quinta-feira, 25 de junho de 2015

RAÇAS HUMANAS : FENÍCIOS - ÁRABES: JUDEUS





JAIME DALMAU ENTREVISTA
 JORGE ORO - OS FENÍCIOS - 28/08/08 - 44 min.

A Raça Brasileira , A  Compreenção do Passado - 128 min.


A Origem Secreta da Raça Humana  - 60 min.

O Início da Origem Humana - 44 min.

A Origem do Homem - 101 min.

A Origem: homem, do Espírito, Alma, Anjos Caídos - 120 min.

Charles Darwin - A Origem das Espécies - 44 min.

Civilização Perdida - 88 min.

Zeitgeist: Moving Forward - dublado - 162 min.

Como a Terra  fez o Homem - 87 min.

Anjos Rebeldes - 94 min.

A Origem do Homem na Terra - 
Criacionismo Extraterrestre - Suméria e Anunnakis - 2/2 - 46 min.


Teoria da evolução falsa - A Origem do Homem - 45 min


Racismo Científico 
- Darwinismo Social e Eugenia - BBC dublado - 53 min.


DAS RAÍZES FENÍCIAS AO IMAGINÁRIO GLOBAL

on 23/12/2013

Migrantes ‘por natureza’, os libaneses encontraram no Brasil um porto seguro para navegar rumo ao futuro.

Já havia se passado mais de duas horas de conversa e Miguel ainda caminhava de um lado para o outro, explicando todas as curiosidades sobre a Liga Libanesa. Filho de imigrantes libaneses, Miguel é categórico ao afirmar que o Brasil é um destino óbvio para o povo. “É um país acolhedor, o mais acolhedor do mundo”, elogiou. Nascido no Brasil, contou que seus pais – assim como tantos outros – deixaram o Líbano pelas muitas guerras e conflitos que marcaram a história do país.

Os libaneses descendem do povo Fenício. Considerados um grande enigma da história da humanidade, os fenícios sempre foram reconhecidos como excelentes escribas, que deixaram como herança ao mundo ocidental nosso alfabeto. Além disso, seriam exímios navegadores, inventores da vela nos barcos. O que não se sabe é se, de fato, esse povo, como é conhecido hoje, identificava-se a partir de alguma identidade étnica. Como suas cidades eram muradas e raramente estabeleciam relações entre si, os fenícios podem ser considerados mais uma confederação de mercadores do que um país definido por limites territoriais. É possível afirmar, portanto, que o comércio marítimo, e não o território, seria o fator de coesão capaz de defini-los.

Ao longo de muito tempo, os fenícios ficaram sob domínio estrangeiro, devido a sucessivas invasões aos seus territórios. Mesmo assim, mantinham a soberania pelo controle marítimo. Esse cenário se alterou quando os persas e os gregos iniciaram uma série de disputas por terras. Isso levou as cidades fenícias a, compulsoriamente, apoiar os persas. Os fenícios cederam seus navios às batalhas, perdendo grande parte de sua frota e, consequentemente, o controle sobre o mar.

Em 333 a.c., os persas foram derrotados pelo grego Alexandre, o Grande. Sob o comando de Alexandre e seus sucessores, as cidades fenícias se viram incapazes de recuperar sua antiga posição comercial e política. Os gregos se alojaram em grande número no território e a língua fenícia foi desaparecendo aos poucos.

Ruínas otomanas

Já no século XIII, as minorias cristãs e muçulmanas, fugindo dos conflitos do Oriente, instalaram-se nas montanhas libanesas, dando início à diversidade religiosa encontrada hoje no país. Na mesma época, os guerreiros mamelucos – escravos muçulmanos a serviço do exército do grande Império Turco-Otomano –, conseguiram vitória sobre diversos outros povos que disputavam o domínio do Líbano e assumiram o controle do país.

No século XV, o Império Otomano se consolidou e intensificou seu plano de expansão.
A presença dos mamelucos, do século XIII, deu lugar à dominação do Império Otomano até meados do século XIX – quando, na Primeira Guerra Mundial, foi destruído. É deste longo período, de seis séculos de dominação, que vêm a tradição e a fama de árabe dos libaneses.

Com o fim do Império Otomano, em 1918, a Liga das Nações atribuiu o mandato do Líbano à França. Em 1920, o Líbano ainda estava anexado à Síria, constituindo assim o Grande Líbano, que só se transformou em República do Líbano, em 1926, quando teve sua constituição promulgada. Para tentar equilibrar as forças religiosas presentes no país, em 1943, houve a Proclamação do Pacto Nacional. As regras foram estabelecidas, de modo que o presidente deveria ser cristão maronita; o primeiro ministro, um muçulmano sunita; e o porta-voz da Câmara dos Deputados, um muçulmano xiita. No mesmo ano, é proclamada, oficialmente, a Independência do país, em relação ao domínio francês, porém, as tropas francesas só deixam o território libanês três anos mais tarde, em 1946.

