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O miolo da flor de lótus
A ALQUIMIA E OS VERDADEIROS ALQUIMISTAS
"Escuro e nebuloso é o início
de todas as coisas, mas não o seu fim."
Kalil Gibran
Kalil Gibran
A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida são na realidade coisas minúsculas diante da compreensão do que somos.
A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida.
O verdadeiro alquimista é um iluminado,
um sábio que compreende a simplicidade
do nada absoluto.
É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho.
A Alquimia é o conhecimento máximo, porémé muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguiremé o mais alto de todos.
"O que está em baixoé
como o que está em cima."
Transmutação em ouro e imortalidade. A pedra filosofal lhes conferiria além destes poderes, vários outros, tais como: invisibilidade, viagens astrais, curas, etc.
Os segredos alquímicos, constituem adquirir os conhecimen- tos das leis universais e penetrar em uma dimensão espaço-tempo sagrada, diferente da do cotidiano materialista.
Na alquimia ocorre a transmutação
da matéria e do espírito ao mesmo tempo.
Muitos associam a origem da alquimia
a herança de conhecimentos de uma antiga
da matéria e do espírito ao mesmo tempo.
Muitos associam a origem da alquimia
a herança de conhecimentos de uma antiga
civilização que teria sido
Alexandre "o Grande" foi quem teria dis seminado a alquimia, durante suas conquistas, aos povos Bizantinos e posteriormente aos Árabes.
A literatura herméticaé uma dádiva para aqueles que conhecem os segredos e uma tortura para aqueles que não o tem.
"Ao que tem, lhe será dado;
e, ao que não tem,
até o que tem lhe será tirado".
Animais normalmente tem um significado especial, como por exemplo, a representação dos quatro elementos. O unicórnio ou o veado representam a terra, peixes aágua, pássaros o ar e a salamandra o fogo.
Os quatro elementos, porém não eram suficientes para expressar todas as características e assim os alquimistas adotaram os termos Enxofre, Mercúrio e o Sal.
O caos primordial
que deu origem ao universo
é comparado no reino mineral à matéria-prima,
que é uma massa em estado de desordem,
que dará origem à pedra filosofal.
que deu origem ao universo
é comparado no reino mineral à matéria-prima,
que é uma massa em estado de desordem,
que dará origem à pedra filosofal.
2
Reaprender a ver, sentir e ouvir a natureza
significa incorporar-se a ela, restando assim relembrar
o remoto passado quando fazíamos parte dela integralmente.
A matéria-prima que dará origem a pedra filosofal constitui um dos grandes segredos da alquimia.
... a partir da emanação de um tipo de energia, na forma de raio diretamente no cadinho e no alquimista. Isto seria extremamente perigoso podendo até mesmo fazer desaparecer o corpo do alquimista.
Percorre o caminho de Santiago de Compostela, padroeiro dos alquimistas, e encontra um mestre que lhe passa ensinamentos sobre a matéria-prima.
Paracelso foi, por tudo isto, denominado o "médico maldito" .
Apesar disto, hoje podemos perceber suas grandes contribuições para o desenvolvimento da Química e Medicina.
Newton relata:
"Existem outros segredos
além da transmutação dos metais,
e os grandes mestres são os únicos a compreendê-los".
INTRODUÇÃO
O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna, mas sim reencontrar um antigo segredo, que aindaé inacessível e inexplicado para a maioria. Ela nãoé constituída somente de um caminho material, como por exemplo a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimiaé uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo. Não podemos, no entanto, separar o material do espiritual, uma vez que na Terra estamos encarnados em um corpo, onde um sofre influência do outro, pois na realidade tudoé uma coisa só, uma unidade, o ser humano.
Na alquimia ocorre a transmutação da matéria e do espírito ao mesmo tempo.
O alquimista adquire conhecimentos irrestritos da natureza, se pondo em um ponto especial de observação, vendo tudo de maneira diferente. Seria como se uma pessoa pudesse ver tanto o aspecto físico nos mínimos detalhes bem como as energias associadas a este corpo.
O alquimista estaria em contato total com o universo, enquanto que para todos nós este contatoé apenas superficial.
A utilização e o controle do fogo separou o animal irracional do ser humano.
Nos primórdios, não se produzia o fogo, porém ele era controlado e utilizado para aquecer, iluminar, assar alimentos, além de servir para manejar alguns materiais, como a madeira.
Bem mais tarde conseguiu-se produzir e manufaturar materiais com metal, a partir de metais encontrados na forma livre e posteriormente partindo dos minérios.
