domingo, 6 de setembro de 2015

O OLHO DE HORUS - O OLHO DE DRUVA


O OLHO DE HORUS - Documentário Completo (2000) Pt-BR- 463 min.

O Olho de Hórus, este documentário tão antigo quanto impressionante mostra a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencentes à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.

Seu objetivo principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência daquele povo através, principalmente, da construção de diversos templos sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, tais sacerdotes eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos imemoriais, quando ainda existia o continente perdido da Atlântida.

A série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A. Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus. Os templos construídos por esta organização eram utilizados como enciclopédias de conhecimento, cujo objetivo era transmitir ao povo, ao longo de muitas gerações, a informação acumulada a respeito do funcionamento do universo.

Tais templos também serviram como polos de desenvolvimento social, político e econômico da civilização egípcia. Espiritualmente, os antigos sacerdotes estruturaram esta sociedade alicerçada em dois conceitos fundamentais: (1) a reencarnação como meio de evolução espiritual e (2) a iluminação como passo final deste processo.

Para los antigos egípcios, havia um plano divino baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo. Vivendo um processo evolutivo através do acúmulo de experiências ao longo de 700 reencarnações, o ser humano, inicialmente um ser instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poderia se transformar em um super-homem, em um sábio imortal.

Além de templos, os sacerdotes da escola Olho de Hórus construíram enormes pirâmides para concentrar energias cósmicas e telúricas em câmaras focalizadoras, que elevavam a frequência vibratória de seus discípulos mais avançados. A utilização deste processo ampliava a percepção sensorial e permitia adquirir informações valiosas sobre outros planos de consciência cósmica.

Tais câmaras serviam ainda para a exploração metafísica. Diz-se que, nos dias de equinócio, utilizavam toda a energia acumulada no interior das pirâmides para impulsionar o aumento da frequência vibratória dos átomos dos altos iniciados para que abrissem como flores, liberando a luz contida no interior de seus núcleos.

Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.

As pirâmides egípcias teriam sido construídas sobre um dos centros neurais da rede electromagnética do planeta. Construídas com blocos de pedra talhada pelo homem, eram gigantescos cristais que vibravam harmonicamente com o planeta.

Este blocos de pedra contém quartzo, cujas moléculas, ao vibrarem, friccionam suas superfícies, carregando-se eletricamente num fenômeno que hoje conhecemos como piezoelétrico. Esta energia acumulada era utilizada para induzir estados alterados de consciência nos adeptos do Olho de Hórus.

O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.



"El Ojo de Horus"
Apresentação: Fernando Malkún
Produção: Arcobaque Haus / Canal Infinito
Ano de Lançamento: 2000
Charles Kortz
O que é o Olho de Hórus:

Olho de HorusOlho de Hórus, também conhecido como udyat, é um símbolo que significa poder e proteção. O olho de hórus era um dos amuletos mais importantes no Egito Antigo, e eram usados como representação de força, vigor, segurança e saúde.

Hórus era o Deus egipcío do sol nascente e era representado como falcão. Era a personificação da luz e a tinha como inimigo Seth, o deus da desordem e violência.
No mito de Osíris, Hórus é filho de ísis e Osíris. Hórus ficou conhecido por diferentes nomes: Harakhte (Hórus do Horizonte), Harpócrates (Hórus, o Menino), Haroeris (Hórus, o Velho), entre outros.

Atualmente, o olho de Hórus também é utilizado como símbolo contra a inveja e o mau-olhado, além de proteção, e por isso é bastante usado sua imagem para fazer tatuagens, em diversas partes do corpo. É bastante comum ver o olho de Hórus na forma de pingentes. Além do olho de Hórus, o ankh, hieróglifo que simboliza a vida, também é popularmente usado como amuleto e em tatuagens.

Algumas pessoas acreditam que o olho de Hórus é uma representação da glândula pineal, que se encontra no cérebro e produz melatonina. No âmbito mais místico, alguns autores chamaram esta glândula de "terceiro olho", indicando que era responsável pela ligação entre o corpo e a alma.

