A mágica do 137
Não muito tempo atrás, eu estava
aprendendo com kabalista Rav Berg em sua casa e conversamos sobre o
número mais importante em toda a física.
Esse número é o 137.
137 é o número mais misterioso e mais importante de toda a ciência.
Sem dúvida alguma.
137 refere-se aos elétrons e as chances
de um elétron absorver um único fóton. Ou, em uma linguagem kabalística
simples, trata-se do Recipiente e da Luz, ou do corpo físico do homem e
sua capacidade de acender a Luz de sua alma e despertar a Luz na
realidade extraordinária dos 99% para que ela brilhe em nosso mundo
simples e comum.
Por favor, não se preocupe se você não entende de ciência e de física e das suas associações com o número 137 (também conhecida como a constante de estrutura fina).
Isso não é o que importa neste artigo. E na verdade, a maioria dos
físicos não conseguem entendê-lo também. Mas eles admitem e sabem que
esse é o número mais importante no universo. Você pode fazer uma busca
na internet mais tarde, se você quiser saber mais sobre como funciona na
física e porque é tão importante.
Neste artigo, vou explicar a conexão
simples e primordial com esse número misterioso, um número que faz com
que os maiores físicos da história fiquem cheio de questionamentos.
Por exemplo, Richard Feynman, um dos
físicos mais importantes do século XX, escreveu o seguinte sobre o
número 137: “Tem sido um mistério desde que ele foi descoberto há mais
de 50 anos, e todos os bons físicos teóricos colocam esse número em suas
paredes e se preocupam com ele. É um dos maiores mistérios da física:
um número mágico que chega até nós sem compreensão alguma do homem. Você
pode dizer que a “mão de Deus”, escreveu esse número, e “não sabemos
como Ele usou o lápis.”
Outro grande cientista do século XX,
Wolfgang Pauli, era obcecado pelo 137. Pauli e outros físicos estavam
convencidos de que 137 era um número místico com um sentido secreto além
da física. De acordo com o livro de ciência Deciphering the Cosmic Number (Decifrando o Número Cósmico – livro não traduzido para português), de Arthur Miller:
“Pauli disse certa vez que se o Senhor o permitisse perguntar o que quisesse, sua primeira pergunta seria” Por que 1/137? “
Neste mesmo livro, ele revela a seguinte carta que Wolfgang Pauli escreveu a sua irmã Hertha:
“Eu acredito que as ciências naturais
irão trazer um pólo contrastante em seus adeptos, o qual se conecta com
os antigos elementos místicos”
Adivinha o que o grande físico e gênio
Wolfgang Pauli descobriu: ele ficou chocado ao saber que o valor
numérico da palavra Kabbalah é 137! Pauli estudou Kabbalah, na esperança
de encontrar uma solução. Seu problema foi que ele não estudou com um
kabalista.
Portanto, agora sabemos que o número
mais importante na física, que lida com fótons e elétrons, tem o mesmo
valor numérico que a palavra Kabbalah, que trata de Luz e Recipientes.
Wolfgang Pauli também morreu no quarto 137 do hospital Rotkreuz, em Zurique, na Suíça.
Enfim, quando eu estava aprendendo com o
Rav, o Rav reconheceu que havia uma mensagem profunda por trás do fato
de que o número mágico da física é o mesmo valor numérico que a palavra
Kabbalah.
Primeiro, aprendemos que o anjo
Yofiel/Jofiel, conhecido como o ” Príncipe Anjo da Torah”, como é
mencionado no Zohar, tem o mesmo valor numérico de 137! Adivinha o que
este anjo em especial ensinou a Moisés?
O anjo chamado Yofiel ensinou a Moisés os mistérios da Kabbalah!
Mais uma conexão entre 137 e a Kabbalah!
Em seguida, o Rav explicou que 137 é o
33º número primo. Por que 33? O Rav disse que “o número 33 não tem fim.”
