sexta-feira, 26 de julho de 2013

PIERRE TEILHARD DE CHARDIN



 
J.S.Bach - Cantatas BWV 47, 48, 49, 50 y 51-
Cantatas Solitas vocales The Amsterdam - 77min 

Teilhard de Chardin



Pierre Teilhard de Chardin

 (Orcines, 1 de maio de 1881Nova Iorque,
 10 de abril de1955) foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e
 paleontólogo francês que logrou construir uma visão integradora entre  
ciência e teologia. Através de suas obras, legou-nos uma filosofia que
 reconcilia a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino
 e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a
 religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos 
colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de
 vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. 
Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar 
suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.

"Aparentemente, a Terra Moderna nasceu de um movimento anti-religioso.
 O Homem bastando-se a si mesmo. A Razão substituindo-se à Crença. 
Nossa geração e as duas precedentes quase só ouviram falar de conflito
 entre Fé e Ciência. A tal ponto que pôde parecer, a certa altura, que esta
 era decididamente chamada a tomar o lugar daquela. Ora, à medida que a 
tensão se prolonga, é visivelmente sob uma forma muito diferente de 
equilíbrio – não eliminação, nem dualidade, mas síntese – que parece 
haver de se resolver o conflito."

(Teilhard de CHARDIN, O Fenómeno Humano)

Biografia

Criado em uma família profundamente católica, Chardin entrou para o
 noviciado da Companhia de Jesus em Aix-en-Provence no ano de 1899 
e para o juniorado em 1900, em Laval. Era a época das reformas liberais 
de Waldeck-Rousseau, que retirara das universidades católicas o direito
 de conceder graus e posteriormente dissolveu as ordens religiosas e
 expulsou vinte mil religiosos da França.1 Por este motivo, teve que deixar 
a França e os seus estudos prosseguiram na ilha de Jersey, Inglaterra,
 onde cursou filosofia e letras

Licenciou-se neste curso em 1902. Entre 1905 e 1908 foi professor de  
Física e química no colégio jesuíta da Sagrada Família do Cairo, no Egito
onde teve oportunidade de continuar suas pesquisas geológicas, iniciadas 
na Inglaterra. Seus estudos de teologia foram retomados em Ore Place, de 
1908 a 1912. Ordenou-se sacerdote em 1911.

Entre 1912 e 1914 cursou paleontologia no Museu de História Natural de Paris.
 Foi a sua porta de entrada na comunidade científica. Durante seus estudos 
teve a oportunidade de visitar os sítios pré-históricos do noroeste da Espanha
entre eles, a Caverna de Altamira.
Durante a Primeira Guerra Mundial, foi carregador de maca dos feridos e 
depois capelão em diversas frentes de batalha.

Passada a Guerra, retomou os estudos em Paris, onde obteve o doutorado 
em 22 de março de 1922 na Universidade de Sorbonne com a tese: 
Os mamíferos do eoceno inferior francês e seus sítios. Em 1920 tornara-se
 professor de geologia no Instituto Católico de Paris. O ambiente intelectual 
de Paris proporcionou-lhe encontros fecundos para o exercício intelectual. 
Costumava apresentar suas ideias plateias de jovens leigos, seminaristas 
e professores. Do ponto de vista teológico, já assumira as ideias evolucionistas 
 e realizava uma síntese original entre a ciência e a fé cristã.

Em 1922, escreveu Nota sobre algumas representações históricas possíveis 
do pecado original, que gerou um dossiê pela Santa Sé, acusando-o de negar
 o dogma do pecado original. Teve que assinar um texto que exprimia este 
dogma do ponto de vista ortodoxo e foi obrigado a abandonar a cátedra em 
Paris e embarcar para Tianjin na China. Este fato marcará uma nova etapa
 da sua vida: o silêncio sobre temas eclesiais e teológicos que duraria o resto
 da sua vida. Foi-lhe permitido trabalhar em pesquisas científicas e suas 
publicações deveriam ser cuidadosamente revisadas.

Embora proibido de escrever sobre temas eclesiais e teológicos, seus 
superiores imediatos estimularam suas pesquisas e escritos, desde que
 sua ortodoxia fosse assegurada por uma séria revisão, com a esperança
 de uma publicação posterior.

Em Pequim, realizou diversas expedições paleontológicas, e em 1929
  participou da descoberta e estudo do sinantropo - o homem de Pequim.
Também realizou pesquisas em diversos lugares do continente asiático
como o Turquestão, a Índia e a Birmânia.

