segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ESPÍRITO SANTO


Espírito Santo

Batismo de Jesus, com o Espírito Santo representado na forma de uma pomba no alto, entre Jesus e João Batista.1498/1500. Por Perugino, atualmente no Kunsthistorisches Museum, Gemäldegalerie, em Viena.

Para a maioria dos cristãos, o Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade - juntamente com Deus Pai e Deus Filho - e é o Deus onipotente[1][2][3]. Ele é visto por esta maioria como sendo uma das pessoas do Deus Triuno, que revelou seu Santo Nome YHWH ao seu povo em Israel, enviou seu Filho Eternamente Gerado Jesus para salvá-los da fúria divina e enviou o Espírito Santo para santificar e dar vida à sua Igreja[4][5][6]. O Deus Triuno se manifesta como três "pessoas" (grego koiné: hypostasis)[7] de uma única substância divina (grego antigo: ousia)[8], chamada Deus[9].

Jesus é apresentado nos Evangelhos como sendo o Messias há muito profetizado, que batiza não com água, mas como o "Espírito Santo" e com fogo (Lucas 3:16). Antes da Paixão, durante a Última Ceia, Ele promete enviar do Pai outro Paráclito ao mundo, o Espírito Santo, o "Espírito da Verdade" (João 15:26), que, segundo os Atos dos Apóstolos, apareceu na forma de "línguas de fogo" sobre os discípulos, os apóstolos, durante o evento conhecido como Pentecostes, que marca o início da Igreja de Jesus na Terra (Atos 2:1).


A compreensão do mistério da Santíssima Trindade varia nas diversas denominações cristãs. Algumas se intitulam trinitárias por compartilharem o ponto de vista majoritário acima, enquanto que as não trinitárias tem compreensão diferente do papel do Espírito Santo. Mesmo entre os trinitários, há diferenças: enquanto que as Igrejas Católicas Orientais e a Igreja Ortodoxa afirmam que o Espírito procede apenas do Pai ("através do Filho"), a Igreja Católica mantém que o Espírito Santo procede tanto do Pai quanto do Filho, uma doutrina que ficou conhecida como Filioque e já foi tema de grande controvérsia.

Etimologia
A palavra grega pneuma geralmente significa "espírito" e é encontrada por volta de 385 vezes no Novo Testamento e a palavra grega "Agion" Geralmente Significa "Santo", com acadêmicos discordando entre 3 e 9 casos[10][11]. A utilização varia: em 133 casos, ele se refere ao "espírito" de forma geral, em 153 ao termo "espiritual" e, possivelmente, se refira ao Espirito Santo em 93 casos[10]. Nuns poucos, o termo pode significar também "sopro" ou "vida" em Hebraico "Ruach"[10].
A teologia do Espírito Santo é chamada de pneumatologia.

Judaísmo

O termo "espírito santo" aparece apenas três vezes na Bíblia Hebraica (em Salmos 51:11 e duas vezes em Isaías 63:10-11)[12]. No judaísmo, Deus é um, a ideia de Deus como uma dualidade ou trindade entre os gentios pode ser shituf (ou "imperfeitamente monoteísta"). Já o termo Ruach HaKodesh (em hebraico: רוח הקודש - transl. ruah ha-qodesh), "Espírito Santo de YHWH", aparece frequentemente na no Talmud e na Midrash, significando por vezes a inspiração profética e em outros é utilizado como uma hipóstase ou metonímia de Deus[13]. O "Espírito Santo" rabínico tem um certo grau de personificação, mas permanece sendo uma "qualidade de Deus, um de seus atributos" e não, como na representação majoritária cristã, como sendo "qualquer tipo de divisão metafísica da Divindade"[14]. O substantivo ruach (רוח, literalmente "sopro" ou "vento"), em várias combinações, aparece diversas outras vezes na Bíblia Hebraica, significando o "espírito" de Deus[15].

Cristianismo - Evangelhos sinóticos

O Espírito Santo não aparece apenas no Pentecostes após a ressurreição de Jesus, é também proeminente no Evangelho de Lucas (1-2), antes do Nascimento de Jesus[12]. Em Lucas 1:15, João Batista já estava preenchido pelo Espírito Santo antes do seu nascimento e o Espírito apareceu para a Virgem Maria em Lucas 1:35, na Anunciação[12]. Em Lucas 3:16, João Batista afirma que Jesus não batiza com água, mas com o Espírito Santo e com fogo, e o próprio Espírito desceu até Jesus em seu próprio batismo no Rio Jordão[12]. Em Lucas 11:13, Jesus assegura que "vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem."[12].

