"A pretensa geometria a quatro, cinco, n dimensões, que imaginasteis, é uma extensão da análise algébrica e não uma geometria propriamente dita. Trata-se de uma pseudo-geometria, mera construção abstrata, com formas inimagináveis e inexprimíveis na realidade geométrica."
"Como todo universo é trifásico, é também tridimensional. Chegados à terceira dimensão, é necessário, para progredir — em virtude do princípio da unidade trina — iniciar nova série tridimensional, pois o período precedente exauriu-se; é indispensável sair do ciclo precedente para começar outro novo. Chegaremos, depois, ao conceito da evolução das dimensões, dilatando a concepção einsteiniana da relatividade, quer estedendo-a a todos os fenômenos, quer em profundidade de conceito".
A Grande Síntese - Pietro Ubaldi -
Cap. 34. QUARTA DIMENSÃO E RELATIVIDADE - p. 56, pdf.
No início passei a ser fã dessa teoria, mas agora, analisando o aspecto filosófico junto de caras como Lee Smolin, vejo-me mais cauteloso diante da empolgação inicial, tão comum a jovens físicos.
Roger Penrose disse certa vez que a teoria das cordas só se ocupa com o aspecto da renormalização, aliás um dos terrores de Dirac.
Outro problema é que a teoria não explica o espaço. Já a Teoria rival da Gravidade Quântica em Loop (laços ou anéis) busca equacionar o espaço mas peca em relação às partículas e o tempo.
Bom, nesse chumbo cruzado destaco a Teoria Ondulatória da Matéria de Milo Wolff e o Princípio de Equivalência Forte de Einstein - De Aquino como inspiradores de novos trabalhos a, quem sabe, juntar as duas áreas. De sobremesa podemos ainda saborear as ideias de Hawking sobre buracos negros e brancos somadas ao conceito de torque gravitacional (espécie de curvatura torcida do espaço-tempo) de Haramein - Rausher.
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