Entre novembro de 1926 e março de 1927, estimulado pelo editor da
 coleção de espiritualidade Museum Lessianum, escreveu O Meio Divino 
 a partir de suas notas de retiro. A obra foi submetida a dois censores
 romanos, que a consideraram aceitável. Ao ser submetida ao Imprimatur,
 o cônego encarregado submete a obra a teólogos romanos, que a 
consideraram suspeita pela originalidade. Apesar disto, cópias inéditas 
 da obra passaram a circular, datilografadas e policopiadas.

Em Pequim, escreveu sua obra prima: O Fenômeno Humano
Encaminhou a obra a Roma em 1940, que prometeu o exame por teólogos 
competentes. Várias revisões foram encaminhadas sem que o nihil obstat 
fosse concedido.

Em 1946 retornou a Paris. Seus textos mimeografados continuavam a 
circular e suas conferências lotavam os auditórios. Foi convidado a lecionar
 no Collège de France. Diante de ameaças de novas sanções pela Santa Sé
, dirige-se a Roma em 1948. A visita foi inútil: foi proibido de ensinar no
 Colégio da França e a publicação do Fenômeno Humano não foi autorizada.
Entre 1949 e 1950 deu cursos na Sorbonne que geraram a obra O grupo 
zoológico humano. Em 1950 foi eleito membro da Academia de Ciências 
do Instituto de Paris.

Em 1950, foi promulgada a encíclica Humani Generis pelo papa Pio XII
que na opinião de Chardin, bombardeava as primeiras linhas de seu trabalho.

Em 1951, mudou-se para Nova York, a convite da Fundação Wenner-Gren, 
que patrocinou duas expedições científicas na África para pesquisar sobre as origens do homem sob sua coordenação.

Teilhard de Chardin faleceu em 10 de abril de 1955, num domingo de Páscoa
em Nova York. No campo científico deixou uma obra vasta: cerca de 
quatrocentos trabalhos em vinte revistas científicas.
No campo filosófico, seu pensamento pode ser editado por um comitê 
 internacional porque ele deixou do direito de suas obras para um colega,
 não para a sua ordem religiosa. No mesmo ano de sua morte, as
 Éditions du Seuil lançaram o primeiro volume das Ouevres de Teilhard 
de Chardin.

O Santo Ofício solicitou ao Arcebispo de Paris que detivesse a publicação
 das obras. Em 1957, um decreto deste mesmo órgão decidiu que estes 
livros fossem retirados das bibliotecas dos seminários e institutos religiosos, 
não fossem vendidos nas livrarias católicas e não fossem traduzidos. 

Este decreto não teve muita adesão. Cinco anos mais tarde, uma advertência 
foi publicada, solicitando aos padres, superiores de Institutos Religiosos,
 seminários, reitores das Universidades que protejam os espíritos, 
principalmente o dos jovens, contra os perigos da obra de Teilhard de Chardin
 e seus discípulos. Segundo esta advertência, "sem fazer nenhum juízo sobre
 o que se refere às ciências positivas, é bem manifesto que, no plano filosófico
 e teológico, estas obras regurgitam de ambiguidades tais e até de erros graves
 que ofendem a doutrina católica".

A sua obra continuou a ser editada, chegando ao décimo terceiro volume em 
1976, pelas Éditions du Seuil e foi traduzida em diversos idiomas. Seu trabalho
 teve grande repercussão, gerando diversos estudos a cerca de sua obra até
 nos dias atuais.

Apesar de toda a repressão, suas ideias foram sendo incorporadas ao discurso 
oficial da Igreja, como depreende-se da mensagem do Papa Bento XVI por
 ocasião da Festa da Santíssima Trindade de 2009, dirigida aos fieis em Roma: 

"Em tudo o que existe, encontra-se impresso, em certo sentido, o "nome"
 da Santíssima Trindade, pois todo o ser, até as últimas partículas, é ser em
 relação, e deste modo se transluz o Deus-relação; transluz-se, em última 
instância, o Amor criador. Tudo procede do amor, tende ao amor e se move 
empurrado pelo amor, naturalmente, segundo diferentes níveis de consciência
 e de liberdade."… 

"Utilizando uma analogia sugerida pela biologia, diríamos que o ser humano 
tem no próprio "genoma" um profundo selo da Trindade, do Deus-Amor".2 
E ainda mais claro, no dia 24 de Julho em Aosta, Italia o Papa Bento XVI diz: 