Marcos 13:11 especificamente se refere ao poder do Espírito Santo de agir e falar através dos discípulos de Jesus quando necessário: "Quando vos conduzirem para vos entregar, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas falai o que vos for dado naquela hora; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo". Mateus 10:20 se refere ao mesmo ato de falar através dos discípulos, mas usa o termo "Espírito de vosso Pai"[16].

A natureza sagrada do Espírito Santo é afirmada nos três evangelhos sinóticos (Mateus 12:30-32; Marcos 3:28-30; Lucas 12:8-10), que proclamam que a blasfêmia contra o Espírito Santo seria um pecado imperdoável[17]. A participação do Espírito Santo na natureza tripartida da conversão dos não fiéis fica aparente na instrução de Jesus após a ressurreição aos seus discípulos (em Mateus 28:19):"Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo"[18].

Literatura joanina

Três termos distintos, "Espírito Santo", "Espírito da Verdade" e "Paráclito" (ou Paracleto) são utilizados na literatura joanina[19]. O "Espírito da Verdade" aparece em João 14:17, João 15:26 e João 16:13[12]. A Primeira Epístola de João contrasta-o com o "espírito do erro" em I João 4:6[12]. I João 4:1-6 provê uma separação entre "todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne, é de Deus" e os que não crêem[20].

Em João 14:26, Jesus diz: "mas o Paráclito, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse.". A identidade do "Paráclito" (do grego koiné παράκλητος - paráklētos - que pode significar "aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte"[21].) tem sido objeto de longo debate entre os teólogos, com diversas teorias sobre o assunto[22].

Atos dos Apóstolos

Do início, em Atos 1:2, já se afirma que o ministério de Jesus na terra foi levado adiante pelo poder do Espírito Santo e que os "atos dos apóstolos" são uma continuação dos atos de Jesus, facilitados pelo Espírito Santo[23]. O autor apresenta o Espírito como "princípio vital" da Igreja antiga e relata cinco ocasiões dramáticas distintas de sua ação entre os crentes em Atos 2:1-4, Atos 4:28-31, Atos 8:15-17, Atos 10:44 e Atos 19:6[24].

Epístolas paulinas

O Espírito Santo tem um papel fundamental nas epístolas paulinas e a pneumatologia de Paulo é tão interconectada com a sua teologia e a sua cristologia que é inseparável delas[25]. A Primeira Epístola aos Tessalonicenses, que provavelmente foi a primeira das cartas de Paulo, introduz uma nova caracterização do Espírito Santo em I Tessalonicenses 1:6 e I Tessalonicenses 4:8, que persistirá por todas as suas epístolas[26]. No primeiro trecho, Paulo se refere a imitação de Cristo (e dele mesmo) e afirma: "Vós vos fizestes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra no meio de muita tribulação com gozo do Espírito Santo", cuja fonte se identifica no segundo, "...Deus que vos dá o seu Espírito Santo."[26][27][28].

Estes dois temas, de receber o Espírito "como Cristo" e Deus como sendo a fonte do Espírito Santo persistem nas epístolas paulinas como a caracterização da relação dos cristãos com Deus[26]. Para Paulo, a imitação de Cristo envolve a prontidão e disposição do indivíduo para ser moldado pelo Espírito Santo como em Romanos 8:4-11: "Mas se o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais pelo seu Espírito que habita em vós"[27]. I Tessalonicenses 1:5 também se refere ao poder do Espírito Santo, outro tema frequente de Paulo[29].

Crenças e doutrinas

 

Anunciação, com o Espírito Santo novamente retratado como uma pomba entre a Virgem Maria e o Arcanjo Gabriel.1576. Por El Greco, atualmente no Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid.

Doutrinas majoritárias

O Espírito Santo é entendido como sendo uma das três Pessoas da Santíssima Trindade e, como tal, ele é pessoalmente e totalmente Deus, co-igual e co-eterno com Deus Pai e Deus Filho[1][2][3]. Ele é diferente do Pai e do Filho, pois procederia do Pai (ou, segundo a cláusula filioque, do Pai e do Filho) como descrito no Credo de Niceia[2]..

