Agartha: Mística, Mito e História - 52 min
A Terra Oca - Capítulo IX: Agharta, o Mundo Subterrâneo
por Raymond Bernard
A palavra Agharta é de origem budista. Refere-se ao Mundo Subterrâneo ou Império, em cuja existência todos os verdadeiros budistas acreditam fervorosamente. Eles também acreditam que este Mundo Subterrâneo tem milhões de habitantes e muitas cidades, todas sob o supremo domínio de Shamballah, a capital do mundo subterrâneo, onde reside o Chefe Supremo deste Império, conhecido no Oriente como Rei do Mundo. Acredita-se que deu ordens ao Dalai Lama do Tibete, que era o seu representante terrestre e que suas mensagens eram transmitidas através de certos túneis que ligam o Mundo Subterrâneo ao Tibete.
Túneis misteriosos e semelhantes existem no Brasil. O Brasil, no Ocidente, e o Tibete, no Oriente, parecem ser as duas partes da Terra onde os contatos entre o Mundo Subterrâneo e a superfície podem ser mais facilmente estabelecidos, devido à existência destes túneis.
Nicholas Roerich, o famoso artista, filósofo e explorador russo, que viajou extensivamente pelo Oriente Distante, assevera que Lhasa, a capital do Tibete, era ligada por um túnel a Shamballah, a capital do império subterrâneo de Agharta. A entrada deste túnel era guardada por lamas que juraram conservar secreta a sua real localização, por ordem do Dalai Lama. Acredita-se que um túnel semelhante ligava as câmaras secretas da base da Pirâmide de Gizeh com o Mundo Subterrâneo, por intermédio do qual os faraós mantinham contato com os deuses ou super-homens do mundo sob a terra.
As várias estátuas gigantescas dos primeiros deuses e reis egípcios, bem como as de Buda, encontrados no Oriente, representam super-homens subterrâneos que vieram à superfície auxiliar a espécie humana. São geralmente representados como assexuados. Eram emissários de Agharta, o paraíso subterrâneo, que é a meta desejada por todos osverdadeiros budistas.
As tradições budistas estabelecem que Agharta foi colonizada, pela primeira vez, há milhares de anos, quando um santo homem conduziu uma tribo, que desapareceu sob a Terra. Supõe-se que os ciganos vieram de Agharta, o que explica o seu desassossego.na superfície da Terra e suas viagens constantes em busca de sua pátria perdida. Isto faz lembrar de Noé, que era realmente um atlante que salvou um grupo merecedor, antes do dilúvio que submergiu Atlântida. Acredita-se que trouxe este grupo para um alto planalto brasileiro, onde se estabeleceu em cidades subterrâneas, interligadas por túneis com a superfície, a fim de escapar do envenenamento pelas precipitações radioativas produzidas pela guerra nuclear dos atlantes, que trouxe a inundação que submergiu seu continente.
Acredita-se que a civilização subterrânea de Agharta representa uma continuação da civilização atlante, que, tendo se convencido da futilidade da guerra, permaneceu desde então num estado de paz permanente, fazendo progressos científicos estupendos, jamais interrompidos pela recorrência das guerras, como a nossa civilização da super fície o tem sido. Sua civilização tem muitos milhares de anos de idade (Atlântida afundou há cerca de 11.500 anos atrás),enquanto a nossa é muito jovem, com apenas uns poucos séculos de idade.
Os cientistas do mundo subterrâneo são capazes de aproveitar forças naturais das quais nada sabemos, como demonstrado pelos seus discos voadores, que são operados por uma nova e desconhecida fonte de energia, mais sutil que a energia atômica. Ossendowski assevera que o Império de Agharta consiste de uma rede subterrânea de cidades, interligadas por túneis, através dos quais os veículos passem a velocidades tremendas, tanto sob a Terra como sob o oceano.
Estes povos vivem sob o reinado benigno de um governo universal, chefiado pelo Rei do Mundo. São os descendentes dos habitantes dos continentes perdidos de Lemúria e Atlântida, bem como da raça perfeita e original dos Hyperboreos, a raça dos deuses.
Durante várias épocas da história, os super-homens ou deuses de Agharta vieram à superfície ensinar a espécie humana e salvá-la de guerras, catástrofes e destruição. A vinda dos discos voadores, logo depois da primeira explosão atômica em Hiroshima, representa uma outra de tais visitas, porém desta vez os próprios deuses não apareceram entre os homens, enviando-lhes os seus emissários.
O épico indu Ramaiana descreve Rama como um dos tais emissários de Agharta, vindo num veículo aéreo que era, provavelmente, um disco voador.
Uma tradição chinesa fala de professores divinos vindos em veículos aéreos. Da mesma maneira veio Manco Copac, o fundador da dinastia inca.
Um dos maiores professores de Agharta na América foi Quetzalcóatl, o grande profeta dos Maias e Astecas e dos índios de ambas as Américas, do norte e do sul. Foi indicado que ele era um estranho entre os índios, sendo de uma raça diferente (atlante) por ser louro, enquanto eles eram morenos; alto, quando os índios baixos; barbudo, ao contrário dos índios desprovidos de barbas. Foi reverenciado como o salvador dos índios do México, Yucatán e Guatemala, muito antes da chegada dos homens brancos. Os Astecas o chamaram "Deus da Abundância" e "Estrela Matutina". Seu nome Quetzalcóatl quer dizer "Serpente Emplumada", significando o professor da sabedoria (simbolizada pela serpente) que voa. Foi-lhe dado este nome por que veio num veículo aéreo, que parece ter sido um disco voador. Veio provavelmente do mundo subterrâneo por que, depois de permanecer algum tempo com os índios, desapareceu misteriosamente, do mesmo modo que tinha vindo; acreditando-se ter retornado ao Mundo Subterrâneo de onde viera. Quetzalcóatl é descrito como tendo sido "um homem de boa aparência e semblante grave, de pele e barbas brancas, vestido num traje branco, comprido e flutuante". Ele foi também chamado Huemac, por causa da sua grande bondade e continência. Ensinou aos índios o caminho da virtude e tentou salvá-los do vício, dando-lhes leis e conselhos para refreá-los da luxúria e levá-los a serem castos.
Ensinou o pacifismo e condenou a violência em todas as suas formas. Instituiu uma dieta vegetariana, com o milho como principal alimento, e ensinou o jejum e a higiene corporal. De acordo com o arqueólogo sul-americano, Harold Wilkins, Quetzalcóatl foi também o professor espiritual dos antigos habitantes do Brasil.
Depois de permanecer algum tempo com os índios e vendo quão pouco ligavam para os seus ensinamentos, com exceção de sua recomendação para plantar e comer milho, Quetzalcóatl partiu, dizendo-lhes que regressaria um dia. Que este "visitante do Céu" partiu do mesmo modo em que veio — num disco voador — é indicado pelos fatos seguintes. Quando Cortez invadiu o México, o imperador Montezuma acreditou que havia ocorrido o previsto "regresso de Quetzalcóatl", por que então uma bola de fogo girou sobre a Cidade do México, fazendo o povo gemer e gritar, e pondo fogo no templo do deus da guerra. Acreditaram que aquela bola de fogo era o disco voador no qual Quetzalcóatl viajava.
Osíris foi outro dos tais deuses subterrâneos. De acordo com Donnelly, no seu livro, Atlantics the Antediluvian World, os deuses dos antigos eram os governantes da Atlântida e membros de uma raça super-humana, que governava a espécie humana. Antes da destruição do seu continente, o que previram, viajaram por discos através da abertura polar para o Mundo Subterrâneo no interior oco da Terra, onde continuaram a viver para sempre, desde então. "O Império de Agharta", escreveu Ossendwski no seu livro, Beasts, Men and Gods, "se estende através de túneis subterrâneos por todas as partes do Mundo". No seu livro ele fala de uma vasta rede de túneis construída por uma raça pré-histórica da mais remota antigüidade, a qual passava sob oceanos e continentes e através da qual veículos muito rápidos viajam. O império do qual Ossendowski fala e a respeito do qual aprendeu dos lamas no Oriente Distante, durante suas viagens na Mongólia, consiste obviamente de cidades subterrâneas dentro da crosta da Terra, as quais devem ser diferenciadas daquelas existentes no centro oco. Assim, existem dois mundos subterrâneos, um mais superficial e outro no centro da Terra.
Huguenin, cujo livro sobre discos voadores e mundo subterrâneo mencionamos previamente, acredita que existem muitas cidades subterrâneas a várias profundidades, entre a crosta da Terra e o seu interior oco. Relativamente aos habitantes destas cidades subterrâneas, ele escreve:
"Esta outra humanidade alcançou um elevado grau de civilização, de organização econômica e social e de progresso cultural e científico em comparação com os quais a humanidade que vive na superfície da Terra é uma raça de bárbaros."
No seu livro, Huguenin mostra um diagrama do interior da Terra com suas várias cidades subterrâneas em diferentes níveis, interligadas por túneis. Descreve estas cidades como existindo em cavidades imensas na Terra. A cidade de Shamballah, a capital do império subterrâneo, é representada por ele como existindo no centro da Terra, no seu interior oco, em vez de dentro da crosta sólida. Ossendowski escreve:
"Todas as cavernas subterrâneas da América são habitadas por um povo antigo que desapareceu do mundo. Estes povos e as regiões subterrâneas onde moram estão sob a autoridade suprema do Rei do Mundo. Tanto no oceano Pacífico quanto no Atlântico existiram vastos continentes que mais tarde submergiram e seus habitantes encontraram refúgio no Mundo Subterrâneo. As profundas cavernas são iluminadas por luz resplandecente que permite o cultivo de cereais e de outros vegetais e proporciona aos seus habitantes uma vida de longa duração, livre de doenças. Neste mundo existe uma grande população e muitas tribos."
No seu livro, The Coming Race, Bulwer Lytton descreve uma civilização subterrânea, muito mais avançada do que a nossa própria, que existe numa grande cavidade na Terra, ligada à superfície por um túnel. Esta imensa cavidade era iluminada por uma luz estranha, que não necessitava de lâmpadas para ser produzida, mas parecia resultar de uma eletrificação da atmosfera. Esta luz tornava possível a vida vegetal e permitia que os povos subterrâneos cultivassem os seus alimentos. Os habitantes da Utopia descrita por Lytton eram vegetarianos. Tinham certos aparelhos, pelos quais voavam, em vez de andar. Eram livres de doenças e tinham uma organização social perfeita, de maneira que cada um recebia o que necessitava, sem exploração de uns pelos outros.