De 1975 a 1990, o Líbano enfrentou 15 anos de uma sangrenta guerra civil. Os libaneses dividiam-se em uma minoria de cristãos maronitas e muçulmanos. Cada região era governada por um grupo, cristão ou islâmico, que organizava a defesa, cobrava tributos e exercia a justiça de acordo com seus interesses. Antagonismos entre os dois grupos religiosos libaneses sempre houve, mas, após a criação do Estado de Israel, as sucessivas guerras entre árabes e israelenses, no Oriente Médio, criaram um cenário propício à eclosão de uma guerra civil no Líbano.

A ocupação israelense sobre a quase totalidade do território palestino obrigou um número muito grande de pessoas a buscar refúgio nos países vizinhos. Milhares de palestinos migraram para o sul do Líbano, onde passaram a viver em situação precária e, o que é pior, de onde grupos radicais islâmicos – dentre eles, o Hizbollah – iniciaram ataques militares contra o norte de Israel. Todos esses conflitos fizeram com que houvesse uma migração em massa de libaneses.

Destinos múltiplos

Atualmente, Líbano possui uma população de, aproximadamente, 4 milhões de habitantes e o número de libaneses e seus descendentes fora do país é de 14 milhões. Quase a metade deles vive no Brasil – “o melhor país do mundo”, segundo Miguel.

A imigração libanesa teve quatro fases. A primeira fase se deu de 1850 a 1900. É o período de aventuras, onde a América era um mistério para o povo libanês, sem autonomia própria e ainda dependentes do Império Otomano. O objetivo dos primeiros migrantes era a obtenção de riqueza fácil. A borracha, o café e as riquezas minerais,
indiretamente, determinaram a dispersão dos primeiros árabes aqui chegados. O sucesso econômico obtido pelos primeiros árabes foi responsável pela vinda de outros. Os lucros rápidos e fáceis da Amazônia criaram lendas e incentivaram a imigração. Formaram-se agrupamentos de parentes, amigos ou conterrâneos, porém, o desejo de todos era retornar ao seu país de origem.

A segunda onda migratória vai de 1900 a 1918. Com a aceleração da imigração neste período, já se podia falar na formação de “colônias árabes”. O imigrante recém chegado já estava com seu emprego garantido. As casas comerciais de libaneses, já estabelecidos no Brasil, agenciavam os mascates e lhes forneciam as mercadorias. Estabelecidos, num primeiro momento, na faixa litorânea brasileira, os libaneses, sentindo a concorrência dos mascates italianos e portugueses, se dirigiram para o interior do país vencendo, assim, essa concorrência.

Por volta de 1908, a obrigatoriedade de os jovens servirem o exército otomano fez com que muitos deles desertassem e viessem para a América. Mais instruídos e com um pequeno capital, estes novos imigrantes tenderam a abandonar a vida de mascate e a se estabelecerem comercialmente nas pequenas cidades do interior. Quando venciam e obtinham lucros, os libaneses sempre mandavam expressivas somas em dinheiro para seu país de origem, contribuindo assim para a intensificação do movimento imigratório.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, inicia-se a terceira onda de imigrantes árabes para o Brasil. Dos primeiros imigrantes libaneses aqui radicados, alguns já haviam falecido, porém, deixaram inúmeros descendentes com famílias constituídas. Em 1914, já era considerável o número de fábricas pilotadas por sírios e libaneses. Só em São Paulo, o número delas chegava a 47, onde se fabricavam os mais diversos produtos.

A crise de 1929 e o contínuo progresso da indústria nacional levaram os ricos libaneses e sírios para a criação de novas indústrias e à abertura de novos estabelecimentos comerciais. Começaram, também, a adquirir propriedades, ao invés de mandar toda a soma de dinheiro adquirida para seu país de origem.

Sentindo que sua fixação no Brasil não é mais provisória, os árabes passaram a assumir novas posturas econômicas e sociais. Nesta fase, famílias inteiras chegaram ao Brasil, porém, não tinham qualquer proteção das leis de imigração do governo brasileiro. No plano social também já se sente uma mudança no comportamento das famílias de imigrantes: diminuiu o número de jovens que voltam para a terra natal para se casarem com parentes ou conhecidos, porque neste período a família vinha inteira.

O terceiro período termina com a segunda guerra mundial. Depois de 1945 os árabes-brasileiros consolidaram sua posição de comerciantes e industriais e abriram novas relações diplomáticas com o Brasil, principalmente com as mudanças introduzidas nas leis migratórias.

Culinária e língua natal

Ao mesmo tempo em que ia enchendo os braços de montes e mais montes de revistas libanesas, Miguel contava, com muita empolgação, que, entre 1890 e 1950, a imprensa árabe foi muito importante para a união dos imigrantes da época. Eram cerca de 50 jornais e havia, inclusive, um sindicato dos jornalistas árabes. Esses periódicos eram escritos em árabe e foi o que permitiu, em grande parte, que se criasse uma comunidade no Rio de Janeiro. As revistas tratavam dos mais diversos assuntos, entre cultura, historia e modernidade. “Nada de cursos e fotos de dançarinas de dança do ventre, embora até houvesse alguns”, advertiu Miguel, antes de uma pausa constrangida. Enquanto revivia momentos familiares em suas memórias, ele sentou e encheu um copo d’água.