Deus, Espírito Santo

A crença na Santíssima Trindade entre os cristãos inclui o conceito de "Deus, o Espírito Santo", juntamente com Deus Filho e Deus Pai[30][31]. O teólogo Vladimir Lossky argumentou que, no ato da encarnação, Deus Filho se manifestou como o Filho de Deus e o mesmo não aconteceu com a terceira pessoa, "Deus, Espírito Santo", que permaneceu sem se revelar[32]. Ainda assim, como em I Coríntios 6:19, Deus, Espírito Santo, continuou a habitar o corpo dos fiéis[31].

Acredita-se que o Espírito Santo realize algumas funções específicas na vida dos cristãos e de sua igreja. Entre elas:
  • Condenação do pecado: o Espírito Santo age para convencer os não penitentes tanto da pecaminosidade de seus atos quanto de sua posição moral como pecadores perante Deus[33].
  • Conversão: a ação do Espírito Santo é vista como essencial para trazer alguém para a fé cristã[34]. O novo crente é dito "nascido novamente no Espírito"[35].
  • Habilita a vida cristã: acredita-se que Espírito Santo habite o fiéis individualmente e os habilita a viver uma vida correta e crente[34].
  • Confortador (o Paráclito): aquele que intercede ou apoia ou age como um advogado, particularmente em tempos de atribulação.
  • Inspirador ou o que permite interpretar as Escrituras: o Espírito Santo tanto "inspira" os autores quanto as "interpreta" para os cristãos e para a igreja[36].

Jesus Cristo

Acredita-se também que o Espírito Santo esteve ativo principalmente durante a vida de Jesus Cristo, dando-lhe condições para realizar sua obra na terra. Ações em particular do Espírito incluem:
  • Causa de Seu nascimento: de acordo com os relatos dos Evangelhos, Jesus não foi concebido por um pai terrestre mas pelo Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria. O "início de Sua existência encarnada" se deu por conta do Espírito Santo. O texto masorético da Bíblia Hebraica afirma que Jesus "nasceu de uma donzela", porém, a Septuaginta, muito mais antiga, se utiliza de parthenos, a palavra grega utilizada especificamente para "virgem"[37][38].
  • Unção no Batismo de Jesus[34].
  • Ajuda durante o Seu Ministério: após o seu batismo, Jesus teria sido conduzido pelo poder do Espírito Santo[34].

Dons do Espírito Santo

 

Pentecostes, com o Espírito Santo representado como "línguas de fogo" sobre a cabeça dos discípulos.1300. Por Giotto, atualmente na National Gallery, em Londres.

Os cristãos acreditam que os dons do Espírito Santo consistem de características virtuosas fomentadas nos cristãos pela ação do Espírito Santo. Elas estão listadas em Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é a caridade, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, a temperança; contra tais coisas não há lei."[39]. A Igreja Católica acrescenta ainda a generosidade, a modéstia e a castidade[40].


Os cristãos acreditam que Espírito Santo concede "dons" aos cristãos, que seria habilidades específicas[34]. Eles são também conhecidos pela palavra grega para "presente", Charisma, de onde o termo carisma deriva. O Novo Testamento provê três diferentes listas de tais dons (em I Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4), que abrangem do sobrenatural (cura, profecia, falar línguas) até os que se associam com diferentes vocações esperadas de todos os cristãos em algum grau (fé). Muitos consideram que estas listas não são exaustivas e outros compilaram as suas próprias listas. Ambrósio de Milão escreveu sobre os "Sete Dons do Espírito Santo", que tomaram o crente no batismo (como em Isaías 11:1-2[41]:

  1. Espírito da Sabedoria;
  2. Espírito da Compreensão;
  3. Espírito da Fé;
  4. Espírito de Curar;
  5. Espírito de Milagres;
  6. Espírito de Boas-novas;
  7. Espírito de Discernimento de espíritos;
  8. Espírito de falar em línguas;
  9. Espírito de interpretas línguas;
(I Coríntios 12:8)

É justamente sobre a natureza e a ocorrência destes dons, particularmente dos sobrenaturais (por vezes chamados de "carismáticos"), que as maiores diferenças entre os cristãos residem no que diz respeito ao Espírito Santo.


Uma visão é que os dons sobrenaturais são uma forma especial de exceção concedida na era apostólica, justamente por causa das condições únicas da igreja naquela época, e esses dons são muito raramente concedidos atualmente[42]. Esta é a visão da Igreja Católica e, teologicamente, é conhecida como cessacionismo[3] e de muitos outros grupos que compõem a maioria dos cristãos. A visão alternativa, desposada principalmente pelas denominações pentecostais e pelo Movimento Carismático, é a de que a ausência de dons sobrenaturais se deu por se ter negligenciado o Espírito Santo e sua igreja. Embora alguns grupos, como os montanistas, tenham pregado a prática dos dons sobrenaturais durante o cristianismo primitivo, esta prática é muito rara até o crescimento do pentecostalismo no final do século XIX[42].


