Cris De Paschoal e Cathya Gaya
entrevistam o pesquisador e juíz, Eurênio Oliveira, aonde abordam
diversos assuntos sobre mundos intraterrenos.
O Mundo de Agartha - 10min.
Agartha ou Agarta, por vezes chamada de Agharta, seria um reino situado dentro da Terra, e, neste sentido, a crença em sua existência estaria associada às teorias da Terra Oca e à cidade sagrada de Shambhala.
Shambhala, não necessariamente entendida como um reino subterrâneo, no imaginário do budismo e do hinduísmo, dentre outros, acha-se associada ao axis mundi, ou eixo primordia mitológico de um povo ou cultura, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas em quarta dimensão, como entende a tradição ocultista, baseada principalmente em textos do hinduismo, budismo e taoismo.
A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo. Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). No Budismo tibetano crê-se que haveria canais de ligação entre Shambhala e o reino budista (no exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950) dos Dalai Lama.
Relatos de exploradores
A ocultista russa Helena Petrovna Blavatsky, que apresenta ao ocidente farto e rico material filosófico das escolas orientais no final do século XIX, associa Shambhala a um destino escatológico: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra antes do fim do Kali Yuga, ou ciclo de destruição de mundos.1 Tal reino seria mencionado nos Puranas, coleção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata.2Em toda a Ásia Menor, não somente no passado, mas também hoje, acredita-se na existência de uma cidade de mistério, cheia de maravilhas, conhecida como Shambhala, ou Shamb-Allah, ou, entre os povos tibetano e mongol, Erdami. Na China, no panteão do taoismo, é considerada a residência da Mãe Sagrada do Oeste, que o budismo chinês depois associa a Kuan Yin ou Guan Yin, e o japonês a Kannon, divindade da misericórdia, advinda da representação indiana original de Avalokiteshvara, "O que olha para baixo" (em socorro dos seres), Cherenzig no Tibete.
O explorador polonês Ferdinand Ossendovski, no início do séc. XX, refere-se ao reino de Agartha, crença provavelmente inspirada na cidade mitológica de Shambhala, como um reino habitado por milhões de indivíduos, governados por Rigden Jyepo (tib.), soberano ou rei do mundo. No livro Bestas, Homens e Deuses, Ossendovski, que ouviu várias histórias ao viajar pela Ásia Central, faz referências a Agartha, mostrando que o povo oriental crê em tal fato, especialmente os tibetanos, mongóis e chineses. Toda a natureza se calaria para louvar o rei do mundo em suas manifestações no plano físico.
No final do século XIX, o marquês Saint-Yves D'Alveydre viajou pela Índia e arredores e ouviu relatos semelhantes, que registrou na obra Missão da Índia.
Terra celestial e paraíso terrestre, mundo oculto e manifesto
Entre as raças da humanidade, desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma terra sagrada ou paraíso terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas. Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia Menor, China, Índia, Egito e Américas. Esta terra sagrada poderia ser conhecida por pessoas merecedoras, puras e inocentes, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância.O caminho para essa terra abençoada, este mundo invisível, domínio esotérico e oculto, constitui a motivação principal e a chave-mestra de ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação. Essa chave mágica é o Abre-te, Sésamo! que destranca as portas de um mundo novo e maravilhoso. Os antigos Rosacruzes a designavam pela palavra vitriol, combinação das primeiras letras da frase vista interiora terrae retificando invenes omnia lapidem, para indicar que "no interior da Terra está oculto o verdadeiro mistério". O caminho que conduz a este mundo oculto seria o da iniciação.3
Na Grécia antiga, nos Mistérios de Elêusis e pelo Oráculo de Delfos, esta terra celestial era chamada de Monte Olimpo e de Campos Elísios. Também nos tempos védicos primitivos era chamada por vários nomes, tais como Ratnasanu (pico da pedra preciosa), Hermadri (montanha de ouro) e Monte Meru, lar dos deuses no Hinduísmo.
