terça-feira, 7 de julho de 2015

COMUNISMO-SIONISMO E CAPITALISMO - SÃO IRMÃOS




David Duke
Os judeus sionistas por traz do comunismo
- o maior genocida da História era sionista - 15 min.

Qual relação do sionismo com o comunismo? - 33 min.

O holocausto comunista
 - 7.000.000  de Ucranianos exterminados - 7 min.

Socialistas Hitleristas versos Sionistas  Judeus - 
Hitler era Judeu -  8 min.

Introdução  à Conspiração Mundial - 2 min.

Marxismo - 10 min.

O Ódio de Hitler pelos judeus - 19 min.


Porque  a esquerda odeia Israel - 8 min,

11 de setembro - Fahrenheit - 122 min.

Comunismo, Sionismo e Capitalismo - Amigos Íntimos

O Comunismo é judeu

TODOS FOMOS levados a crer que os Comunistas são o implacáveis inimigos dos capitalistas, em especial os super-ricos, e que procuram roubá-los das suas fortunas. A verdade é bem diferente. No seu livro “O Sionismo governa o mundo”, Henry Klein, um advogado judeu nova-iorquino, escreveu:


 “Em 1917, Schiff, Warburg e os seus associados
 (banqueiros nova-iorquinos super-ricos) financiaram Trotsky [Bronstein] e Lenin [Ulyanov] os quais derrubaram o governo russo. Os seus seguidores revolucionários assassinaram o czar e a sua família e milhões de pessoas na Ucrânia...
 O Comunismo não é uma ameaça ao controle do dinheiro
 – é um instrumento de poder monetário.”

Um relatório oficial dos serviços secretos norte-americanos no tempo da Revolução “Russa” revelou que “em Fevereiro de 1916, soubemos pela primeira fez que estava a ser fomentada um revolução na Rússia. Descobrimos que as pessoas e as empresas mencionadas a seguir estavam envolvidas neste trabalho de destruição:


Jacob Schiff, Felix Warburg, Otto Kahn, 
Mortimer Schiff, Jerome Hanauer, Charles Guggenheim e Max Breitung 
– diretores judeus da Kuhn Loeb & Co. (banco judeu, subsidiário dos Rothschild, Nova Iorque). Não existe quase nenhuma dúvida de que a Revolução Russa, que eclodiu um ano depois da informação atrás mencionada chegou às nossa mãos, 
foi preparada e lançada por influências distintamente judias.”

O relatório listava todas as pessoas que obtiveram um lugar proeminente no primeiro governo soviético, desde Zinovieff [nome verdadeiro Apfelbaum] até Zibar [verdadeiro nome Martinow]. De ‘A’ a ‘Z’, eram todos judeus. (O texto completo do relatório aparece no livro “Plans of the Synagogue of Satan.)


O general russo Arsene de Goulevitch no livro “Czarismo e Revolução” 
confirma que foram os banqueiros judeus que financiaram a revolução. 

Mais tarde, (de acordo com F.J.Irsigler em “Who Makes Our Money?”) o financiamento foi entregue a um consórcio de banqueiros internacionais que incluíam interesses de J.P. Morgan e Rockefeller e Lorde Rothschild. Rothschild “gastou mais de 21 milhões de rubros a financiar a Revolução “Russa” (sic).


A participação dos financeiros 
na tomada de poder comunista da Rússia era bem conhecida 
entre os serviços secretos aliados, mas nem um dedo foi levantado 
para os impedir porque eles são os verdadeiros senhores do mundo.”

Numa carta publicada no The Times em 14 de Novembro de 1919, um oficial do exército britânico na Rússia Meridional – testemunha visual da Revolução Bolchevique, escreveu: 

“Os Bolcheviques formam aproximadamente 5% da população da Rússia 
– judeus. (80-90% dos Comissários são judeus). Nas cidades capturadas pelos bolcheviques os únicos monumentos sagrados não violados são as sinagogas, enquanto que as igrejas são utilizadas para tudo desde passagem de filmes a matadouros. Se um comissário, banhado em homicídio e violação, com mutilações adicionadas, acontece ser judeu, como é o caso da maioria deles, será que deveria receber um tratamento especial?” 


A sua carta continua e descreve com detalhes horripilantes 
as torturas animalescas e homicídios em massa infligidos ao povo russo
 pelos bolcheviques judeus.