Os que acreditam na relevância dos dons sobrenaturais por vezes falam de um "Batismo no Espírito Santo", que os cristãos necessitariam experimentar para receber esses dons. Muitas igrejas defendem que o batismo no Espírito Santo é idêntico à conversão e que todos os cristãos foram, por definição, batizados no Espírito Santo[42].

Pentecostes

Pentecostes era uma festa do Antigo testamento que se comemorava cinquenta dias após a Páscoa. Segundo os relatos da Sagradas Escrituras após ter se cumprido o dia de Pentecostes, estavam os discipulos reunidos e de repente, veio do céu um som , como de vento veemente e impetuoso e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem(Atos 2.1-4).

Interpretação de Espírito Santo segundo o Espiritismo

Há algumas controversas sobre a veracidade da Santíssima Trindade, que fica mais acirrada na passagem em que Jesus é batizado (sendo Jesus o "Filho" da Santíssima Trindade, com vontades humanas (raiva, fome, cansaço) que nunca deixou de ser santo pela sua parte divina, a pomba que sai do céu o "Espírito Santo" e a voz que sai do céu atrás da pomba, o "Pai" da Santíssima Trindade - "E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." - Mateus 3:16-17. Todavia, segundo a Doutrina Espírita, o termo “Espírito Santo” apresenta uma conotação bastante diferente da apresentada por outras religiões.


A interpretação Espírita, é baseada em análise parcial dos textos originais da Nova Aliança (Novo Testamento), escritos em grego Koiné, língua que vigorava nos dias da vinda do Senhor Jesus). Pois como no Koiné não havia artigos indefinidos (UM, UMA, UNS, UMAS) para expressar substantivos (apesar de no Evangelho de Lucas constar a utilização de θις / θι, que geralmente são traduzidas por algum/alguém, com o sentido de artigos indefinidos). Para palavras determinadas, sempre se usava artigos definidos (O, A, OS, AS): η, ος, etc.


O Espiritismo afirma que:
1. "Segundo o Espírita Carlos Torres Pastorino, estudioso do Novo Testamento que traduziu o texto evangélico do original em grego, pois teve acesso aos mesmos quando foi seminarista em Roma, antes de se converter ao Espiritismo, não há a expressão “O Espírito Santo”, mas em todas as ocasiões lê-se “UM Espírito Santo”.

A afirmação espírita acima não encontra apoio nos textos em koinê, pois: sempre que uma pessoa recebia, ficava cheia ou era imergida (batizada), se dizia em espírito santo. Porém quando O Espírito Santo fala, age, orienta, sempre se escreveu com o artigo definido. Havendo portanto, não um, mas dois casos. 

Conforme consta nas seguintes referências:
- Mateus 1.18: "Antes de se juntar a ele, se encontrou grávida de Espírito Santo."
- Mateus 3.11: "Ele imergirá (batizará) vocês em Espírito Santo."
- Mateus 12.18: "Farei repousar sobre ele "O Meu Espírito." (citando Isaías 42)
- Mateus 12.31: "E quem disser uma palavra contra o Filho do Homem, será perdoado, o que disser contra O Espírito O Santo, não será perdoado." (verifica-se que aqui é enfatizado com duplo artigo definido).
- Mateus 28.19: Vão discipulando em todas as nações, imergindo-os (batizando-os) em O nome de O Pai, de O Filho e de O Santo Espírito, ensinando-os a guardarem todas as coisas que ordenei a vocês. (em tradução literal para uma melhor visualização).

- Lucas 1.41: "Ao ouvir Elizabeth (em português, Izabel) a saudação de Maria, o bebê saltou no seu ventre, e Elizabeth se encheu de Espírito Santo".
- Lucas 4.1: "E Jesus cheio de Espírito Santo voltou-se desde o Jordão, e foi conduzido em O Espírito Santo no deserto." (observa-se os dois casos no mesmo trecho)

- João 1.32: "E testemunhou João dizendo que: Vi O Espírito descendo como pomba desde os céus e permanecer sobre ele."