Existe uma lenda, de que o olho de Hórus é composto por duas partes, o olho esquerdo, e o direito, onde o olho esquerdo simboliza a lua, e o direito, o sol. A lenda volta ao Egito, onde, em uma luta o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, que acabou sendo substituído por um amuleto, que deu origem então ao que hoje é conhecido como o olho de Hórus.

Olho de Hórus Direito e Esquerdo
O olho direito de Hórus representa a informação concreta, que é controlada pelo lado esquerdo do cérebro. Esse lado é responsável pelo entendimento de letras, palavras e números, e é mais voltado ao universo de um modo masculino.

O olho esquerdo representa a informação abstrata, é representado pela lua, e simboliza um lado feminino, com pensamentos e sentimentos, intuição, e a capacidade de enxergar um lado espiritual.




Olho de Druva

Olho de Druva no ápice da Grande Pirâmide Queóps

O  OLHO  DE  DRUVA

Hércules e os Doze Trabalhos - Parte I


As lendas da antiguidade, cristalizações poéticas dos ensinamentos emanados dos templos, referem-se, com insistência, a um pais maravilhoso, na região onde o sol se põe, isto é, no ocidente. Os papiros egípcios citam-no como o Amenti, ou melhor, Amen-Ti, o Pais Oculto e também...

HÉRCULES E OS DOZE TRABALHOS OU A EUBIOSE E AS DOZE CASAS ZODIACAIS

Parte I

por Prof. Henrique José de Souza


Hércules e os Doze Trabalhos - Parte I

As lendas da antiguidade, cristalizações poéticas dos ensinamentos emanados dos templos, referem-se, com insistência, a um pais maravilhoso, na região onde o sol se põe, isto é, no ocidente. Os papiros egípcios citam-no como o Amenti, ou melhor, Amen-Ti, o Pais Oculto e também...

HÉRCULES E OS DOZE TRABALHOS OU A EUBIOSE E AS DOZE CASAS ZODIACAIS


Parte Ipor Prof. Henrique José de Souza

As lendas da antiguidade, cristalizações poéticas dos ensinamentos emanados dos templos, referem-se, com insistência, a um pais maravilhoso, na região onde o sol se põe, isto é, no ocidente. Os papiros egípcios citam-no como o Amenti, ou melhor, Amen-Ti, o Pais Oculto e também, já particularizando determinado lugar dessa região maravilhosa, falam. da Montanha do Ocidente, como sendo a Mansão das Almas osirificadas, justamente onde iam viver aqueles que, iniciados nos mistérios, imortalizavam-se e atravessavam o umbral de Ro-sta. Ro-sta dava para a sala de Maat, a deusa da Verdade.

Ao passar a essa sala, o Adepto, o Osíris N. defrontava-se com os senhores que rodeiam o sol do Ocidente, podendo exclamar as palavras que encontramos no Cap. CXVIII do "O Livro da Morada Oculta": "Eu nasci em Ro-sta. Aqueles que estão entre as múmias me dão os encantos favoráveis no lugar sagrado de Osíris. Meu caminho é nas Moradas de Osíris".

Hieroglificamente, era Ro-sta representada pela cruz ansata. O círculo dessa cruze a boca humana, por onde se manifesta o Verbo; o Tau ou a cruz propriamente dita, ou sta, é o caminho pelo qual vai a Mônada, o Peregrino, o Hansa bramânico, o Cisne Branco do ciclo artúrico ou dos cavaleiros do Santo Graal, Grasalis, o sol místico, no final das contas. A tradição indiana, ao falar dos Jvatmas, as Centelhas ligadas perenemente ao Espírito Universal, enuncia: "Nesta infinita Roda de Brama, morada de todos os seres, peregrina o Hansa, pensa o Eu, deferencia o Governador" (Shvêtashuatara) ".