A compilação dos Eddas, textos islandeses referentes à mitologia nórdica, também menciona esta cidade celestial, que ficava na terra de Asar, dos povos da Mesopotâmia, terra de Amenti do Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios, a cidade das Sete Pétalas de Vixnu e a Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Éden da tradição do judaismo. Em outras palavras, o paraíso terrestre.
Os persas denominam-na Alberdi ou Aryana, terra dos seus ancestrais. Os hebreus chamam-na Canaã e os mexicanos Tula ou Tolan, enquanto os astecas chamavam-na de Maya-Pan. Os conquistadores espanhóis que vieram para a América acreditavam na existência de tal cidade e organizaram muitas expedições para procurá-la, chamando-a de El Dorado, Eldorado, ou "Cidade do Ouro". Provavelmente souberam a seu respeito pelos aborígenes que a a ela se referiam como Manoa ou "Cidade Cujo Rei se Veste com Roupas de Ouro".
Para os celtas, esta terra sagrada era conhecida como "Terra dos Mistérios", Duat ou Dananda. Uma tradição chinesa fala de uma Terra de Chivin ou Cidade das Doze Serpentes.
Na Idade Média estava associada à Ilha de Avalon e à saga dos Cavaleiros da Távola Redonda, que, sob a liderança do Rei Arthur e a orientação do mago Merlin, empreendiam a busca do Graal ou Cálice Sagrado, símbolo da obediência, da justiça e da imortalidade, e que teria sido usado na última ceia de Jesus com os apóstolos e, após a crucifixão, contido o sangue do "golpe de misericórdia" dado pelo soldado Longino e guardado pelo devoto José de Arimatéia.
MELQUISEDEC
- O REI DE SALÉM
"NUNCA PROFIRA
ESSAS PALAVRAS: NÃO
CONHEÇO ISSO;
LOGO, É FALSO".
N A R A D A
MELQUISEDEC
é um ser ainda mais enigmático que o próprio APOLÔNIO DE
TIANA basta que se considere que no ritual de ordenação sacerdotal da
Igreja Católica consta uma parte, que foi colhida nos ensinamentos de
APOLÔNIO, que diz: Tu és “SACERDOCE IN AETERNUM SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDEC”,
Tu és um sacerdote eterno, segundo
a Ordem de MELQUISEDEC.”Existem muitos documentos que dizem
haver sido JESUS um sacerdote
da Ordem de MELQUISEDEC.
Então Quem é MELQUISEDEC.
Os orientais falam muito do REI DO MUNDO, um ser enigmático,
e por eles considerado a mais alta forma de Consciência Divina na terra
vivendo num lugar oculto denominado Shambhala.
Dizem que esse ser quando se manifesta por alguns segundo na
terra toda natureza para. É como se o tempo parasse, nada se ouve, os
animais se põem quietos e os passarinhos nem ao menos gorjeiam. Tudo
silencia, não se escuta nem o murmúrio dos rios, nem o farfalhar das
folhas, nem o rumor das ondas do mar...
tudo é paz e silêncio.
Em tais momentos uma pessoa bem equilibrada sente algo bem especial,
tem uma sensação como que se tudo houvesse parado e o mundo inteiro
ficasse envolto num manto de quietude e de imensa paz. Até o vento se
torna quieto, nenhuma folha cai, nenhuma pedra rola, nenhum regato murmura,
nem ao menos se ouve o murmúrio das fontes. Tudo é paz... harmonia...
silêncio. É silêncio, mas ao mesmo tempo se percebe uma vibração sonora
permeando todas as coisas.
É o momento de GRANDE PAZ, aquele momento em que o REI DO MUNDO,
o SUBLIME MELQUISEDEC abençoa a vida na Terra e revitalizando tudo.