A URSS e a criação de Israel

200

















Hoje em dia é completamente ignorada a forte aliança que a URSS criou com os sionistas. Por mais pragmáticas que fossem as intenções de Stálin, o seu apoio pela partilha da Palestina foi fundamental para a criação de Israel. A influência inglesa na região, depois da divisão do Império Turco-Otomano, e os fortes vínculos das lideranças árabes com as nações europeias favoreceram a ingerência soviética. Ademais, a ascensão de governantes pró-Ocidente, como os reis da Jordânia e do Iraque, apenas estimulavam a corrida comunista pela criação de um estado socialista no Oriente Médio que minasse o crescente poderio burguês.

A URSS nunca perseguiu formalmente o judaísmo, ainda que a valorização étnica fosse vista como formas de manifestação burguesa. O antissemitismo do Império Russo permitiu que muitos judeus aderissem à causa soviética. Neste contexto, a luta comunista despontava como a vitória sobre a sistemática perseguição. Ademais, a elite russa e a polícia secreta, temerosas com o enfraquecimento do poder monárquico e com as crescentes reformas constitucionais, encontraram no antissemitismo uma forma de incitar revoltas contra o regime de Nicolau II. A grande comunidade judaica, por sua vez, encontrou alento junto aos sovietes. Todos os assassinos da família imperial russa, mortos em Ecatemrinburgo, eram judeus. Serguei Witte, responsável pela política de industrialização do império czarista, afirmou de modo categórico:
“Do seio desse povo judeu, que era extraordinariamente covarde trinta anos atrás, surgiram aqueles que estão dando a própria vida pela revolução, transformando-se em bombardeadores, assassinos e agitadores. Nenhuma nação deu à Rússia tantos revolucionários como a nação judaica”.
Com o nascimento da URSS e a proclamação da igualdade étnica, parecia que os judeus finalmente tinham encontrado onde repousar. O governo central criou o KOMZET e o OZET, programas estatais (que hoje chamaríamos de “políticas públicas”) para inserir os judeus empobrecidos no trabalho agrícola. Também foi criado o “Oblast Autônomo Judaico”, perdido na Sibéria e na fronteira com a China, com a pretensão de ser o Israel Soviético. A atenção dada pelos comunistas ao problema judaico também refletia a tentativa de impedir o crescimento do discurso sionista. O próprio  Comintern, em 1920, havia condenado o sionismo como uma ingerência das “forças unidas do imperialismo da Entente e [da] burguesia” contra o “proletariado árabe”. Contudo, com a chegada das potências europeias no Oriente Médio, após a explosão do Império Otomano, seguida do fortalecimento dos vínculos entre a Inglaterra as elites árabes locais, uma pragmática mudança se desenhava nas prioridades de Stálin e, consequentemente, da URSS. O seu antissemitismo, usado principalmente para a perseguição política de oponentes como Trotsky, Zinoviev etc, agora mudaria radicalmente.

Grande parte dos judeus que emigraram para a Palestina era proveniente do leste europeu. Vítimas do antissemitismo czarista ou austro-húngaro, encontraram no imaginário marxista uma força revolucionária capaz de atenuar o sofrimento enquanto classe/etnia oprimida. Esta primeira leva de sionistas estava impregnada de concepções coletivistas e a realizaram através dos “kibutz”, um regime de cooperativa e de exploração comum que parecia concretizar o sonho marxista da propriedade coletiva dos meios de produção. Ao mesmo tempo organizações políticas de esquerda iniciavam a nascer, como o Histadrut (federação trabalhista judaica) e o Poale Zion, embrião do Mapai e do Partido Trabalhista. O Haganá e o Palmach, duas forças paramilitares, também tinham fortes influências do sionismo socialista. Financiado os projetos na Palestina, até então sob  o mandato britânico, estavam os ricos judeus ocidentais.