Muitos associam a origem da alquimia a herança de conhecimentos de uma antiga civilização que teria sido extinta. Na Terra, já teriam existido inúmeras outras civilizações em diversasépocas remotas, dentre elas várias eram mais evoluídas que a nossa.
Estas civilizações tiveram uma existência cíclica, com o nascimento, desenvolvimento e morte ocorrida provavelmente por meio de grandes catástrofes, como a queda de um grande meteoro, inundações, erupções vulcânicas, dentre outras que acabavam por reduzir grandes civilizações a um númeroínfimo de sobreviventes ou mesmo por dizimá-las, fazendo com que uma nova civilização brotasse das cinzas.
Os conhecimentos sobre a alquimia estariam impregnados no inconsciente coletivo de todas as civilizações até hoje ou poderiam ter sido transmitidos pelos poucos sobreviventes, desta maneira a alquimia teria resistido ao tempo.
Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventura dos" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas três ilhas após sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia.
No ocidente, o Egito é considerado
o criador da alquimia.
O próprio nome é de origem árabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antigüidade. Outros acham que se relaciona ao vocábulo grego derivado dechyma, que se relaciona com a fundição de metais.
Os alquimistas relacionam a sua origem ao deus egípcio Tote, que os gregos chamavam de Hermes (Hermes Trimegisto). Alguns alquimistas o considerava como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro sábio e inventor das ciências e do alfabeto.
Por causa de Hermes
a alquimia também ficou conhecida
como arte hermética ou ciência hermética.
Os relatos mais remotos de doutrinas que utilizavam os preceitos alquímicos, remontam de uma lenda que menciona o seu uso pelos chineses em 4.500 a.C. Ao que parece ela teria aflorado do taoísmo clássico (Tao Chia) e do taoísmo popular, religioso e mágico (Tao Chiao).
Porém os textos alquímicos começaram a surgir na dinastia T'ang, por volta de 600 a.C. Na China, o mais famoso alquimista foi Ko Hung (cujo nome verdadeiro era Pao Pu-tzu, viveu de 249-330 d.C.) que acreditava que com a alquimia poderia superar a mortalidade.
Atribui-se a ele a autoria de mais de cem livros sobre o assunto, dos quais o mais famosoé "O Mestre que Preserva sua Simplicidade Primitiva". Teria aprendido a alquimia por volta de 220 d.C com Tso Tzu.
O tratado de Ko Hung, além da alquimia trata também da ciência da alma e das ciências naturais. Sua obra trata tanto do elixir da longa vida bem como da transmutação dos metais. Até então a alquimia chinesa era puramente espiritual e foi Ko Hung que introduziu o materialismo, provavelmente devido a influências externas.utilização de tais pesquisas, quer seja para o bem ou para mal.
Os cientistas
estão mais preocupados com a fama
e dinheiro do que com o próprio
sentido da ciência.
Eles podem ser comparados a empresários capitalistas pois para a maioria o caminhoé unicamente material.
Quando pensam no aspecto espiritual este se encontra dissociado de tudo o quanto mais acreditam. Eles são os sopradores modernos.
O alquimista é o estudante assíduo da alquimia, aquele que busca o caminho para a iluminação. O soprador é um mercenário que só se interessa pelo ouro que ele poderá produzir e o Adepto é o alquimista que realizou a Grande Obra, ou seja um iluminado.
A alquimia é a mais antiga das ciências e influenciou todas as demais. Tem como principal objetivo compreender a natureza e reproduzir seus fenômenos para conseguir uma ascensão a um estado superior de consciência.
Os alquimistas,
em suas práticas de laboratório,
tentavam reproduzir a pedra filosofal
a partir da matéria prima primordial.
Com uma pequena parte desta pedraé possível obter o controle sobre a matéria, transformando metais inferiores em ouro e também o Elixir da Longa Vida, queé capaz de prolongar a vida indefinidamente.
O ouro é considerado o mais perfeito dos metais pois dificilmente se oxida, não perde o brilho e acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente até ele no interior da terra. Portanto, a transmutaçãoé considerada um processo natural. Os alquimistas somente aceleram este processo, realizando as transmutações em seus laboratórios.
Este tipo de conhecimento
ficou sendo o mais cobiçado, não pelos alquimistas,
mas pelos não iniciados,
os sopradores como eram chamados.
Eles buscavam a pedra filosofal, que lhes confeririam poderes como a invisibilidade, viagens astrais, curas milagrosas, etc.
Esta pedra filosofal não se constituía necessariamente de um objeto, mas sim energia que pode ser adquirida e controlada. Este conjunto pedra e alquimista são responsáveis dos poderes alcançados. Um não iniciado poderia possuir a pedra e dela não desfrutar toda a sua potencialidade conseguindo, quando muito transformar uma pequena quantidade de chumbo em ouro.