Em determinados momentos a natureza parece parar, o vento para, todos
os elementos da natureza silenciam, os animais aquietam-se, tudo se
torna sereno, e os sensitivos e iniciados percebem isto claramente em
determinados momentos não muito freqüentes. Naquele momento os galos
cantam.
Dizem os orientais, especialmente os da
Índia e outros povos que vivem nos planaltos do Himalaia, que aquele
é o momento em que o “Rei do Mundo” fala com Deus. Na verdade trata-se
do momento em que Melquisedec,
pelos orientais ligados a G. F. B. cujo nome de Sanat
Kumara, ponto focal da manifestação divina no nosso Logos Planetário,
pronuncia o Som Cósmico, o AUM,
confirmando pelo Amén a Sua
missão de mentor da Terra perante o Absoluto Deus. Com este som ele
energiza todo o planeta expressando com perfeição a Parcela Divina de
um Deus sem forma.
Em 1920 um polonês que trabalhava na Rússia, F. Ossendowski foi
surpreendido pela revolução bolchevista e teve, então, que empreender
uma fuga através da Sibéria, Mongólia, e Tibet. Sobretudo aquilo que
ocorreu durante a viagem ele escreveu um livro, que se tornou um Best
Seller mundial intitulado BESTAS, HOMENS E DEUSES. Um livro muito polêmico
por envolver revelações inusitadas, coisas fora do comum no mundo ocidental
que ele soube e testemunhou durante 18 meses de viagem por aquelas mais
recônditas regiões do planeta.
Como toda obra reveladora de conhecimentos incomuns o autor foi
muito criticado e posto em dúvidas, mas com o passar dos anos ninguém
conseguiu provar que a historia narrada, como um todo, seja apenas fantasia.
Descrevemos o que Ossendowsky conta naquela obra, entre muitas
outras coisas interessantíssimas, quando ele estava atravessando a planície
perto de Tangan Luc. ... "O
guia da caravana, um homem simples, bruscamente disse: Parem! Desceu
do camelo, havendo este, sem qualquer ordem, do guia se deitado. O mongol
também se prostrou com as mãos sobre no rosto em sinal de prece e começou
a repetir o mantra sagrado do Tibet” OM MANI PADME HUNG. Os outros mongóis
também desceram de seus camelos e começaram a rezar.
“Que será que aconteceu,
perguntava a mim mesmo enquanto observava em minha volta o verde brilhante
do capim que se estendia até o horizonte, onde um céu sem nuvens recebia
os últimos raios do sol.
Os mongóis rezaram durante
algum tempo, conversaram entre si, e depois de apertar os arreios de
seus camelos, prosseguiram a viagem."
Então Ossendowsky indagou a respeito daquela parada e o guia
respondeu: “Você notou como os
camel os remexiam as orelhas
de medo e como o rebanho de cavalos na planície ficou imóvel?Você viu
que até os carneiros e o gado deitaram-se no chão? Você notou que as
aves pararam de voar, as marmotas pararam de correr e os cães emudeceram?
O ar vibrava suavemente e trazia, de longe, as notas de uma canção que
penetrava no coração dos homens, dos animais e das aves. O céu e a terra
não se movem, o vento não sopra e o sol pára sua trajetória; num momento
como esse, o lobo, que está se aproximando sorrateiramente dos carneiros,
não continua no seu propósito de rapina, o rebanho de antílopes apavorados
para sua fuga precipitada; a faca cai da mão do pastor que está para
sacrificar a ovelha, e o voraz arminho deixa de perseguir a confiante
perdiz salga. Todos os seres vivos ficam assustados e rezam, esperando
que se cumpra seu destino. Foi o que aconteceu agora; e o que acontece
toda vez que o Rei do Mundo, em seu palácio subterrâneo, reza procurando
saber o destino dos povos da Terra”
Na Bíblia está escrito que Abrão foi abençoado por MELQUISEDEC
numa fase de sua vida, por certo quando ele ainda não havia sido envolvido.