"Nós mesmos, com todo o nosso ser, temos que ser adoração e sacrifício, 
 restituir o nosso mundo a Deus e assim transformar o mundo. A função do
 sacerdócio é consagrar o mundo a fim de que se torne hóstia viva, para que
 o mundo se torne liturgia: que a liturgia não seja algo ao lado da realidade 
do mundo, mas que o próprio mundo se torne hóstia viva, se torne liturgia. 
É a grande visão que depois teve também Teilhard de Chardin: no final
 teremos uma verdadeira liturgia cósmica, onde o cosmos se torne hóstia viva."3

O pensamento de Teilhard de Chardin

Como geopaleontólogo, Teilhard de Chardin estava familiarizado com as 
evidências geológicas e fósseis da evolução do planeta e da espécie humana. 
Como sacerdote cristão e católico, tinha consciência danecessidade de um 
metacristianismo que contribuísse para a sobrevivência do planeta e da 
humanidade sobre ele . No cerne da questão está a visão filosófica, teológica 
e mística de Teilhard de Chardin a respeito da evolução de todo o Universo,
 do caos primordial até o despertar da consciência humana sobre a Terra, 
estágio esse que, segundo ele, será seguido por uma Noogénese, a integração
 de todo o pensamento humano em uma única rede inteligente que acrescentará
 mais uma camada em volta da Terra: a Noosfera, que recobrirá todo o Biosfera
 Terrestre. 

A orientar todo esse processo, existe uma força que age a partir de dentro da 
matéria, que orienta a evolução em direcção a um ponto de convergência: 
o Ponto Ômega. Teilhard sustentava a ideia de um Panenteísmo cósmico:
 a crença de que Deus e o Universo mantém uma criativa e dinâmica relação 
de progressiva evolução.

Como escritor, a sua obra-prima é O Fenômeno Humano, além de centenas 
de outros escritos sobre a condição humana. Como paleontólogo, esteve
 presente na descoberta do Homem de Pequim. Ainda que ele esteve
 presente depois do descobrimento do “Piltdown Man” a evidência ponta a
 o fato que ele nunca perdeu prestígio com a falsificação de um suposto fóssil
 "O Homem de Piltdown". Como Teilhard disse em 1920: "anatômicamente as
 partes não cabem."4

Segundo Chardin, a Terra seria composta de várias camadas esféricas:


Essa vertente de pensamento possibilita à mente humana a capacidade 
de esboçar em seu sub-consciente um cenário da Noosfera, diferente do 
 modelo relativamente "estático" a que estamos acostumados em nosso cotidiano. 
Um dos indícios de noosfera é traduzido pelo crescente aumento de pessoas
 tendo a mesma idéia praticamente ao mesmo tempo, mesmo estando isoladas. 
Seguindo Leis 0físicas, a explicação para isso seria dada por uma relatividade 
divergente de velocidade presente entre a matéria e a energia, ou entre o 
cérebro e a noogênese,na qual as informações acessadas já estariam dispostas na Noosfera,
 mesmo que de forma primordial. 

Algumas das idéias usadas de base para isso estão concentradas em temas como
 "Agnosticismo", "Cosmologia" e "Cultura Maia" entre outros povos, os quais
 detinham um conceito sobre o tempo diferente das sociedades 
ocidentais e dominavam a Matemática e Mapeamento Astral...

Ideosfera

Ideosfera é um neologismo criado por Aaron Lynch e Douglas Hofstadter 
na década de 80. De forma semelhante à biosfera, onde se processa a 
evolução biológica, na ideosfera ocorreria a evolução 
 mimética, com a criação, a evolução e a seleção natural de pensamentos
teorias e idéias.

Características

A ideosfera não considerada como sendo um espaço físico, mas se encontrando
 “no interior das mentes” de todos os seres humanos. Também é aceito que a Internet, os livros e outras mídias podem ser consideradas como parte da ideosfera.
De acordo com o filósofo japonês Yasuhiko Kimura, no momento atual a ideosfera estaria na forma 
de uma "ideosfera concêntrica”, com as idéias sendo geradas por algumas poucas pessoas e as demais
 unicamente recebendo e aceitando-as por serem provindas daquelas “autoridades externas”. Kimura defende
 a criação de uma “ideosfera omnicêntrica” (omnicentric ideosphere), na qual todos os indivíduos participem 
de forma efetiva, criando novas idéias e interagindo entre si na condição de “auto-autoridades” (self-authorities).