Foneticamente, podemos ler a cruz ansata, de Ankh, ou da Vida, como – Ra e Ta,Ta-ra, a deusa da Sabedoria na Índia; Ro-Ta, o caminho por excelência, ou Ta-Ro, os arcanos que nas suas lâminas encerram todos os mistérios da Vida.Ro-sta, pois, na linguagem dos hierofantes, era a entrada para a mansão doseleitos, .denominada pelos – latinos – Campos Elísios cujo umbral chamaram de Angus, útero, vereda propriamente dita, onde se verificam as dores do parto. O aspirante à Imortalidade, ao nascer para o Mundo da Verdade, atravessava um portal simbólico e suas angústias são semelhantes às da maternidade. Porisso diziam os místicos cristãos, referindo-se ao  Adepto – O Homem das Dores; e podemos recordar uma epístola de Paulo, o Ungido, aos corintos, quando assevera: "Sofro de deres de parto até que encontreis, o Cristo (o Ego Superior, elucidamos nós) no vosso Homem Interno". Na Índia, antes de nascer espiritualmente, o candidato, o discípulo trajado cem vestes brancas oucândidas, atravessava a Vaca . Sagrada, a Vaca de cinco Patas, emblema da Terra, a grande Mãe ou Matar-Rhea (da composição dessas duas palavras surgiu o vocábulo material) Bhumrú". A Vaca Pentapoda era toda de ouro puro, o qual vem a simbolizar o mesmo ouro filosofal dos alquimistas. Passando Ro-sta, o Adepto demandava o Amen-Ti, o qual, no plano histórico, só poderia ser atingido pelos homens depois que "Colombo abrisse a porta de seus mares”, na idéia de Castro Alves; e, muito antes todavia, após Hércules ter afastado a Europa daÁfrica para abrir o caminho para o mundo ocidental, a terra do mistério, os  Viajantes desses mares encontraram na África e nas Canárias avisos nos quais se proibia a navegação para o oeste.

 O consenso universal que prestigiou esses avisos foi anulado por Colombo, que "com três caravelas descobriu um reino que não era o seu” – e a América, veio a ser para a Humanidade a Aurora da Libertação.Passemos agora a estudar os doze trabalhos de Hércules em relação com as doze casas zodiacais pelas quais passou simbolicamente a obra da S.T.B. (HOJE, Eubiose), completando, ao comemorar seu 12o aniversário, um ciclo astrológico. Neste caso a S. T. B. (Eubiose) vem a ser o Sol.Herakles, o deus solar grego, ou Hércules dos latinos, é derivado do nomesânscrito Hari-Kulas, o Senhor Sol, o Espirito Planetário da Ronda, o Mel-Khalt fenício, que quer dizer, o Senhor da Cidade, em correspondência ainda com o Ogma gaulês, nome esse que lido anagramaticamente vem a dar os de Mago e o africano caótico Ogam.

Simbolizam os 12 trabalhos as provas iniciaticas por que passava o postulante.Passado o sol pelas 12 casas zodiacais concluiu um ciclo astronômico e todos os ciclos secretos se baseiam no Simbolismo de Hércules. A precessão dos equinócios, ao fim de 25.920 anos, marca um ciclo grande, ligado ao mistério das, estrelas polares ou o "Olho de Druva", que vela por sua filha – a Terra.

SENTIDO INICIÁTICO DOS DOZE TRABALHOS

1. O Javali de Erimantho – Erimantho é oriundo de Heros Mantheia, que em grego querdizer – o conhecimento do espírito, simbolizado no javali. Esse animal aparece, emtodas as tradições, como Símbolo da Sabedoria Secreta. Adonis, Thamus e outrosiniciadores foram destroçados por javalis.Varaha, o javali, ao contrário, foi quem matou o demônio Hiranyakha, que mergulhara a Terra no abismo das águas.Gautama, o Buda, dizem lendas, morreu de uma indigestão de carne de javali. Aalegoria é clara: foi obrigado a desencarnar, como todos os grandes Iluminados que em excesso deram conhecimentos esotéricos à Humanidade. 