- Atos dos Apóstolos 15.28: Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não colocar mais peso sobre vocês.
- Atos dos Apóstolos 19.2: Receberam vocês Espírito Santo quando creram? E eles disseram: "Mas nem ouvimos se há um Espírito Santo", Disse pois: "Em que então foram imergidos (batizados)?" . Os quais então responderam: "No de João o Imersor (batista).

- Apocalipse 22.16-17: "Eu, Jesus, enviei o meu mensageiro para vos testificar estas coisas na congregações. Eu sou a raíz e a geração de David, a resplandecente estrela da manhã. O Espírito e a noiva dizem "Vem!". E quem ouve diga "Vem!", e e quem quiser tome de graça da água da vida."

2. "Em ambos os casos, segundo o Espiritismo, Isabel e Maria receberam por via mediúnica a revelação de que dariam à luz filhos que eram Espíritos já santificados, ou seja, com um grau evolutivo moral acima da média (João) ou pleno (Jesus, por isto chamado de Filho de Deus). Logo, o ato de receber um Espírito Santo, significaria dar condições para a reencarnação de um Espírito bom, missionário, nestes casos de gravidez/nascimento.


 Nas ocasiões em que homens ou outras pessoas “recebessem” ou “ficassem cheios” do Espírito Santo, o Espiritismo interpreta como a “incorporação” mediúnica de um espírito mensageiro cuja elevação moral e boas intenções emprestariam a ele o título de Santo.

Consta na bíblia, que receber um Espírito Santo (imersão, batismo, preenchimento), trata-se de receber um Espírito que emana do Deus Altíssimo (não sendo outra entidade At2.18, 1Jo4.1), o qual capacita a pessoa de forma sobrenatural como nas seguintes situações: a força de Sansão (Juízes 14:6); a ciência e sabedoria de Bezalel na construção do Tabernáculo Santo (Êxodo 31.3); as revelações a David nos Salmos (1Reis 23.2, Mateus 22.43); e as demais profecias (Apocalipse 19:10); é consolador da parte de Deus para os humanos (João 14.16 e 17); é testemunha da palavra do Deus (dos fatos ocorridos e ensinamentos) que foram registrados (Atos dos Apóstolos 5.32). 

E que há espíritos mensageiros chamados de anjos (em hebraico (mal'akh, מלאך) em grego (angelos, ΑΓΓΕΛΟΣ), os quais trazem mensagens somente do Deus. O Espírito Santo também trás a palavra do Deus, mas de forma direta.

4. A descrição do Pentecostes, quando alguns discípulos de Jesus receberam o Espírito Santo, apresenta todos os elementos clássicos de uma reunião mediúnica, conforme descrita pelo senhor Allan Kardec em suas obras de estudos Epíritas, tais como fenômenos luminosos, incorporação e fala em outras línguas.


Porém difere-se o ocorrido na festa de Pentecostes com sessões mediúnicas, pelas seguintes características: - Os que ficaram cheios de Espírito Santo falavam das grandezeas do Deus (Atos 2:8-11).
- O Espírito Santo é testemunha da palavra pregada por Jesus e pelos apóstolos registradas nos evangelhos: Atos dos Apóstolos 5.32 "E somos testemunhas desta palavra, também O Espirito O Santo, o qual O Deus deu para os que obedecem a ele."

- O Espírito Santo gera revelações em profecias, sonhos e visões. Atos dos apóstolos 2.17 a 21: "E será que derramarei do meu espírito sobre toda carne, e profetizarão os filhos de vocês e as filhas de vocês, e os jovens de vocês verão visões <>, e os anciãos de vocês sonharão sonhos, e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei do meu espírito, e darei sinais nos céus e na terra, sangue e fogo e neblina de fumaça, antes que venha o dia do Senhor, o grande e manifestado, e será que todo aquele que clamar o nome do Senhor será salvo." (Citado por Pedro referente Joel 2.28 a 32)
(Visão espírita baseada em: A Sabedoria do Evangelho, vol 1 - 1964, de Carlos Torres Pastorino).