É asseverado que a crosta da Terra é intercortada por uma rede de túneis, passando sob os oceanos, de continente para continente, e levando a cidades subterrâneas, em grandes cavidades na Terra. Estes túneis são especialmente abundantes na América do Sul, principalmente no Brasil, que foi o centro principal da colonização atlante; e podemos acreditar que foram construídos pelos atlantes. O mais famoso destes túneis é a "Estrada dos Incas" que se estende por várias centenas de quilômetros ao sul de Lima, no Peru, e passa sob Cuzcor Tiahuanaco e Três Picos, continuando para o Deserto Atacambo. Um outro ramo se abre para Arica, no Chile, o qual foi visitado por Madame Blavatski.
É asseverado também que os Incas usaram estes túneis para escapar dos conquistadores espanhóis e da Inquisição, quando exércitos inteiros entraram por eles, levando o seu ouro e outros tesouros nas costas de lhamas, o que fizeram logo que os conquistadores espanhóis chegaram. Seu desaparecimento misterioso na ocasião, deixando apenas a raça dos índios Quechuas para trás é também explicada pela sua entrada nestes túneis. É dito que quando Atahualpa, o último dos reis Incas, foi brutalmente assassinado por Pizarro, o ouro que estava sendo levado para o seu resgate, numa caravana de 11.000 lhamas de carga, encontrou refúgio nestes túneis. É asseverado que estes túneis tinham uma forma de iluminação artificial e que foram construídos pela faça que tinha edifiçado Tiahuanaco, muito antes do primeiro Inca aparecer no Peru. Uma vez que os Incas que entraram nestes túneis para escapar dos espanhóis nunca mais foram vistos e desapareceram da superfície da Terra, é provável que continuem vivendo nas cidades subterrâneas iluminadas, às quais estes túneis conduziam.
Estes túneis misteriosos, um enigma para os arqueólogos, existem em grandes números sob o Brasil, onde se abrem na superfície em vários lugares. O mais famoso está nas Montanhas do Roncador, no nordeste de Mato Grosso, para onde o Coronel Fawcett estava se dirigindo quando visto pela última vez. É dito que a cidade atlante pela qual procurava não era a ruína de uma cidade morta na superfície, mas sim uma cidade subterrânea com atlantes ainda vivos como seus habitantes; e que ele e o seu filho Jack alcançaram esta cidade e estão ainda vivendo por lá. Esta é a crença do Professor Souza, do Comandante Strauss e de O. C. Huguenin, que já mencionamos antes.
A abertura do túnel do Roncador é guardada pelos ferozes índios Xavantes, que matam qualquer um que entrar sem ser convidado e que possa molestar os moradores subterrâneos, que são por eles respeitados e reverenciados. Os índios Morcegos também guardam estas aberturas secretas dos túneis que levam às cidades subterrâneas na região da Montanha do Roncador, em Mato Grosso. Citamos a seguir uma carta escrita ao autor por um americano, chamado Carl Huni, que viveu muitos anos em Mato Grosso e fez estudos especiais sobre este assunto.
"A entrada das cavernas é guardada pelos índios Morcegos, que são de pele escura e de pequeno porte, mas de grande força física. Seu sentido do olfato é mais desenvolvido do que o dos melhores cães de caça. Mesmo se eles o aprovem e lhe deixem entrar nas cavernas, receio que estará perdido para o mundo presente, por que guardam o segredo muito cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair. (Isto pode ter acontecido ao Coronel Fawcett e a seu filho Jack, que se acredita terem entrado num túnel que levava a uma cidade subterrânea na Montanha do Roncador e nunca regressaram.)
Os índios Morcegos vivem em cavernas e saem à noite para a floresta circunvizinha, mas não têm contato com os moradores de baixo, habitando uma cidade subterrânea na qual formam uma comunidade auto-suficiente, com uma população considerável. Acredita-se que as cidades subterrâneas que habitam foram construídas pelos atlantes.
Uma coisa certa é que a precipitação radioativa não pode alcançá-los. Ninguém sabe se os que vivem nestas antigas cidades subterrâneas atlantes são os próprios atlantes ou outros que se estabeleceram lá, depois que os seus construtores originais se foram. O nome da cadeia de montanhas onde existem estas cidades subterrâneas atlantes é Roncador e fica no nordeste de Mato Grosso. Se você for em busca destas cidades subterrâneas é bom que se despeça da vida, pois pode jamais regressar, como o Coronel Fawcett.
Quando estive no Brasil ouvi muito sobre as cavernas sob a Terra e cidades subterrâneas. Elas estão, todavia, muito longe de Cuiabá. Estão próximas do rio Araguaia, que desemboca no Amazonas. Estão a nordeste de Cuiabá, no sopé de uma cadeia de montanhas tremendamente comprida chamada Roncador. Desisti de fazer outras investigações por que ouvi dizer que os índios Morcegos guardam zelosamente a entrada dos túneis contra as pessoas que não estejam suficientemente desenvolvidas, a fim de evitar aborrecimentos. Em primeiro lugar não querem ninguém que esteja ainda enredado em comércio e que queira ganhar dinheiro.
Sei que uma boa parte dos imigrantes que ajudou na revolta do General Isidoro Dias Lopes, em 1924, desapareceu nestas montanhas e nunca mais foi vista novamente. Foi sob o Governo do Dr. Bernardes, que bombardeou São Paulo durante quatro semanas. Finalmente fizeram uma trégua de três dias e permitiram que 4.000 praças, que eram principalmente alemães e húngaros, saíssem da cidade. Cerca de 3.000 deles foram para o Acre, no noroeste do Brasil e cerca de 1.000 desapareceram nas cavernas. Ouvi a história muitas vezes. Se me lembro bem do local onde desapareceram foi na extremidade sul da Ilha do Bananal (perto das Montanhas do Roncador) .
Existem também cavernas na Ásia e os tibetanos as mencionam. Entretanto, tanto quanto eu saiba, as maiores estão no Brasil e existem em três níveis diferentes. Estou certo que conseguiria permissão se quisesse juntar-me a eles e que me aceitariam como um dos seus. Sei que não usam dinheiro e que a sua sociedade é organizada numa base estritamente democrática. As pessoas não ficam velhas e vivem em perpétua harmonia."
Esta Utopia subterrânea, mencionada pelo Sr. Huni (agora residindo em Nova York) parece muito semelhante à descrita por Bulwer Lytton no seu livro, The Coming Race. Lytton era um rosacruciano e provavelmente baseou sua novela em informações dos ocultistas relativas à existência de cidades subterrâneas .
Ruínas de algumas cidades atlantes foram achadas em Mato Grosso e no território amazônico, indicando que os atlantes colonizaram aquela região no passado. Alguns anos atrás um professor inglês, de primeiras letras, ouvindo rumores de uma cidade atlante perdida num elevado planalto daquela região, resolveu encontrá-la. Ele a encontrou, mas as privações da viagem lhe custaram a vida. Antes de morrer enviou, por pombo-correio, um bilhete descrevendo a magnífica cidade que tinha descoberto e cujas ruas eram ornamentadas de altas estátuas de ouro.
Se os atlantes colonizaram o Brasil no passado e construíram cidades em Mato Grosso, na sua superfície, por que construiriam cidades subterrâneas lá? Não poderia ser para escapar ao dilúvio que submergiu a Atlântida e áreas distantes, por que Mato Grosso é um planalto elevado onde as águas da inundação não podiam chegar. O arqueólogo americano, Harold Wilkins oferece uma outra teoria: que as cidades subterrâneas foram construídas para escapar das precipitações radioativas resultantes de uma guerra nuclear dos atlantes. Isto parece ser uma explicação muito razoável, pois de outra maneira não haveria razão para empreenderem a grande tarefa de escavar a Terra e construir cidades subterrâneas, quando já tinham cidades magníficas na superfície da Terra.
Se e quando formos ameaçados por uma guerra nuclear, nós também teremos de procurar refúgio dentro da Terra e lá morar em cidades subterrâneas iluminadas, produzindo nosso alimento sob esta luz. Naturalmente será muito mais fácil aderir às cidades subterrâneas existentes, construídas a milhares de anos atrás pelos atlantes, que nos suplantam de muito em habilidade e engenharia, do que construir as nossas próprias. Se se pudesse estabelecer contato amistoso com os moradores subterrâneos, quando a guerra vier, ou mesmo antes, quando a precipitação radioativa aumentar além do ponto crítico e ameaçar a nossa sobrevivência, seria vantajoso, se admitidos, estabelecer residência nelas.
Não há velhice em Agharta e nem morte. É uma sociedade em que todos são de aparência jovem, mesmo quando com muitos séculos ou milhares de anos de idade. Isto parece inacreditável aos moradores da superfície, expostos aos efeitos perniciosos das radiações solares e à auto-intoxicação dos alimentos venenosos de uma dieta errada. Os sintomas da velhice não são o resultado natural da passagem do tempo ou de um processo presumido de envelhecimento, mas sim de condições e hábitos adversos. A senilidade é uma doença; e desde que os atlantes estão livres das doenças não ficam velhos.
Os sexos vivem separados em Agharta e não existe o casamento. Cada um é livre e independente e um sexo não depende do outro para seu suporte econômico. A reprodução é por partenogênese; e as crianças nascidas de mães virgens são todas do sexo feminino. (Nesta sociedade matriarcal o sexo considerado normal, perfeito e superior é o feminino.) As crianças são criadas coletivamente por professores especiais e não por famílias particulares. São sustentadas pela comunidade, bem como suas mães.
