quinta-feira, 16 de maio de 2013

FACULDADES PSICOSENSÓRIAS SUBCONSCIENTES




 GNR - Música Clássica - 169m

Faculdades psicosensórias subconscientes


        As faculdades psicosensórias supranormais exercem suas funções de maneira inversa e nunca direta.(Ver: Clarividência sonambúlica)

    Se as faculdades psicosensórias subconscientes...
        se exteriorizam de modo inverso ou espiritual e nunca de modo direto ou fisiológico
        e só se exteriorizam sob a condição de que as faculdades psicosensórias conscientes estejam temporariamente abolidas ou apagadas,...

            ... fica cientificamente demonstrado que as aludidas faculdades pertencem a um plano fundamentalmente diverso e em absoluto independente do em que atuam os fatores da evolução biológica.

        Isto, em conexão com o fato da maravilhosa potencialidade, que elas possuem, de exteriorização através do espaço e do tempo, leva necessariamente a concluir-se que nos achamos em presença de faculdades psicosensórias espirituais, que já existem, em estado latente, nos recessos da subconsciência, aguardando o ambiente apropriado para surgir e exercitar-se, após_a_crise da morte...

        ...Numa polêmica que sustentei com opositor de opinião favorável à emergência, na espécie, das faculdades supranormais em apreço, argumentava ele assim:

        “é certo que tudo concorre a demonstrar que as faculdades subconscientes existem plenamente evolvidas, em estado latente, nos recessos da subconsciência, prontas a manifestar-se, desde que se produza uma “fenda” nas paredes do cárcere onde se acham metidas.

    é certo que tudo concorre a demonstrar que a gênese das aludidas faculdades não pode depender dos fatores da evolução biológica.
    Mas, isso não impede que, com o progresso e a elevação ulterior da espécie humana através dos séculos, hajam elas, a seu turno, de surgir e firmar-se em função de sentidos organicamente constituídos na humanidade futura.
    Quem contestará semelhante possibilidade?”

        Respondo: Ninguém, mesmo porque semelhante possibilidade se apresenta logicamente presumível. Quando, porém, se analisam as condições de fato em que se manifestam e sempre se manifestarão tais faculdades, é-se levado a concluir que aquela possibilidade se torna sobremodo improvável e inverossímil.
        Antes de expor as condições que a tais conclusões conduzem, importa estabelecer de antemão que a solução, em sentido afirmativo, da questão em foco, não infirmaria de maneira nenhuma a conclusão a que chegamos, com relação ao significado espiritualístico que se acha implícito no fato de existirem, na subconsciência humana, faculdades psicosensórias supranormais. Assim é, pela consideração de que, mesmo quando fosse demonstrado que as faculdades em apreço se destinam a emergir e fixar-se organicamente na espécie, essa demonstração não impediria que a circunstância da preexistência delas, em estado latente, na subconsciência_humana, combinada com as outras circunstâncias delas emergirem quando o sensitivo se acha em condições de inconsciência e de se exteriorizarem em sentido inverso ou espiritual e nunca em sentido direto ou fisiológico, significaria, ainda e sempre, que as faculdades de que se trata independem dos fatores da evolução, com as conseqüências teóricas que daí decorrem, sem mesmo levar em conta que, se as ditas faculdades houvessem de emergir e fixar-se organicamente na espécie, isso, do ponto de vista biológico, significaria que as faculdades psicosensórias geram os seus órgãos e não que os órgãos as geram, como asseveram os biologistas. Tornar-se-ia, portanto, necessário retificar, em sentido espiritualista, as opiniões vigentes acerca da teoria_da_evolução, que se manteria fundamentalmente verdadeira, mas subordinada às faculdades psíquicas, nas relações do instrumento com o artífice.

        Por outras palavras: com isso se demonstraria que as faculdades supranormais subconscientes se manifestam no plano da existência terrena em virtude da “luta pela vida”, mas que não derivam da “luta pela vida”...

        ...Aqui, porém, cedo a palavra ao Dr. Gustavo Geley, que, na sua obra intitulada Do Inconsciente ao Consciente, explanou magistralmente o assunto. Escreveu ele:  “Suponhamos que um homem disponha, na existência terrena, das faculdades supranormais e as empregue, a seu bel-prazer,...

    na leitura do pensamento,
    na visão à distância,
    na clarividência no passado e no futuro.