Sabemos que na realidade Abrão recebeu a bênção do REI DO MUNDO numa
época em que ele ainda não havia se comprometido, mas a descrição bíblica
a respeito desse Grande Ser está mesclada propositadamente com inverdades
que visam desviar a pessoa do real sentido do REI DA ETERNA PAZ.
Este é um dos muitos pontos em que a Bíblia sofreu alterações
profundas. Vejamos, inicialmente, aquilo que está escrito a respeito de Melki-Tsedeq[1]
O Seu nome significa Rei
da Paz, Rei da Justiça,
ESTÁ FEITO ASSIM À SEMELHANÇA DO FILHO DE DEUS E PERMANECE SACERDOTE
PARA SEMPRE.
Na Pistis Sophia dos
Gnósticos Alexandrinos, Melquisedec é citado como GRANDE RECEBEDOR DA
LUZ ETERNA. Ele recebe a Luz
inteligível, por um raio emanado diretamente do Princípio para refletir
o mundo, que é o seu domínio. É por isso que Ele também é chamado FILHO
DO SOL.
Na epistola aos
Hebreus, Paulo diz que Melquisedec é o Rei da Paz; que não tem pai nem
mãe nem genealogia, que não tem começo nem fim de vida, sendo, portanto
feito á semelhança do filho de Deus e permanece sacerdote para sempre.
Forças negativas adulteram as citações constantes na Epistola
aos Hebreus fazendo com que seja aceito que aquele que abençoou Abrão
foi Melquisedec. Houve uma alteração fragrante do texto bíblico. Sendo
Melquisedec Quem é, sacerdote do Deus Altíssimo, não corresponde àquele
ser que como tal é citado na Bíblia. Sendo Ele, a manifestação da Justiça
Divina na Terra, não cabe na posição daquele que abençoou Abrão. São
duas naturezas totalmente distintas e opostas, senão vejamos:
Paulo - Epístolas - 7:1 -
Este Melquisedec, rei de Salém, sacerdote de Deus altíssimo,
que saiu ao encontro de Abrão, quando ele voltava de destruir os reis,
e o abençoou; 7:2 a ele
deu Abrão o dízimo de todos os despojos. Disse Paulo.
Quanto
ao seu nome, primeiramente se interpreta como ‘rei de Justiça’, e depois
‘rei de Salém’, que quer dizer rei de paz; (aparecendo) sem pai nem
mãe, sem genealogia, sem princípio de dias, sem fim de vida, tornado
assim semelhante ao filho de Deus, permanecer sacerdote para sempre.
Agora
compare-o com Gênese 14-18, 14-19 e 14-20 onde fala de Melquisedec e
é dito haver ele recebido 10% de tudo aquilo que havia sido tomado
dos povos vencidos, dos despojos de guerra tomado aos reis que haviam
sido vencidos por Abrão. Então onde o rei de justiça? -A parte que assinalamos
em negrito mostra a natureza cósmica de Melquisedec e como podemos ver
não combina absolutamente com a parte anterior.
Mais uma vez Abrão foi enganado quando pensou estar pagando o
dizimo dos despojos de guerra a Melquisedec. Melquisedec é o “Grande
Recebedor da Luz Eterna”, O “Representante da Justiça de Deus na Terra”,
como então iria Ele receber dízimo, e ainda mais em se tratando de despojos
de guerra, coisas espoliados dos povos vencidos em guerras sanguinárias?...
Melquisedec, Rei de Salém... Ora, Salém quer dizer PAZ, então
como é que um rei da paz recebe despojos de guerra?
Existem documentos secretos que afirmam haver Jesus
participado de cerimônias de iniciação. Podemos afirmar que sim e também
que uma delas ocorreu junto à Ordem
de Melquisedec. Por isso é que ser Jesus
um sacerdote da Ordem de Melquisedec.
