aplicado de suas obras, dentre elas Métrica, que contém exemplos de mensuração de comprimentos, áreas e volumes. 

Menelau de Alexandria. Viveu por volta do ano 100. Sabe-se que escreveu várias obras de trigonometria e geometria, mas a única que se preservou foi Sphaerica. Nessa obra considerou triângulos na esfera e provou, dentre outros resultados, que a soma dos seus ângulos internos é maior do que 180o

Nicômano. Viveu por volta do ano 100. Foi um neo-pitagórico, fazendo parte do grupo de filósofos, com centro em Alexandria, que procuravam reviver os ensinamentos de Pitágoras. Sua obra Introdução à Aritmética apresenta uma introdução à Teoria dos Números sob o ponto de vista da filosofia pitagórica. 

Ptolomeu de Alexandria. Viveu por volta de 150, e ensinou em Atenas e em Alexandria. É considerado o maior astrônomo da antiguidade. Sua obra Síntese Matemática, em treze livros, ficou mais tarde conhecida como Almajesto, que significa "o maior". Nessa obra Ptolomeu desenvolve a trigonometria e apresenta um modelo geocêntrico para o sistema solar, modelo este utilizado por mais de 1300 anos.




Ptolomeu de Alexandria conforme a visão artística de Rafael Sanzio em seu afreso Cognitio Causarum. Ptolomeu está de costas, segurando um globo terreste. Confira Escola de Atenas.








Página de uma tradução latina do Almajesto, 
por George Trebizond (cerca de 1481).
Acesse a foto detalhada (603 KB).
Cotado de Greek Astronomy, Vaticano.

Diofanto de Alexandria. Considerado um dos maiores matemáticos da civilização grega. Dentre outras obras, escreveu Aritmética, que teve grande influência na História da Matemática. Nessa obra Diofanto introduz notação algébrica e estuda equações indeterminadas, hoje chamadas equações diofantinas, em sua homenagem. 

Papus de Alexandria. Viveu por volta do ano 300, e é considerado o último dos grandes geômetras da antiga civilização grega. Sua obra chamada A Coleção continha 8 livros, mas parte se perdeu. O que se conservou nos dá um importante registro da geometria grega e das próprias descobertas de Papus em Matemática, Astronomia, Ótica e Mecânica. Graças à sua propensão para generalizar, Papus chegou perto do princípio fundamental da Geometria Analítica, 1300 anos antes de Descartes e Fermat. 

Theon de Alexandria. Filósofo e matemático, viveu por volta de 365 em Alexandria. Editou Os Elementos de Euclides, edição esta que se preservou e tem grande importância para os historiadores. Escreveu vários tratados científicos, e descreveu um método para calcular raízes quadradas com frações sexagesimais. 
Teon de Alexandria  (Matemático e geômetra grego )   335 - 395
Matemático e geômetra grego nascido possivelmente em Alexandria, Egito, que no fim do quarto século cristão elaborou uma versão mais elaborada de Os elementos (390 d. C.), conservada até hoje. Professor de matemática e astronomia, seus trabalhos, em geral, têm mais valor como informações históricas do que matemáticas, inclusive o que tratava sobre suas observações sobre o eclipse solar em Alexandria (364). Morreu em Alexandria e sua fama histórica deve-se mais a sua atividade de comentador de obras de vários autores da Antigüidade, como Hiparco, Ptolomeu, Euclides, Menelau etc. Também é lembrado por ser o pai da grande Hipatia ou Hipácia (370-415) , de grande talento filosófico e matemático, considerada a primeira grande mulher na História da Matemática, infelizmente assassinada por fanáticos religiosos (415) e cuja morte simbolizou o fim do predomínio da Universidade Alexandria, depois de sete séculos, como um centro do saber, que embora tenha continuado a existir até a tomada de Alexandria pelos árabes (641), mais nada de valor foi por ela produzido.






Hipácia de Alexandria. Filha de Theon de Alexandria, era filósofa e matemática. Ensinava na Biblioteca, e escreveu comentários sobre as obras de Diofante, Ptolomeu e Apolônio. Hipácia presidia a escola neo-platônica em Alexandria, e com isso atraiu a inimizade de grupos de fanáticos religiosos, em mãos dos quais morreu martirizada, em 415. A morte de Hipácia marcou o fim de Alexandria como centro científico. 

Proclus Diádoco. Nascido em Bizâncio em 412, morreu em 485. Estudou em Alexandria e ensinou em Atenas, onde se tornou o líder da Escola Platônica em sua época. Diádoco significa Sucessor, cognome aplicado a Proclus possivelmente por ser considerado o sucessor de Platão. Proclus era filósofo e estudioso da Matemática. Seu livro Comentário sobre o Livro I de Os Elementos é muito importante para a História da Matemática, pois ao escrevê-lo Proclus utilizou um exemplar da História da Geometria, de Eudemus, obra hoje desaparecida, assim como um exemplar de Comentários sobre Os Elementos, de Papus, hoje quase todo perdido. Proclus era um escritor prolífico e fez comentários sobre passagens difíceis da obra de Ptolomeu.