A cultura científica superior do povo subterrâneo, da qual os seus discos voadores são um exemplo evidente, é o resultado de um desenvolvimento cerebral superior e mais enérgico. Isto é devido ao fato de que sua energia vital flui para os seus cérebros, em vez de ser dissipada através do sexo, como entre as assim chamadas raças "civilizadas" da superfície. Na realidade, a indulgência sexual está completamente banida de suas vidas; por causa da sua dieta de frutas, suas endócrinas estão num estado de equilíbrio perfeito e de funcionamento harmônico, como nas criancinhas, e não são estimuladas a atividades anormais pelas toxinas metabólicas produzidas por alimentos tais como sal, pimenta, café, tabaco e álcool. Conservando sua corrente sangüínea pura e livre de toxinas, o povo subterrâneo é capaz de viver em completa continência, conservando todas as suas energias vitais e convertendo-as em poder cerebral superior. Suas conquistas científicas superiores resultam do fato de que os seus cérebros são superiores aos nossos em desenvolvimento intelectual. São da raça que criou os discos voadores. Relativamente a Agharta, o Professor Henrique J. de Souza, Presidente da Sociedade Teosófica Brasileira e autoridade de destaque no assunto do Mundo Subterrâneo, escreveu na sua revista um artigo, Existe Shangri-lá?, do qual passamos a citar:
"Entre todas as raças da humanidade, desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma Terra Sagrada ou Paraíso Terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas. Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia Menor, China, índia, Egito e Américas. Esta Terra Sagrada, dizem, pode ser conhecida somente das pessoas merecedoras, puras e inocentes, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância.
O caminho que conduz a esta Terra Abençoada, este Mundo Invisível, este Domínio Esotérico e Oculto, constitui a motivação central e a chave mestra de todos os ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação no passado, presente e futuro. Esta chave mágica é o 'Abre-te Sésamo' que destranca as portas de um mundo novo e maravilhoso. Os antigos rosacrucianos a designavam pela palavra vitriol, que é a combinação das primeiras letras da frase vista interiora terrae rectificando invernes omnia lapidem, para indicar que 'no interior da Terra está oculto o verdadeiro mistério’. O caminho que conduz a este Mundo Oculto é o da Iniciação.
Na Grécia antiga, nos Mistérios de Delfos e Eleusis, esta Terra Celestial era chamada de Monte Olimpo e de Campos Elísios. Também nos tempos védicos primitivos era chamada por vários nomes, tais como Ratnasanu (pico da pedra preciosa), Hermadri (montanha de ouro) e Monte Meru (lar dos deuses do Olimpo e dos Indus). Simbolicamente, o pico desta montanha sagrada está no céu, sua metade na Terra e a sua base no Mundo Subterrâneo.
O escandinavo Eddas também menciona esta cidade celestial, que ficava na terra subterrânea de Asar, dos povos da Mesopotâmia. Era a terra de Amenti do Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios. Era a cidade das Sete Pétalas de Vishnu, e a Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Éden da tradição judaica. Em outras palavras, era o Paraíso Terrestre .
Em toda a Ásia Menor, não somente no passado mas também hoje, acredita-se na existência de uma Cidade de Mistério, cheia de maravilhas, que é conhecida como Shamballah (Shamb-Allah), onde fica o templo dos Deuses. É também o Erdami dos tibetanos e mongóis.
Os persas a denominam Alberdi ou Aryana, terra dos seus ancestrais. Os hebreus a chamam de Canaã e os mexicanos de Tula ou Tolan, enquanto os astecas chamavam-na de Maya-Pan. Os conquistadores espanhóis que vieram para a América acreditavam na existência de tal cidade e organizaram muitas expedições para procurá-la, chamando-a de El Dorado, ou Cidade do Ouro. Provavelmente souberam a seu respeito pelos aborígines que a chamavam de Manoa ou Cidade Cujo Rei se Veste com Roupas de Ouro.
Para os celtas esta terra sagrada era conhecida como 'Terra dos Mistérios' — Duat ou Dananda. Uma tradição chinesa fala de uma Terra de Chivin ou Cidade das Doze Serpentes. É o Mundo Subterrâneo, que fica nas raízes do céu. É a terra dos Calças, Caleis ou Kalki, a famosa Colchida, pela qual os Argonautas procuravam quando foram em busca do Velocino de Ouro.
Na Idade Média referiam-se a ela como a Ilha de Avalon, onde os Cavaleiros da Távola Redonda, sob a liderança do Rei Artur e sob a orientação de Mago Merlin, iam em busca do Graal Sagrado, símbolo da obediência, da justiça e da imortalidade. Quando o Rei Artur foi ferido seriamente numa batalha pediu ao seu companheiro Belvedere para partir num barco para os confins da Terra, com as seguintes palavras: 'Adeus, meu amigo e companheiro Belvedere, siga para a terra onde nunca chove, onde não há doenças e onde ninguém morre'. Esta é a Terra da Imortalidade ou Agharta, o Mundo Subterrâneo. Esta terra é a Walhalla dos alemães, o Monte Salvat dos Cavaleiros do Graal Sagrado, a Utopia de Thomas More, a Cidade do Sol de Campanella, a Shangri-lá do Tibete e a Agharta do mundo budista."
Indicamos previamente que as cidades subterrâneas de Agharta foram construídas pelos atlantes, como refúgios contra a precipitação radioativa produzida pelas suas guerras e também nos referimos à teoria de Huguenin de que os discos voadores eram aparelhos aéreos que foram levados para o Mundo subterrâneo antes da catástrofe que submergiu Atlântida. O abandono de seu lar primitivo no alto da montanha sagrada de quatro lados, no centro de Atlântida (Monte Olimpo ou Meru, mais tarde simbolizado pelas pirâmides truncadas de quatro lados do Egito e México), e sua viagem aérea sobre a Ponte do Arco-íris da Aurora Boreal, através da abertura polar, para o novo lar em Walhalla, os palácios dourados da cidade de Shamballah, capital de Agharta, o Mundo Subterrâneo. Esta migração dos deuses governantes de Atlântida para o Mundo Subterrâneo, antes da destruição de seu país, foi mencionada na mitologia teutônica como o "Gotterdammerung", ou o Crepúsculo dos Deuses. Fizeram a viagem em discos voadores, que eram os aparelhos aéreos dos atlantes.
Enquanto, nos dias dos atlantes, os discos voadores voavam na atmosfera externa da Terra, depois de entrarem no Mundo Subterrâneo continuaram a voar na sua atmosfera interna, no seu interior oco. Depois de explosão atômica de Hiroshima, em 1945, eles se elevaram novamente para a superfície em grandes números, buscando evitar uma catástrofe nuclear. A tragédia que atingiu Atlântida foi devido ao seu desenvolvimento científico ter se adiantado em relação ao seu desenvolvimento moral, resultando numa guerra nuclear, que aqueceu a atmosfera, derreteu as calotas de gelo do pólo e ocasionou um dilúvio terrível que submergiu o continente. Um grupo de sobreviventes, conduzido por Noé se refugiou nos planaltos do Brasil (então uma colônia atlante) onde construíram cidades subterrâneas, interligadas por túneis à superfície, para evitar a destruição pela precipitação radioativa e pelas inundações .
De acordo com as narrativas de Platão, Atlântida foi submersa por uma série de inundações, que alcançou o auge há cerca de 11.500 anos. Cerca de quatro milhões de habitantes perderam a vida. Aqueles que eram mais evoluídos espiritualmente e foram prevenidos escaparam em tempo para o Brasil, onde eles ou seus descendentes ainda vivem em cidades subterrâneas, segundo se assevera.
Em conexão com este assunto é interessante; se referir ao livro de Júlio Verne, Uma Viagem ao Centro da Terra, que apresenta uma concepção semelhante à do livro de Gardner de nome parecido. Verne descreve as aventuras de um grupo de exploradores que entraram pela cratera de um vulcão e depois de viajar alguns meses chegou finalmente ao centro oco da Terra, um mundo novo com o seu próprio sol a iluminá-lo, oceanos, terras e mesmo cidades de origem atlante. Verne acreditou que, antes da destruição de Atlântida, alguns dos seus habitantes escaparam e estabeleceram cidades subterrâneas no centro oco da Terra. Uma vez que a maioria das previsões de Verne foi mais tarde confirmada, é possível que esta também o seja — não pela entrada pela cratera de um vulcão, mas por uma expedição aérea, através das aberturas polares ao interior oco da Terra.
Um dos primitivos colonos alemães de Santa Catarina, no Brasil, escreveu e publicou um livro em alemão antigo, tratando do Mundo Subterrâneo e baseando-se para isto em informações dos índios. O livro descreveu a Terra como sendo oca, com um sol no seu centro. O interior da Terra foi dito ser habitado por uma raça de frugívoros, livres de doenças, e de vida muito longa. Este Mundo Subterrâneo, o livro afirmava, era ligado à superfície por túneis, que se abriam principalmente em Santa Catarina e regiões limítrofes do sul do Brasil.
O autor dedicou quase seis anos de investigações ao estudo dos túneis misteriosos que se entrelaçam sob Santa Catarina, construídos obviamente por uma raça antiga, a fim de alcançar as cidades subterrâneas. As pesquisas ainda estão em andamento. Numa montanha, perto de Joinville, o canto coral dos homens e mulheres atlantes tem sido ouvido repetidamente — também o "Canto do Galo", que é a indicação da existência da abertura de um túnel que conduz a uma cidade subterrânea. O canto não é produzido por um animal, mas provavelmente por alguma máquina.
O explorador russo, Ferdinand Ossendowski, autor de Beasts, Men and Gods, assevera que os túneis que circundam a Terra, passando sob os oceanos Pacífico e Atlântico, foram construídos por homens de uma civilização Hyperborea, pré-glacial, que floresceu nas regiões polares quando o seu clima ainda era tropical, uma raça de super-homens, possuidores de poderes científicos de ordem superior, inclusive de máquinas para abertura de túneis, por meio das quais interecruzaram a Terra com estes e das quais nada sabemos. Citaremos agora do notável livro de Ossendowski, contando suas próprias experiências na Mongólia, onde a crença na existência do Mundo Subterrâneo de Agharta, governado pelo Rei do Mundo, que vive na cidade sagrada de Shamballah, é universal.
Ossendowski escreve:
"— 'Pare!' — disse o meu guia mongol, quando cruzamos o planalto de Tzagan Luk — 'Pare!' Seu camelo se abaixou sem que fosse necessário que ele o ordenasse. O mongol levantou sua mão num gesto de adoração e repetiu a frase sagrada:
— on mani paeme hum —."