A Ordem
de Melquisedec é também conhecida pelo nome de ORDEM DO SACERDÓCIO REAL, ou ORDEM
DA JUSTIÇA DIVINA, pois Melquisedec
representa a Superior Justiça Divina na Terra, o máximo do “Reino
da Eterna Paz”.
Melquisedec é um Ser que sempre esteve presente neste planeta
em todos os ciclos de civilização, sendo, portanto a manifestação perene
do próprio PODER SUPERIOR
na Terra.
Segundo afirmam os orientais é Melquisedec é Quem exerce
a função de governo oculto a Terra nos Santo dos Santos de Shambhala.
Como afirma Michel Coquet[2]:
Melquisedec - Sanat-Kumara - ocupa
assim o mais elevado lugar sagrado de nosso planeta onde se encontra
a Tradição Primordial, o lugar onde o desígnio de Deus é conhecido...
Certa vez APOLÔNIO visitou o Reino de Agartha (Shambhala) quando
esteve com o Rei do Mundo, MELQUISEDEC. Quando do regresso Apolônio
introduziu a Eucaristia no seio do Cristianismo. A Eucaristia era um
rito praticado na Suprema Ordem de Melquisedec.
O Rei do Mundo é representado por dois atributos essenciais:
PAZ e JUSTIÇA. Ele não
tem, como diz a Bíblia, genealogia por não ser humano e sim Divino.
Diz René Guénon baseado no que pesquisou, e no que disse Saint
Yves d'Alveydre num livro intitulado "Missão da Índia" e publicado
pela primeira vez em 1910 na França: O nome Melquisedec, ou mais exatamente
Melki-Tsedeq, não é outra coisa do que o nome sob o qual a própria função
do "Rei do Mundo" se encontra expressamente designado na tradição
Judaico Cristã.
A tradição indiana, citada por René Guénon, em sua obra O Rei
do Mundo, diz:
“Ele é o Manu
esse homem vivo que é Melki-Tsedeq, é Manu que continua, com efeito,
perpetuamente (em hebreu leôlam), isto é, por toda a duração do seu
ciclo (Manvantara), ou do mundo que ele rege especialmente. É por isto
que ele não tem genealogia, porque a sua origem é não humana, visto
que ele próprio é o protótipo do homem. E realmente ele foi feito à
semelhança do Filho de Deus visto que, pela Lei que formula, é para
esse mundo a expressão e a própria imagem do Verbo Divino”.
Ainda segundo as tradições da Mongólia, da Índia, do Tibet e
de muitos outros povos orientais Melk-Tjedec (= Dharma-Râja) vive em
uma "cidade", que é conhecida como o nome de Agartha, segundo
muitos situada possivelmente no Himalaia.
Existe um número muito grande de lendas a respeito de "Shambhala"
(Agartha), especialmente quanto à sua localização e natureza, assim
como sobre o povo e o modo de vida do povo que habita, assim como citações
de pessoas disseram haver estado lá.
Entre muitas lendas existe uma que diz que certa vez um caçador
se defrontou com um portal escondido numa floresta nas montanhas por
onde penetrou e chegou ao reino de Agartha. Ao regressar ele começou
a narrar o que houvera visto, então os lamas arrancaram-lhe a língua
para que ele não continuas e a falar sobre aquilo que houvera visto,
para que não falasse dos "MISTÉRIOS DOS MISTÉRIOS".
Diz a TRADIÇÃO que
"os seres integrantes de Agartha possuem
todas as forças visíveis e invisíveis da terra, do inferno e do céu,
e que tudo podem fazer pela vida e pela morte dos homens. Eles podem
ressecar os mares, mudar os continentes em oceanos ou reduzir as montanhas
e os mares em desertos. Eles podem fazer as árvores, as sebes e a grama
brotarem, sabem transformar em moços fortes os homens velhos e fracos,
e podem ressuscitar os mortos".
O Rei do Mundo conhece todas as forças da natureza, lê em todas
as almas humanas no grande livro do destino e reina invisível.