Portal A Wikipédia possui o: Portal de Filosofia
Infosfera é um neologismo criado pelo filósofo da informação Luciano Floridi e que faz referência a um complexo ambiente informacional constituído por todas as entidades informacionais, suas propriedades, interações, processos e demais relações. Este termo é, também, muito conhecido devido à wiki de Futurama, The Infosphere.


Blogosfera é o termo coletivo que compreende todos os weblogs (ou blogs) como uma comunidade 
ou rede social. Muitos blogs estão densamente interconectados; blogueiros lêem os blogs uns dos 
outros, criam enlaces para os mesmos, referem-se a eles na sua própria escrita, e postam comentários 
nos blogs uns dos outros. Por causa disso, os blogs interconectados criaram sua própria cultura. Outros termos em uso incluem "Blogtopia", "Bloguespaço", "Bloguiverso", "Blogsilvânia" e "Bloguistão".
O termo "blogosfera" pode ser qualificado. Pode-se falar da "blogosfera lusófona", da "blogosfera de esquerda" etc.
O conceito de blogosfera é importante para a compreensão dos blogs. Os blogs eles mesmos são, essencialmente, 
apenas o texto publicado dos pensamentos de um autor, enquanto a blogosfera é um fenômeno social.

História
O termo "blogosfera" foi cunhado em 10 de setembro de 1999 por Brad L. Graham como uma piada 1 .
 Ele foi recunhado em 2002 por William Quick 2 e foi rapidamente adotado e propagado pela
 comunidade de blogs sobre guerras em curso (warblogs). Muitos continuaram a tratar o termo como uma piada.
 Todavia, a mídia estadunidense -- o programa Morning Edition da National Public Radio, Day To Day, All Things Considered e outros -- começaram a usar o termo várias vezes para discutir opinião pública.
Acidentalmente ou não, o termo tem similaridade com a palavra mais antiga "logosfera". "Logo" significa muitas 
coisas, principalmente "palavra", e "esfera" pode ser interpretado como "mundo", resultando em "o mundo das
 palavras", o universo do discurso. O termo também se aproxima na pronúncia e no 
significado do termo "noosfera", o mundo do pensamento.

Rastrear a blogosfera

A existência da blogosfera ocasionou o surgimento de diversos sites e serviços da Internet voltados 
a fornecer ferramentas para o acompanhamento da mesma. Sites como Technorati e Bloglines usam os links criados 
pelos blogueiros para rastrear as interconexões entre os blogs. Aproveitando as vantagens dos links em hipertexto,
 que funcionam como marcadores dos assuntos que os blogueiros estão discutindo, esses sites podem seguir o
 movimento de uma conversa de um blog a outro. Eles também podem ajudar os pesquisadores da informação 
a descobrir com que velocidade um meme espalha-se pela blogosfera.

Críticas e reações

Vez que outra a blogosfera é designada ironicamente como "blogóbulo" por aqueles que desconsideram 
seu impacto fora de si mesma ou que a consideram insular.
Aqueles com blog, e que por isso participam da blogosfera, já foram tratados como "bloguesia".3

Divulgação na Blogosfera

Uma das grandes novidades que vem tomando seu espaço na blogosfera são os sites Agregadores de Links. Estes sites tem como finalidade filtrar posts de blogs para apresenta-los em uma listagem, que de acordo com os critérios do site, atendem a um padrão de qualidade no dia. Desta forma, os usuários podem enviar seus posts para serem selecionados, além de poderem também acompanhar os posts de outros blogs da blogosfera. Isso auxilia ao usuário, pois ele pode encontrar em seu site preferido sempre um conteúdo que lhe agrade.


A Memética é o estudo formal dos memes. A memética pode atualmente ser lembrada tanto no
 campo da sociologia, como uma pseudociência1 2 3 4 da sua própria forma. Foi originada quando
 Richard Dawkins reduziu o processo de evolução genética biológica à sua mais fundamental unidade, 
o multiplicador (ou gene). Na busca de outra coisa que pudesse ser classificado como multiplicador
 na Terra, Dawkins sugeriu informação e ideias em cérebros, ou cultura (talvez software seja outro multiplicador 
que possa em algum momento ser usado para construir coisas grandes).

A memética aplica conceitos da teoria da evolução (especialmente da genética populacional) à cultura humana. 
Ela tenta explicar vários assuntos controversos, como religião e sistemas políticos
usando modelos matemáticos.