A identidade dos que, hoje, formam a comunidade de descendentes de árabes é múltipla. Os laços com as suas origens se mantêm pela relação afetiva com algum membro da família, pela culinária e pelo aprendizado da língua natal. Mas o conteúdo cultural, em cada membro da comunidade árabe, foi mudando com o passar do tempo, e também com a vinda das novas gerações. “A primeira geração sabia falar e escrever em árabe, a segunda geração fala, mas não escreve e a terceira geração, dos netos de árabes, não fala nada. Muito se perde da cultura árabe. Os árabes estão muito brasileiros”, observou, enquanto mostrava as bandeiras libanesas espalhadas pelo salão da Liga.

Algumas pessoas se consideram árabes pela tradição familiar, alguns por participarem de instituições árabes – como é o caso da Liga Libanesa – e outros usam a origem como fonte de inspiração – a exemplo de escritores e atores de ascendência libanesa. No entanto, para se registrar, de fato, como libanês, o descendente tem que ter todas as suas raízes no Líbano, ou seja, toda a sua família tem que ser de origem libanesa. Não pode haver casamentos com brasileiros, por exemplo.

Miguel se autointitula o “faz tudo” da Liga Libanesa – localizada no bairro da
Tijuca no Rio de Janeiro – e mostra orgulho ao contar que a Liga foi fundada em maio de 1958, com o objetivo político de apoiar o Líbano contra o governo, que não queria incluir o país no então chamado Estado Árabe.

Aos seus 70 anos, Miguel tem os pais falecidos, mas lembra deles tão constantemente que é quase como se estivessem na sala ao lado. Fala também dos cinco irmãos, todos bem sucedidos, e conta dos demais Libaneses pelo país. Discursa com propriedade sobre tudo a que se propõe. Diz inclusive que, diferentemente de outras comunidades, a imigração árabe é múltipla e particular. Afinal, seus motivos são vários e não é possível caracterizar nenhuma motivação como hegemônica. Enquanto muitos imigrantes deixaram seus países de origem motivados pela crise econômica da indústria da seda, alguns também vieram como parte das ações de escolas missionárias protestantes. Outros, como seus pais, fugiam da Primeira Guerra Mundial, que gerou muita destruição, pobreza e epidemias.

Nem turco nem sírio

No dia em que entrevistei Miguel, sem querer, alguém o chamou de sírio, ao que ele, nem um pouco zangado, respondeu: “Libanês. Não sírio, e muito menos os dois”. E bateu na mesa, explicando atentamente que, quando os imigrantes árabes vieram para o Brasil, Síria e Líbano faziam parte do então Império Otomano – composto pelo atual Iraque, Síria, Israel, Jordânia, Líbano, pelos territórios palestinos e por parte do sul da Turquia –, governado pelos turcos desde 1519. Todos os imigrantes árabes, quando vieram para o Brasil, possuíam passaportes  turcos, independente do seu país de origem. Foram então chamados de turcos durante muitos anos e, posteriormente, chamados de sírio-libaneses. “Pura preguiça de explicar se eram um ou outr o”, brincou.

Não é por acaso que a Liga Libanesa se localiza na Tijuca. Até 1920, os imigrantes árabes (em sua maioria comerciante) se estabeleceram na região da Rua da Alfândega, no centro do Rio. Depois começaram a se interiorizar. Na capital, seguiram o ritmo de crescimento da cidade. Então, nos anos 30, foram para a Tijuca e depois para Copacabana. Quando os árabes chegaram, o centro da cidade já era um núcleo de comércio popular, que eles acabaram abraçando. “Eles possuíam estratégias eficazes, como a venda a crédito, em grande escala”, relembrou Miguel. Há alguns anos, quem passasse pela região da Saara, local ecumênico de comércio popular, de varejo e atacado, só escutaria sotaques árabes.

Embora a comunidade libanesa no Brasil seja muito bem-sucedida nos dias de hoje, existe um estereótipo bastante negativo do árabe muçulmano divulgado pela imprensa, relacionando o Islã ao terrorismo e à barbárie. O primeiro erro é: árabe não quer dizer muçulmano. A maioria dos árabes que imigrou para terras brasileiras é cristão maronita. Os muçulmanos fazem parte de uma parcela de seguidores de Maomé, que podem ser árabes ou não.

“As pessoas pensam que todo árabe é o Osama e que nossa religião é explodir torres”, e pela primeira vez na entrevista, Miguel não está sorrindo. Ele fez referência aos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos, afirmando que os árabes sofreram muito preconceito depois daquele dia e continuam sofrendo até hoje.

Os imigrantes que vieram para o Rio, têm características particulares. Na época, a cidade era a capital do Império e, mesmo depois, continuou sendo capital da República. Diferentemente de São Paulo, centro econômico do país, no Rio estava a representação diplomática de vários países e, por meio dela, os imigrantes puderam manter o diálogo com suas pátrias-mães, ficando antenados com o que ocorria em seus países.

Miguel é bastante branquinho e desfila com os olhos claros, o que causa certo espanto dos leigos, quanto à sua descendência. “Esteticamente, quando se diz que é árabe, as pessoas imaginam logo mulheres trajando burcas, dos pés a cabeça, e homens morenos, com bigodes e cara de terrorista”, reclamou. Segundo ele, há duas gerações, isso poderia até ser uma possibilidade, mas não atualmente, quando existe muita miscigenação de etnias, culturas e, consequentemente, de fenótipos estéticos.