Os outros mongóis imediatamente pararam os seus camelos e começaram a rezar.
— 'Que aconteceu?' — perguntei assombrado e fazendo parar o meu camelo.
Os mongóis rezaram por alguns momentos e então montaram nos camelos e seguiram.
— 'Olhe' — disse-me o mongol, — 'como os camelos mexem suas orelhas aterrorizados, como as crinas dos cavalos permanecem imóveis e alertas e como os camelos e o gado se ajoelharam no chão. Observe como as aves pararam de voar e os cães de latir. O ar vibra docemente e ouve-se uma canção que penetra no coração de todos os homens, animais e aves. Todos os seres vivos, tomados de medo, se prostraram por si próprios. O Rei do Mundo, no seu palácio subterrâneo, está fazendo profecias sobre os povos de toda a Terra.'
Assim falou o velho mongol.
Na Mongólia, com suas montanhas terríveis e planaltos ilimitados, nasceu um mistério que foi preservado pelos lamas vermelhos e amarelos. Os governantes de Lhasa e Ourga conservaram esta ciência e eram donos destes mistérios. Foi durante minha viagem à Ásia Central que ouvi pela primeira vez o Mistério dos Mistérios, ao qual a princípio não prestei atenção, o que fiz somente mais tarde, quando fui capaz de analisar e comparar certos testemunhos sujeitos a controvérsias freqüentes. Os velhos das margens do Amyil contaram-me uma lenda antiga, de acordo com a qual uma tribo mongol, buscando escapar de Genhis Khan, se escondeu numa terra subterrânea. Mais tarde, perto do Lago Nogan, Soyota me mostrou uma porta que servia como entrada para o reino de Agharta. Foi através desta porta que um caçador entrou naquela região e depois de voltar falou de sua visita. Os lamas cortaram sua língua para evitar que falasse a respeito do Mistério dos Mistérios. Na sua velhice ele retornou à entrada da caverna e desapareceu no Mundo Subterrâneo, cuja lembrança emocionou sempre o nômade.
Obtive informações mais detalhadas de Houtouktou Jelyl Djamsrap, de Narabanch Kure. Ele me contou a história da chegada do todo-poderoso Rei do Mundo à porta da saída do Mundo Subterrâneo, sua aparência, seus milagres e profecias. Comecei então a compreender esta lenda, esta hipótese, esta visão coletiva que, não importa como a interpretemos, esconde não somente um mistério mas também uma força real que governa e influencia o curso da vida política da Ásia. Desde aquele momento comecei minhas investigações. O lama Gelong, favorito do Príncipe Choultoun Beyli, me fez uma descrição do Mundo Subterrâneo.
Há mais de seis mil anos, disse ele, um homem santo desapareceu na Terra, acompanhado por uma tribo e nunca mais voltou à superfície. Este mundo interno foi também visitado por vários outros homens, como Cakya-Muni, Undur-Chengen Paspa, Baber e outros. Ninguém sabe onde acharam a entrada. Alguns dizem que está no Afganistão, outros que está na índia.
Todos os habitantes desta região estão protegidos contra o mal, e o crime não existe dentro de seus limites. A ciência se desenvolve tranqüilamente, jamais interrompida pelas guerras e livre do espírito de destruição.
Conseqüentemente o povo subterrâneo foi capaz de conquistar um grau muito elevado de sabedoria. Eles formam um vasto império com milhões de habitantes, governados pelo Rei do Mundo. Este domina todas as forças da natureza, pode ler o que está dentro da alma de todos e no grande livro do destino.
Invisivelmente, governa sobre oitocentos milhões de seres humanos, todos desejosos de executarem suas ordens. Todas as passagens subterrâneas no mundo inteiro levam ao Mundo de Agharta. Os lamas dizem que todas as cavidades subterrâneas da América são habitadas por este povo. Os habitantes dos continentes pré-históricos submersos (Lemúria e Atlântida) encontraram refúgio e continuaram a viver no Mundo Subterrâneo.
O lama Turgut, que fez a viagem de Ourga a Pequim junto comigo, deu-me detalhes adicionais. A capital de Agharta, Shamballah, é cercada por vilas onde vivem os sábios sagrados. Isto lembra Lhasa, onde o templo do Dalai Lama se ergue no topo de uma montanha circundado por templos e mosteiros. Seu palácio é cercado pelo dos Gurus, que controlam as forças visíveis e invisíveis da Terra, do seu interior até o céu, e são senhores da vida e da morte. Se a nossa louca humanidade continuar suas guerras, eles podem vir à superfície e transformá-la num deserto. Podem secar os oceanos, transformar continentes em mares e causar o desaparecimento de montanhas. Viajam em veículos estranhos, desconhecidos sobre a terra, a velocidades inacreditáveis, através de túneis dentro da Terra. Os lamas acharam vestígios destes homens em todas as partes e em inscrições nas rochas; e viram rastros das rodas dos seus veículos.
Quando pedi para me dizer quantas pessoas visitaram Agharta, o lama respondeu: '—Um grande número, mas a maioria daqueles que lá estiveram mantém o segredo enquanto vivem. Quando os Olets destruíram Lhasa, um dos seus regimentos, nas montanhas do sudoeste, alcançou os limites de Agharta e foi então instruído nas ciências misteriosas, razão pela qual os Olets e Talmuts tornaram-se profetas. Certas tribos pretas do leste também entraram em Agharta e continuaram vivendo lá por séculos. Mais tarde foram expulsas do Mundo Subterrâneo e voltaram a viver na superfície da Terra, trazendo com eles o conhecimento do mistério de profetizar por meio das cartas e da leitura das mãos. (Eles foram os ancestrais dos ciganos.) Numa certa região do norte da Ásia existe uma tribo que está em vias de desaparecer e que freqüenta as cavernas de Agharta. Seus membros podem invocar os espíritos dos mortos que vivem no espaço.'
O lama permaneceu em silêncio por algum tempo e então, em resposta aos meus pensamentos, continuou: —'Em Agharta os sábios escrevem em tabuletas de pedra todas as ciências do nosso planeta e de outros mundos. Os sábios budistas chineses sabem bem disto. Sua ciência é a mais avançada e pura. Em cada século os sábios da China se reúnem num lugar secreto, perto do mar, e escrevem, nas costas de uma centena de grandes tartarugas que saem do mar, as conclusões da ciência divina do seu século.'
Isto me fez lembrar uma história que me foi contada por um velho chinês, recepcionista no Templo do Céu, em Pequim. Disse-me ele que as tartarugas vivem três mil anos sem ar ou alimento e por esta razão todas as colunas do Templo do Céu azul sustentavam-se nas costas de tartarugas vivas, de modo que os suportes de madeira não apodrecessem.
Muitas vezes os governantes de Lhasa e Ourga mandaram embaixadores ao Rei do Mundo, disse o lama bibliotecário, mas não o puderam alcançar. Entretanto, um chefe tibetano, depois de uma batalha com os Olets, chegou a uma caverna cuja abertura tinha a seguinte inscrição:
'Esta porta leva a Agharta'.
Da caverna saiu um homem de bela aparência que o presenteou com uma tabuleta de ouro trazendo inscrições estranhas e lhe disse:
— ‘O Rei do Mundo aparecerá a todos os homens quando chegar o tempo da guerra do mal contra o bem; entretanto este tempo ainda não chegou. Os piores membros da espécie humana ainda estão por nascer.'
Chang Chum Ungern mandou o jovem Príncipe Pounzig como embaixador ao Rei do Mundo. O embaixador voltou com uma carta para o Dalai lama de Lhasa. Desejou mandá-lo uma segunda vez, mas o jovem embaixador jamais retornou."
Agartha - Réalizé par François Dellaire
Trois camarades extremiste:
Michel,Jacko et Martin - Expédiction - 33 min.
TV MUNDI - Programa Enígmas - 22 min.
Voyage vers Agartha - Clip Anri Kumari - 5 min.
Agartha
Shambhala, não necessariamente entendida como um reino subterrâneo, no imaginário do budismo e do hinduísmo, dentre outros, acha-se associada ao axis mundi, ou eixo primordia mitológico de um povo ou cultura, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas em quarta dimensão, como entende a tradição ocultista, baseada principalmente em textos do hinduismo, budismo e taoismo.Agartha ou Agarta, por vezes chamada de Agharta, seria um reino situado dentro da Terra, e, neste sentido, a crença em sua existência estaria associada às teorias da Terra Oca e à cidade sagrada de Shambhala.
A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo. Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). No Budismo tibetano crê-se que haveria canais de ligação entre Shambhala e o reino budista (no exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950) dos Dalai Lama.
Relatos de exploradores
A ocultista russa Helena Petrovna Blavatsky, que apresenta ao ocidente farto e rico material filosófico das escolas orientais no final do século XIX, associa Shambhala a um destino escatológico: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra antes do fim do Kali Yuga, ou ciclo de destruição de mundos.1 Tal reino seria mencionado nos Puranas, coleção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata.2
Em toda a Ásia Menor, não somente no passado, mas também hoje, acredita-se na existência de uma cidade de mistério, cheia de maravilhas, conhecida como Shambhala, ou Shamb-Allah, ou, entre os povos tibetano e mongol, Erdami. Na China, no panteão do taoismo, é considerada a residência da Mãe Sagrada do Oeste, que o budismo chinês depois associa a Kuan Yin ou Guan Yin, e o japonês a Kannon, divindade da misericórdia, advinda da representação indiana original de Avalokiteshvara, "O que olha para baixo" (em socorro dos seres), Cherenzig no Tibete.
O explorador polonês Ferdinand Ossendovski, no início do séc. XX, refere-se ao reino de Agartha, crença provavelmente inspirada na cidade mitológica de Shambhala, como um reino habitado por milhões de indivíduos, governados por Rigden Jyepo (tib.), soberano ou rei do mundo. No livro Bestas, Homens e Deuses, Ossendovski, que ouviu várias histórias ao viajar pela Ásia Central, faz referências a Agartha, mostrando que o povo oriental crê em tal fato, especialmente os tibetanos, mongóis e chineses. Toda a natureza se calaria para louvar o rei do mundo em suas manifestações no plano físico.