A transformação
da matéria-primana pedra filosofal,
juntamente com a transformação
do indivíduo constitui a Grande Obra.
No laboratório, com experimentos e constantes leituras e releituras, o alqu imista nasvárias etapas da transformação da matéria, vai gradativamente transformando a própria consciência. Antes do ouro metal, o alquimista deverá encontrar o ouro espiritual dentro de si.
Os ideais e poderes pretendidos pelos alquimistas, nos faz corr elacioná-los aos poderes de Cristo, que foi capaz de transmutarágua em vinho, multiplicar os pães, andar sobre aágua, curar milagrosamente, dentre outros. Ele sempre dizia: "aquele que crê em mim, fará tudo que eu faço e ainda fará coisas maiores".
Os alquimistas buscavam esta pureza e compreensão espiritual, conseguindo assim, realizar estas obras. Portanto, o exemplo de Cristo, além do exemplo espiritual, constitui-se em um meio de descobrir o poder sobre a matéria.
Muitos alquimistas
consideram Cristo a pedra filosofal.
Encontrar a pedra filosofal significa descobrir o segredo da existência, um estado de perfeita harmonia física, mental e espiritual, a felicidade perfeita, descobrir os processos da natureza, da vida, e com isso recuperar a pureza primordial do homem, que tanto se degradou na Terra.
Portanto, a Grande Obra eleva
o ser a mais alta perfeição:
purifica o corpo, ilumina o espírito,
desenvolve a inteligência a um ponto extraordinário e repara o temperamento. A pedra filosofal era gerada a partir da matéria prima primordial, além de outros compostos, no Ovo Filosófico queé um recipiente redondo de cristal onde todos estes compostos vão sendo transformados, em várias etapas,
4 sempre utilizando o forno. Este processo freqüentementeé comparado a uma gestação da pedra filosofal. Isto seria como reproduzir o que a Natureza fez no princípio, quando só existia o caos, porém de maneira mais rápida, dando melhores condições para que ocorram as transformações.
Portanto, a conclusão da Grande Obra, ou seja, o entendimento dos segredos alquímicos, significa adquirir os conhecimentos das leis universais e penetrar em uma dimensão espaço-tempo sagrada, diferente da do cotidiano de todos.
ORIGEM
A origem da alquimia se perde no tempo, sendo mais antiga do que a história da humanidade. Seu verdadeiro inícioé desconhecido e envolto em obscuridade e mistério. Assim, seu surgimento confunde-se com a origem e evolução do homem sobre a Terra.
A utilização e o controle do fogo separou o animal irracional do ser humano. Nos primórdios, não se produzia o fogo, porém ele era controlado e utilizado para aquecer, iluminar, assar alimentos, além de servir para manejar alguns materiais, como a madeira. Bem mais tarde conseguiu-se produzir e manufaturar materiais com metal, a partir de metais encontrados na forma livre e posteriormente partindo dos minérios.
Muitos associam a origem da alquimia
a herança de conhecimentos de uma antiga civilização
que teria sido extinta.
que teria sido extinta.
Na Terra, já teriam existido inúmeras outras civilizações em diversasépocas remotas, dentre elas várias eram mais evoluídas que a nossa. Estas civilizações tiveram uma existência cíclica, com o nascimento, desenvolvimento e morte ocorrida provavelmente por meio de grandes catástrofes, como a queda de um grande meteoro, inundações, erupções vulcânicas, dentre outras que acabavam por reduzir grandes civilizações a um númeroínfimo de sobreviventes ou mesmo por dizimá-las, fazendo com que uma nova civilização brotasse das cinzas.
Os conhecimentos sobre a alquimia estariam impregnados no inconsciente coletivo de todas as civilizações até hoje ou poderiam ter sido transmitidos pelos poucos sobreviventes, desta maneira a alquimia teria resistido ao tempo.
Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventurados" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas três ilhas após sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia.
No ocidente, o Egito é considerado o criador da alquimia. O próprio nome é de origemárabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antigüidade. Outros acham que se relaciona ao vocábulo grego derivado dechyma, que se relaciona com a fundição de metais.
Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventurados" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas três ilhas após sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia.
No ocidente, o Egito é considerado o criador da alquimia. O próprio nome é de origemárabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antigüidade. Outros acham que se relaciona ao vocábulo grego derivado dechyma, que se relaciona com a fundição de metais.
