Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci, o maior gênio do mundo
Qual o significado da pintura? Reprodução de verdades vistas?
Ou sugestão de verdades não vistas, mas sentidas, visões experimentadas e queridas?
Quem pode aprofundar a visão da alma, as desconhecidas fontes dos secretos pensamentos e anelos?
Quem pode pintar na parede ou na tela todo o segredo da vida?
Somente Leonardo.
Nasceu em Vinci, fora de Florença, um filho do amor. Foi sua mãe, talvez ela mesma um gênio, que criou seu filho para executar grandes coisas do mundo? Adolescente em Florença, como aprendiz do escultor de "olho verídico", Verrochio, o jovem Leonardo imediatamente ofuscou seu mestre. Mas nunca foi arrogante, mostrando-se paciente, sempre em busca do saber e das verdades últimas de Deus.
A pintura era apenas um de seus talentos. Citaremos apenas algumas de suas curiosidades universais: a aviação, na qual fez as primeiras experiências; a anatomia, estudada mais completamente do que até então se fizera; a filosofia, a poesia, a religião, aquela profunda religião pessoal não baseada apenas em fórmulas externas; a música, como inventor duma nova lira, que enviou para Milão; a engenharia, que considerava sua verdadeira profissão e a arte de cavalgar. Suas invenções são encantadoras, inclusive o modesto carrinho de mão. Em frívolas cortes, numa época de moral baixa, nunca se deixou dominar. Guiava-o seu próprio dito: "Se o teu caminho é seguir as estrelas, nada pode alterá-lo."
Pintou de maneira admirável em seus primeiros tempos de Florença. Mas nunca se sentia satisfeito com o seu trabalho. Já temos aqui os dons fundamentais do grande gênio, dons para o reino da pintura. Experimenta pintar a óleo. Seu colorido é rico, ardente, rcsplandescente, com admirável harmonia de sombras e de encantadoras orlas de sombras, em que a visão começa a ser envolta em mistério.
Em 1483, quando tinha 31 anos de idade, seguiu para a corte perdulária de Ludovico Sforza. Ali pintou o encantador retratinho de Beatriz d’Esté, mulher de Sforza, bem como a Madona dos Rochedos, a Belle Ferronière e a imortal Última Ceia. A Madona dos Rochedos dificilmente pode ser tomada como a Rainha dos Céus. E’ quase uma fada dos bosques, numa caverna rochosa. Aparece juntamente com o anjo, que aponta com dedo eloquente, com o próprio Menino Jesus e com S. João, que adora. Luz ardente rasga a escuridão veludosa da gruta. A Belle Ferronière é uma das encantadoras senhoras da corte, que orgulhosamente exibe uma jóia sobre a fronte calma e sossegada.
Mas todos os outros quadros empalidecem, comparados com a sua mensagem principal, A Última Ceia, pintada na parede do refeitório do Convento de Santa Maria das Graças. A primeira impressão de quem vê o quadro é do silêncio sereno. Em seguida, fere-nos a conciência de que todas as linhas parecem apontar para o paciente Cristo, no centro, e que há quatro grupos de três pessoas. Cristo acaba justamente de dizer: "Um de vós Me há de trair!" A emoção de cada grupo é evidente. O mais belo é o grupo à direita de Cristo. João, a quem Êle mais ama, pende a cabeça, quase feminina, em resignada tristeza. Pedro, de cabelos brancos, toca-lhe brandamente no ombro. Sinistro e sombrio, Judas, em frente de Pedro, agarra a bolsa de dinheiro.
Cristo
(atribuído a Leonardo da Vinci )
Em Florença, de 1502 a 1506, pintou o mais famoso de todos os retratos, Mona Lisa e o ainda mais belo, da Sant’Ana. A expressão de Mona Lisa parece mudar no momento em que fixais profundamente a sua face misteriosa. À sugestão da paisagem quase oriental acentua o mistério de suas feições. Seu sorriso silencioso emerge da sombra. Lindas são suas mãos. Amava ela a Leonardo? Nunca tomaria êle intimidade com a que era esposa do Giocondo e que se achava em profunda tristeza, por causa de recente perda dum filhinho. Mas haveria, talvez, no quadro, um pouco do enigma da alma de Leonardo? A maior parte dos críticos responderia afirmativamente a essa pergunta.
No retrato de Sant’Ana, carregando Maria — e Maria brinca com o Menino Jesus, que por sua vez se íürige ao cordeirinho — há a mais poderosa e compacta somposição triangular. Nesta e no sorriso de Sant’Ana, figura que não aparenta idade, que tudo compreende e que tudo percebe, a glória de Leonardo esplende mais que na Mona Lisa.
Sua vida foi uma magnífica compreensão da vida e de seus mistérios. Ao aproximar-se a morte, não teve receio. "Assim como um dia bem empregado traz um repouso feliz, disse êle, também uma vida bem empregada, traz uma morte feliz." Antes de morrer, recebeu a Comunhão. À sua morte, um de seus mais leais discípulos, Melzi, escreveu a seus irmãos:
"O mundo não pode criar outro homem igual a Leonardo."
Fonte:
http://www.consciencia.org/os-mais-belos-quadros-do-mundo-maravilhas-da-arte
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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