Entrevista com Juselma Maria Coelho | | |
Dedicada e expressiva trabalhadora da Seara Espírita.
Quis me esconder atrás de Chico Xavier e ele me disse:
Quis me esconder atrás de Chico Xavier e ele me disse:
“Vai e leva meu abraço a todos aqueles
que não dou conta de chegar perto deles...”.
Obedeci.
Natural de Conselheiro Pena-MG, 61, pedagoga, com especialização em Administração, é Presidente da Sociedade Espírita Maria Nunes (SEMAN), de Belo Horizonte – MG, Presidente do Conselho Espírita Municipal de Belo Horizonte, membro do Conselho do Hospital Espírita André Luiz, membro do Conselho da Associação Espírita Célia Xavier (AECX), colaboradora da União Espírita Mineira, Presidente do Grupo Espírita Artur Bernardes – Santa Luzia – MG, expositora espírita em outros países (Europa e Estados Unidos), membro da equipe de tratamento da Sociedade Espírita Maria Nunes, colaboradora da Revista Espírita Verdade e Luz, Lisboa – Portugal. É expositora espírita desde 1975, dirigente de reuniões públicas, mediúnicas e de cura, colaborou na organização administrativa de dezenas de casas espíritas e compilou o livro “Linha direta com Deus”.
ENTREVISTA:
RIE – Como iniciou sua atividade em Centro Espírita? E na Sociedade Espírita Maria Nunes?
Juselma Maria Coelho – Sempre muito católica, frequentava semanalmente a igreja, participando do coral de adolescentes e da Cruzada Eucarística e tinha verdadeiro preconceito para com o Espiritismo. Cheguei a rasgar livros espíritas do meu irmão, quando ia varrer e arrumar o quarto dele. Ele ficava muito triste e reclamava com a minha mãe. O motivo que me levou à casa espírita foi acompanhar uma amiga, que estava muito doente, à União Espírita Mineira. Na primeira vez que fui alguém falava a respeito de Jesus de forma tão profunda e bonita como nunca ouvira antes. Surpresa, pois não sabia que Espiritismo falava nEle, comecei a pesquisar e estudar. As primeiras orientações recebi de dona Eurythmia Cravo Prata, filha de dona Maria Modesto Cravo. Minha formação espírita se deu na Associação Espírita Célia Xavier, onde estou desde 1974. À SEMAN, cheguei por convite de João Nunes Maia, em 07/09/1980, juntamente com equipe liderada e orientada pelo Sr. Cláudio Silva, da AECX.
RIE – Quando e por quem foi fundada a SEMAN?
Juselma – A Sociedade Espírita Maria Nunes, SEMAN, foi fundada em 1955 por um grupo de 4 jovens espíritas, dos quais dois estão encarnados (o Osmundo de Melo, em Ilhéus, e o jornalista Ismael Ramos das Neves, em Natal). João Dias e João Nunes, já desencarnados, faziam parte dessa equipe, que distribuía sopa nas favelas, filas de INPS, praças públicas etc. Duas casas espíritas cederam para eles, durante bom tempo, espaço físico para estudarem, fazerem a sopa e evangelizarem crianças. Numa ida a Pedro Leopoldo, Francisco Cândido Xavier recebeu mensagem de Dr. Bezerra, falando-lhe sobre a ação constante do espírito Maria Nunes (na última encarnação mãe de João Nunes) junto a eles nas tarefas. Ao saírem dali, deram ao pequeno grupo o nome de “Mocidade Espírita Maria Nunes” e, mais tarde, seguindo o exemplo de Kardec, mudaram o nome para Sociedade Espírita Maria Nunes, compraram 2 lotes na periferia e seguiram com o trabalho.
RIE – Quais são as suas principais atividades?
Juselma - Com o lema “o pão e o livro”, a SEMAN desenvolve as atividades características de toda casa espírita e outras mais específicas, tais como reuniões públicas, de estudos da doutrina, mediúnicas, atendimento fraterno, evangelização infantil, mocidade, clube do livro, produção e distribuição de roupas infantis, agasalhos e enxovais de bebê, bazar, distribuição de alimentos, biblioteca, distribuição gratuita de livros espíritas, entre outras. Ainda, nas suas sucursais, além das atividades doutrinárias, tem ancianato, creche, padaria, sopa, almoço, mantém parceria com outras instituições para o cultivo de plantas medicinais e marcenaria.