A Nova Biblioteca de Alexandria

logo da UNESCO 

 

 Bibliotheca Alexandrina


 A nova biblioteca de Alexandria, que recebe o nome sugestivo de Bibliotheca Alexandrina, foi inaugurada em 16 de outubro de 2002 pelo Presidente da República Arábica do Egito, com a presença de inúmeros chefes de estado e dignatários de todo o mundo.   
Criada sob a inspiração da antiga Biblioteca de Alexandria, a mais famosa da antiguidade, é uma instituição pública de informação e pesquisa, devendo servir a estudantes e pesquisadores, assim como ao público em geral.
A Bibliotheca Alexandrina pretende simbolizar a disseminação do conhecimento entre os diferentes povos e nações do mundo.




A UNESCO, organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, se associou à Bibliotheca Alexandrina desde a sua concepção, em meados dos anos 80, ajudando assim a dotar a cidade de Alexandria e toda a região mediterrânea de um importante centro educacional, científico e cultural. Diversos países da cultura árabe e da região mediterrânea contribuíram com a construção e se responsabilizaram com os objetivos da nova Biblioteca.
A construção principal tem a forma de um cilindro com 160 metros de diâmetro e com o topo truncado. O telhado em ângulo tem o efeito de minimizar os danos dos ventos marítimos e permite o uso da luz natural. Poderá eventualmente conter até 8 milhões de volumes, com coleções especiais sobre as civilizações mediterrâneas assim como grandes coleções sobre ciência e tecnologia.
O complexo da Bibliotheca Alexandrina inclui ainda um Centro de Conferências, um Planetário, uma Escola Internacional de Estudos sobre Informações, Biblioteca para crianças, Biblioteca para cegos, Museu Científico, Museu de Caligrafia e Laboratório de restauração de manuscritos raros.

Endereços para mais informações

[a] http://www.sis.gov.eg/alex-lib/html/alex0.htm   Alexandria Library
[b] http://portal.unesco.org/ notícias sobre o Egito no portal da UNESCO
[c] http://www.perseus.tufts.edu/GreekScience/Students/Ellen/Museum.html Trabalho da estudante Ellen N. Brundige sobre a Antiga Biblioteca de Alexandria.
[d] http://www.greece.org/alexandria/library/index.htm A Antiga Biblioteca de Alexandria. Pelo Prof. Moustafa El-Abbadi.
[e] http://www.bede.org.uk/library.htm The Mysterious Fate of the Great Library of Alexandria.
[f] http://www.slis.uwm.edu/SLIS/Bibliotheca.htm The Bibliotheca Alexandrina.
[g] http://www.egypttourism.org/New%20Site/places/bibliotheca_alexandrina.htm Revival of the Ancient Library of Alexandria.

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Referências

[1] Biblioteca Alexandrina: é possível revivê-la? Revista Univerciência, Ano 1, no 2/3, página 26. Universidade Federal de São Carlos, http://www.univerciencia.ufscar.br.
[2] Boyer, C. B., História da Matemática. Tradução de Elza Gomide. São Paulo, Editora Edgard Blücher Ltda, 1996.
[3] Encyclopaedia Britannica, 15a Edição. Londres, Helen Hemingway Benton Publisher, 1978.
[4] Kline, M., Mathematical Thought from Ancient to Modern Times. New York, Oxford University Press, 1972.
[5] Smith, D. E., History of Mathematics. Volume I. New York, Dover Publications, 1958.

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  Apresentado para publicação em 24/02/2003 por Roberto Ribeiro Paterlini, do DM-UFSCar. O autor utilizou as referências listadas acima. As figuras sem referência foram obtidas em sítios de divulgação da Bibliotheca Alexandrina. Não conseguimos a autoria. Revisado por Nelio Baldin, do DM-UFSCar.
Publicado em 14/04/2003. Atualizado em 14/04/2003.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjerFq__PI6CmoQGAIyX850VeNBaEdekiXA9WTG6Dsl49qtoJRyd9QXEh1hKV7oSVvszi9u_rJuDF5XxAHsxlfMsd8NTl0yaa8vN5QMa4YfHkdz0ZAqsBXx-M90HPMiq-Ft9c480Udw5ssF/s1600/@raminhoPicasso..bmp
Pablo Picasso

Li-Sol-30
 Fonte:
 http://www.dm.ufscar.br/hp/hp855/hp855001/hp855001.html#hist
 http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3251.html
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
 Sejam abençoados todos os seres.

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