Simbolismo e iconografia - Símbolos

O Espírito Santo é frequentemente referenciado através de metáforas ou símbolos, tanto doutrinariamente quanto biblicamente. Teologicamente falando, estes símbolos são importantes para entendê-lo e não são apenas representações artísticas[3][43]
  • Unção - o simbolismo da benção com óleo também se refere ao Espírito Santo, a ponto de se tornar um sinônimo para ele. A vinda do Espírito é chamada de "unção" (em II Coríntios 1:21, por exemplo). Em algumas denominações, a unção é praticada na confirmação (ou "crisma"). O próprio título "Cristo" (em hebraico, Messiah) significa "ungido" pelo Espírito de Deus[43][45].
  • Fogo - simboliza a energia transformadora das ações do Espírito Santo. Na forma de "línguas de fogo", o Espírito Santo se deitou sobre os discípulos na manhã de Pentecostes[43][45].
  • Nuvem e luz - o Espírito Santo se aproximou da Virgem Maria e a "envolveu com sua sombra", para que ela pudesse conceber e dar à luz Jesus (em Lucas 1:35). Na montanha da transfiguração, o Espírito na "veio uma nuvem que os envolvia", a Jesus, Moisés, Elias, Pedro, Tiago e João, e "Dela saiu uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu escolhido, ouvi-o." (Lucas 9:34-35)[45]
  • Pomba - quando Cristo saiu das águas do Rio Jordão no seu batismo, o Espírito Santo, na forma de uma pomba, pousou sobre ele e ali permaneceu (Mateus 3:16)[43][45].
  • Vento ou sopro - o Espírito também já foi comparado a "o vento que sopra onde quer" (João 3:8 e descrito como "um ruído vindo do céu, como de um vento impetuoso" (Atos 2:2)[43].

Representações na arte

O Espírito Santo tem sido representado na arte cristão, tanto no ocidente quanto no oriente, de várias formas, variando de pombas, chamas até pessoas quase idênticas na Santíssima Trindade[47][48][49].

Na cultura popular

O culto ao Divino Espírito Santo, em suas diversas manifestações, é uma das mais antigas e difundidas práticas do catolicismo popular brasileiro. Sua origem remonta às celebrações realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes e distribuição de esmolas aos pobres.

Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.

A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas colônias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, e diversas partes do Brasil.

É provável que o costume de festejar o Espírito Santo tenha chegado ao Brasil já nas primeiras décadas de colonização. Hoje, a festa do Divino pode ser encontrada em praticamente todas as regiões do país, do Rio Grande do Sul ao Amapá, apresentando características distintas em cada local, mas mantendo em comum elementos como a pomba branca e a santa coroa, a coroação de imperadores e a distribuição de esmolas.

Sete Dons do Espírito Santo


Coroa do Espírito santo usada pela Irmandade do Império da Vila Nova, Terceira.
 
A pomba, símbolo do Espírito Santo na forma como é celebrado nos Impérios.
O império da Feteira, ilha Terceira, um exemplar típico da arquitectura ligada às Irmandades do Espírito Santo (finais do século XIX
.
Os Sete Dons do Espírito Santo são os valores centrais que se procuram no culto ao Divino Espírito Santo na forma como é praticado entre os devotos do culto nos Açores e nas regiões das Américas onde se sente a influência da imigração açoriana. Apesar de terem a sua origem no culto e pensamento da Igreja Católica Romana, a forma como os dons do Espírito Santo são hoje encarados diferem marcadamente da ortodoxia católica e das raízes bíblicas subjacentes.

Na realidade, os sete dons diferem marcadamente no seu conceito, e até em número, daqueles que são aceites pela generalidade das igrejas cristãs, já que na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios (12.8-11), é dito que os dons do Espírito Santo são nove, e não sete como aceite no culto popular.
Longe das discussões teológicas e doutrinárias, os sete dons, associados à esperança da chegada de um novo mundo, mais justo e sábio, são o que une os devotos do culto do Divino Espírito Santo, num contínuo doutrinário que assenta no joaquimismo medieval, e hoje dá vida às Irmandades do Divino Espírito Santo.

A melhor definição destes dons é aquela que vem directamente do povo que os sente. Para isso vale a pena, recorrer ao depoimento de um lavrador já octogenário da ilha Terceira, Açores, chamado Gregório Machado Barcelos, recolhido em 1996 por José Orlando Bretão. Nele encontra-se, vertida no sabor do vernáculo popular e da tradição oral[1], toda a súmula doutrinária e de bom comportamento social que tem por centro e por representação o Espírito Santo. Aquele idoso, quando lhe foi perguntado o que sabia acerca dos dons do Espírito Santo, utilizando a linguagem e os conceitos típicos do culto ao Divino nos Açores, respondeu[2]:





" Quer dizer que o Senhor Espírito Santo não faz cerimónia nem tem caganças. Assim os irmãos devem ser simples e rectos. E depois, por derradeiro, vem o sétimo dom que é o Temor mas não é o temor de medo. É o temor de respeito – para cá e para lá. A gente respeita o Espírito Santo porque o Senhor Espírito Santo respeita a gente. Temor não é andar de joelhos esfolados ou pés descalços a fazer penitências tolas: é fazer mas é bodos discretos com respeito mas alegria que o Espírito Santo não tem toleimas nem maldades escondidas. É isto que são os sete dons do Espírito Santo e o senhor se perguntar por aí ninguém vai ao contrário, fique sabendo.