No final do século XIX, o marquês Saint-Yves D'Alveydre viajou pela Índia e arredores e ouviu relatos semelhantes, que registrou na obra Missão da Índia.
Terra celestial e paraíso terrestre, mundo oculto e manifesto
Entre as raças da humanidade, desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma terra sagrada ou paraíso terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas. Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia Menor, China, Índia, Egito e Américas. Esta terra sagrada poderia ser conhecida por pessoas merecedoras, puras e inocentes, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância.
O caminho para essa terra abençoada, este mundo invisível, domínio esotérico e oculto, constitui a motivação principal e a chave-mestra de ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação. Essa chave mágica é o Abre-te, Sésamo! que destranca as portas de um mundo novo e maravilhoso. Os antigos Rosacruzes a designavam pela palavra vitriol, combinação das primeiras letras da frase vista interiora terrae retificando invenes omnia lapidem, para indicar que "no interior da Terra está oculto o verdadeiro mistério". O caminho que conduz a este mundo oculto seria o da iniciação.3
Na Grécia antiga, nos Mistérios de Elêusis e pelo Oráculo de Delfos, esta terra celestial era chamada de Monte Olimpo e de Campos Elísios. Também nos tempos védicos primitivos era chamada por vários nomes, tais como Ratnasanu (pico da pedra preciosa), Hermadri (montanha de ouro) e Monte Meru, lar dos deuses no Hinduísmo.
A compilação dos Eddas, textos islandeses referentes à mitologia nórdica, também menciona esta cidade celestial, que ficava na terra de Asar, dos povos da Mesopotâmia, terra de Amenti do Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios, a cidade das Sete Pétalas de Vixnu e a Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Éden da tradição do judaismo. Em outras palavras, o paraíso terrestre.
Os persas denominam-na Alberdi ou Aryana, terra dos seus ancestrais. Os hebreus chamam-na Canaã e os mexicanos Tula ou Tolan, enquanto os astecas chamavam-na de Maya-Pan. Os conquistadores espanhóis que vieram para a América acreditavam na existência de tal cidade e organizaram muitas expedições para procurá-la, chamando-a de El Dorado, Eldorado, ou "Cidade do Ouro". Provavelmente souberam a seu respeito pelos aborígenes que a a ela se referiam como Manoa ou "Cidade Cujo Rei se Veste com Roupas de Ouro".
Para os celtas, esta terra sagrada era conhecida como "Terra dos Mistérios", Duat ou Dananda. Uma tradição chinesa fala de uma Terra de Chivin ou Cidade das Doze Serpentes.
Na Idade Média estava associada à Ilha de Avalon e à saga dos Cavaleiros da Távola Redonda, que, sob a liderança do Rei Arthur e a orientação do mago Merlin, empreendiam a busca do Graal ou Cálice Sagrado, símbolo da obediência, da justiça e da imortalidade, e que teria sido usado na última ceia de Jesus com os apóstolos e, após a crucifixão, contido o sangue do "golpe de misericórdia" dado pelo soldadoLongino e guardado pelo devoto José de Arimatéia.
- Bernard, Raymond. El mundo subterráneo.
- Disponível em http://www.tartessos.info/psique/psique25.htm
Edda
Eddas, Edas ou simplesmente Edda, é o nome dado ao conjunto de textos encontrados na Islândia (originalmente em verso) e que permitiram iniciar o estudo e a compilação das histórias referentes aos personagens da mitologia nórdica.
Eddas da mitologia nórdica
Ver artigo principal: Mitologia nórdica
As Eddas, são partes fragmentarias de uma antiga tradição escandinava de narração oral (atualmente perdida) que foi recompilada e escrita por eruditos que preservaram uma parte destas histórias.
São duas as compliações: a Edda prosaica (conhecida também como Edda Menor ou Edda de Snorri) e a Edda poética (também chamada Edda Maior ou Edda de Saemund).
Na Edda prosáica se recompilam poemas muito antigos, de caráter mitológico e heroico, organizada por um autor anônimo até 1250.
A Edda prosáica foi uma coletânea literária religiosa de Snorri Sturluson (1179 - 1241) até os anos 1220 ou 1225. Não são poemas, dado o fato de estarem em prosa. Conta com muitas recomendações para poetas, já que o poeta guerreiro islandês Snorri tentava, com essas recompliações em prosa, ajudar na formação de poetas no estilo tradicional escandinavo, uma forma de poesia que data do século IX, muito popular na Islândia.
Existe um número de teorias referentes a origem do termo Edda. Uma teoria sustenta que é idêntica a palavra que, em um antigo poema nórdico (Rígthula), parece significar "a bisavó". Outra teoria argumenta que Edda significa "poética". Uma terceira teoria defende que significa "O livro de Oddi", sendo Oddi o lugar onde Snorri Sturluson foi educado.
LANGER, Johnni. Mythica Scandia:
repensando as fontes literárias da mitologia viking. Revista Brathair 6(2), 2006: http://www.brathair.com/revista/numeros/06.02.2006/mythica_scandia.pdf
Mitologia nórdica
Mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava, é o nome dado ao conjunto de religiões, crenças e lendaspré-cristãs dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.
A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas1 2 e outros textos medievais escritos pouco depois dacristianização.
Ilustração do deus Odin que é considerado a mais importante das divindades nórdicas.
No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim como no teatro, na música e no cinema.
A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado a guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).
Pode-se dizer que a religião viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".3
A maior parte desta mitologia foi passada adiante oralmente, sendo que grande parte dela foi perdida. Há também o Gesta Danorum, desenvolvido pelo dinamarquês Saxo Grammaticus onde, entretanto, os deuses nórdicos estão descaracterizados fortemente.
A Prose of Younger Edda (mais conhecida como Edda em Prosa)1 foi escrita no início do Século XIII. À primeira vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O autor da Prose of Younger Edda é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.
O Elder Edda (também conhecido como Edda poética ou Edda em verso)2 4 foi escrito aproximadamente 50 anos mais tarde. Contém 29 poemas longos, sendo que 11 tratam sobre as divindades germânicas e o resto se referem aos heróis legendários como Sigurd, da Saga de Volsunga (o Siegfried da versão alemã do poema Nibelungenlied). Embora os estudiosos acreditem que esta coleção de poemas tenha sido desenvolvida mais tarde do que o Younger Edda, é creditado o nome de Elder Edda para esta obra por causa da antiguidade atribuída aos textos.
Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnicas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de Thor, cenas da saga de Völsunga, Odin e Sleipnir, Odin sendo devorado por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odin (com só um olho), Thor (com seu martelo) e Freyr.
Cosmologia
Ver artigo principal: Cosmologia nórdica
O Sol em Agartha
Continente e Sol de Agartha
Agartha, um subterrâneo mundo
Um vasto reino misterioso que se estende desde remotos tempos galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras áreas mais distantes do planeta. A capital é Shambala e é governado por um monarca chamado de "rei do mundo", mencionado na Bíblia como "rex mundi hujius".
Shambala, a suposta capital da Agharta, um subterrâneo mundo.
Shambala, a suposta capital da Agharta, um subterrâneo mundo.
Então apresentado como um conto de fadas, como os elfos terra que resgatou Branca de Neve eo reino submarino de sereias com cidades fabulosas sob o mar.
A história pode ser considerada puramente imaginária, ou seja, que molda os conteúdos inconscientes como arquétipos estão latentes no fundo antigo da experiência humana. Eles podem ser contos populares, contos de fadas, oculto ou tradições esotéricas referências.
Cada um destes níveis tem alguma realidade em ordem, mas com significados diferentes, especialmente quando se trata de enfrentar o simbolismo.
Em nível mais concreto, os nazistas enviaram emissários para o Tibete para levar a Alemanha a supostos habitantes de Shambala. Ou seja, a história ao pé da letra, de modo a não deixar nada ao interpretação foram tomadas.
Quando os russos entraram em Berlim no final da Segunda Guerra Mundial, encontrado em uma caverna alegada habitantes de Shambala, que tinham vindo para a capital alemã para testar a teoria de alguns nazistas "científicas" que a terra era oca e a diferença era habitada.
Lembre-se que a mitologia tuleana diz Tule foi a pátria ariana no Ártico, deslocado pela queda da Atlântida cerca de 10.800 aC.
Os centros tradicionais
Agartha, de acordo com a tradição oriental, teria o seu centro sob o deserto de Gobi, e ainda reinar King of the New World, mas têm conexões ao redor do globo subterrâneo.
Agartha, de acordo com a tradição oriental, teria o seu centro sob o deserto de Gobi, e ainda reinar King of the New World
Agartha, de acordo com a tradição oriental, teria o seu centro sob o deserto de Gobi, e ainda reinar King of the New World
Um dos "outputs" Agharta no exterior seria do Uritorco, no noroeste de Córdoba, onde há afloramentos de formações rochosas de milhares de milhões de anos.
René Guénon, um francês que apresentou as doutrinas tradicionais, em sua maioria hindus, e morreu no Cairo converteu ao Islã, relata em seu livro "El Rey del Mundo" monte de tradições de uma terra sagrada por excelência de um "centro do mundo "ou centro de uma tradição particular.
Esta terra santa ou "centro" tradicional, que aparece em lendas sempre com um ar de espanto, estava no Atlantis, o reino do Preste João, o castelo de Camelot, a ilha de Avalon (fairyland, palavra relacionada ao Apollo ), o Montsalvat do Rei Arthur, onde o sacrifício levou ciclo Grail lugar; a ilha de Ogygia mencionado por Homero; Thule Ilha dos antigos germanos; Mount Meru dos Vedas, Olympus habitada deuses gregos, o monte Qaf que o Islã é o lugar para baixo no início de cada um foi o Phoenix lendário.
A imaginação não ligado
Guenon nomeação sem dar todo o crédito de um livro de explorador russo Ferdinand Ossendowski, que afirma ter recebido a Mongólia, no final do século 19, a informação de que o reino subterrâneo de Agartha existe há 380 mil anos atrás.