        Que necessidade teria esse homem de refletir antes de agir, de ponderar as conseqüências de seus atos, de lutar contra a adversidade? Não haveria para ele possibilidade de cair em erro; mas, em contraposição, não existiria, para ele, o fator espiritual do “esforço”, sem o qual não lhe seria possível qualquer evolução da sua consciência e inteligência. À maneira do inseto, esse homem não seria mais do que um maravilhoso mecanismo. Seguindo essa estrada, a evolução biológica nunca chegaria a criar a “superior_consciência_humana”, porquanto se estabilizaria numa forma de sonambulismo hipersensível, que permitiria tudo conhecer sem nada compreender: o super-homem resultaria um autômato transcendental. Daí decorre que constitui um bem, ou melhor, uma necessidade imprescindível que as faculdades supranormais do espírito, juntamente com todo o tesouro psicológico acumulado pelo Ser na sua evolução se conservem permanentemente nas condições em que atualmente as observamos, o que quer dizer: latentes, em sua maior parte nos recessos da subconsciência.” (Ob. cit., página 317).


        ... Com o que acabo de expender, penso haver demonstrado exaustivamente que as faculdades supranormais subconscientes ...

    não são resíduos de faculdades atávicas;
    não são rudimentos abortivos de sentidos que nunca evolveram e nunca evolverão;
    não são patrimônios fortuitos de algumas subconsciências privilegiadas;
    não estão destinadas a surgir na qualidade de sentidos periféricos da Humanidade futura;
    não são, enfim, fruto da evolução biológica da espécie.

        Ora, todas essas demonstrações negativas conduzem inevitavelmente a uma demonstração afirmativa: a de que as faculdades supranormais subconscientes constituem os sentidos espirituais da personalidade integral subconsciente, sentidos que terão de aparecer e de exercitar-se em ambiente apropriado, depois da crise da morte. [111 - páginas 27 / 34] - Ernesto Bozzano

       Outra circunstância digna de ser posta em relevo é a de que, segundo as conclusões da Paleontologia e da Antropologia, as hodiernas raças selvagens são autênticas representantes do que foram, em épocas pré-históricas, os progenitores das raças civilizadas. Isto posto, dever-se-á, por lei de analogia, inferir que, se atualmente se produzem fenômenos_supranormais no seio das raças selvagens, eles se hão de ter produzido, de forma idêntica, milhares de séculos antes, no seio das raças aborígenes que deram origem às atuais raças civilizadas. Com essa inferência, chegar-se-á a penetrar tanto pelos séculos adentro, que se terão de considerar demonstradas as condições de estacionamento peculiares às faculdades supranormais subconscientes.[111 - páginas 31] - Ernesto Bozzano

  
A subconsciência nos fenômenos psíquicos

    Gênese das faculdades supranormais subconsciente.
  "Em síntese, o homem das últimas dezenas de séculos representa a humanidade vitoriosa, emergindo da bestialidade primária. Desta condição participamos nós, os desencarnados, em número de muitos milhões de espíritos ainda pesados, por não havermos, até o momento, alijado todo o conteúdo de qualidades inferiores de nossa organização perispiritual; tal circunstância nos compele a viver, após_a_morte_física, em formações afins, em sociedades realmente avançadas, mas semelhantes aos agrupamentos terrestres.  Oscilamos entre a liberação e a reencarnação, aperfeiçoando-nos, burilando-nos, progredindo, até conseguir, pelo refinamento próprio, o acesso a expressões sublimes da Vida Superior, que ainda não nos é dado compreender. Nos dois lados da existência, em que nos movimentamos e dentro dos quais se encontram o nascimento e a morte do corpo_denso, como portas de comunicação, o trabalho construtivo é a nossa bênção, aparelhando-nos para o futuro divino."[25 - página 59] - André Luiz

        Isolado na concha milagrosa do corpo, o espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessários.

        A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora.

    Visão, audição, tato, padecem enormes restrições.

    O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender. Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências. Forças inexploradas e infinitos recursos nele dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da superconsciência.

    No templo_miraculoso_da_carne, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto patrimônio de experiência, é torturada por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes.

    Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto-superação.

    Sob as constrições naturais do plano físico, é obrigado a lapidar-se_por_dentro,_a_consolidar_qualidades_que_o_santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação.

    Aprisionado no castelo corpóreo, os sentidos são exíguas frestas de luz, possibilitando-lhe observações convenientemente dosadas, a fim de que valorize, no máximo, os seus recursos no espaço e no tempo.

        Na existência carnal, encontra multiplicados meios de exercício e luta para a aquisição e fixação dos dons de que necessita para respirar em mais altos climas.

    Pela necessidade, o verme se arrasta das profundezas para a luz.

    Pela necessidade, a abelha se transporta a enormes distâncias, à procura de flores que lhe garantam o fabrico do mel.

    Assim também, pela necessidade de sublimação, o espírito atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os poderes que lhe são peculiares.

        Sofrendo limitações, improvisa novos meios para a subida aos cimos da luz, marcando a própria senda com sinais de uma compreensão mais nobre do quadro em que sonha e se agita.