Os árabes pareciam ter sido exitosos na união com as potências europeias. Aliados dos ingleses na derrubada do Império Turco-Otomano, agora a elite local crescia em prestígio e em poder. Na Jordânia e no Iraque dois reis de uma mesma família ascendiam ao trono, enquanto no oeste da península arábica, no Reino do Hijaz recém-criado, reinava o patriarca da família, o líder da Grande Revolta Árabe de 1916. As tentativas soviéticas de captar o ressentimento árabe e convertê-lo em força revolucionária se mostraram infrutíferas. As políticas anticoloniais estalinistas foram um fracasso, sem conquistar nenhum espaço no tecido social, com exceção dos inexpressivos partidos comunistas árabes. Neste contexto entra a radical mudança da URSS. Na Palestina havia mais marxistas do que nos países vizinhos. A comunidade judaica proveniente do leste europeu difundia o ardor revolucionário e combatia duramente a presença britânica na região. Parecia, portanto, que Israel poderia ser a nação comunista do Oriente Médio, ampliando a influência soviética e barrando o crescente poder burguês. A defesa apaixonada da criação da nação israelense por parte das lideranças soviéticas é explícita. Ademais, a URSS foi o primeiro país a reconhecer Israel, antes mesmos dos EUA, e a pedir troca de embaixadores. As intervenções do embaixador da URSS, Andrei Gromyko, nos debates a respeito da partilha da Palestina foram contundentes:
“A delegação da URSS sustenta que a decisão de dividir a Palestina está em consonância com os elevados princípios e objetivos das Nações Unidas. É em consonância com o princípio da autodeterminação nacional dos povos (…) A solução do problema da Palestina com base em uma partição da Palestina em dois estados separados será de profundo significado histórico, pois esta decisão vai atender às demandas legítimas do povo judeu, centenas de milhares, que como vocês sabem, ainda estão sem um país, sem casa, tendo encontrado abrigo temporário apenas em campos especiais em alguns países da Europa ocidental. (…) O fato de que nenhum Estado europeu ocidental tenha sido capaz de garantir a defesa dos direitos elementares do povo judeu, e para protegê-lo contra a violência dos executores fascistas explica as aspirações dos judeus de estabelecer o seu próprio Estado. Seria injusto não levar isso em consideração e negar o direito do povo judeu de realizar esse desejo. Seria injustificável negar esse direito ao povo judeu, especialmente em vista de tudo que sofreu durante a Segunda Guerra Mundial.”

A URSS acreditava na guinada comunista de Israel. O sionismo socialista reinava absoluto na maioria dos partidos nascentes, ainda que poucos fossem claramente pró-soviéticos. Em 1948 o jornal americano, New York Herald Tribune, afirmava: “Israel inclinando-se para a Rússia, seu armeiro”. O investimento no armamento do exército israelense, através da Checoslováquia, foi maciço. Contudo, o Partido Comunista de Israel (Maki) se mostrou politicamente fraco. Outro partido na esfera de influência bolchevique, o Mapam, se identificava como “parte integral do campo revolucionário liderado pela União Sovética”. Contudo, o maior partido israelense, o Mapai, ainda sendo parte do espectro ideológico do sionismo socialista, tinha uma tendência pró-Ocidente, refletindo o apoio vital que recebia dos ricos judeus americanos. O seu governo, durante 20 anos, minou a influência soviética, ainda que necessitasse do apoio militar russo, e enfraqueceu os partidos satélites de Moscou em Israel.

Com o incremento da aliança entre Israel e os EUA, a URSS tendeu para as nações árabes. Como parte dos conflitos da Guerra Fria, os soviéticos armaram diversos países da região em tensão com os israelenses. O rompimento se mostrava cada vez mais absoluto. A retomada das condenações ao sionismo, feitas pelo Partido Comunista, sepultavam as relações entre soviéticos e judeus. Concebido como “imperialismo racista”, o sionismo passou a ser visto como “chauvinismo militante, racismo, anti-comunismo e anti-sovietismo”, como definido na Grande Enciclopédia Soviética. Com a ascensão do Partido Socialista Árabe Ba’ath na Síria, em 1966, o cenário se torna ainda mais complexo. Armado pela URSS e apoiando as guerrilhas palestinas em Israel, o Baath se incomodava com a lentidão soviética em condenar o imperialismo israelense. As ingerências comunistas no Egito, com a União Socialista Árabe de Gamal Abdel Nasser, afastaram ainda mais Moscou de Telavive.
O fim das relações soviético-israelenses acabou com a aspiração de criar uma forte nação comunista no Oriente Médio. Ainda que o sionismo socialista tenha sido reinante nas primeiras décadas políticas, o afastamento de Moscou refletia não apenas o receio da ingerência externa, como o medo de perder o financiamento recebido pelos judeus dos EUA. A URSS, por sua vez, se encontrou dividida entre Israel e o socialismo árabe, que despontava como discurso anticolonialista contrário à presença da Inglaterra e da França na região. Incapazes de congregar posições tão díspares, os soviéticos não conseguiram fortalecer a aliança com Israel, sendo substituídos pelos americanos, e tampouco capitalizar as forças de tensão do mundo árabe, onde o socialismo se tornou apenas em retórica para o poder autocrático.