RIE – E as produções de pomada e medicamentos fitoterápicos?
Juselma – Produz anualmente 200 mil potes de pomada Vovô Pedro, para distribuição gratuita entre aproximadamente 600 casas espíritas e 1500 pessoas físicas, mensalmente. Produz e distribui em torno de 900 unidades de 30 ml de medicamentos fitoterápicos e homeopáticos por semana (Farmácia de Manipulação Kahena, devidamente registrada). Atende, para tratamento terapêutico, a uma média de 500 pessoas aos sábados e às segundas-feiras. Essa atividade começou por solicitação do nosso Chico que, por volta de 1984, nos recomendou que ajudássemos um familiar seu que estava muito doente. O grupo de médiuns foi formado e, quando ela se curou, João Nunes nos perguntou se queríamos interromper ou continuar, e respondemos que seguiria, e ele funciona até hoje, envolvendo em torno de 150 médiuns nas várias atividades.
RIE – Além da produção mediúnica conhecida e fundador da SEMAN, quais outras atividades exerceu João Nunes Maia?
Juselma – No silêncio característico de sua personalidade, João Nunes muito fez pelo movimento espírita. Ele inaugurou a livraria da União Espírita Mineira, por orientação de Chico Xavier; foi o primeiro diretor doutrinário do Hospital Espírita André Luiz; ajudou na transição de diversas casas de umbanda para casas espíritas; incentivou a abertura de atividades e casas espíritas em locais ainda desprovidos etc.
RIE - Fale-nos sobre a pomada Vovô Pedro. Como é distribuída?
Juselma – A pomada Vovô Pedro é composta de extratos vegetais produzidos em nossa farmácia de manipulação, além do açúcar, vaselina e lanolina. Sua fórmula foi recebida pelo médium João Nunes Maia em 1972, no Centro Espírita Campos Vergal, Colônia (de Hansenianos) Santa Isabel – Betim – MG, no lançamento gratuito do livro “Além do Ódio”, psicografado por João Nunes Maia. Nosso amigo Francisco Cândido Xavier passou a divulgá-la entre os necessitados em 1981 e, a partir daí, a SEMAN, por orientação dele, começou a delegar a “Casas Espíritas idôneas com folhas de serviços prestados à caridade” – palavras textuais de Dr. Bezerra, através do Chico – responsabilidade de produzir e distribuir a pomada. Atualmente, são 24 Postos de produção e distribuição localizados nas cidades de Manaus, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Terezina, Salvador, Maceió, Ubaporanga (MG), Araguari (MG), Brasília, São Paulo, Santo André, Guarujá, Goiânia, Trindade (GO), Campo Grande, Rio de Janeiro, Campos (RJ), Volta Redonda (RJ), Limeira, Cascavel, além de Cananeia, Ilha Grande/Angra dos Reis, Araxá e Betim. Centenas de casas espíritas a distribuem aos necessitados. Também, por orientação do Chico, procuro estar presentes na maioria das produções. É bom lembrar que há casas que produzem 2, 3 e 4 vezes por ano, que chega a quase 40 produções anuais, em todo o Brasil, num total aproximado de 1.800.000 potes, distribuídos gratuitamente pelo mundo inteiro. Eu, como tantas outras pessoas o fazem, criticava esta atividade, até que passei a receber cartas lindíssimas do Chico, em 1981, sobre os benefícios que ela vinha promovendo e até ler o capítulo “Um remédio dado pelos Espíritos”, de Kardec, na Revista Espírita, volume V, novembro de 1862. As curas, o progresso de pessoas e grupos e a unificação do movimento espírita têm sido registrados como evidente consequência desse singelo trabalho.
RIE – Qual foi a participação de Chico Xavier na fundação da Editora Fonte Viva?
Juselma – Quando fomos até o Chico para nos orientar o que fazer com todo o material psicografado por João Nunes ele nos sugeriu fundarmos uma editora, para que os livros de Nunes não fossem filhos sem pai. Redarguimos que não tínhamos condições financeiras e ele respondeu: “Arrumem um grupo de sócios, e eu faço questão de ser o sócio número 1”. E nasceu a editora em 30/09/1983, primeira editora espírita de BH. Durante 2 anos, mensalmente chegava o envelope do nosso Chico com o valor da contribuição social. Tem sede própria, construída também com contribuição de amigos desde 1997. A editora já publicou 158 títulos, sendo 97 psicografados por João Nunes e 61 de outros autores.