Hoje, os próprios imigrantes já chegam globalizados. No Líbano atual, todos os jovens querem se parecer esteticamente com europeus, guiam-se pela moda europeia, querem carros italianos, ouvem música de toda parte do mundo e falam diversos idiomas. Porém, um dos costumes dos jovens, bem diferente do Brasil, é que lá, a diversão típica é sair para comer frutas e fumar narguilé. Independente do quão miscigenada está a cultura libanesa, a noção de comunidade ainda é muito forte. O nome e a família ainda guiam todas as relações, como foi desde o início da vinda desse grupo para o Brasil.

Fernanda Fonseca

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Os árabes são mencionados pela primeira vez em uma inscrição assíria de 853 a.C., onde Shalmaneser III menciona um rei Gindibu de matu arbaai (terra árabe) como estando entre as pessoas que ele derrotou na batalha de Karkar.
O significado do termo "árabe"

Segundo uma explicação, a palavra "árabe" significa "claro"; claro como em compreensível, não como em puro. Os idosos beduínos ainda utilizam esse termo com o mesmo significado; àqueles cuja língua eles compreendem (p. ex., falantes árabes) eles chamam árabe, e àqueles cuja língua é desconhecida deles eles chamam ajam (ajam ou ajami). Na região do Golfo pérsico, o termo ajam é frequentemente empregado para se referir aos persas.
Outra explicação deriva a palavra Árabe de uma outra linha: `.R.B., com uma alternativa metastática `.B.R., ambas significando viajando pelas terras, isto é, nômade. Desta raiz derivam os termos árabe e hebreu, significando nomades.



SEMITA

O termo semita tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.

Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo -judaísmo, cristianismo e islamismo- possuem raízes semitas.

Devido a diversas migrações, não podemos falar de um grupo étnico homogêneo. Portanto, muitas línguas compõem a família semítica, incluindo as seguintes: acadiano, ugarítico, fenício, hebraico, aramaico, árabe, etíope, egípcio, copta guanche, somali, gala, afar-saho, haúça, assírio e caldeu

Etimologia

Semítico é um adjectivo que se refere aos povos que tradicionalmente falaram línguas semíticas ou a coisas que lhes pertencem. A análise genética sugere que os povos semíticos partilham uma significativa ancestralidade comum, apesar de diferenças importantes e de contribuições de outros grupos. Esta comunidade genética, no entanto, é menos verdadeira no Corno de África, onde populações indígenas sem ligações com as do Médio Oriente podem ter adoptado ao longo dos anos língua(s) semítica(s) devido à influência cultural de imigrantes provenientes do Iémen. 

Existe muito debate acerca do âmbito do uso "racial" da palavra no contexto da genética de populações e da história, mas como termo linguístico está bem definida, referindo-se a uma família de línguas — quer antigas, quer modernas —, originárias na sua maioria do Médio Oriente, que inclui o acádio, o amárico, o árabe, o aramaico, o assírio, o hebraico, o maltês e o tigrínia. Os povos proto-semíticos, ancestrais dos semitas no Médio Oriente antes da fragmentação da hipotética língua proto-semítica original nas várias línguas semíticas modernas, terão sido, segundo se pensa, originários da Península Arábica.

A palavra "semítico" deriva de Sem, versão grega do nome hebraico Shem, um dos três filhos de Noé nas escrituras judaicas (Génesis 5:32); a forma nominativa que se refere a uma pessoa é semita. O adjectivo anti-semítico ou anti-semita é quase sempre usada como sinónimo de "antijudeu".
Origens

Existem tres hipóteses para a origem dos povos semitas:A primeira hipótese é de que esses povos teriam se originado na Etiópia e depois se estabelecido na Arábia e no Oriente Médio. A segunda é de que os Semitas seriam originários do sul da Mesopotâmia. E a terceira e a mais convincente é de que esses povos teriam surgido na Arábia e a partir de 3.500 a.C. teriam migrado para outras regiões em busca de terras férteis.
Entre os antigos povos semitas estão os Fenícios, Hebreus, Amoritas, Cananeus, Sírios, Arameus, Árabes e Hicsos.
Surgimento e expansão do judaísmo e islamismo

A primeira religião monoteísta do mundo, a religião judaica[carece de fontes], surgiu entre os hebreus antigos sendo Abraão considerado o primeiro judeu[carece de fontes] e depois com Moisés o judaismo foi formalizado[carece de fontes]. Após a morte de Moisés, sob a direção de Deus [carece de fontes], Josué lidera os judeus a se estabelecerem na terra onde hoje é Israel[carece de fontes]. Depois os hebreus sofreram diversas invasões e a religião se tornou o principal elo entre eles[carece de fontes]. No século I da era cristã, os judeus acabaram sendo dispersos pelos romanos, dando origem a diáspora.

Os judeus, depois da diáspora no século I, acabaram formando grandes grupos localizados em diversas regiões do mundo, passando por diferentes contatos culturais. Os grupos que ficaram na Ásia mantiveram melhor suas características originais. Os europeus se subdividiram ainda em dois subgrupos: sefarditas e asquenazitas. Os asquenazitas foram para países da Europa central e para países eslavos na Europa oriental. Os sefarditas migraram para a Espanha (Sefarad é o nome da Espanha em hebraico). Os sefarditas ainda sofreram outra dispersão em 1492 se estabelecendo então em países do norte da África, da Itália e da Europa Central.