JUDEUS NA UNIÃO SOVIÉTICA (1917-1991)

"Rabbi: [abençoando o Czar] Que D'eus o abençoe e mantenha... longe daqui. "O Violinista no Telhado
  
A participação judaica na revolução russa de 1917 foi notável – havia muitos judeus no alto escalão do Partido Bolchevique. Isto, no entanto não significava que a vida judaica melhoraria drasticamente em relação à época Czarista. Isso se deveu a muitos fatores, mas é importante salientar dois.

    Primeiramente, os membros judeus do Partido Comunista eram apenas etnicamente judeus. Eles eram ateístas e inimigos da religião (considerando o judaísmo uma religião como outra qualquer).
    Em segundo lugar, séculos de opressão sob o governo despótico do Czar não seriam esquecidos facilmente. Mesmo tendo a União Soviética adotado a explicação oficial de que o anti-semitismo era um instrumento das classes dominantes para direcionar o ódio que os trabalhadores e camponeses sentiam para os judeus, de que era uma tática política do regime czarista de explorar o fanatismo religioso, popularizar o odiado regime e desviar a atenção popular para um bode espiatório, houve episódios de repressão, mesmo que disfarçada.

    Logo após o triunfo da Revolução, o Partido Comunista criou uma seção dentro de sua organização, a Yevsetskyia, a seção judaica do partido. O objetivo desta organização era destruir os partidos judaicos rivais, como o Bund e os partidos sionistas (o sionismo, visto como um nacionalismo, era desaprovado pelo comunismo), suprimir o judaísmo e incutir nos judeus a cultura do proletariado. Outra meta desta seção era mobilizar os judeus do mundo em favor do regime soviético.

    Em 1919, a Yevsetskyia desmantelou as sedes dos partidos sionistas em Moscou e Petrogrado, fechou seus jornais e prendeu seus membros. No ano seguinte o Congresso Sionista Russo foi fechado pela Yevsetskyia e pela Cheka (polícia secreta comunista). 75 membros foram presos no local e milhares de membros foram presos por “atividade contra-revolucionária e compactuação com os interesses da burguesia Anglo-Francesa para restaurar o estado da Palestina”.

    O Partido Comunista, sob a liderança de Stálin, estabeleceu que cada minoria dentro do território russo teria um lar, uma língua e uma cultura próprias. Considerou-se que a língua dos judeus russos era o Yidish e iniciou-se uma supressão ao Hebraico. Jornais deixaram de ser publicados, livros foram retirados de circulação. Isto se deveu também a uma tentativa de secularizar a educação que começara com Lênin, impedindo o uso do Hebraico (linguagem litúrgica).

    Assim, em 1928, numa região remota do sul da Sibéria, foi criado o Oblast Autônomo Judaico, com o objetivo de combater o judaísmo e o sionismo (havia aliót ocorrendo na época). A ideia era criar uma Sião Soviética. Intensa propaganda foi feita e, de fato, vários judeus imigraram para Birobidzhan, capital da região, incluindo alguns que estavam insatisfeitos com a experiência sionista na Palestina. A Yevsetskyia foi extinta no ano seguinte.
    Foram feitos esforços de russificar a cultura do local, notavelmente a tentativa de substituir o alfabeto hebraico usado na língua Yidish pelo cirílico, alfabeto usado na língua russa. Um dos objetivos do Oblast era, também, povoar a frágil fronteira com a China. Isso gerou uma contradição, pois a maior parte da população judaica vivia mais a Oeste, especialmente na Ucrânia e na Bielorrúsia. Inicialmente, existiram propostas de criar o Oblast na Criméia ou em parte da Ucrânia, mas estas propostas foram abandonadas por medo de criar antagonismos com os não-judeus vivendo na região.

    O experimento fracassou e os judeus nunca foram mais de um terço da população na região. Ele foi abandonado após uma onda de expurgos por parte de Stálin. As lideranças judaicas foram presas e executadas e as escolas em Yidish foram fechadas.