2. O roubo dos cavalos de Diomedes – este termo, contração de Dios-Medos, do deus dos medas, dos zoroastros ou guardiões do misterioso Fogo Celeste que se manifestará com Losuóch, na Idade de' Ouro, como o 10o avatara de Vishnu, o Kalkiavatara, o cavalo branco das tradições indianas.

3. O roubo dos bois de Gueryou, dos bois solares, ou de Guer-Io, o Senhor de Ísis, representados, no Egito pelos bois: Apis e Mnenis. E este outro símbolo que se relaciona com o da vaca Pentápoda brahmânica, no que concerne a Osíris, o aspecto masculino da Divindade; ao passo que Io, a terneira cantada do Esquilo, é a própria Ísis, sua esposa e irmã. Mais um passo è compreendemos que a Índia é a Mãe da Humanidade e o Egito seu Pai, porque si o sacerdote da Terra de Khemi era a encarnação do poder filosófico e científico, o Adepto indiano, no seu profundo misticismo, representava a encarnação do Amor, essa característica feminina.Delineiam-se, assim, os dois caminhos apontados em todos os livros sagrados, por nações: Jnana e Bhakti; isto é, Sabedoria e Devoção, os quais se completam com o do Karma, lei de causa e feito bem expresso nos povos da Ásia Menor.


4. O roubo das maçãs de ouro do Jardim das Hespérides – O termo grego Hesperos, Hesper ou Vesper, a estrela matutina e vesperal, Vênus, Lúcifer, Portadora da Luz, Phosphoros, Shukra, de onde vieram, no dizer dos sábios, as altas inteligências cósmicas que deram a esta humanidade o intelecto, representado na mitologia grega por Prometeu. Esse termo, tem patente ligação com Pramanteia, o Pramanta, a cruz védica de onde brota Agni, o fogo sagrado, o espirito que anima. Pois no jardim das Hespérides, as Atlântidas, as sete filhas de Atlas, guardavam os pomos da Árvore da Sabedoria, aquela que os hebreus colocaram no seu Gan-Eden, junto à Árvore da Vida. Ficavam esses maravilhosos jardins na Atlântida, cujos restos, conhecidos como a ilha de Posseidones vem a ser o 4o continente ou o Kusha-dwipa purânico.Transplantando as maçãs para todas a bacia mediterrânea, Hércules fez com que ali florescessem os mais venerados mistérios da antiguidade. Ao simbolismo desse divino roubo (na verdade: uma prodigiosa transplantação de experiências imprescindíveis à evolução humana), prende-se o formidável e capital mistério da queda ou descida no sexo queremos dizer, a perpetuação da espécie mediante a geração sexual, consoante a tradição judaico-cristã ainda conserva apesar de não a saber interpretar.O "pomo de Adão" atravessado, como diz o povo, na garganta do homem, tem, defato, relação intima com o Centro psíquico Vishuda, situado nessa região, o qual tem ligação com Vênus. Como força sutil da natureza ou "tatva", Vênus, é o Akasha, origem psíquica do Som, que faculta ao homem a expressão das idéias. A modificação das cordas vocais, quando o varão surge no adolescente, é prova assaz conhecida e bastantemente comprobatória de que Vishuda e o Sexo influenciam-se mutuamente.

Hércules e os Doze Trabalhos - Parte II
Limpeza das cavalariças de Augias, rei da Elida – Achamos logo correlação entre Elida e Helios, e a seguir Augéis, cujo nome, em grego, designa luz, raios de sol etc..