        Torturado pela sede de Infinito, cresce com a dor que o repreende e com o trabalho que o santifica.

        As faculdades sensoriais são insignificantes réstias de claridade descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz.

        E quando sabe utilizar as sombras do palácio corporal que o aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco tece as asas de amor e sabedoria com que, mais tarde, desferirá venturosamente os vôos sublimes e supremos, na direção da Eternidade. [10 - página 15] - Emmanuel - 1952

As incógnitas da vida_exterior, com os desafios delas resultantes, são as mesmas; entretanto, se a criatura aspira efetivamente a realizar uma tomada de contas encontra neste novo mundo surpresas, muito fascinantes, no estudo e redescoberta de si mesma. Somos, cada um de nós, um astro de inteligência a perquirir e a aperfeiçoar por nós próprios.

Teoria de Hernani Guimarães Andrade a respeito da Matéria Psi


        O livro brasileiro mais conhecido escrito sobre o assunto é "Psi-Quântico", de Hernani Guimarães Andrade, Editora Pensamento, São Paulo, 1986. O texto trata da aplicação de algumas ideias qualitativas da Mecânica Quântica para o que seria a "matéria psi", ou a matéria de que são constituídas as entidades no plano espiritual.

     
  Hipóteses básicas formuladas por Hernani:

    "A matéria psi é constituída de ondas e corpúsculos da mesma maneira que a matéria comum".

    "Como a matéria comum tem composição quântica, então a matéria psi também, daí o nome do livro".

    "Como a nossa matéria está organizada num espaço de 3 dimensões, então a matéria psi está organizada num espaço de 4 dimensões".

        Hernani postula então o psi-átomo em analogia com o átomo da matéria comum. O átomo psi seria formado por um núcleo constituído de   intelectons ("carga" positiva) e percéptons ("carga" neutra),  e de bíons ("carga" negativa) girando ao seu redor.

       É colocado que o bíon e o elétron geram o Campo Biomagnético, através do qual a matéria comum e a matéria espiritual interagem.
 O intelecton seria o quantum de consciência-inteligência  e o percepton o quantum de percepção-memória.

       
O Campo Biomagnético ( CBM ).
         Uma parte muito importante do livro de Hernani é o relato dos vários trabalhos indicando a natureza eletromagnética (quase eletrostática apenas) dos Campos Biomagnéticos dos seres vivos. É colocado que o CBM (campo vital, ou campo psi e físico, ou biomagnético ) é produzido tanto pelos bíons atuando sobre a matéria, como também pelos elétrons atuando sobre a matéria psi.

        Densidade da matéria PSI. 
        Em seguida o autor realiza uma discussão sobre a densidade das matérias normal e a psi. Coloca que a matéria pode polarizar a matéria psi através do CBM dos elétrons, mas que o psi-átomo projetado em 3D (do nosso mundo) é muito maior que o átomo físico. Ele calcula que o corpo astral (perispírito) tem massa de aproximadamente 61,7 gramas, para um volume de 70000 cm3 ( volume de um corpo humano médio no nosso espaço), ou seja, a densidade da matéria psi é de aproximadamente 0,00088g/cm3, que é da ordem da densidade do gás Neon. Assim a densidade da matéria psi é 1,45 vezes menor que a do ar e 9,8 vezes maior que a do Hidrogênio. O corpo astral seria então 1135 vezes mais leve que o corpo físico.

      
Formação dos seres.
        Através do CBM um agrupamento de átomos é capaz de "capturar" um psi-átomo e a ele ficar acoplado. Assim, aglomerados moleculares podem polarizar uma estrutura molecular psi, criando um corpo espiritual rudimentar acoplado, cujo volume projetado em nosso espaço é bem menor que o seu volume no hiperespaço - o corpo espiritual é "reduzido" ao ser acoplado ao corpo físico. Os corpos espirituais podem aprender (através de seus intelectons), guardar informações (através de seus perceptons) e sobreviver à destruição dos aglomerados moleculares de matéria comum. Podem plasmar novos aglomerados na matéria comum através do CBM produzido pelos seus bíons. A matéria psi e a matéria comum ficam então acopladas através da interação mútua do CBM e os corpos assim formados tem propriedades físicas e psi.

Acoplamento entre os corpos físico, perispiritual e espiritual


Campo Biomagnético 
( CBM )e o acoplamento entre os corpos físico, astral e vital

[*] Espírito, Perispírito e Alma - Ensaio sobre o Modelo Organizador Biológico

     Hernani Guimarães Andrade - Editora Pensamento, 1984

        Comentários finais.
        "O objetivo básico deste texto foi comentar uma das obras de Hernani, ampliando a discussão de alguns pontos e levantar algumas possibilidades de continuação do trabalho de entendimento da matéria espiritual. Não tivemos a pretensão de esgotar o assunto, nem de sermos taxativos quanto às análises e conjecturas realizadas, mas apenas contribuir para a discussão de tão importante tema".