E é claro, 33 é o dia em que Rav Shimon deixou este mundo, o feriado
conhecido como Lag B’Omer. Este foi o dia em que toda a Luz do Zohar e
da Kabbalah foram revelados para o mundo físico, ou quando o elétron
absorve o fóton.
O 33º dia de Omer é o dia em que Rav Akiva ensinou a Kabbalah a Rav Shimon.
O 33º dia de Omer é também o dia em que Rav Shimon deixou a caverna depois de 13 anos de aprendizado.
Os Kabalistas dizem que o dia em que Rav
Shimon deixou a caverna é igual à plena revelação da Luz no Monte Sinai
com Moisés. Então, 137 – por meio do 33 – também se conecta à Kabbalah
de maneira profunda.
33 é o mais alto grau no Ritual de Maçonaria Escocês, que se baseia apenas na Kabbalah.
33 é a idade que o Kabalista Yehoshua ben Yoseph (Jesus) deixou este mundo.
137 também desempenha um papel cósmico. Leia isso…
A sonda da NASA – Microwave Anisotropy Probe (WMAP) – fez a melhor medição da idade do Universo até então. “… os cientistas têm agora a melhor estimativa sobre a idade do Universo: 13.7 bilhões de anos”.
(aqui está novamente o 137)
Eu perguntei ao Rav o que essa conexão
esquisita entre 137 e Kabbalah está tentando nos dizer. O Rav então
disse: “Trata-se de estabelecer uma conexão entre uma força invisível e
uma força visível.”
O Rav então disse o seguinte:
“Se você somar os algarismos de 137
(1+3+7), você obtém o número 11. Um número muito poderoso no Zohar. Na
guerra, usando as armas conhecidas pela palavra hebraica korbanot (ou
sacrifícios), o outro lado (o mal) trouxe 10 itens e os israelitas
trouxeram 11. O outro lado (o mal) sabia que 10 é parte dessa realidade física, usado para controlá-la. Mas os israelitas sabiam que 10 não era derradeiro, mas que o 11 era. Onze está
relacionado às 11 especiarias mencionadas na Torah e no Zohar. E todas
as atividades da conexão matinal (oração da manhã) somam 11. Onze é um
bom número. Duas vezes 11 é 22, o número de letras do Aleph bet
(alfabeto hebraico). Três vezes 11 é 33, Rav Shimon e Lag B’Omer”.
O Rav parou de falar por alguns minutos sobre o assunto. Então, o Rav voltou a falar sobre.
“Por que o 11 foi escolhido como um bom número?” O Rav perguntou. “Dez (sefirot) é limitante, pois mesmo no âmbito do ein sof (Mundo Infinito, o reino acima do nosso mundo físico), não estamos lidando com a Luz suprema. Então, 11 é maior do que 10 “
Eu pedi ao Rav para explicar porque o Mundo Infinito (Ein Sof) não era o mundo definitivo, derradeiro.
O Rav disse o seguinte:
“Onze é maior do que dez. No Mundo
Infinito, há Luz e Recipiente. O que significa que existe ainda um
Recipiente. Mas depois disso há a Fonte incognoscível da Luz, a fonte
por atrás da emanação do Mundo Infinito, sobre o qual o Zohar não trata.
A Kabbalah lida apenas com a Luz que brilha para fora, não com a fonte
da Luz
. A Fonte está além do intelecto humano e nunca poderá ser
entendida por ser algo maior. “
Então o Rav resumiu todo o conceito de 137 & Kabbalah:
“Todo o processo da vida se resume em uma coisa – o desejo – o desejo de receber Luz, motivo pelo qual é chamada Kabbalah – Kabbalah significa receber. O mecanismo por trás de toda a atividade na terra, de toda ação humana está o desejo, um desejo pela Luz. Há guerras, conflitos e miséria humana apenas porque não cumprimos esse desejo. Essa é a única razão. “
Eu perguntei ao Rav por que a ciência está usando todos esses termos como elétrons, quarks, léptons.