HÉRCULES E OS DOZE TRABALHOS OU A EUBIOSE E AS DOZE CASAS ZODIACAIS

Parte II
por Prof. Henrique José de Souza


5. Limpeza  das cavalariças de Augias, rei da Elida – Achamos logo correlação entre Elida e Helios, e a seguir Augéis, cujo nome, em grego, designa luz, raios de sol etc..Consistiu esse trabalho hercúleo em limpar as imundices milenares das estrebarias que simbolizam este baixo mundo das animalidades, para que o sol do espírito pudesse manifestar-se na Terra e propiciar o advento da Satya-Yuga, a Idade de Ouro vaticinada pelos profetas, videntes e pitonisas de todos os tempos. Assim, só assim, poderiam os cavalos do carro de ouro do Sol cavalgar a Terra, conduzido o Senhor da Luz na Mercabah o carro de fogo.

6. O combate contra a Amazona Hipolita – O sexto trabalho de Hércules é um dos maiores enigmas e representa vividamente o mistério da redenção sexual daHumanidade. Jamais foi falado sobre a Terra o significado supremo deste símbolo,nem mesmo pelos grandes Instrutores ou Iniciadores que, de ciclo em ciclo, espalham por entre o gentio de todas as nações as verdades; eternas e seus sentidos remidores. Seria aqui lugar ótimo para desenvolvermos ante o olhar claro de nosso leitorescomentários amargos sobre o panorama abrasado de guerras e delitos sexuais em que – peregrinos punidos pelas contingências cármicas – nos debatemos. Para tanto, não há espaço nem propósito, pois os leitores podem e devem. compreender isso, apenas volvendo para dentro de si mesmos, meditando e achando no seu Cristo interno o mestre que, qual Virgílio para Dante, lhes mostrará o inferno de sua personalidade e a de quantos ganharam a carne como castigo. É melhor, portanto, discorrermos sinteticamente sobre este trabalho, oferecendo aos nossos irmãos em Humanidade, elementos riquíssimos para meditarem e salvarem-se enquanto é tempo.Este trabalho vela o mistério das grandes profântidas que outrora, no segreda dossantuários entreviam, na profética tremulina das chamas de Agni, o destina doshomens e dos povos. Essas mulheres, profântidas, sibilas, pitonisas, mulheresdivinizadas, ao fim, resguardavam nos templos a própria sabedoria representada por Aura-Mazda, pela luz de "Surya", pelo ardor de Osíris e pelo amor infinito de Dionisos, expressões várias porém idênticas do próprio Verbo, que se há de apresentar no fim deste negro ciclo que entenebrece o mundo, quando vier no seu flamívomo cavalo alado, o Avatara do Pais dos Calquis. Elas estavam relacionadas com o nome da própria rainha das Amazonas – Hipólita. 

É por isso que vemos as amazonas contrapostas heroicamente ao amor humano, em todas as lendas e tradições. Só Hércules,não com sua forca bruta, mas por ser o símbolo vivo do próprio mistério que elascustodiavam, podia vencê-las. Encontramos, perpetuado pelos bardos, nos, cantos nórdicos, o portentoso e iniciático ciclo dos Nibelungos; e nele vemos as mesmas amazonas com o nome de Valquírias, filhas de Votã e da deusa Herda, a Mãe Terra, (Mates-Rhea ou Matéria). as quais tinham o alcandorado destino de acender no peito dos imortais a ânsia ca imortalidade, que se concretizava no heroísmo que os levava a pugnar na eterna liça deste baixo mundo pelo amor ideal de todos os Iluminados – a Fraternidade. Valquírias, Val-Kyrias, (Vale dos Kyres Kurus etc.), Kuretas, Kyrias, são vocábulos prodigiosos radicados ao Kuru sânscrito, os filhos do sol, a raça eleita das tradições com o papel de conservar, a Ciência Secreta de nossos maiores. Dai a origem pretérita de Cures ou Torre, cidade dos sabinos, fundada por Médio Filho o Himeia, seus deuses superiores, e termos outorgados como títulos honoríficos aos chefe das curicas romanas, que recebiam, como símbolo de sua delicada e responsabilíssima função social, uma pequena lança de ferro chamada hasta pura.