Porém, a grande expansão semita ocorreu com o outro tronco cultural da família: o dos árabes, logo após a fundação do islamismo no século VII. Os povos árabes pré-islâmicos tiveram grande assimilação religiosa graças aos longos contatos com o judaísmo e com o cristianismo. Portanto, a propagação da religião muçulmana aconteceu de forma rápida, e o islamismo de Maomé uniu diversos povos que se lançaram a conquista do mundo, indo da Espanha até o oceano Pacífico.

No entanto, o vasto império se subdividiu em muitos estados. Em consequência dos ataques sofridos pelos cristãos, no Ocidente, e pelos turcos, no Oriente, os árabes acabaram sendo submetidos a diversos poderes. Apesar disso, outros povos ainda foram convertidos ao islã, como os próprios turcos e os persas.
Povos semitas na atualidade

O século XX foi marcado por diversos acontecimentos envolvendo dois povos semitas remanescentes: os árabes e os hebreus.
Com o fim da Primeira Guerra e o desmoronamento do Império Otomano, as regiões da Síria e do Líbano ficaram sob o domínio da França. As outras áreas, inclusive a Palestina, passaram para as mãos da Grã-Bretanha. O colonialismo da França e da Grã-Bretanha provocou fortes reações entre os árabes. Foi nesse contexto que surgiu no Egito a Irmandade Muçulmana, berço do fundamentalismo islâmico. A Síria só ganhou de fato seu reconhecimento em 17 de abril de 1946. O Líbano, em 22 de novembro de 1943.

À Inglaterra coube a Palestina (incluídos os territórios da atual Jordânia e de Israel), a Mesopotâmia (Iraque de hoje) e a Península Arábica, que é composta por Arábia Saudita, Catar, Kuweit, Barein, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen. França e Grã-Bretanha liberaram suas colônias, mas continuam a manobrar suas políticas externas. Seus governantes, a maioria reis, obtiveram assim áreas extremamente ricas em petróleo e ganharam meios econômicos para se desenvolver. No mesmo período, em [1948]], começa a fase de criação do estado de Israel em território Palestino. Começa então a divergência entre árabes e judeus. Desde então, aquela região é abalada por diversas guerras e se mantém num estado de permanente conflito.

Atualmente, as principais regiões de cultura árabe compreendem desde toda África Saariana até o Oriente Médio e regiões isoladas no Irã.
Além do estado de Israel, ainda existem muitas colônias judaicas, sendo as mais importantes nos Estados Unidos, na Rússia e nos demais países da Europa Oriental, no Reino Unido e na França.

Outras vertentes semitas são as dos amáricos e oromos localizada na Etiópia e na Eritréia e as dos arameus e assírios no Líbano e norte do Iraque.

ANTISEMITA

(pesquisar)

 SÍRIA

Síria (em árabe: سورية sūriyyaħ ou سوريا sūriyā), oficialmente República Árabe da Síria (em árabe: الجمهورية العربية السورية al-jumhūriyyaħ al-ʕarabiyyaħ as-sūriyyaħ), é um país árabe no Sudoeste Asiático, e faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordânia no sul, Iraque a leste, e Turquia no norte.

O nome Síria, antigamente compreendia toda a região do Levante, enquanto atualmente abrange os locais de antigos reinos e impérios, incluindo as civilizações de Ebla do III milênio a.C. Na era Islamica, sua capital, Damasco, foi a capital do Império Omíada e a capital provincial do Império Mameluco. Damasco é largamente reconhecida como uma das cidades mais antigas continuadamente habitadas do mundo.[3]

A Síria de hoje foi criada como mandato francês e obteve sua independência em Abril de 1946, como uma república parlamentar. O pós-independência foi instável, e um grande número de golpes militares e tentativas de golpe sacudiram o país no período entre 1949-1970. Síria esteve sob Estado de sítio desde 1962, que efetivamente suspendeu a maioria das proteções constitucionais aos cidadãos. O país vem sendo governado pelo Partido Baath desde 1963, embora o poder atual esteja concentrado na presidência e um pequeno grupo de políticos e militares autoritários. 

O atual presidente da Síria é Bashar al-Assad, filho de Hafez al-Assad, que governou de 1970 até sua morte em 2000.[4][5] Síria tem uma grande participação regional, particularmente através do seu papel central no conflito árabe com Israel, que desde 1967 ocupou as Colinas de Golã, e pelo envolvimento ativo nos assuntos libaneses e palestinos.

A população predominante é de muçulmanos sunitas, mas com uma significante população de Alauitas, Drusos e minorias cristãs. Desde a década de 1960, oficiais militares Alauitas tem dominado o cenário político do país. Etnicamente, cerca de 90% da população é árabe, e o estado é governado pelo Partido Baath de acordo com princípios nacionalistas árabes, dos quais aproximadamente 10% pertencem à minoria curda.