Muitos pensadores questionam se a analogia dos genes com a cultura vai se fixar e como essa similaridade pode ser testada.
A memética deve ser distinguida da sociobiologia. Na sociobiologia, as entidades envolvidas são os genes, enquanto na memética são os memes. A sociobiologia está preocupada com a base biológica do comportamento humano, enquanto a memética trata os humanos não apenas como produto de uma 
evolução biológica, mas de uma evolução cultural também.

Associação memética

É a descoberta de que os memes se movem em grupos. Por exemplo: o meme para calça jeans inclui memes para
 fecho-écler, roupas com botão, tintura azul, roupas de algodão, cintos etc.
Os memes podem ser ideias ou parte de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. 5 6 7 8 9

Variação memética

É o processo em que uma ideia ou meme muda conforme é transferido de uma pessoa para outra. 
Poucos memes mostram uma forte inércia memética, que é a característica do meme de ser
 expressado do mesmo jeito e de ter o mesmo impacto, independentemente de quem esteja recebendo
 ou transmitindo a ideia. A variação memética cresce quando o meme é transmitido de uma maneira
 descuidada com a expressão da ideia, enquanto a inércia memética é fortalecida quando a forma de expressão rima 
ou usa outros dispositivos mnemônicos para preservar a memória do meme antes de sua transmissão.

Terminologia

Muito da terminologia memética é criado pela adição do prefixo "mem(e)-" a um termo existente, 
ou pela troca do prefixo "gen(e)-" por "mem(e)-" em vários termos10 .


Consciência Coletiva, de acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, é um conjunto cultural de ideias morais e normativas, a crença em que o mundo social existe até certo ponto à parte e externo à vida psicológica do indivíduo.

Conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria
  Durkheim, Émile. Da divisão do trabalho social. pag 342
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Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam sua "consciência individual", seu modo próprio de se comportar e interpretar a vida, podem-se notar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base da que Durkheim chamou de consciência coletiva.

Segundo Durkheim "para que exista o fato social é preciso que pelo menos vários indivíduos tenham misturado sua 
ações e que dessa combinação tenha surgido um produto novo". Esse produto novo, constituído por formas coletivas 
de agir e pensar, se manifesta como uma realidade externa às pessoas. 
Ele é dotado de vida própria, não depende de um indivíduo ou outro.

"Mas, dirão, um fenômeno só pode ser coletivo se for comum a todos os membros da sociedade ou, pelo menos, à 
maior parte deles, portanto, se for geral. Certamente, mas, se ele é geral, é porque é coletivo 
(isto é, mais ou menos obrigatório), o que é bem diferente de ser coletivo por ser geral. Esse fenômeno 

é um estado do grupo, que se repete nos indivíduos porque se impõe a eles. Ele está em cada parte porque está no
 todo, o que é diferente de estar no todo por estar nas partes[...]". (As regras do método sociológico, p.09)


 Inconsciente Cole(c)tivo, segundo o conceito de psicologia analítica criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung
é a camada mais profunda da psique. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados, e é nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos. O inconsciente coletivo também tem sido compreendido como um arcabouço de arquétipos cujas influências se expandem para além da psique humana.


Características

A existência do inconsciente coletivo não é derivada de experiências individuais, tal como o inconsciente pessoal, trabalhado por Freud, embora precise de experiências reais para poder se manifestar. Tais traços funcionais do inconsciente coletivo foram chamados por Jung de arquétipos, que não seriam observáveis 
em si, mas apenas através das imagens que eles proporcionam. Jung chamou a atenção para o fato de 
que o inconsciente coletivo retém informações arquetípicas e impessoais, e seus conteúdos podem se manifestar nos indivíduos da mesma forma que também migraram dos indivíduos ao longo do processo 
de desenvolvimento da vida.

O psicanalista Erich Fromm apresenta outra posição a respeito. É denominada de "inconsciente social",
 que seria a parte específica da experiência dos seres humanos que a sociedade repressiva não permite que chegue à consciência dos mesmos. Já o sociólogo e filósofo Nildo Viana concebe o inconsciente coletivo como o conjunto das necessidades e potencialidades reprimidas de um conjunto de indivíduos, grupos, classes ou toda a sociedade.