Essa hasta romana. era uma especie da "Balança da Justiça", que presidia todas as transações jurídicas do direito quiritário (kyris). Por esses étimos constata-se que as Valquírias eram a perfeita representação do eterno feminino que corporifica as aspirações nobres, ou seja, a expressão tradicional da própria Sabedoria, as deusas Ísis, Astarteá, Anat, Semiramis, Minerva, Palas Atenéa etc. A chave sexual deste símbolo faculta a compreensão da constante luta entre o Homem e a Mulher, permanentemente condicionados à ânsia passional, mas realizando o desígnio oculto da evolução: queremos dizer com isto, praticando sua unificação no Filho, que vem a ser o resultado do choque amoroso. Envoltos nas ondas tumultuárias da paixão, o Homem e a Mulher vão, apesar de tudo, evoluindo até chegarem ao dia da "redenção do pedaço original", em que eles, harmônicos entre si, desaparecem no Andrógino, devido ao equilíbrio das propriedades solares e lurares de sua tríplice constituição.

7. A corça Cerinita – Nas montanhas da Arcádia vivia a corça Cerinita, de galhos d'oiro e patas de bronze, consagrada a Artemis pela ninfa Taigeta. Incansável, desafiava todos os caçadores que a perseguiam. Hércules, durante um ano, por montes e vales, perseguiu-a até os Hiperbóreos. Cansada, a corça retornou sobre seus passos para a Arcádia, onde se refugiou no santuário da deusa. Aí Hércules a alcançou mas não a matou em atenção aos rogos de Apoio e sua irmã. A alegoria é clara: a Arcádia, a Arca onde se conservam as sementes de todo ser vivente, ou seja, os mundos divinos das regiões inferiores, é a mesma terra chamada, de Agarta pelos hindus, a Arghya (símbolo da Lua, de onde procedem todos os seres na Terra, e que hoje se esconde aos olhos obscurecidos dos homens, nas Invioláveis cidades subterrâneas.

 Porisso a corça lunar, já aureolada pelos fulgores do Sol, calca – o bronze atlante – de que eram feitos os seus cascos; e pôde ser consagrada a Artemis, a Deusa da Pura Luz, à Casta Virgem, que em tempo algum conhecera as alegrias do himeneu nem as máculas do amor, representando a própria verdade solar como Taigeta, uma das Plêiades, Mamas ou Amas de Kartikéa, o Salvador segundo a concepção bramânica, ou melhor, o Chefe dos Guerreiros Celestes – o Akdorge das tradições transhimalaias – que virá, cavalgando seu níveo corcel, abrir as portas da cidade de Oiro. Estando acorça Cerinita diretamente ligada à tradição dos atlantes, é patente que Hérculesvence no seu sétimo trabalho, o mistério do antigo povo vermelho, cujas relíquias iniciáticas se encontram custodiadas na verdadeira Cidade Eterna (não só por ser eterna mas por conter em si a própria eternidade) na Agarta, ou Arcádia, onde, dia e noite, fulguram Apolo e Artemis, o Deus do Fogo e a Deusa da Luz, expressões da própria Divindade desdobrada, duplicada na maravilhosa e pulquérrima geminação, para consumar o enorme sacrifício da Criação. Esses deuses tinham (e têm) em Hércules seu próprio rebento ou, para jogarmos com um símbolo conhecido no ocidente, o Verbo feito carne.

8. O touro de Creta – Posseidon, o Senhor das Águas, o Netuno grego, ofereceu a  Minos, Ménes, Manu de Creta, um touro que se tornou furioso porque o rei não o quis oferecer em sacrifício ao deus. Tornou-se o terror da ilha, até que Hércules o capturou e domou. Evidencia-se neste hercúleo trabalho a furta da lei do Touro, dominante na 4a sub-raça atlante, a qual tirou seu nome – Toranica ou Turanica – justamente por Ter vivido sob o influxo do signo zodiacal de Taurus. Essa lei levantou-se, no arrebol da nova raça nascida na Advarsha, o berço dos arias ou Aries, o Carneiro, e dirigida pelo Manu Vaivasvata até as ubérrimas terras de Sapta-Sindhavas. Até aqui o símbolo, agora o seu sentido : em plena raca ariana Hércules subjuga a tradicional magia atlante, representada no furioso touro, o quaternário inferior.