    Seria, no entanto, injusto dizer que a situação dos judeus não melhorou durante o regime soviético em relação à época do Czar. Até um pouco antes da Segunda Guerra Mundial, 40% dos judeus tinham saído do shtetl e passado a viver em cidades maiores. Cessaram os pogroms. Pela lei, tinham direitos iguais aos dos outros cidadãos. O Pale de Assentamento havia sido extinto e isso, por acaso, salvou muitos judeus.

    Quando foi assinado o Pacto Ribbentrop-Molotov, o Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético, em 1939, mais suspeitas sobre o anti-semitismo do governo soviético surgiram. O pacto permitia a livre entrada das tropas nazistas na Polônia e estabelecia uma partilha deste país entre a Rússia e a Alemanha. A grande maioria dos judeus vivendo sob a área dominada pela Alemanha acabou morrendo. Uma parte foi fuzilada pelos Einsatzkommandos, grupos móveis de extermínio que acompanhavam a Wehrmacht (exército alemão) e a outra parte foi exterminada nos guetos e campos de concentração. Em Kiev, por exemplo, 33.000 judeus foram fuzilados na ravina de Babi Yar.

    Quanto à parte que foi salva; muitas pessoas tinham se deslocado internamente na Rússia. As que tinham ido para cidades como Moscou e Leningrado salvaram-se dos nazistas. Estimativas dizem que 40% dos habitantes da região do Pale foram salvos devido a essas migrações. 200.000 judeus também morreram lutando pelo Exército Vermelho.
    Após o fim da Guerra, a situação continuou tensa. A URSS votou a favor da partilha da Palestina em 1947 e foi o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, acreditando que as lideranças de esquerda (Mapai, por exemplo, de Ben-Gurion) viriam a alinhar-se com a União Soviética contra a influência inglesa na região. Mais tarde, a URSS passaria a apoiar as nações árabes.

    Em 1948, no entanto, o presidente do Comitê Judaico Anti-Fascista, organização criada em 1942 com o apoio das autoridades soviéticas que tinha o intuito de influenciar a opinião pública contra a Alemanha Nazista e conseguir apoio político e material para que a União Soviética lutasse contra esta, Solomon Mikhoels, foi morto num acidente de carro suspeito. Este Comitê havia se envolvido com a documentação do Holocausto após a Guerra e um pouco antes de seu fim, isso contrariava a posição oficial do governo soviético, que mostrava o Holocausto como atrocidades contra meros cidadãos soviéticos, sem reconhecer o genocídio do povo judeu, cigano, dos homossexuais, etc.

    Seguiu-se intensa propaganda do estado contra os “cosmopolitas sem raízes”, muitas prisões de intelectuais judeus notáveis e supressão da cultura judaica. Em 1952, na noite do dia 12 para o dia 13 de Agosto, num episódio conhecido como Noite dos Poetas mortos, treze importantes poetas, escritores, atores e outros intelectuais judeus foram mortos. Em 1953 surgiu mais um problema, A Conspiração dos Médicos. Stalin afirmava que havia uma conspiração para assassinar as lideranças do Partido Comunista através de envenenamento, que seria levado a cabo por aqueles que ele chamava de “burgueses nacionalistas judeus corruptos”. Alguns historiadores dizem que esta maquinação de Stalin iniciaria uma nova onda de prisões e execuções e na deportação em massa dos judeus. No entanto, Josef Stalin morreu em Março de 1953 e, dias depois, a Conspiração dos Médicos foi classificada como boato pelo governo soviético.

    Neste período, o Oblast Autônomo Judaico fracassou, devido à criação de Israel, da Conspiração dos Médicos e de uma onda de expurgos antes da morte de Stalin. Hoje, os judeus constituem apenas 1,2% dos pouco mais de 190.000 habitantes da região que, curiosamente, é maior que o Estado de Israel.

    Mais tarde, com o estabelecimento da Guerra Fria e o posicionamento da URSS firmemente do lado dos países árabes contra Israel (considerada uma ferramenta utilizada por judeus e americanos para “imperialismo racista”), o anti-semitismo instalou-se na sociedade soviética. Judeus eram perseguidos como aliados do Ocidente por sua ligação com Israel. Várias organizações judaicas foram fechadas, com a exceção de algumas sinagogas, que foram postas sob vigilância policial. Muitos judeus não conseguiam entrar nas universidades, nos postos do governo, ser contratados para certos empregos...