É bom que o senhor me pergunte, porque acho que na cidade falam, falam e acertam pouco. Sem ofensa, até acho que não sabem nada, de nada. Mas eu digo como é que meu pai dizia e o pai dele lembrava muitas vezes como era. Eu digo que os dons do Espírito Santo são sete e são sete porque é assim mesmo, é um número que vem dos antigos, como as sete partidas do Mundo ou os sete dias da semana e não vale a pena estar a aprofundar muito porque não se chega a lado nenhum e só complica.


 E o primeiro dom do Espírito Santo é a Sabedoria
– é o dom da inteligência e da luz. Quem recebe este dom fica homem de sabença. Os apóstolos estavam muito atoleimados e cheios de cagança e veio o Divino que botou o lume nas cabeças deles e eles ficaram mais espertinhos.




 Depois vem o dom do Entendimento. Este está muito ligado ao outro, mas aqui, quer dizer mais a amizade, o entendimento, a paz entre os homens. Este é assim: o Senhor Espírito Santo não é de guerras e quem tiver pitafe dum vizinho deve de fazer logo as pazes que é para ser atendido.


  E o terceiro dom do Espírito Santo é o do Conselho – o Espírito Santo é que nos ilumina a indica o caminho. É a luz, o sopro ou seja, o espírito. É por isso que tem a forma de uma Pomba, porque tudo cria e é amor e carinho.



O quarto dom é o da Fortaleza,que vem amparar a nossa natural fraqueza – com este dom a gente damos testemunho público, não temos medo. Quem tem o Senhor Espírito Santo consigo tem tudo e pode estar descansado.


 Depois vem o quinto dom,o da Ciência, do trabalho e do estudo.
O saber porque é que as coisas são assim e não assado.
É não ser toleirão nem atorresmado como muitos que há para aí.

O senhor sabe!



 O dom da Piedade e da humildade é o sexto dom. Quer dizer que o Senhor Espírito Santo não faz cerimónia nem tem caganças. Assim os irmãos devem ser simples e rectos.


 E depois, por derradeiro, vem o sétimo dom que é o Temor mas não é o temor de medo. É o temor de respeito – para cá e para lá. A gente respeita o Espírito Santo porque o Senhor Espírito Santo respeita a gente.


Temor não é andar de joelhos esfolados ou pés descalços a fazer penitências tolas: é fazer mas é bodos discretos com respeito ,mas alegria que o Espírito Santo não tem toleimas nem maldades escondidas.
É isto que são os sete dons do Espírito Santo e o senhor se perguntar por aí ninguém vai ao contrário, fique sabendo."


Este culto e estes conceitos, apesar de nem sempre terem tido uma convivência pacífica com a hierarquia católica nas ilhas, acabaram por ganhar aceitação generalizada, como aliás o demonstram a adesão popular às cerimónias do Espírito Santo e a crescente ligação entre estas e a igreja. Aliás, foi simbólico o facto do bispo de Angra, D. António de Sousa Braga, ter presidido em 1997 ao terço do Espírito Santo em São Carlos, dando simbolicamente àquele culto a sanção oficial da Igreja Católica.

Origem bíblica

Os Sete Dons do Espírito Santo, exactamente como são citados pela tradição católica e que se tornaram fonte de devoção popular, são enumerados na Bíblia no versículo 2 do capítulo 11 do Livro do Profeta Isaías: "Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, espírito de SABEDORIA e de ENTENDIMENTO, espírito de CONSELHO e de FORTALEZA, espírito de CIÊNCIA (e de PIEDADE*) e de TEMOR DE DEUS" (*Vulgata).