Segundo tudo indica, o clássico romance de J. Hamilton, já transformado
em filme, intitulado Shangrilá é uma obra inspirada em tudo aquilo que
se diz de Agartha. A história do romance se baseia na existência de
um lugar paradisíaco, um lugar de perene felicidade onde as pessoas
nem sequer envelheciam, tal como se diz exatamente a respeito de Agartha.
Shangrilá, um mito? Uma lenda?... um vale maravilhoso, encravado entre
as altíssimas montanhas do Himalaia, um vale de clima ameno no seio
de um mundo coberto de neves eternas onde reina uma eterna paz.
Segundo um outro mito o Reino de Agartha situa-se num mundo subterrâneo
que ocupa grande parte do planeta e que somente pessoas dignas podem
chegar até ele, como aconteceu com APOLÔNIO e muitos outros.
O reino sagrado de Agartha seria dirigido
por Melquisedec, mas há outras fontes que O colocam num nível ainda
mais elevado, assim podemos dizer que uma pessoa só pode chegar até
onde reina o Rei do Mundo sendo conduzido, é impossível encontrar por
si mesmo o acesso, pois certamente não se trata de um local físico na
Terra e sim de um plano divino a nível da Terra. Somente pela pureza,
pela vibração precisa é que o acesso se torna possível, portanto somente
os justos podem chegar até lá.
Muitas vezes os pontífices de Lhasa e de Urga enviaram mensageiros
ao Rei do Mundo, mas nunca conseguiram encontra-lo.
O "chiang-chumn Barão Ungern mandou o jovem príncipe Puntizig
ao Rei do Mundo com uma mensagem, mas ele voltou apenas com uma carta
do Dalai Lama. O barão então voltou a manda-lo, mas o jovem príncipe
nunca mais voltou”.
Um dos Dalai Lama do Tibet e brâmanes da Índia em certa ocasião
escalaram altas montanhas que nunca tinham sido pisadas pelos habitantes
da região e encontraram inscrições gravadas nas rochas, mas tudo em
vão para alcançar o mundo de Agartha e desvendar o misterioso enigma
do Rei do Mundo. Podemos dizer que qualquer profano jamais chegou até
lá. O próprio nome Agartha significa inatingível,
inacessível, inviolável, morada da paz.
A história de Melk-Tsedeq sem dúvidas é um dos mais importantes
enigmas da historia da humanidade. Certa vez Ossendowsky perguntou a
um Lama bibliotecário de um famoso mosteiro, se alguém já havia visto
o Rei do Mundo. Ele respondeu que depois da instalação do Budismo no
Oriente o Rei do Mundo já havia aparecido cinco vezes durante os festejos
do Budismo antigo no Sião e na Índia. Eis o que disse o Lama:
"Ele estava numa esplêndida
carroça puxada por elefantes brancos, enfeitados de ouro, pedras preciosas
e seda; usava uma capa branca e levava na cabeça uma tiara vermelha,
da qual caiam franjas de diamantes que lhe cobriam o rosto. Abençoava
o povo com uma maçã de ouro encimada de um cordeiro [3],
então os cegos voltaram
a ver, os surdos voltaram a ouvir, os doentes voltaram a andar e até
mortos saíram de seus túmulos nos lugares por onde o Rei do Mundo passou”
Faz cento e quarenta anos que Ele apareceu em Erdeni-Dzu e depois visitou
também os mosteiros de Sakia e Naranchi Kure”
Em outra ocasião o Hutuktu falou para Ossendowsky: Você vê esse
trono? “Numa noite de inverno, chegou um desconhecido que subiu ao
trono e retirou seu bachlyk, o ornamento que levada na cabeça. Todos
os Lamas então caíram de joelhos, porque, naquele desconhecido, tinham
reconhecido o homem que as bulas sagradas do Dalai Lama, do Tashi Lama
e de Bogdo Khã estavam anunciando desde muito tempo. A ele pertencia
o mundo inteiro e todo os mistérios da natureza eram-lhe conhecidos
e ele dominava o destino de todos".