 ÁRABES
Árabes
(الشعب العربي)
Arab infobox.jpg 
População total
aprox. 350 a 422 milhões
Regiões com população significativa
Crescente Fértil40 a 50 milhões
Península Arábicaaprox. 52.240.000
África Brancaaprox. 164.039.266
Línguas
Árabe, Mehri
Religiões
A maioria é o Islão com uma minoria Cristã
Grupos étnicos relacionados
Línguas semíticas

Os árabes são os integrantes de um povo heterogêneo que habita principalmente o Oriente Médio e a África setentrional, originário da península Arábica constituída por regiões desérticas. As dificuldades de plantio e criação de animais fizeram com que seus habitantes se tornassem nômades, vagando pelo deserto em caravanas, em busca de água e de melhores condições de vida. A essas tribos do deserto dá-se o nome de beduínos.
Existem três fatores que podem ajudar, em graus diversos, na determinação se um indivíduo é considerado árabe ou não:
A importância relativa desses fatores é estimada diferentemente por diferentes grupos. Muitas pessoas que se consideram árabes o fazem com base na sobreposição da definição política e linguística, mas alguns membros de grupos que preenchem os dois critérios rejeitam essa identidade com base na definição genealógica. Não há muitas pessoas que se consideram árabes com base na definição política sem a linguística — assim, os curdos ou os berberes geralmente se identificam como não-árabes — mas alguns sim, por exemplo, alguns Berberes consideram-se Árabes e nacionalistas árabes consideram os Curdos como Árabes.
Segundo Habib Hassan Touma,[1] "A essência da cultura árabe envolve:
E assim, 
"Um árabe, no sentido moderno da palavra,
 é alguém que é cidadão de um estado árabe, 
conhece a língua árabe e possui um conhecimento básico
 da tradição árabe, isto é, dos usos, 
costumes e sistemas políticos e sociais da cultura."

Quando da sua formação em 1946, a Liga Árabe assim definiu um árabe
"Um árabe é uma pessoa cuja língua é o árabe, 
que vive em um país de língua árabe e que tem simpatia 
com as aspirações dos povos de língua árabe."
A definição genealógica foi largamente utilizada durante a Idade Média (Ibn Khaldun, por exemplo, não utiliza a palavra Árabe para se referir aos povos "arabizados", mas somente àqueles de ascendência arábica original), mas não é mais geralmente considerada particularmente significativa.

Embora pratiquem ou se interessem por outras religiões como o espiritismo e o candomblé, o árabe é essencialmente formado por muçulmanos, judeus e cristãos. Nesse sentido, a maior parte dos árabes, são seguidores do islã, religião surgida na Península Arábica no século VII e que se vê como uma restauração do monoteísmo original de Abraão que para eles, estaria corrompido pelo judaísmo e cristianismo. Os árabes cristãos são também muito numerosos; nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de dois terços dos Árabes, particularmente os imigrantes da Síria, da Palestina, do Iraque e Líbano. No BrasilArgentinaChileVenezuela e Colômbia a proporção de cristãos entre os imigrantes árabes é ainda maior mas só recentemente nesses países que a população islâmica evoluiu, sem necessariamente serem muçulmanos árabes. De modo geral todos os imigrantes espalhados pelo mundo "judeus ou cristãos" são uma consequência longínqua dos efeitos das cruzadas.

Durante os séculos VIII e IX, os árabes (especificamente os Omíadas, e mais tarde os Abássidas) construíram um império cujas fronteiras iam até o sul da França no oeste, China no leste, Ásia menor no norte e Sudão no sul. Este foi um dos maiores impérios terrestres da História. Através da maior parte dessa área, os Árabes espalharam a religião do Islã e a língua árabe (a língua do Qur'an) através da conversão e assimilação, respectivamente. Muitos grupos terminaram por ser conhecidos como "árabes" não pela ascendência, mas sim pela arabização.

 Assim, com o tempo, o termo "árabe" acabou tendo um significado mais largo do que o termo étnico original. Muitos Árabes do Sudão, MarrocosArgélia e outros lugares tornaram-se árabes através da difusão cultural.

O nacionalismo árabe declara que os árabes estão unidos por uma história, cultura e língua comuns. Os nacionalistas árabes acreditam que a identidade árabe engloba mais do que características físicas, raça ou religião. Uma ideologia similar, o pan-arabismo, prega a união de todas as "terras árabes" em um Estado único. Nem todos os Árabes concordam com essas definições; os Maronitas libaneses, por exemplo, rejeitam geralmente a etiqueta "árabe" em favor de um nacionalismo maronita mais estreito, transformando o cristianismo que professam em sinal de diferença em relação aos muçulmanos que se consideram árabes (embora, em outros casos, o cristianismo seja o contrário; valor imutavelmente ligado à identidade árabe, a qual transcende a religião, sem negá-la, como é o dos melquitas, cujo Patriarca, Gregório III Laham, afirma "Nós somos a Igreja do Islam").