9. A hidra de Lerna – Era filha de Tifon (Tiphaon) e de Ecdna (Echdina).
Hórrido dragão de sete cabeças, habitava os pântanos marginais de Argos; seu hálito era peçonha que envenenava todo o país e matava quem o respirasse. A cada cabeça que perdia nasciam-lhe duas. Corresponde, nas teogonias nórdicas, ao dragão Fafner, que guardava os tesouros dos Nibelungos. É o símbolo das forças brutas da Natureza elementar. É a expressão, sintética e medonha, dos monstros apocalípticos da cadeia lunar (antecedente da nossa Terra) ou, mais claramente. os assuras, não-deuses, os deuses sombrios que perpetuamente assediam os que libertar-se buscam dos caucásicos grilhões que os cativam à roda dos nascimentos e das mortes. É, no final das contas a infausta sombra do Mal que se contrapõe à fastigiosa luz do Bem. Tifon e Ecdena tinham na hidra de Lerna o produto legitimo de suas naturezas. Para matá-la Hércules teve o concurso de seu fiel companheiro Iolais. Este agitou contra o animal fatídico o purificador fogo dos archotes acesos nas trípodes dos templos iniciaticos.Iolaos, a lei de Io, a Lua, Ísis, ou a Sabedoria Iniciática das Idades. Só o fogo sagrado da iniciação espanca as trevas da ignorância.

10.As aves do lago Stymphale – O vale de Stymphale, enquadrado entre altasmontanhas, formava uma bacia onde as águas das neves derretidas empoçavam. Nas suas margens viviam as monstruosas aves, guerreiras de Ares (o deus da destruição, na mitologia grega), as quais lançavam suas penas como dardos e talavam os campos cultivados, repastando-se de carne humana. Seja qual fiar a etimologia e a tradução que lhe dêem os mitólogos, para nós, ocultistas, essas são as aves, fálicas que se nutrem da carne sacrificada no carnaval do sexo. (Carnaval ou "Carne-vale").

11.O leão de Némea – Hércules esmaga entre seus robustos braços a fera que apavora os habitantes de Némea. Arranca-lhe a pele para cobrir seu próprio corpo, como símbolo do sol que, no signo zodiacal, está em exaltação e por isso se torna invulnerável cora os despojos do leão, consoante reza a mitologia. Os leões ardentes são os deuses da mais alta hierarquia criadora. Promana deles o hálito vital que anima todas as criaturas e pode espiritualizar os que a eles se chegam. Astrologicamente, o leão é o signo do fogo. Por isso "Dhâranâ", (primitivo nome cie nossa escola iniciática) foi fundada a 10 de agosto, quando as Dez Luzes, as Dez Sefirots se manifestavam em plenitude, porque à S.T.B. .fora incumbido o Trabalho Mor de preparar os homens – todas as raças aglutinadas na Terra do Fogo Sagrado ou Brasil – para que o próprio Hércules, já como Maitri, pudesse vir a manifestar-se no sublime dia em que Ele, Rei do Mundo, surja avante de seu reino subterrânea, à frente de seu povo, como vaticinado foi no mosteiro de Narabanchi-Kure, pelo ínclito ser enviado de Shamballah, tal qual se pode verificar no livro de Ossendowski, traduzido em todas as línguas cultas – “Bêstas, Homens e Deuses".