Existem muitas estórias a respeito das aparições de Melki-Tsedeq.
Conta-se como verdadeira a seguinte estória: Em certa ocasião durante
as cerimônias de posse de um piedoso monarca, inesperadamente toda a
natureza parou, e então apareceu o Rei do Mundo montando um cavalo imaculadamente
branco[4]. Todos os presentes se prosternaram e o Rei do mundo
abençoou o recém-empossado monarca e depois se retirou abençoando a
todos num clima de profunda paz. Trazia na mão o seu símbolo sagrado,
um bastão encimado por uma maçã de ouro sobre a qual a imagem de um
cordeiro, com que abençoou a todos os presentes. Naquela ocasião com
grande intensidade aquele fenômeno típico de quando o Rei do Mundo abençoa
a Terra se fez presente.
Existe uma "Terra Santa", uma "Terra de Salém",
protótipo de todas as terras santas e centro de irradiação cósmica,
centro zelosamente guardado pelas autênticas Confrarias Iniciáticas.
Todas as Tradições Autênticas confluem à uma fonte única, original,
representada na linguagem de todas as tradições e que falam através
de símbolos, lendas e mitos, da realidade dessa misteriosa "Terra
Santa" e de seu Chefe Supremo, conhecido na Índia como o "Jagrat-Dwipa".
Contudo esse Ser Supremo
possui outros nomes, porque as suas funções são múltiplas e complexas.
Assim, o Soberano oculto dos seres da Terra é denominado pelos Tibetanos
de Ryugden-Diyepo quando se referem ao Senhor Supremo das Ordens
Iniciáticas Secretas autênticas de âmbito solar. De igual modo existem
várias denominações para a Ordem, mas, embora haja nomes diferentes
conforme a língua, existe na realidade uma única ORDEM
SUPREMA e que na Tradição Judaico-Cristã é conhecida como Ordem
de Melquisedec.
Melki-Tsedeq, na sua dupla função de Soberano e Pontífice é na
realidade o alfa e o omega de toda a evolução em processo em nosso globo,
como organizador supremo das instituições humanas de todas as civilizações,
dado que determina até mesmo o biótipo dos seres.
Ou, como o ouviu do seu Guru o grande místico e erudito Jean
Marquês de Rivière, autor da obra " L'ombre des Monastères Thibétains:
"... e agora, meu filho, mistério muito mais alto que tudo o
mais: Sabei que reina sobre a Terra, e
muito acima dela, o Lama dos Lamas. Aquele diante do qual o próprio
Trach-Lama se prosterna na maior das reverências. Aquele a quem chamamos
o Senhor dos Três Mundos. Mas seu reino terrestre mantém-se oculto à
visão dos homens”.
Em muitas ocasiões o nome de MELQUISEDEC esteve ligado a um,
outro grande enigma, ao não menos legendário Prestes
João tido como dirigente da humanidade. Durante a Idade Média muito
se falava de um grande reino dirigido por um ser de grande sabedoria
chamado Prestes João. O período
em que mais se falou do Reino de Preste João foi no tempo de São Luís,
nas viagens de Carpin e de Rubruquis.
Segundo contam inúmeras estórias, teria havido quatro personagens
que usavam esse título: Precisamente no Tibet, na Mongólia, na Índia
e na Etiópia. Na realidade
são quatro representações de um mesmo PODER. Diz um mito que, quando de suas conquistas territoriais Gengis-Kan
tentou atacar o Reino do Preste
João, ele foi repelido por um raio que quase aniquilou por completo
o exército invasor.
Afirma o "Parasana Maitri", no "Vishnu-Purana":
"Coroado e exaltado pelos próprios deuses e pelos seres celestes que eternamente honram as suas virtudes excelsas, encontramos o Mantenedor do Mundo. Ele detém as Forças Cósmicas. Ele torna possível a existência do nosso Globo".