Genealogia tradicional

Nas tradições islâmica e judia, os árabes são um povo semita que tem sua ascendência de Ismael, um dos filhos do antigo patriarca Abraão. Genealogistas árabes medievais dividiram os árabes em dois grupos:
  • os "árabes " do sul da Arábia, descendentes de Qahtan (identificados com o Joktan bíblico). Supõe-se que os Qahtanitas migraram do Iêmenantes da destruição da barragem de Ma'rib (Sad Ma'rib). Os árabes qahtanitas foram os responsáveis pelas antigas civilizações do Iêmen, incluindo o renomado Sheba bíblico (um descendente de Qahtan).
  • Os "árabes " (musta`ribah) do norte da Arábia, descendentes de Adnan, este supostamente descendente de Ismael via Kedar. A língua árabe, como ela é falada hoje na sua forma qurânica clássica, foi o resultado de uma mistura entre a língua árabe original de Qahtan e o árabe setentrional, que assimilara palavras de outras línguas semíticas do Levante.

O termo "árabe" na História

Os árabes são mencionados pela primeira vez em uma inscrição assíria de 853 a.C., onde Shalmaneser III menciona um rei Gindibu de matu arbaai (terra árabe) como estando entre as pessoas que ele derrotou na batalha de Karkar.

O significado do termo "árabe"

Segundo uma explicação, a palavra "árabe" significa "claro"; claro como em compreensível, não como em puro. Os idosos beduínos ainda utilizam esse termo com o mesmo significado; àqueles cuja língua eles compreendem (p. ex., falantes árabes) eles chamam árabe, e àqueles cuja língua é desconhecida deles eles chamam ajam (ajam ou ajami). Na região do Golfo pérsico, o termo ajam é frequentemente empregado para se referir aos persas.
Outra explicação deriva a palavra Árabe de uma outra linha: `.R.B., com uma alternativa metastática `.B.R., ambas significando viajando pelas terras, isto é, nômade. Desta raiz derivam os termos árabe e hebreu, significando nomades.


SEMITA

O termo semita tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.

Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo -judaísmo, cristianismo e islamismo- possuem raízes semitas.

Devido a diversas migrações, não podemos falar de um grupo étnico homogêneo. Portanto, muitas línguas compõem a família semítica, incluindo as seguintes: acadianougaríticofeníciohebraicoaramaicoárabeetíopeegípciocopta guanchesomaligalaafar-sahohaúçaassírio e caldeu

Etimologia

Semítico é um adjectivo que se refere aos povos que tradicionalmente falaram línguas semíticas ou a coisas que lhes pertencem. A análise genética sugere que os povos semíticos partilham uma significativa ancestralidade comum, apesar de diferenças importantes e de contribuições de outros grupos. Esta comunidade genética, no entanto, é menos verdadeira no Corno de África, onde populações indígenas sem ligações com as do Médio Oriente podem ter adotado ao longo dos anos língua(s) semítica(s) devido à influência cultural de imigrantes provenientes do Iémen

Existe muito debate acerca do âmbito do uso "racial" da palavra no contexto da genética de populações e da história, mas como termo linguístico está bem definida, referindo-se a uma família de línguas — quer antigas, quer modernas —, originárias na sua maioria do Médio Oriente, que inclui o acádio, o amárico, o árabe, o aramaico, o assírio, o hebraico, o maltês e o tigrínia. Os povos proto-semíticos, ancestrais dos semitas no Médio Oriente antes da fragmentação da hipotética língua proto-semítica original nas várias línguas semíticas modernas, terão sido, segundo se pensa, originários da Península Arábica.

A palavra "semítico" deriva de Sem, versão grega do nome hebraico Shem, um dos três filhos de Noé nas escrituras judaicas (Gênesis 5:32); a forma nominativa que se refere a uma pessoa é semita. O adjectivo anti-semítico ou anti-semita é quase sempre usada como sinónimo de "antijudeu".

Origens

Existem três hipóteses para a origem dos povos semitas:A primeira hipótese é de que esses povos teriam se originado na Etiópia e depois se estabelecido na Arábia e no Oriente Médio. A segunda é de que os Semitas seriam originários do sul da Mesopotâmia. E a terceira e a mais convincente é de que esses povos teriam surgido na Arábia e a partir de 3.500 a.C. teriam migrado para outras regiões em busca de terras férteis.
Entre os antigos povos semitas estão os FeníciosHebreusAmoritasCananeusSíriosArameusÁrabes e Hicsos.

Surgimento e expansão do judaísmo e islamismo

A primeira religião monoteísta do mundo, a religião judaica[carece de fontes], surgiu entre os hebreus antigos sendo Abraão considerado o primeiro judeu[carece de fontes] e depois com Moisés o judaismo foi formalizado[carece de fontes]. Após a morte de Moisés, sob a direção de Deus [carece de fontes], Josué lidera os judeus a se estabelecerem na terra onde hoje é Israel[carece de fontes]. Depois os hebreus sofreram diversas invasões e a religião se tornou o principal elo entre eles[carece de fontes]. No século I da era cristã, os judeus acabaram sendo dispersos pelos romanos, dando origem a diáspora.

Os judeus, depois da diáspora no século I, acabaram formando grandes grupos localizados em diversas regiões do mundo, passando por diferentes contatos culturais. Os grupos que ficaram na Ásia mantiveram melhor suas características originais. Os europeus se subdividiram ainda em dois subgrupos: sefarditas e asquenazitas. Os asquenazitas foram para países da Europa central e para países eslavos na Europa oriental. Os sefarditas migraram para a Espanha (Sefarad é o nome da Espanha em hebraico). Os sefarditas ainda sofreram outra dispersão em 1492 se estabelecendo então em países do norte da África, da Itália e da Europa Central.