O inconsciente coletivo complementa o inconsciente pessoal, e muitas vezes se manifesta igualmente na produção de sonhos. Desta forma, enquanto alguns dos sonhos têm caráter pessoal e podem ser explicados pela própria experiência individual, outros apresentam imagens impessoais e estranhas, que não são associáveis a conteúdos da história do indivíduo. Esses sonhos são então produtos do inconsciente coletivo, que nesse caso atua como um depósito de
 imagens e símbolos, que Jung denomina arquétipos. Dele também se originam os mitos. No entanto, sendo o inconsciente coletivo algo que foi e está sendo continuamente elaborado a partir das experiências obtidas pelos 
seres, o acesso individual às informações contidas no inconsciente coletivo pode ser uma forma de explicar o
 mecanismo de operação de alguns dos fenômenos psíquicos incomuns que foram considerados desde o princípio da psicologia junguiana. 
Por outro lado, isso corresponde a introduzir mais do que arquétipos nesta estrutura psíquica universal, 
que pode conter igualmente dados fundamentais de operação dos fenômenos naturais, que se manifestam como leis das descrições químicas e físicas da natureza (ver mais), além, é claro, da biologia. 

Em síntese, o inconsciente coletivo da psicologia analítica pode ser um modelo adequado para a compreensão dos fenômenos mentais.

Psicologia de Grupo e a Análise do Ego (Psicologia das Massas e a Análise do Eu, no Brasil) é um livro de Sigmund Freud (1856-1939) publicado originalmente em Leipzig, Viena e Zurique, 1921 com o título original de Massenpsychologie Ich-Analyse, logo em seguida traduzido para inglês como Group Psychology and the Analysis of the Ego por James Strachey. Souza, 2010 1 comenta o estilo dialético de Freud nessa obra e adota a expressão Psicologia 
das Massas em vez de Psicologia de Grupo.

A distinção entre a psicologia de grupo e das massas ou coletiva, que inclusive faz parte da introdução do livro, é um tema ainda polêmico no âmbito da psicologia social, que para uns limita-se ao estudo do processo grupal ou dinâmica
 de grupo e para outros se estende à dimensão sociológica do sujeito coletivo (sócio-histórico) ou à concepção de mente grupal (inconsciente coletivo?).

O livro

Dividido em 12 capítulos o livro Psicologia de Grupo ou das Massas e a Análise do Ego inaugura a participação de 
Freud na insurgente escola de psicologia social, retomando suas anteriores contribuições à antropologia realizada 
em seu livro “Totem e tabu, alguns pontos de concordância entre a vida dos selvagens e dos neuróticos” publicado em 1913 em diálogo com as sugestões de Carl Gustav Jung (1875 - 1961) e a Volkerpsychologie (Psicologia dos povos)
 de Wilhelm Wundt (1832-1920).

 Pensamento de grupo é um tipo de pensamento exibido pelos membros de um grupo que tentam minimizar
 conflitos e chegar ao consenso sem testar, analisar e avaliar criticamente as idéias. Durante o pensamento de grupo, membros do mesmo evitam promover pontos de vista fora da zona de conforto do pensamento consensual. Uma variedade de motivos para isto pode existir, tais como o desejo de evitar ser encarado como ridículo, ou o desejo de evitar perturbar ou irritar outros membros do grupo. O pensamento de grupo pode fazer com que grupos tomem 
decisões precipitadas e irracionais, onde dúvidas individuais são postas de lado, por medo de perturbar o equilíbrio coletivo. O termo é freqüentemente usado em sentido pejorativo.

Origem

A expressão foi criada em 1952 por William H. Whyte, na revista Fortune:



"Sendo pensamento de grupo um neologismo — e, confessamente, cheio de significados — uma definição prática torna-se apropriada. Não estamos falando de mera conformidade instintiva — esta é, afinal, uma falha perene da humanidade. Do que estamos falando é de uma conformidade racionalizada — uma filosofia aberta, articulada, que assegura que os valores do grupo não são somente um expediente, mas corretos e bons também."
Irving Janis, que produziu uma extensa obra sobre o assunto:



" Um modo de pensar no qual as pessoas se empenham quando estão profundamente envolvidas num círculo coeso, quando os esforços dos membros em prol da unanimidade sobrepujam suas motivações para avaliar realisticamente cursos de ação alternativos.1"
A expressão "pensamento de grupo" (groupthink em inglês) foi planejada como uma reminiscência de palavras da Novilíngua, tais como "duplipensar" e "duckspeak", do livro 1984 de George Orwell.


Wikipédia
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Sejam abençoados todos os seres.

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