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Imagem do Dia: Glóbulo NGC 1999
2003-02-06
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
NGC 1999 é uma nebulosa de relfexão situada a cerca de 1 500 anos-luz de nós, numa região activa em formação de novas estrelas na constelação do Orionte. As nebulosas de reflexão brilham porque os grãos de poeira refletem a luz de estrelas embebidas na nebulosa. Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado se deve à excitação dos átomos do gás, as nebulosas de reflexão são azuladas porque os grãos de poeira reflectem preferencialmente a luz azul. NGC 1999 é iluminada por uma estrela quente muito jovem, V380 Orionis, que se encontra ligeiramente à esquerda do centro da imagem. À direita do centro, encontra-se uma pequena nuvem escura que é um exemplo de um glóbulo de Bok. Trata-se de uma nuvem de gás molecular frio e poeira, que por ser tão espessa e densa, bloqueia toda a luz que vem por trás dela. Os glóbulos de Bok formam estrelas no seu interior. Esta imagem foi obtida logo após a missão de reparação do telescópio espacial Hubble em Dezembro de 1999.
Imagem do Dia:
B 33 - Nebulosa da Cabeça do Cavalo
2003-02-17
Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
Esta nebulosa, localizada na constelação de Orionte e próxima da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), é um dos objectos celestes mais fotografados do céu. Esta nebulosa, que lembra a cabeça de um cavalo (donde o seu nome), é também conhecida pelos seu número de catálogo B 33, e é parte da nuvem molecular Lynds 1630, estando localizada na parede externa da região IC 434, uma nebulosa de emissão composta de hidrogénio ionizado (dita região H II). A distância a esta região é de cerca de 1400 anos-luz (430 pc). A cor vermelha é devida à emissão Hα do hidrogénio da região H II, enquanto que a cor azul-verde é luz dispersada na poeira da nebulosa. Na parte superior da cabeça pode ver-se uma zona de interface brilhante que separa a poeira da nebulosa de emissão. Trata-se duma frente de ionização na qual os fotões ionizantes da região H II penetram na nebulosa, destruindo a poeira e as moléculas, e aquecendo e ionizando o gás interestelar. Ao sofrer continuamente este tipo de erosão, as estruturas como esta nebulosa são necessariamente transientes, sendo destruídas numa escala de tempo da ordem de alguns milhares de anos.
Imagem do Dia:
M 42 - A Grande Nebulosa de Orionte
2003-02-28
Crédito: NASA, C.R. O'Dell and S.K. Wong (Rice University).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Esta imagem, obtida em 1995 pelo Hubble, mostra a parte central da nebulosa M 42, a Grande Nebulosa de Orionte (o Caçador), o berçário de estrelas na vizinhança do Sol (a uma distância de cerca de 1500 anos-luz) mais bem estudado. É também um dos objectos do céu nocturno mais conhecidos dos astrónomos amadores. No interior de M 42, através da utilização de um simples par de binóculos, é possível visualizar as estrelas do trapézio, quatro estrelas muito jovens, que iluminam as paredes da nebulosa. Esta imagem resulta da combinação de 45 imagens individuais da parte central da nebulosa e permitiu aos astrónomos identificar estruturas, como sejam, sistemas solares em formação, com metade do diâmetro do nosso Sistema Solar. Também se podem distinguir nesta imagem alguns exemplos de jactos de matéria emitidos por estrelas muito jovens, ainda embebidas na nebulosa. Apesar de se estender por cerca de 2,5 anos-luz, a nebulosa está tão longe que esta imagem obtida pelo Hubble ocupa uma área com apenas cerca de 5% da área ocupada no céu pela Lua cheia.
Imagem do Dia:
Objectos estelares jovens no aglomerado do Trapézio
2003-03-22
Crédito: NASA/ESA/J. Bally, D. Devine & R. Sutherland.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Esta imagem espectacular mostra a região central do aglomerado do Trapézio, na Grande Nebulosa de Orionte (M 42). As 4 estrelas muito brilhantes, visíveis no centro da imagem, são responsáveis pela iluminação de toda a parede da nebulosa que se encontra exposta à sua radiação. Estas 4 estrelas possuem massas muito elevadas (10 a 30 vezes a massa do nosso Sol), e possuem luminosidades extraordinariamente elevadas também (cerca de 10 000 luminosidades solares). Em torno da estrela mais brilhante, podemos ver um impressionante conjunto de casulos proto-estelares, todos com uma forma a fazer lembrar uma gota de água, e apresentando uma cauda de gás e poeira orientada na direcção oposta à direcção da estrela brilhante. Além disso, podemos ver igualmente uns filamentos de gás em forma de arco, situados entre cada casulo e a estrela brilhante. Trata-se de frentes de choque provocadas pelo intenso vento estelar. Estes casulos são, na verdade, sistemas solares em formação que estão a ser evaporados pela intensa radiação ultravioleta da estrela mais brilhante.