Porém, a grande expansão semita ocorreu com o outro tronco cultural da família: o dos árabes, logo após a fundação do islamismo no século VII. Os povos árabes pré-islâmicos tiveram grande assimilação religiosa graças aos longos contatos com o judaísmo e com o cristianismo. Portanto, a propagação da religião muçulmana aconteceu de forma rápida, e o islamismo de Maomé uniu diversos povos que se lançaram a conquista do mundo, indo da Espanha até o oceano Pacífico.

No entanto, o vasto império se subdividiu em muitos estados. Em consequência dos ataques sofridos pelos cristãos, no Ocidente, e pelos turcos, no Oriente, os árabes acabaram sendo submetidos a diversos poderes. Apesar disso, outros povos ainda foram convertidos ao islã, como os próprios turcos e os persas.

Povos semitas na atualidade

O século XX foi marcado por diversos acontecimentos envolvendo dois povos semitas remanescentes: os árabes e os hebreus.
Com o fim da Primeira Guerra e o desmoronamento do Império Otomano, as regiões da Síria e do Líbano ficaram sob o domínio da França. As outras áreas, inclusive a Palestina, passaram para as mãos da Grã-Bretanha. O colonialismo da França e da Grã-Bretanha provocou fortes reações entre os árabes. Foi nesse contexto que surgiu no Egito a Irmandade Muçulmana, berço do fundamentalismo islâmico. A Síria só ganhou de fato seu reconhecimento em 17 de abril de 1946. O Líbano, em 22 de novembro de 1943.

À Inglaterra coube a Palestina (incluídos os territórios da atual Jordânia e de Israel), a Mesopotâmia (Iraque de hoje) e a Península Arábica, que é composta por Arábia Saudita, Catar, Kuweit, Barein, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen. França e Grã-Bretanha liberaram suas colônias, mas continuam a manobrar suas políticas externas. Seus governantes, a maioria reis, obtiveram assim áreas extremamente ricas em petróleo e ganharam meios econômicos para se desenvolver. No mesmo período, em [1948]], começa a fase de criação do estado de Israel em território Palestino. Começa então a divergência entre árabes e judeus. Desde então, aquela região é abalada por diversas guerras e se mantém num estado de permanente conflito.

Atualmente, as principais regiões de cultura árabe compreendem desde toda África Saariana até o Oriente Médio e regiões isoladas no Irã.
Além do estado de Israel, ainda existem muitas colônias judaicas, sendo as mais importantes nos Estados Unidos, na Rússia e nos demais países da Europa Oriental, no Reino Unido e na França.

Outras vertentes semitas são as dos amáricos e oromos localizada na Etiópia e na Eritréia e as dos arameus e assírios no Líbano e norte do Iraque.


ANTISEMITA

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 SÍRIA

Síria (em árabeسورية sūriyyaħ ou سوريا sūriyā), oficialmente República Árabe da Síria (em árabeالجمهورية العربية السورية al-jumhūriyyaħ al-ʕarabiyyaħ as-sūriyyaħ), é um país árabe no Sudoeste Asiático, e faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordânia no sul, Iraque a leste, e Turquia no norte.

O nome Síria, antigamente compreendia toda a região do Levante, enquanto atualmente abrange os locais de antigos reinos e impérios, incluindo as civilizações de Ebla do III milênio a.C. Na era Islamica, sua capital, Damasco, foi a capital do Império Omíada e a capital provincial do Império Mameluco. Damasco é largamente reconhecida como uma das cidades mais antigas continuadamente habitadas do mundo.[3]

A Síria de hoje foi criada como mandato francês e obteve sua independência em Abril de 1946, como uma república parlamentar. O pós-independência foi instável, e um grande número de golpes militares e tentativas de golpe sacudiram o país no período entre 1949-1970. Síria esteve sob Estado de sítio desde 1962, que efetivamente suspendeu a maioria das proteções constitucionais aos cidadãos. O país vem sendo governado pelo Partido Baath desde 1963, embora o poder atual esteja concentrado na presidência e um pequeno grupo de políticos e militares autoritários. 

O atual presidente da Síria é Bashar al-Assad, filho de Hafez al-Assad, que governou de 1970 até sua morte em 2000.[4][5] Síria tem uma grande participação regional, particularmente através do seu papel central no conflito árabe com Israel, que desde 1967 ocupou as Colinas de Golã, e pelo envolvimento ativo nos assuntos libaneses e palestinos.

A população predominante é de muçulmanos sunitas, mas com uma significante população de AlauitasDrusos e minorias cristãs. Desde a década de 1960, oficiais militares Alauitas tem dominado o cenário político do país. Etnicamente, cerca de 90% da população é árabe, e o estado é governado pelo Partido Baath de acordo com princípios nacionalistas árabes, dos quais aproximadamente 10% pertencem à minoria curda.













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Fontes:
Wikipédia
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http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes
http://oestrangeiro.org/2013/12/23/das-raizes-fenicias-ao-imaginario-global/
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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