    Após a Guerra dos Seis dias, em 1967, muitos judeus russos começaram a nutrir um sentimento por Israel e desejaram ir para lá. A União Soviética não via com bons olhos, no entanto, uma emigração maciça. Como resultado, muitos judeus não conseguiam vistos de saída para Israel, a desculpa mais comum sendo a de que em algum momento estas pessoas tinham tido acesso a informações confidenciais e não poderiam deixar a União Soviética por questões de segurança.

    Surgiram, então, os Refuseniks, pessoas a quem tinham sido negados vistos de saída. Principalmente, mas não apenas, judeus. Isso gerou um episódio curioso. Em 1970, um grupo de refuseniks (dois dos quais não eram judeus) preparou-se para seqüestrar um avião e desviá-lo para a Suécia. O grupo era liderado Eduard Kuznetsov (já havia estado na prisão por 7 anos) e tinha em sua formação Mark Dymshits, que havia sido piloto militar. Sob o pretexto de uma viagem para um casamento, eles compraram todas as passagens de um vôo local num avião com 12 assentos. Ao chegarem ao aeroporto, foram todos presos pelo Ministério do Interior.

    O grupo foi acusado de alta traição, punível com a pena de morte pelo código legal soviético. Dymshits e Kuznetsov foram, de fato, condenados á morte, mas após pressão internacional, sua pena foi comutada para 15 anos de prisão. Os outros refuseniks foram condenados à prisão por períodos entre 4 e 15 anos.
    Após o incidente, houve prisões e fechamento de centros de estudo judaicos. Ao mesmo tempo, condenações internacionais fizeram as autoridades do Partido Comunista elevar as cotas de emigração. Na década de 60, apenas 4.000 pessoas haviam deixado a URSS. Na década seguinte, foram 250.000 pessoas. No começo quase todos que conseguiam vistos de saída da Rússia faziam aliá. A partir da metade da década de 70, esta situação começou a mudar e muitas pessoas iam para outros lugares, principalmente os EUA. Em 1989, um recorde: 71.000 vistos de saída foram requeridos para Israel e apenas 12.117 destes fizeram aliá.
    Outro caso importante é o de Anatoly Sharansky¹. Depois de ter sido negado um visto de saída da União Soviética em 1973, trabalhou com o dissidente Andrei Sakharov em prol dos direitos humanos. Foi um dos líderes dos refuseniks, tendo sido co-fundador do Grupo de Observação de Helsinki de Moscou, que pretendia monitorar os direitos humanos na União Soviética. Preso em março de 1977 e condenado em julho de 1978 nas acusações de traição e espionagem. Ele foi sentenciado a 13 anos de trabalho forçado. Depois de passar por um campo de trabalhos forçados na Sibéria, foi trocado, em 1986, por dois espiões soviéticos. Famoso por sua resistência no Gulag (campo de concentração russo), ao ouvir que poderia andar reto em direção a sua liberdade, em um último ato de desafio, andou em ziguezague. Sharansky emigrou para Israel adotou o nome de Natan, pelo qual é conhecido agora e fundou, em 1995 um partido político de direita, o Israel B’Alyiah, que também ajuda os imigrantes russos.
    A partir de 1985, já estavam em curso a Perestroika e a Glasnost de Gorbatchov, o Muro de Berlim caía em 1989, a Guerra Fria vertiginosamente acabava e em 1991 se dissolvia a URSS.
1 Quando criança, Sharansky era um prodígio no xadrez. Ele diz ter jogado xadrez consigo mesmo em sua mente enquanto estava preso. Ele venceu Kasparov numa partida de xadrez modalidade Simul (exibição simultânea) realizada em Israel (Kasparov versus muitas pessoas ao mesmo tempo, cada qual com seu tabuleiro).

Fontes:
http://www.chazit.com/cybersio/arhj/urss.html
Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/
Topico-comunismo-sionismo-e-capitalismo-amigos-%C3%ADntimos#ixzz3fDVf9qEo
http://www.acordem.com/blog/9393/
(http://www.biblebelievers.org.au/hatred.htm#ROTH)
https://islamidades.wordpress.com/2014/07/21/a-urss-e-a-criacao-de-israel/
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

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