Passou à clandestinidade, o que equivale a dizer que fora da vista das pessoas comuns (como Preste João), 6.000 anos atrás, curiosamente no início da atual Idade das Trevas, Idade do Ferro dos gregos ou o Kaki Yuga Hindu.
Para o ocultista russa Helena Blavatsky, fundadora da Teosofia, Agharta foi o "lodge branco", que estava em Sea Isle Gobi, na Mongólia, onde, em uma época anterior teria desembarcado os "Senhores da Chama" de semideuses Venus.
Se essas idéias são tão antiga e se espalhou como parece, e você pode encontrar vestígios de los a qualquer momento, pode ter histórias inspiradas coletadas nas religiões, como os hades oo Sheol bíblicos, inferno área grega.
Ossendowki relata o que lhe foi dito no Tibete, diz que sem adicionar ou subtrair nada. Apresenta Agharta com distribuição mundial (por exemplo, no Uritorco, em Tiahuanaco, na Amazônia, no Seven Hills Victoria onde avistamentos de OVNIs, ou o campo de La Aurora contra Concordia, acessos Uruguai e, especialmente, os poloneses.
Em Agharta nenhum mal ou crime, de acordo com Ossendowski. O rei do mundo é aconselhado por indivíduos com previsibilidade, o que também pode levar a marcha dos acontecimentos.
Shambala é a capital, mas há uma centena de colônias no subsolo, formando a Rede Agharta, descreveu maneira às vezes fabuloso por vários autores citam muitas fontes.
Nazistas budistas em Agartha
Antes do início da II Guerra Mundial, os nazistas enviaram uma expedição ao Tibete impulsionado por Hilscher, chefe do departamento de esoterismo da Ahnenerbe (estudo Sociedade da herança ancestral alemão). Eles tentaram fazer contato com os habitantes das cavernas subterrâneas, a fim de recuperar a tradição espiritual e da prática pagã da Ordem oculta do templo, que desapareceu no Ocidente no século XV
Uma viagem de metro
Richard Evelyn Byrd contados voltar de uma viagem ao Pólo Norte, aliás, tinha feito uma inscrição por um grande buraco e visitou o centro da terra.
Byrd era um membro da Marinha dos Estados Unidos. Ele narrou em seu diário uma viagem através do interior oco da Terra milhares de quilômetros sobre montanhas, lagos, rios, vegetação e animais, alguns monstruoso, que não seja na terra são fósseis.
Ele e sua compañeroso foram levados para a presença do Rei e Rainha da Agartha. Até então eles tinham jogaram bombas atômicas sobre o Japão e as pessoas de Agharta estavam preocupados com a perspectiva de destruição total que abriu.
Para pólos norte e sul de Byrd são duas das muitas entradas para o centro da Terra. Há, segundo ele, um outro sol brilha
Uma aspiração por cumprir
Os ocultistas que promoveram no século 19 na Europa adaptações imaginativas de sabedoria oriental muitas vezes falam de espirituais, seres superiores de luz, imortais ou perenes, localizados em outra dimensão. Muitos falam de Shambala e considerá-lo um lugar real no subsolo.
No entanto, as referências a lugares que desafiam o senso comum pode ser entendida como ações de conhecimento em níveis que estão além de nosso alcance, por enquanto, sem ser menos real do que nós. Os homens da Idade Média, que não consideram essencialmente diferentes de nós, muito surpreso em encontrar o nosso modo de vida.
Shambala pode ser considerada como um estado mental, comparável à maneira como ele considera o Graal, que foi o símbolo exterior de um dos "centros do mundo" que Shambala é um exemplo.
Shambhala é um estado possível para chegar onde poderíamos ter uma perspectiva mais elevada em tudo o que somos parte e que o mundo como nós aprendemos a considerar é apenas um aspecto.
Editores AIM
Esquema bem aproximado de embocaduras de Agartha
Entrada - Polo Norte - Google Earth
O universo segundo a mitologia nórdica
Na mitologia nórdica (ou mitologia anglo-saxônica), se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim(Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Helheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem oAlfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens (veja também a Terra Média).
Os mundos da mitologia nórdica
Ver artigo principal: Anexo:Lista de mitos nórdicos
Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, às vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituindo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos5 , conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:
- Godheim ( Asgard, Ásgarðr), mundo do Æsir
- Mannheim (Midgard, Miðgarðr), mundo dos homens e trolls
- Jotunheim (Utumgard,Jötunheimr), mundo dos gigantes e gigantes de gelo (ambos Jotuns)
- Vanaheim (Vanaheimr), mundo dos Vanir
- Alfheim (Álflheimr), mundo do elfos claros
- Musphelhein , mundo dos gigantes de fogo
- Svartalfheim (Nidavellir), mundo dos elfos negros ( svartálfar ) e dos anão
- Helheim , mundo dos mortos
- Niflheim , mundo do gelo eterno
Seres sobrenaturais
Há três "clãs" de divindades: os Æsir, os Vanir e os Iotnar (referenciados como os gigantes neste artigo). A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem a ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes doMahabharata.
O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos Iotnar (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis ao Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas. Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.
Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar que circula o mundo inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal6 , informado do que está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.
Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentalmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.
Völuspá: a origem e o final do mundo
Ver artigo principal: Ragnarök
A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá7 ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil"), um dos poemas mais impressionantes no Eddapoético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.
No Völuspá, Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (Shaman ou Sybil) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odin insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o sybil revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".
O passado
No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e libertou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odin, e seus irmãos, Vili e Ve. Então, os filhos de Borr, Odin, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak. Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou umkenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.
A Sybil descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.
O futuro
A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem. Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convocará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos (Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos. Odin será engolido porFenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sybil nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspápode refletir uma tradição indo-europeia que se deriva dos mitos do zoroastrismo persa.
Os Reis e os heróis
A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como exemplos temos o Völund/Weyland e Siegfried/Sigurd, e provavelmente em Beowulf/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Hagbard, Starkad, Ragnar Lodbrok, Heron T.K.S., O Anel de Sigurd, Ivar Vidfamne e Harald Hildetand. Notáveis também são asshieldmaidens, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.
Adoração germânica
As tribos germânicas raramente ou quase nunca tiveram templos em um sentido moderno. O Blót, a forma de adoração praticada pelos germânicos antigos e os povos escandinavos se assemelham aos dos celtas e dos bálticos, ocorrendo normalmente em bosques considerados sagrados. Poderiam também ocorrer em casas e/ou em altares simples de pedras empilhadas conhecidas como horgr. Entretanto, parece ter havido alguns centros mais importantes, tais como Skiringsal, Lejre e Uppsala. Adão de Bremen conta no séc. XI que havia um templo em Uppsala com três estátuas de madeira deThor, de Odin e de Freyr.8
Sacerdotes
Apesar de parecer que um certo tipo do sacerdócio possa ter existido, nunca houve um caráter profissional e semi-hereditário como o arquétipo do druidacéltico. Isto ocorre porque a tradição xamanista foi mantida pelas mulheres, as Völvas. É geralmente aceito que os reinados germânicos evoluíram a partir dos escritórios dos sacerdotes. O papel de sacerdócio do rei condizia com o papel comum do godi, que figurava como o chefe de um grupo de famílias e que administrava os sacrifícios.
Sacrifícios humanos
O único testemunho ocular do sacrifício humano germânico sobreviveu no conto de Ibn Fadlan sobre um enterro do navio de Rus, onde uma escrava menina se ofereceu para acompanhar seu senhor ao mundo seguinte. Testemunhos mais indiretos são dados por Tácito, Saxo Grammaticus e Adan de Bremen. O Heimskringla descreve que o rei sueco Aun sacrificou nove de seus filhos em um esforço para prolongar sua vida até que seu trabalho o impediram de matar seu último filho, Egil. De acordo com Adan de Bremen, os reis suecos sacrificavam escravos do sexo masculino a cada nono ano durante os sacrifícios de Yule no Templo em Upsalla. Os suecos tinham o direito de eleger e depôr os próprios reis, e tanto o rei Domalde e o rei Olof Trätälja são conhecidos por terem sido sacrificados após anos de inanição. Odin foi associado com a morte por enforcamento, e uma prática possível do sacrifício de Odin por estrangulamento tem alguma sustentação arqueológica na existência de corpos preservados perfeitamente pelo ácido das turfas em Jutland. Um exemplo é Homem de Tollund. Entretanto, não há nenhum testemunho escrito que interprete explicitamente a causa destes estrangulamentos, que poderiam, obviamente, ter outras explicações.
Interações com o cristianismo
Um problema complexo ao interpretar esta mitologia é que, frequentemente, os testemunhos mais próximos que existem das épocas mais remotas foram escritos porcristãos. Como um exemplo de caso, o Younger Edda e o Heimskringla foram escritos por Snorri Sturluson no Século XIII, após quase duas centenas de anos depois que a Islândia se tornou cristã, em torno do ano 1000, em um momento histórico sob um intenso clima político antipagão na Escandinávia.
Virtualmente, toda a literatura sobre as sagas vikings se originou na Islândia, uma ilha relativamente pequena e remota. Mesmo contando com o clima de tolerância religiosa que permanecia naquela época nesta região, Sturluson foi guiado por um ponto de vista essencialmente cristão. O Heimskringla, cujas cópias são tão difundidas na Noruega atual quanto a Bíblia, fornece algumas introspecções interessantes nesta direção. Snorri Sturluson introduz Odin como um lorde guerreiro mortal da Ásia que adquire poderes mágicos, se estabelece na Suécia, e se torna um semi-deus após sua morte. Ao remover a divindade de Odin, Sturluson fornece então a história de um pacto do rei sueco Aun com o Odin para prolongar sua vida, sacrificando seus filhos. Mais tarde, no Heimskringla, Sturluson apresenta em detalhes como o Santo Olaf Haroldsson converteu brutalmente os escandinavos ao cristianismo.
Por outro lado, a Suécia teve uma série de guerras civis durante o século XI, que terminou com a queima do templo em Uppsala.Na Islândia, tentando evitar a guerra civil, o parlamento votou a favor da cristianização, mas tolerou a prática de cultos pagãos na privacidade dos lares. A atmosfera mais tolerante permitiu o desenvolvimento da literatura acerca das sagas, que foi uma janela vital para auxiliar a compreender a era pagã.