 A lista de nove itens encontrada no versículo 22 do capítulo 5 da Epístola de Paulo aos Gálatas se refere aos frutos do Espírito: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança (autodomínio)". Nos versículos 8 a 10 do capítulo 12 da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios são enumerados nove dons do Espírito e no versículo 28 mais alguns. Numerosos hermeneutas e exegetas da Bíblia entendem que essas listas de enumerações são exemplificativas, que os dons do Espírito são de infinita diversidade, pois "há diversidade de dons e cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para o que for útil para todos" (cf. 1Cor 12, 4-7).

 Segundo esses estudiosos, o número sete no contexto bíblico significa universalidade, totalidade, perfeição; receber os sete dons do Espírito significa, portanto, receber todos os seus inúmeros dons.

Paráclito

«Mas o Paráclito, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse."  (João 15:26)[1]
Vitral de Bernini acima do trono de São Pedro na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
 
Paráclito ou Paracleto (grego koiné παράκλητος - paráklētos; em latim: paracletus) significa "aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte"[2]. No cristianismo, o termo é utilizado para se referir ao Espírito Santo e o termo tem sido objeto de longo debate entre os teólogos, com diversas teorias sobre o assunto[3].

Etimologia
Paracleto vêm da palavra do grego koiné παράκλητος (paráklētos - que pode significar "aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte"[4]. A palavra para "paracleto" é passiva na forma e, etimologicamente, significava "chamado para o lado de alguém". A forma ativa da palavra, parakletor, não é encontrada no Novo Testamento, mas está na Septuaginta, no plural, em «...Todos vós sois consoladores enfadonhos» (Jó 16:2)[1][5].

"Paracleto" no judaísmo

Fílon de Alexandria fala diversas vezes sobre defensores "paracletos"[6], primordialmente no sentido de intercessores humanos.
A palavra depois passou da literatura judaica helenizada para a literatura rabínica hebraica[7].

"Paracleto" no cristianismo

No Novo Testamento, a palavra aparece apenas nos textos de João[8] e, em todos os casos, ela pode ser entendida como "conselheiro", "ajudante", "encorajador", "defensor" ou "consolador". A Igreja antiga identificou "paracleto" como sendo o Espírito Santo[9] e, desde então, os cristãos utilizam o termo como sinônimo do Espírito de Deus. No Evangelho de Mateus[10], Jesus Cristo usa o verbo παρακληθήσονται, paraclethesontai, tradicionalmente interpretado como significando "ser consolado, encorajado ou reanimado". O texto também pode ser traduzido como um vocativo e também como o tradicional nominativo [11]. Assim, o significado de paraclethesontai também pode ser entendido como "o que convoca" ou "aquele (ou o que) liberta" [11]

Em I João 2:1, "paráclito" é utilizado para descrever o papel de intercessor que Jesus tem junto ao Pai em nome dos fiéis.

 Pneumatologia
Pneumatologia é o estudo de seres espirituais e phenomena, especialmente as interações entre os humanos e Deus.
Pneuma é a palavra grega para " respiração", que metaforicamente descreve um ser de espírito ou influência.

Em Teologia Cristã

Em Teologia Cristã, pneumatologia se refere ao estudo do Espírito Santo. Na doutrina Cristã popular, o Espírito Santo é a terceira pessoa de Deus na Trindade. Algumas formas de Cristianismo negam que o Espírito Santo seja pessoal, embora assegurando que pode, em algumas ocasiões, influenciar as pessoas. No Evangelho de João, pneuma é unido a renascimento em água e espírito que foram sugeridos para ser o batismo.


Novena do Divino Espírito Santo
V. Vinde, Santo Espírito, e mandai do céu um raio de vossa Luz.

R. Vinde, Pai dos pobres, vinde, ó Distribuidor dos bens, vinde, ó Luz dos corações.

V. Vinde, Consolador ótimo, doce Hóspede e suave refrigério das almas.

R. Vinde aliviar-lhes os trabalhos, temperar-lhes os ardores e enxugar-lhes as lágrimas.

V. Ó Luz beatíssima, inflai o íntimo dos corações dos vossos fiéis.

R. Sem a vossa graça nada há no homem, nada que se possa dizer inocente.

V. Lavai, pois, o que em nós é sórdido, regai o que é seco, sarai o que está ferido.

R. Abrandai o que é duro, abrasai o que é frio e reconduzi o desviado.

V. Concedei aos nossos servos que em Vós confiam os vossos sete dons.

R. Dai-lhes os méritos da virtude, o dom da graça final e o glorioso prêmio do gozo perene. Amém.
AMEM!
do
VERBO AMAR
 Li-Sol-30
 Fontes:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
NovenasCatolicas.com.br
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

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