O Rav disse:
“Eu costumava ensinar isso há muito
tempo no curso básico. Eu acho que nós tiramos isso. Em eletricidade, há
110 e 220 volts. Mas ambas voltagens usam a mesma força elétrica. É a
capacidade do equipamento que você liga na força elétrica que determina
se é 110 ou 220. Mas a força elétrica é sempre a mesma. Há apenas o desejo de receber consciência. As diferentes partículas são apenas diferentes recipientes com capacidades diferentes,
mas são uma única força de consciência. Como essa força é usada e
recebida é o que faz a diferença e é responsável por toda a diversidade.
Nosso desejo de receber não pode mais continuar a funcionar como no
passado (de forma egoísta). Temos de mudar e começar a receber a fim de
beneficiar os outros. “
O número 137 em física corresponde à
interação entre um elétron e um fóton ou a probabilidade de um elétron
absorver um fóton. Na linguagem da Kabbalah, significa a interação entre
o Recipiente e a Luz ou como o Recipiente consegue absorver/receber
Luz. Nós sabemos que estamos distantes e desconectados da Luz quando
estamos em uma natureza oposta porque no reino de consciência ou
espiritualidade, os opostos se repelem. A única maneira que o nosso mundo físico (elétrons) absorve (receber) a Luz é imitando a Luz, comportando-se como a Luz, e isso faz com que a repulsão deixe de existir. Por sua vez, isso gera atração.
A peça do quebra-cabeça que falta para a física é consciência.
Somente por meio da consciência conseguimos absorver e nos conectar com
a Luz de uma forma duradoura e permanente. Como? Quando começarmos a
admitir e reconhecer que o nosso ego é uma força distinta e separada da
nossa consciência (processo que pode levar muitas vidas), e então nós
nos esforçamos para removê-lo, de modo que compartilhemos, em vez de só
receber, e então nos unimos com a Luz. Em outras palavras, a Luz é a Causa da Felicidade. Portanto, quando nos tornamos a causa da felicidade de alguém, somos idênticos à Luz.
Qual é a lição a ser aprendida aqui?
Simples (mas não fácil): Em vez de tornar nossos próprios sonhos
realidade (o que nos desconecta porque estamos recebendo, o oposto do
que a Luz faz – ela compartilha), precisamos começar a realizar os
sonhos de outras pessoas. Mas não se preocupe em dedicar seu tempo e
talento para realizar os sonhos de outras pessoas. Você não terá que se
preocupar, porque o resto do mundo estará se esforçando para realizar
todos os seus sonhos. Esse é o segredo de longa data. Essa é a fórmula
para a imortalidade e o paraíso. Quando todos nós estivermos trabalhando
para realizar cada um dos sonhos dos outros, usando nossos dons e
talentos com o único propósito de trazer e ser a causa da felicidade
para outros, todos as dez dimensões das Dez Emanações – 10 sefirot –
irão se alinhar e se conectar. De repente, o Mundo Infinito e o Mundo
Físico se tornam um. 1 reino de Luz se conecta às 3 Sefirot superiores,
que se conectam com as 7 Sefirot mais baixas e de repente a Luz flui. O
1 se conecta com o 3 que se conecta com o 7. Para sempre. A felicidade
se manifesta.
137 cria um todo unificado. Unidade entre as pessoas cria unidade entre o 1, o 3 e o 7.
Agora jogue fora todos os detalhes e
toda a física e só entenda que quando você ama o seu próximo, você muda
sua vida e este mundo. Mas também saiba que você só pode amar o seu
próximo quando você remover a única força que o impede de amar
incondicionalmente – o ego humano. Então, ao invés de correr atrás do
amor, perseguir a felicidade, comece a perseguir seu próprio ego e seus
traços egoístas, porque uma vez que você remover isso tudo, o amor, a
felicidade e a alegria serão o resultado automático.
Profundo.
E o segredo final para mudar tudo.
2 de 10 Comments
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
Abençoando somos abençoados
Obrigada pelas verdadeiras lições de vida
– então, não é mesmo maravilhoso?