Durante a cristianização da Noruega, o rei Olaf Trygvasson mantinha as völvas(mulheres xamãs) amarradas em pequenas rochas à mercê da maré. Uma terrível e longa espera pela morte.
A conversão não aconteceu rapidamente, independente se a nova fé fosse mais ou menos imposta pela força. O clérigo trabalhou fortemente no sentindo de ensinar à população que os deuses nórdicos eram apenas demônios, mas seu sucesso era limitado e os deuses nunca se tornaram realmente malignos na mente popular. Dois achados arqueológicos extremamente isolados podem ilustrar quanto tempo a cristianização levou para atingir toda a região. Os estudos arqueológicos das sepulturas na ilha sueca de Lovön mostraram que a cristianização levou entre 150 a 200 anos.
Do mesmo modo, na cidade comercial de Bergen, duas inscrições rúnicas do século XIII foram encontradas, onde a primeira diz pode Thor o receber, pode Odin possui-lo. A segunda inscrição é um galdra que diz eu entalhei runas de cura, eu entalhei runas de salvação, uma vez contra os elfos, duas vezes contra os trolls, três vezes contra os thurs. A segunda menciona também a perigosa valquiria Skögul.
Apesar de haver poucos testemunhos do século XIV até o século XVIII, o clérigo, tal como Olaus Magnus (1555) escreveu sobre as dificuldades de extinguir a opinião antiga sobre os deuses antigos. o Þrymskviðaparece ter sido uma das raras canções que resistiram ao tempo, como a romântica Hagbard e o Signy. As versões conhecidas de ambas foram registradas nos séculos XVII e XIX. No século XIX e no início do século XX, os folcloristas suecos documentaram o que o povo comum acreditava, e o que eles deduziram era que muitas tradições dos deuses da mitologia nórdica haviam sobrevivido. Entretanto, as tradições estavam muito longe do sistema coeso desenvolvido por Snorri. A maioria dos deuses tinham sido esquecidos e somente o caçador Odin e a figura de matador de gigantes de Thor aparecia em numerosas lendas. Freya era mencionado algumas vezes e Balder sobrevivia somente nas lendas sobre nomes de lugares.
Outros elementos da mitologia nórdica sobreviveram sem ser percebido como tal, em especial a respeito dos seres sobrenaturais no folclore escandinavo. Além disso, a opinião dos nórdicos sobre o destino foi muito firme até épocas modernas. Desde que o inferno cristão se assemelhou ao domicílio dos mortos na mitológia nórdica, um dos nomes foi aproveitado da fé antiga, Helvite, isto é, punição de Hel. Alguns elementos das tradições de Yule foram preservados, como a tradição sueca de matar um porco durante o Natal, que era originalmente parte do sacrifício a Frey.
Influências modernas
Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da semana. A influência se deu após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o latim, que definia os dias como Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia.
Dia | Alemão | Inglês | Sueco | Origem |
---|---|---|---|---|
Segunda-feira | Montag | Monday | Måndag | dia da Lua |
Terça-feira | Dienstag | Tuesday | Tisdag | dia de Tyr |
Quarta-feira | Mittwoch | Wednesday | Onsdag | Meio da Semana (alemão), dia de Odin (Woden ou Wotan) |
Quinta-feira | Donnerstag | Thursday | Torsdag | dia do trovão (alemão), dia de Thor (inglês) |
Sexta-feira | Freitag | Friday | Fredag | dia de Freyja |
Sábado | Samstag | Saturday | Lördag | Sabá (alemão), dia de Saturno (inglês) |
Domingo | Sonntag | Sunday | Söndag | dia do Sol |
Mais recentemente, surgiram tentativas na Europa e nos Estados Unidos de reviver a velha religião pagã sob o nome de Ásatrú ou o Heathenry. Na Islândia, o Ásatrú foi reconhecida pelo estado como uma religião oficial em 1973, que legalizou suas cerimônias da união, nomenclatura dada às crianças e outros tipos de cerimoniais. É também reconhecida com uma religião oficial e legal na Dinamarca e na Noruega, apesar de recente.
Música
Richard Wagner também foi influenciado pela mitologia nórdica nos seus temas literários, compondo as quatro óperas que compreendem Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo).
Na música, o metal pesado apresenta um subgênero especialmente criado com base no panteão nórdico: o Viking Metal, com um vasto grupo de fãs fiéis por todo o mundo. Se caracteriza principalmente pelo vocal gutural, pelas rápidas guitarras distorcidas e bateria de peso, pelo uso de instrumentos pouco convencionais, que remetem aos utilizados primitivamente na facção de música nórdica (violinos rústicos, alaúdes, violões folk, etc), e, em especial, pelas letras, sempre com esse padrão de temática, abordando as batalhas e a vida de deuses e seres míticos. Destaque para as bandas Manowar, Bathory, Ensiferum, Thyrfing,Enslaved e Amon Amarth.
A banda norte-americana Manowar tem como tema central das suas letras e estilo musical as guerras e heróis mitológicos. Em 2007 lançam um álbum intitulado "Gods of War", no qual é feita uma homenagem a deuses e animais da mitologia nórdica. Em 2009 gravam em quinze línguas diferentes a canção "Pai", baseada na história de Thor, que viu o pai ser assassinado.9
Em 2001, a banda de metal sinfônico Therion lançou o álbum Secret of the runes, o qual remonta às origens e lugares da mitologia nórdica.
Animação e banda desenhada
No anime japonês: Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco em Portugal), a mitologia nórdica também é utilizada, fazendo uma conexão com a mitologia grega. O OVA: A Grande Batalha dos Deuses que é um curta de cinqüenta minutos, foi a primeira produção de Saint Seiya incluindo esses personagens e as lutas eram travadas em Asgard, é apresentado alguns nomes como Odin, Loki, Frey e Midgard. Pouco tempo depois é lançada a Saga de Asgard, diferente do OVA, sendo uma série de televisão, não havendo qualquer conexão com a história do OVA, onde Odin era o deus de um pais nórdico (Asgard) e tem como sudita: Hilda de Polaris que é amaldiçoada pelo Anel de Nibelungo cedido pelo deus dos mares Poseidon—essa é a conexão com a mitologia grega. Nessa série, nomes como Thor, Siegfried e Fenrir são citados.
No Universo Marvel, o panteão nórdico e os elementos relacionados a este formam uma parte proeminente das histórias. Thor, em especial, foi um dos super-heróis mais longévelos das companhia. Os heróis do panteão nórdico também são apresentados como os personsagens do anime japonês Matantei Loki Ragnarok.
Odin, Thor, Loki e diversos outros seres e lugares da mitologia nórdica têm papéis recorrentes nas histórias em quadrinho de Sandman de Neil Gaiman, mais notavelmente nas histórias Estações das Névoas e Os Mais Amáveis.
Vídeojogos
A série de jogos da Tri-Ace "Valkyrie Profile" se inspira na mitologia nórdica e coloca como protagonista a valquíria "Lenneth" em sua missão de recrutar os Einherjar para lutarem ao lado dos Aesir durante o Ragnarok. O jogo foi lançado para o console Playstation, alguns anos depois devido ao grande sucesso, foi relançado para o PSP (Playstation Portable) e uma sequência foi lançada para o Playstation 2 com o subtítulo "Lenneth" para o Remake do PSP e "Silmeria" para a versão do Playstaton 2, que foca a história centenas de anos antes dos ocorridos no jogo do Playstation.
A série de jogos do computador Creatures também utiliza diversos nomes da mitologia nórdica. O mais proeminente são os três tipos de criaturas com as quais você pode lutar, Nornas, Grendels e Ettins. E muitos nomes estão presentes também nos jogos da série Final Fantasy dentre eles Odin (um ser que é invocado), a lança Gungnir, uma espada chamada Ragnarok e o martelo de Thor.
Outro jogo de grande sucesso, é o MMORPG Ragnarök Online, criado pela empresa sul-coreana Gravity Corp. O game que está presente em diversos países, com servidores locais, nos idiomas dos respectivos países, se passa em Midgard e está repleto de citações sobre a mitologia nórdica, como lugares (Rune-Midgard, Árvore de Yggdrasil, Niflheim), monstros (Hati, Jormungand, etc), personagens (Fenrir, Freya,Valquírias, etc), além de servidores com nomes de personagens Odin, Thor, etc).
Também existe o jogo em terceira pessoa Rune, lançado em 2000 pela Human Head Studios, onde o jogador controlava um viking chamado Ragnar e era totalmente baseado na mitologia nórdica.
Outro jogo que faz referência a Mitologia Nórdica,é Odin Sphere do Playstation 2,você começa controlando uma valkyria que está em um missão de acabar com os causadores da guerra,e vários outros guerreiros,em um história paralela,cada personagem faz sua história entrando em vários mundos e enfrentando vários deuses,como Odin,Hel,Thor.Ao final de cada história,dependendo do personagem que você estava jogando,você irá para o Ragnarok,no qual enfrentará uma serpente gigante (provavelmente Jormungand ou Niddhogg) que está acabando com o mundo.
Influência na ficção científica
Os contos de grandes guerreiros e de magos mortais formaram a base para a ascensão do gênero fantasia no século XX.
Robert E. Howard utilizou extensivamente a mitologia nórdica em seus muitos trabalhos, sendo que sua criação mais conhecida é Conan, o bárbaro, um mercenário fictício e herói de diversas histórias curtas em banda desenhada (quadrinhos) e de um romance. Outros autores seguiram a mesma linha, sendo que o mais conhecido é J. R. R. Tolkien, que iniciou seus trabalhos baseados na saga de Beowulf criando O Hobbite posteriormente construindo uma nova mitologia baseada no panteão nórdico nos seus livros O Senhor dos Anéis e o Silmarillion. Após os trabalhos de Howard e Tolkien terem sido publicados, diversos outros autores foram encorajados a seguir a mesma trilha. Entre os mais famosos, se encontram Robert Jordan, Terry Brooks, Raymond Feist, David Eddings, Terry Pratchett e Tad Williams.