        "Entendemos que Hernani, quando discute a matéria psi, se enquadra mais como um filósofo do que como físico. O que ele faz é mostrar um caminho, como fez o grego Demócrito no caso do átomo. Já em 1962 o físico Taketani discutia a necessidade da real aproximação e colaboração entre físicos e filósofos, para que a complexidade das ideias da física moderna não leve à confusão filosófica, mas sim a uma relação sinérgica entre as duas ciências".

A Teoria das Supercordas e a Dimensão Psi

(A Física Quântica em Busca da Partícula Divina)

        Teoria que vem ao encontro da existência de uma "partícula divina consciencial" no final da escala das partículas subatômicas, é a teoria_das_supercordas.  Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA.

        De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam formados por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.

        Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma ideia:

    o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo,
  e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra.

    Pois bem, uma supercorda é dez a vinte ordens menor do que o núcleo atômico.

        Em O Livro dos Espíritos, item 30: A matéria é formada de um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva.
 Ou seja, é a vibração dessas infinitesimais "cordinhas" que seria responsável pelas características do átomo a que pertencem.  Conforme vibrem essas "cordinhas" dariam origem a um átomo de hidrogênio, hélio e assim por diante, que por sua vez, agregados em moléculas, dão origem a compostos específicos e cada vez mais complexos, levando-nos a pelo menos 11 dimensões.

        Em O Livro dos Espíritos, item 79: Pois que há dois elementos gerais no Universo:

    o elemento inteligente

    e o elemento material.

        Poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material.

        Em O Livro dos Espíritos, item 64: Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital é um terceiro e um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É , para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio.

        Essa teoria traz a ilação de que tal tonalidade vibratória fundamentada, é dada por algo ou alguém, de onde abstraímos a "consciência" como fator propulsor dessas cordas quânticas. Assim sendo, isso ainda mais nos faz pensar numa unidade consciencial vibrando a partir de cada objeto, de cada ser.  Ver: Evolução e Corpo Espiritual    


        Complementa Kardec em O Livro dos Espíritos:

    item 615:. A lei de Deus é eterna e imutável como o próprio Deus.

    item 615:. A lei de Deus está escrita na consciência.

        Seguindo esta teoria e embarcando na ideia lançada por André Luiz em Evolução_em_Dois_Mundos, onde somos co-criadores dessa consciência universal, e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias "cordinhas" - a chamada dimensão PSI por vários investigadores espíritas -, à medida que delas nos conscientizemos, chegaremos a harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, vulgarmente conhecida por Deus, ou como alguns físicos teóricos sustentam "O Supremo Agente Estruturador".

        Em O Livro dos Espíritos, item 5: A dedução que se pode tirar do sentimento_instintivo, é que todos os homens trazem em si, da existência de Deus, é a de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base?  É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa.

        Em O Livro dos Espíritos, item 7: Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas.

        Interpretemos Allan Kardec em A Gênese - Cap. II - A Providência 20: A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.

        «Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?»

        Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas atividades, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.

        Esta consciência única do raciocínio quântico, transforma-se em dois elementos: um objetivo e outro subjetivo. O subjetivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível. A individualização desse ser é conseqüência de um condicionamento. Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.

        Voltemos ao gênio de Lyon em A Gênese - Cap. II - A Providência, 34: Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o podem perceber. Pelo fato de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.

        Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos. Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade.  Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade.  Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há 2000 anos. Então seremos livres.

        Allan Kardec atesta In A Gênese - Cap. II - A Providência, 24: (...) Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.

        Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade.  As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.

 http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/a-fisica-quantica.html
Luís de Almeida - Dirigente do Centro Espírita Caridade por Amor,
 da cidade do Porto, com pagina na Internet http://www.terravista.pt/PortoSanto/1391
E-mail: eletrônico ceca@sapo.pt
http://www.guia.heu.nom.br/supercordas_e_dimensao_psi.htm#materia_psi
  http://www.neudelondrina.org.br/artcientificos_capa.htm
    http://www.inbrapenet.com.br/neu/html/art_cientifico.html
Núcleo Espírita Universitário - LD
http://www.guia.heu.nom.br/materia_psi.htm;Ver trabalho completo em:http://www.neudelondrina.org.br/artcientificos_capa.htm ;http://www.inbrapenet.com.br/neu/html/art_cientifico.html;Núcleo Espírita Universitário - LD
http://www.guia.heu.nom.br/materia_psi.htm

Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

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