RIE – Conte-nos sobre as suas viagens doutrinárias espíritas no Brasil e no exterior.
Juselma – No Brasil, participo de vários eventos (Semanas Espíritas, Mostra Espírita, Congressos) e de palestras espíritas aqui e ali. Geralmente falo nos dias de produção da Pomada Vovô Pedro, nos vários postos. Tenho viajado por todo o Brasil, com muito carinho e gratidão aos irmãos que me dão oportunidades de trabalho. Eu não tinha intenção de fazer palestras espíritas fora do meu setor de atividades, pois os compromissos já são muitos. Recebi incentivo especial dos amigos Ana Jaicy Guimarães e de Divaldo Pereira Franco, mas tentei me manter envolvida apenas com as atividades de sempre. Entretanto não resisti ao compromisso espiritual e a primeira oportunidade no exterior foi em 1997, em Portugal. Quis me esconder atrás de Chico e ele me disse: “Vai e leva meu abraço a todos aqueles que não dou conta de chegar perto deles...”. Obedeci. E o chamado dos amigos tem me levado cada vez mais distante, onde tenho aprendido muito e ampliado o círculo de amigos. Além de Portugal, fui também à Suiça, com nossa amiga dona Terezinha Rey. Na Alemanha, tenho participado de atividades em Mannheim, Achen, Dusseldorf, Erkratt, Frankfurt e outras cidades. Nos Estados Unidos, já falei na Flórida, Boston, New Jersey, Nova York, Hamptons e várias outras cidades.
RIE – O que é o Conselho Municipal Espírita sob a sua presidência? Quais são as atividades?
Juselma – Conselho Espírita Municipal – CEM é o conjunto das casas espíritas de Belo Horizonte que estão sob a coordenação da Aliança Municipal Espírita, órgão federativo de Minas. O CEM elege os dirigentes da AME, opina, vota decisões, acompanha as atividades do movimento espírita na cidade, participa da organização e apoio aos eventos espíritas, tais como palestras e seminários espíritas, em parceria com a União Espírita Mineira.
RIE – Suas considerações finais.
Juselma – A Doutrina Espírita promove a nossa convicção em relação ao bem e ao futuro. Tenho pensado em como estamos nos preparando para fazer frente aos convites – desafios da vida, como a violência, o desequilíbrio da natureza, a desordem financeira, o avanço de comportamentos desenfreados, e outras. Esses convites-desafios evidenciam que a estrutura do Bem está em jogo e não podemos nos assustar com a chuva de meteoritos vibracionais que tem nos alcançado.
Juselma Maria Coelho – Sempre muito católica, frequentava semanalmente a igreja, participando do coral de adolescentes e da Cruzada Eucarística e tinha verdadeiro preconceito para com o Espiritismo. Cheguei a rasgar livros espíritas do meu irmão, quando ia varrer e arrumar o quarto dele. Ele ficava muito triste e reclamava com a minha mãe. O motivo que me levou à casa espírita foi acompanhar uma amiga, que estava muito doente, à União Espírita Mineira. Na primeira vez que fui alguém falava a respeito de Jesus de forma tão profunda e bonita como nunca ouvira antes. Surpresa, pois não sabia que Espiritismo falava nEle, comecei a pesquisar e estudar. As primeiras orientações recebi de dona Eurythmia Cravo Prata, filha de dona Maria Modesto Cravo. Minha formação espírita se deu na Associação Espírita Célia Xavier, onde estou desde 1974. À SEMAN, cheguei por convite de João Nunes Maia, em 07/09/1980, juntamente com equipe liderada e orientada pelo Sr. Cláudio Silva, da AECX.
RIE – Quando e por quem foi fundada a SEMAN?