12.Herakles encadeando Cérbero – Finaliza o rosário cruciático de seus  trabalhos, descendo ao sombrio Tártaro e encadeando Cérbero, o cão de três cabeças guardião dos reinos inferiores, para mostrar que na finalização dos "ciclos da necessidade" todos os homens, já osirificados habitarão a Terra Interdita. Motivo porque a fraternidade de Kaleb (cão, em árabe), no deserto líbico, situaria aos 23º de latitude norte, tem por emblema o cão que resplandece em Sirius. Um dos mais prodigiosos períodos egípcios – o ano sótico - era marcado por Sirius.A fraternidade de Kaleb, aos 23º de latitude norte, trópico de Câncer, já o dissemos várias vezes e o repetimos agora, é uma das mais veneradas pela Grande Fraternidade Branca, porque dela, nos dolorosos dias em que magos negros prepararam a múmia de Katsbeth (da hoje redimida princesa atlante Kalibet), saíram os dirigentes da missão em que trabalhamos – Henrique e Helena – ou Pitis e Alef, como então eram chamados na linguagem mística. Prepararam-se lá para operar nos planos oculto e histórico, até virem, após lutas cruentas, estabelecer aos 23º de latitude sul esta gloriosa obra redentora.Capricórnio – o trópico em que atualmente viceja a Árvore da Sabedoria – está ligado ao profundo mistério dos Kumaras, os deuses que deram o mental ao gênero humano. Tendo a raça ariana desenvolvido, como lhe competia, o máximo progresso mental, é claro que a apoteose da obra dos Kumaras deveria ser ultimada pela dos "Gêmeos Espirituais", na Terra Prometida.Conseguintemente, a lei da Causalidade exigiu que o Brasil fosse descoberto porquem através de seu nome apontasse a representação histórica e oculta dos Kumaras: Cabral.



Publicado originalmente em Dhâranâ nº 13 e 14– Janeiro a Junho de 1960

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Permitida a reprodução, desde que sejam citados fonte e autor
"Doze Trabalhos e Hércules"- 64 min

Existem diversas versões sobre os "Doze Trabalhos e Hércules", assim como também a ordem em que foram executados varia de autor para autor. 

Hércules era, inicialmente, Alkeides e seu nome foi mudado depois de uma estranha experiência e antes de iniciar os trabalhos. Hércules ou Herakles significa "a glória de Hera" que por sua vez representa a Psique, ou a alma. Assim, seu nome personificava a sua missão que era manifestar, em trabalho ativo no plano físico, a glória e o poder de sua divindade inata. 

O mais importante é entender o significado dos Doze Trabalhos sob o ponto de vista Iniciático e Espiritual (da Alma). Hércules, ou Heracles, o deus solar grego, é derivado do nome sânscrito Hari-Kulas, o Senhor Sol, o Espírito Planetário da Ronda, o Mel-Khalt fenício, que quer dizer, o Senhor da Cidade, em correspondência ainda com o Ogma gaulês, nome esse que lido anagramaticamente vem a dar os de Mago e o africano caótico Ogam. 

Simbolizam os 12 trabalhos as provas iniciáticas por que passava o postulante. Passado o sol pelas 12 casas zodiacais concluiu um ciclo astronômico, e todos os ciclos secretos se baseiam no Simbolismo de Hércules. A precisão dos equinócios, ao fim de 25920 anos marca um ciclo grande ligado ao mistério das estrelas polares ou o "Olho de Druva", que vela por sua filha Terra. 

PROGRAMA VIDA INTELIGENTE
com Eustáquio Andréa Patounas

Jorge Antonio Oro é o convidado.

PROGRAMA VIDA INTELIGENTE
com Eustáquio Andréa Patounas
Quinta-Feira, 8 às 9 da noite, AO VIVO
TV Floripa Canal 4 da NET
www.vidainteligente.blogspot.com


Enviado em 24/01/2011

ASSISTA AO VIVO PELA INTERNET
www.tvfloripa.org.br, 
a seguir clique em Ao Vivo e depois na seta do Play

Fontes: Gabe 
Publicado em 26 de fev de 2013- Licença padrão do YouTube
 Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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