"Coroado e exaltado pelos próprios deuses e pelos seres celestes que eternamente honram as suas virtudes excelsas, encontramos o Mantenedor do Mundo. Ele detém as Forças Cósmicas. Ele torna possível a existência do nosso Globo".
[1] A grafia correta
é Melki-Tsedeq
[2]
Luzes da Grande Fraternidade Branca Michel Coquet - Edit. Madras
- São Paulo
[3]
Vejam de onde vem o simbolismo
do cordeiro existente como figura representativa de JESUS
na igreja cristã.
[4]
O cavalo branco é um símbolo
que está presente em muitas Tradições autênticas de todas as épocas
e civilizações. Existem vestígios do Continente de UM e também da
Atlântida, na arte maya, nos petrogrifos e dolmens dos druidas e celtas.
A própria Igreja católica aparece como o cavalo de São Jorge que vence
um dragão no seu Cavalo Branco. O cavalo branco é sinal de Mistério.
Símbolo de Cristo de Aquários, pouco importa o seu nome (Maytreia,
para os tibetanos; Chenrazi para os mongóis; Iman Jahdi, para os muçulmanos;
Sossioh, para os persas). Ele expressa o Avatar Branco do Ocidente,
o Instrutor da Humanidade do próximo futuro.
O Reino de Agartha e o Rei Melquisedeque de Salém
05-05-2010, 15:58
Autor: José-Manuel
O Reino de Agartha e o Rei Melquisedeque de Salém
Olá,
Se são 7 ou 8 cidades não sei, para uns é esotérico e são oito na tal quarta dimensão, a que pode ver a nossa terceira sem ser vista, para outros o Reino era uma Ilha? e um Reino de Agartha que passou a abrigo subterrâneo parece-me mais plausível.
… (Melquisedeque (em hebraico מַלְכִּי־צֶדֶק / מַלְכִּי־צָדֶק Meu rei é justiça) é um personagem bíblico do livro de Gênesis que interagiu com Abraão quando este retornou vitorioso da batalha de Sidim. É descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência);
… (Desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma Terra Sagrada ou Paraíso Terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades. Povos de todo o mundo antigo conheciam pelos nomes de Monte Olimpo, Ratnasanu, Hermadri, Monte Meru, cidade celestial(que ficava na terra de Asar, dos povos da Mesopotâmia), Terra de Amenti (Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios), cidade das Sete Pétalas de Vishnu( ou Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Éden da tradição judaica), Na Ásia Menor no passado e hoje acreditam em uma cidade que é conhecida como Shamballah( é o templo dos Deuses. O Erdami dos tibetanos e mongóis), Para os persas era Alberdi ou Aryana terra de seus ancestrais, Os hebreus a chamam de Canaã, Os conquistadores espanhóis a chamavam El Dorado, os celtas chamavam de Terra dos Mistérios, Na Idade Média era a Ilha de Avalon);
… (O Reino de Agartha, formado por 7 cidades sagradas e uma 8ª cidade, denominada Shamballah. Segundo a tradição é governada pelo monarca chamado Melki-Tsedeq (conhecido como o Rei do Mundo). Melki-Tsedeq também é conhecido como Melquisedeque (citado na Bíblia (Gênesis 14.18-20 e Hebreus 6.17-20;7.1-3);
http://pt.wikipedia.org/wiki/Melquisedeque
Reitero que para mim isto tudo foi mistificado e divinizado pois é uma chatice que o filho do homem veja Deuses em todo o lado, e actualmente é impossível de separar a parte real dos acontecimentos relatados nas cópias do que restou dos Vedas, da parte lendária mística que o tal "filho do homem" lhes acrescentou, se a Agartha existiu o HAARP há-de encontrar as suas ruínas.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Li-Sol-30
Fontes:
Wikipédia
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
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