Juselma – A Sociedade Espírita Maria Nunes, SEMAN, foi fundada em 1955 por um grupo de 4 jovens espíritas, dos quais dois estão encarnados (o Osmundo de Melo, em Ilhéus, e o jornalista Ismael Ramos das Neves, em Natal). João Dias e João Nunes, já desencarnados, faziam parte dessa equipe, que distribuía sopa nas favelas, filas de INPS, praças públicas etc. Duas casas espíritas cederam para eles, durante bom tempo, espaço físico para estudarem, fazerem a sopa e evangelizarem crianças. Numa ida a Pedro Leopoldo, Francisco Cândido Xavier recebeu mensagem de Dr. Bezerra, falando-lhe sobre a ação constante do espírito Maria Nunes (na última encarnação mãe de João Nunes) junto a eles nas tarefas. Ao saírem dali, deram ao pequeno grupo o nome de “Mocidade Espírita Maria Nunes” e, mais tarde, seguindo o exemplo de Kardec, mudaram o nome para Sociedade Espírita Maria Nunes, compraram 2 lotes na periferia e seguiram com o trabalho.
RIE – Quais são as suas principais atividades?
Juselma - Com o lema “o pão e o livro”, a SEMAN desenvolve as atividades características de toda casa espírita e outras mais específicas, tais como reuniões públicas, de estudos da doutrina, mediúnicas, atendimento fraterno, evangelização infantil, mocidade, clube do livro, produção e distribuição de roupas infantis, agasalhos e enxovais de bebê, bazar, distribuição de alimentos, biblioteca, distribuição gratuita de livros espíritas, entre outras. Ainda, nas suas sucursais, além das atividades doutrinárias, tem ancianato, creche, padaria, sopa, almoço, mantém parceria com outras instituições para o cultivo de plantas medicinais e marcenaria.
RIE – E as produções de pomada e medicamentos fitoterápicos?
Juselma – Produz anualmente 200 mil potes de pomada Vovô Pedro, para distribuição gratuita entre aproximadamente 600 casas espíritas e 1500 pessoas físicas, mensalmente. Produz e distribui em torno de 900 unidades de 30 ml de medicamentos fitoterápicos e homeopáticos por semana (Farmácia de Manipulação Kahena, devidamente registrada). Atende, para tratamento terapêutico, a uma média de 500 pessoas aos sábados e às segundas-feiras. Essa atividade começou por solicitação do nosso Chico que, por volta de 1984, nos recomendou que ajudássemos um familiar seu que estava muito doente. O grupo de médiuns foi formado e, quando ela se curou, João Nunes nos perguntou se queríamos interromper ou continuar, e respondemos que seguiria, e ele funciona até hoje, envolvendo em torno de 150 médiuns nas várias atividades.
RIE – Além da produção mediúnica conhecida e fundador da SEMAN, quais outras atividades exerceu João Nunes Maia?
Juselma – No silêncio característico de sua personalidade, João Nunes muito fez pelo movimento espírita. Ele inaugurou a livraria da União Espírita Mineira, por orientação de Chico Xavier; foi o primeiro diretor doutrinário do Hospital Espírita André Luiz; ajudou na transição de diversas casas de umbanda para casas espíritas; incentivou a abertura de atividades e casas espíritas em locais ainda desprovidos etc.
RIE - Fale-nos sobre a pomada Vovô Pedro. Como é distribuída?
Juselma – A pomada Vovô Pedro é composta de extratos vegetais produzidos em nossa farmácia de manipulação, além do açúcar, vaselina e lanolina. Sua fórmula foi recebida pelo médium João Nunes Maia em 1972, no Centro Espírita Campos Vergal, Colônia (de Hansenianos) Santa Isabel – Betim – MG, no lançamento gratuito do livro “Além do Ódio”, psicografado por João Nunes Maia. Nosso amigo Francisco Cândido Xavier passou a divulgá-la entre os necessitados em 1981 e, a partir daí, a SEMAN, por orientação dele, começou a delegar a “Casas Espíritas idôneas com folhas de serviços prestados à caridade” – palavras textuais de Dr. Bezerra, através do Chico – responsabilidade de produzir e distribuir a pomada. Atualmente, são 24 Postos de produção e distribuição localizados nas cidades de Manaus, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Terezina, Salvador, Maceió, Ubaporanga (MG), Araguari (MG), Brasília, São Paulo, Santo André, Guarujá, Goiânia, Trindade (GO), Campo Grande, Rio de Janeiro, Campos (RJ), Volta Redonda (RJ), Limeira, Cascavel, além de Cananeia, Ilha Grande/Angra dos Reis, Araxá e Betim. Centenas de casas espíritas a distribuem aos necessitados. Também, por orientação do Chico, procuro estar presentes na maioria das produções. É bom lembrar que há casas que produzem 2, 3 e 4 vezes por ano, que chega a quase 40 produções anuais, em todo o Brasil, num total aproximado de 1.800.000 potes, distribuídos gratuitamente pelo mundo inteiro. Eu, como tantas outras pessoas o fazem, criticava esta atividade, até que passei a receber cartas lindíssimas do Chico, em 1981, sobre os benefícios que ela vinha promovendo e até ler o capítulo “Um remédio dado pelos Espíritos”, de Kardec, na Revista Espírita, volume V, novembro de 1862. As curas, o progresso de pessoas e grupos e a unificação do movimento espírita têm sido registrados como evidente consequência desse singelo trabalho.