Imagem do Dia:
Objecto Herbig-Haro 34
2003-04-12
Crédito: European Southern Observatory (ESO).
Telescópio: Very Large Telescope - Kueyen (Paranal Observatory, ESO).
Instrumento: FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2 (FORS2).
A imagem mostra um objecto estelar jovem Herbig-Haro, HH 34, numa fase proto-estelar de evolução. Encontra-se numa região de formação de estelas da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), uma das regiões de maior produção de novas estrelas na nossa vizinhança, a uma distância da Terra de cerca de 1500 anos-luz. Este objecto, de aparência notavelmente complicada, inclui dois jactos em direcções opostas, cujo material colide com o meio interestelar ambiente. As regiões de choque onde se dão as colisões aparecem, na imagem, em cor esverdeada na forma de arcos ao longo do eixo dos dois jactos opostos. Um dos jactos é visível a vermelho, enquanto que o segundo jacto não se pode observar no óptico por estar dirigido para o interior denso da nebulosa. Os jactos são compostos por pequenos grúmulos ou "balas" de material ejectado a alta velocidade (cerca de 250 km/s). Do lado esquerdo da imagem podemos ver um filamento de material interestelar cuja forma lembra uma queda de água. Esta estrutura enigmática está ainda por explicar. Esta imagem foi obtida em Novembro de 1999.
Imagem do Dia:
Glóbulo NGC 1999
2003-02-06
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
NGC 1999 é uma nebulosa de relfexão situada a cerca de 1 500 anos-luz de nós, numa região activa em formação de novas estrelas na constelação do Orionte. As nebulosas de reflexão brilham porque os grãos de poeira refletem a luz de estrelas embebidas na nebulosa. Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado se deve à excitação dos átomos do gás, as nebulosas de reflexão são azuladas porque os grãos de poeira reflectem preferencialmente a luz azul. NGC 1999 é iluminada por uma estrela quente muito jovem, V380 Orionis, que se encontra ligeiramente à esquerda do centro da imagem. À direita do centro, encontra-se uma pequena nuvem escura que é um exemplo de um glóbulo de Bok. Trata-se de uma nuvem de gás molecular frio e poeira, que por ser tão espessa e densa, bloqueia toda a luz que vem por trás dela. Os glóbulos de Bok formam estrelas no seu interior. Esta imagem foi obtida logo após a missão de reparação do telescópio espacial Hubble em Dezembro de 1999.
Nebulosa IC2118
2010-01-26
Crédito: Bernhard Hubl (copyright).
Esta nebulosa de reflexão, IC2118, situada a cerca de 1000 anos-luz de distância, está associada à estrela Rigel da constelação de Orion. O seu brilho deve-se a luz reflectida proveniente de Rigel que se situa fora da imagem, na direcção do canto superior direito. Os grãos de poeira que constituem a nebulosa reflectem mais eficientemente a luz azul do que a luz vermelha, dando este tom azulado à nebulosa.
Nebulosa de Orion (M 42)
2010-04-28
Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).
M 42, a famosa nebulosa de Orion, é uma das mais espectaculares regiões do céu. Visível a olho nu como uma ténue nebulosidade, M 42 é aqui vista através de uma imagem recente de alta resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Zonas intensas de radiação contrastam com zonas de gás e poeira envolvendo estrelas jovens em formação. A nebulosa de Orion estende-se por cerca de 40 anos-luz e fica a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra. É uma das regiões de formação de estrelas mais intensamente estudadas.
Telescópio flagra detalhes da Nebulosa Orion
ESO |
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SÃO PAULO – Observatório do Sul Europeu divulga imagem da Nebulosa Orion.
Tirada com os equipamentos do telescópio VISTA a foto mostra detalhes em infra-vermelho que o olho humano não é capaz de enxergar.
Com seus espelhos de mais de quatro metros, ele capta ondas duas vezes mais compridas que as captadas pelos olhos humanos.
Orion é um berçário de estrelas a 1350 anos-luz de distância.
No coração da imagem está o Trapézio, um grupo de jovens estrelas cercadas por poderosa radiação UV, responsável pelo brilho do gás ao redor.
Acima do centro, as áreas vermelhas indicam jovens estelas que ejetam gás a 700 mil km/h.
A imagem mostra ainda este gás quente colidindo com o material dissipado na nebulosa.
A imagem em alta está disponível no site do
ESO.
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