Esta profusão de autores ajudou a fantasia se tornar um gênero literário separado. Por outro lado, o nascimento da fantasia também ajudou a aprofundar as histórias dos jogos de computador e dos Role Playing Games (RPG). Alguns RPGs, como Dungeons and Dragons ou Dragonlance e Ragnarok são baseados no trabalho dos autores (Howard e Tolkien) e em muitas mitologias, incluindo a nórdica.
Ver tambémLista de nomes da mitologia nórdica
- Kenning, um misto de metáfora e de expressão idiomática usado na literatura germânica medieval
- Mitologia - Vikings -Panteão nórdico Asatrú Mitologia eslava
Æsir Odin, Vili, Vé, Thor, Tyr, Heimdall,Hoenir, Loki, Frey, Njord, Balder,Bragi, Forsetes, Hermodr, Höðr,Magni e Modi, Mani, Meili, Ull, Vali,Vidar
Vanir Freyja, Frey, Gullveig, Kvasir, Njord
Nornas Urd (passado), Verdandi (presente),Skuld (futuro)
Valquírias Gudrun, Brunilde, Grimhild, Svava,Sigrun, Borghild, Signy, Svanild,Oddrun, Hjordis, Skuld
Jotuns Aegir, Baugi, Bergelmer, Bestla,Bolthorn, Geirröd, Gerda, Gilling,Gjálp e Greip, Gunnlod, Gymir, Gríðr,Hrod, Hrungnir, Hymir, Imer, Ivaldi,Járnsaxa, Kari, Loki, Narve, Olvaldi,Saxa, Skade, Surtur, Suttung, Tiazi,Trudelmer, Thrym, Utgardaloke,Vaftrudener
Anões Durinn & Motsongir, Lofar, Dvalin,filhos de Ivaldi, Brokk e Eitri,Brisings, Fjalar e Galar, Alvis,Andavari, Regin, Alberich
Animais Arvak y Alsvid, Auðumbla, Bloðughofi,Eikþyrnir, Fenrisulfr, Garm, Geri e Freki, Grani, Gullinbursti,Gullinkambi, Gulltopp, Hati, Heiðrun,Hildisvíni, Hofvarpnir, Homem lobo,Hræsvelgr, Hrímfaxi, Hugin y Munin,Jörmundgander, Lindorm,Mánagarmr, Níðhöggr, Ratatosk,Skinfaxi, Skoll, Sleipnir, Svadilfari,Sæhrímnir, Tanngrisnir y Tanngnjóstr, Veðrfölnir
Lugares Alfheim, Asgard, Bifröst, Bilskirnir,Breidablik, Élivágar, Eliudnir,Fensalir, Fólkvangr, Gimlé,Ginnungagap, Gjallar Bridge,Gladsheim, Glitnir, Gnipahellir,Himinbjörg, Hindarfjall, Hörgr, Körmt y Örmt, Idavoll, Jötunheimr,Ironwood, Hlidskialf, Midgard,Muspelheim, Mirkwood, Náströnd,Niflheim, Noatun, Sessrúmnir, Slidr River, Thrymheim, Utgard, Valhalla,Vanaheim, Hvergelmir, Vigrid, Vimur,Vingólf, Ýdalir, Yggdrasil
Artefactos Andvarinaut, Brisingamen, Draupnir,Eldhrímnir, Gante, Giallarhorn,Gjallarhorn, Gleipnir, Gram, Grotte,Gungnir, Helgrind, Megingjord, Fonte de Mimir, Mjölnir, Naglfar, Hringhorni,Skíðblaðnir, Tyrfing, Poço de Urd
Nota: Agharta redireciona para este artigo.
Para o álbum de Miles Davis, veja Agharta (álb
um).
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Agartha - INNER ENTRADA DA TERRA
primeiro filme em constante por Astraelia - 2 min.
Enviado em 3 de mar de 2011
Agartha - terra interior ENTRADA -
Este é o primeiro filme a ser visto de entrada Polar & o poderoso Aurora Borealis como campo de energia que está ocorrendo na entrada.
Esta é, literalmente, olhando para a 5ª Dimensão da estação espacial russa MIR. Uma visão verdadeiramPROVA DA EXISTÊNCIA DE INNER do Reino da Terra:
Esta é uma prova notável
da existência do reino de Agartha Innner Terra.
O Agartha Unido é um paraíso interior de 5ª Dimensão
da deusa divina Gaia, nossa amada Mãe Terra.
Eles são os descendentes de Luméria (Suméria?)
e os de Atlantis,
que se mantiveram fiéis à Luz.
Eles tiveram que se abrigar no ventre de Gaia e criou um paraíso para si no interior da Terra, quando o nosso paraíso planeta foi perturbado por invasores escuras 550,000 mil anos atrás.ente celestial mais bonito do que poderíamos ter imaginado, simplesmente deslumbrante. (Ambos os pólos são -No Voo Zones- assim que este extraordinário documento foi tornado acessível por um corajoso russa Whistle Blower)
PROVA DA EXISTÊNCIA DE INNER do Reino da Terra:
Esta é uma prova notável da existência do reino de Agartha Innner Terra. O Agartha Unido é um paraíso interior de 5ª Dimensão da deusa divina Gaia, nossa amada Mãe Terra.
Agartha - INNER EARTH - 19 min.
http: //www.youtube.com/watch v = dA8ytd ...
Eles tiveram que se abrigar no ventre de Gaia e criou um paraíso para si no interior da Terra, quando o nosso paraíso planeta foi perturbado por invasores escuras 550,000 mil anos atrás.
O que estamos vendo é a imensa luz enviado para Gaia da Galactic Federation Armada, entrando na entrada Polar, a fim de salvar a vida de Gaia e curar a sua energia de modo que ela está pronto e forte o suficiente para o processo de ascensão espiritual de 2012. Para a Terra ter morrido se não fosse pela ajuda maciça discreta ela recebeu da Família de Luz enviados em missão pelo primeiro-Criador. Quando milhares de explosões nucleares, onde detonadas na década de 1950, é Gaia a Alma da Terra, que pediu ajuda e trouxe a Gal fed Armada aqui.
A Gal Fed têm feito enorme trabalho de-poluição em nossa atmosfera desde há muitas décadas, neutralizando radiações nucleares e os produtos químicos tóxicos da nossa indústria e da Chem Trails operação militar secreta para aniquilar a humanidade.
(Sobre o Sountrack MÚSICA: A trilha sonora específica neste vídeo foi produzido pelo Aalborg um músico que acrescentou uma sonoridade synth sobre a gravação original de uma caverna Tibet Se você quiser ouvir o 20 min gravação original completa que eu tenho de um russo. web site, envie-me um e-mail em: astraelia@gmail.com
Eu tenho que trabalhar com o material que tenho. Para ouvir a gravação original da Caverna Tibet você tem que ver o meu outro vídeo no meu canal: -Música de INNER EARTH vindo de caverna secreta em Tibet.flv -
Esse outro vídeo contém a trilha sonora original da caverna Tibet.
Este vídeo real é o vídeo direita da entrada INNER EARTH, mas a música embora bonito e muito semelhante à gravação original do Tibet caverna é de uma AALBORG músico que tem uma sonoridade synth sobre o som e é chamado: Aalborg Ambient Soundtracks "anéis de Urano.)
Por que todo esse sigilo sobre os UFOs e INNER EARTH existência?
By the way, você quer saber por que há tanto segredo sobre extraterrestres? Por que você acha que há tanto segredo sobre OVNIs e extraterrestres civilizações?
É porque o que chamamos de ANJOS ... é deles! Porque o que nos referimos como extraterrestres também são seres de dimensões mais elevadas em relação às dimensões espirituais mais elevados em missão aqui enviados por Deus para vir revelar-se a nós. Eles são enviados aqui pelo Criador principal deste Universo para oferecer grande ajuda para a humanidade, e também para nos informar que eles são a nossa família, e que eles consideram-nos como família. Eles também estão vindo para pôr fim ao reinado de escuro sobre este mundo.
É por isso que nossos governos não querem que você saiba que há uma imensa ARMADA de UFO e nave-mãe gigante ao redor da Terra, preparando-se para o primeiro contato com a gente, esperando o sinal de Deus para vir e ajudar a libertar este planeta sagrado e da humanidade de as forças dos inimigos da Luz que têm secretamente tomaram o controle quase total do nosso planeta. Esta é a esperança além da esperança e da grande luz da esperança que está sendo escondida de nós.
Que a luz da aurora aflore em nossa alma.
Astraelia
astraelia@gmail.com
Radeir Atr ·
Mas podemos visitá-la em Meditação sob comando da Imaginação Ativa, aquela que Jung descreve,tudo numa sincronicidade - independente de desejos curiosos e ordinários. Há 30 anos descobri ' debaixo da Esfinge de Gizé' uma entrada que se abriu sob o poder de um acorde simples (que não me lembro as notas) apenas que foi a música que abriu , a pedra logo mostrou uma escadinha de uns 20 degraus que iam dar diretamente a um fosso, que na primeira visita , seria escura se não fossem as luzes dos olhos de milhares de serpentes enroladas e apontando as cabeças para cima , iluminando todo espaço e ao fundo estantes com enormes volumes esverdeados.No dia seguinte, voltei durante a Meditação/indução e ao voltar no fosso onde antes estiveram as serpentes, havia uma água límpida e convidativa. MERGULHEI! e amei mergulhar ali por 19 anos naquela que chamei de Piscina Sagrada.À medida que tomava intimidade com o lugar, eu descobria passagens ' sólidas' provavelmente construídas pelos Atlantes e era delicioso descobrir caminhos naquele mundo incrível e Real. E, foi só agora que soube que não era a minha imaginação ou devaneios estimulantes - agora sei que desde 1979 eu vivinha da silva tivera o privilégio de adentrar em outra dimensão. É maravilhoso e aguardo a hora que a sociedade da superfície aprenda e mereça interagir com harmonia nesse MUNDO MARAVILHOSO - talvez de verdade a meta humana.
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Enviado em 3 de mar de 2011Licença padrão do YouTube
http://www.mortesubita.org/ufologia/textos-ufologicos/terra-oca/a-terra-oca-capitulo-ix-agharta-o-mundo-subterraneo?
Enviado em 3 de mar de 2011Licença padrão do YouTube
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Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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