RIE – Qual foi a participação de Chico Xavier na fundação da Editora Fonte Viva?
Juselma – Quando fomos até o Chico para nos orientar o que fazer com todo o material psicografado por João Nunes ele nos sugeriu fundarmos uma editora, para que os livros de Nunes não fossem filhos sem pai. Redarguimos que não tínhamos condições financeiras e ele respondeu: “Arrumem um grupo de sócios, e eu faço questão de ser o sócio número 1”. E nasceu a editora em 30/09/1983, primeira editora espírita de BH. Durante 2 anos, mensalmente chegava o envelope do nosso Chico com o valor da contribuição social. Tem sede própria, construída também com contribuição de amigos desde 1997. A editora já publicou 158 títulos, sendo 97 psicografados por João Nunes e 61 de outros autores.
RIE – Conte-nos sobre as suas viagens doutrinárias espíritas no Brasil e no exterior.
Juselma – No Brasil, participo de vários eventos (Semanas Espíritas, Mostra Espírita, Congressos) e de palestras espíritas aqui e ali. Geralmente falo nos dias de produção da Pomada Vovô Pedro, nos vários postos. Tenho viajado por todo o Brasil, com muito carinho e gratidão aos irmãos que me dão oportunidades de trabalho. Eu não tinha intenção de fazer palestras espíritas fora do meu setor de atividades, pois os compromissos já são muitos. Recebi incentivo especial dos amigos Ana Jaicy Guimarães e de Divaldo Pereira Franco, mas tentei me manter envolvida apenas com as atividades de sempre. Entretanto não resisti ao compromisso espiritual e a primeira oportunidade no exterior foi em 1997, em Portugal. Quis me esconder atrás de Chico e ele me disse: “Vai e leva meu abraço a todos aqueles que não dou conta de chegar perto deles...”. Obedeci. E o chamado dos amigos tem me levado cada vez mais distante, onde tenho aprendido muito e ampliado o círculo de amigos. Além de Portugal, fui também à Suiça, com nossa amiga dona Terezinha Rey. Na Alemanha, tenho participado de atividades em Mannheim, Achen, Dusseldorf, Erkratt, Frankfurt e outras cidades. Nos Estados Unidos, já falei na Flórida, Boston, New Jersey, Nova York, Hamptons e várias outras cidades.
RIE – O que é o Conselho Municipal Espírita sob a sua presidência? Quais são as atividades?
Juselma – Conselho Espírita Municipal – CEM é o conjunto das casas espíritas de Belo Horizonte que estão sob a coordenação da Aliança Municipal Espírita, órgão federativo de Minas. O CEM elege os dirigentes da AME, opina, vota decisões, acompanha as atividades do movimento espírita na cidade, participa da organização e apoio aos eventos espíritas, tais como palestras e seminários espíritas, em parceria com a União Espírita Mineira.
RIE – Suas considerações finais.
Juselma – A Doutrina Espírita promove a nossa convicção em relação ao bem e ao futuro. Tenho pensado em como estamos nos preparando para fazer frente aos convites – desafios da vida, como a violência, o desequilíbrio da natureza, a desordem financeira, o avanço de comportamentos desenfreados, e outras. Esses convites-desafios evidenciam que a estrutura do Bem está em jogo e não podemos nos assustar com a chuva de meteoritos vibracionais que tem nos alcançado.
Rua Dona Euzébia, 150 - Providência
Belo Horizonte (MG) - CEP: 31161-970
Telefax: (31) 3445 1377
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Julia Nezu – julianezu@terra.com.br
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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