Os alquimistas relacionam
a sua origem ao deus egípcio Tote,
que os gregos chamavam de Hermes
(Hermes Trimegisto).
Alguns alquimistas o considerava como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro sábio e inventor das ciências e do alfabeto. Por causa de Hermes a alquimia também ficou conhecida como arte hermética ou ciência hermética.
Os relatos mais remotos
de doutrinas que utilizavam os preceitos alquímicos,
remontam de uma lenda que menciona
o seu uso pelos chineses em 4.500 a.C.
Ao que parece ela teria aflorado do taoísmo clássico (Tao Chia) e do taoísmo popular, religioso e mágico (Tao Chiao). Porém os textos alquímicos começaram a surgir na dinastia T'ang, por volta de 600 a.C.
Na China, o mais famoso alquimista foi Ko Hung (cujo nome verdadeiro era Pao Pu-tzu, viveu de 249-330 d.C.) que acreditava que com a alquimia poderia superar a mortalidade. Atribui-se a ele a autoria de mais de cem livros sobre o assunto, dos quais o mais famosoé "O Mestre que Preserva sua Simplicidade Primitiva". Teria aprendido a alquimia por volta de 220 d.C com Tso Tzu.
O tratado de Ko Hung, além da alquimia trata também da ciência da alma e das ciências naturais. Sua obra trata tanto do elixir da longa vida bem como da transmutação dos metais. Até então a alquimia chinesa era puramente espiritual e foi Ko Hung que introduziu o materialismo, provavelmente devido a influências externas.
5 Ela foi influenciada também pelo I Ching "O livro das Mutações". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual.
Na China a alquimia também ficou vinculadaà preparação artificial do cinábrio (minério do qual se extraía o mercúrio - sulfeto de mercúrio), que era considerado uma substância talismânica associada a manutenção da saúde e a imortalidade. A metalurgia, principalmente o ato da fundição, era um trabalho que deveria ser realizado por homens puros conhecedores dos ritos e do ofício.
A transformação espiritual era simbolizada pelo "novo nascimento", associada a obtenção do metal a partir do minério (cinábrio e mercúrio).
A filosofia hindu de 1000 a.C. apresentava algumas semelhanças com a alquimia chinesa, como por exemplo o soma cujo conceito assemelhava-se ao do elixir da longa vida.
No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso daépoca helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras.
Nesta época, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou o um banho térmico comágua muito utilizado nos laboratórios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia. Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria, era uma mistura das práticas helenísticas, caldaicas, egípcias e judaicas.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aosÁrabes. Osárabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aosÁrabes. Osárabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos.
Conta-se que o primeiro europeu a conhecer a alquimia foi o teólogo e matemático monge Gerbert que mais tarde tornou-se papa, no período de 999/1003, com o nome de Silvestre II. Na Itália Miguel Scott, astrólogo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente.
No século X, a alquimia chinesa
renunciou a preparação de ouro
e se concentrou mais na parte espiritual.
Ao invés de fazerem operações alquímicas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e espírito.
Esta retomada a uma ciência espiritual
teve como ponto culminante no século XIII
com o taoísmo budaizante,
com as práticas da escola Zen.
A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, váriosácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório. Na China produzia-se alumínio no século II e a eletricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.
COMO APRENDER
"Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, lê, lê, relê, trabalhe e
encontrarás). Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre
alquimista ensinava a seus discípulos.
A literatura alquímica produzida pelos iniciadosé bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passoé ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos.
Cada livro deve ser relido
até a obtenção de uma compreensão
mais profunda, sendo que as releituras
devem ser intercaladas entre os vários
5Ela foi influenciada também pelo I Ching "O livro das Mutações". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual. Na China a alquimia também ficou vinculadaà preparação artificial do cinábrio (minério do qual se extraía o mercúrio - sulfeto de mercúrio), que era considerado uma substância talismânica associada a manutenção da saúde e a imortalidade.
A metalurgia,
principalmente o ato da fundição,
era um trabalho que deveria ser realizado
por homens puros conhecedores
dos ritos e do ofício.
A transformação espiritual era simbolizada pelo "novo nascimento", associada a obtenção do metal a partir do minério (cinábrio e mercúrio).
A filosofia hindu de 1000 a.C.
apresentava algumas semelhanças
com a alquimia chinesa, como por exemplo o soma
cujo conceito assemelhava-se
ao do elixir da longa vida.
No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso daépoca helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos.
A cidade de Alexandria
era o reduto dos alquimistas.
O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nestaépoca, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou o um banho térmico comágua muito utilizado nos laboratórios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia.
Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria, era uma mistura das práticas helenísticas, caldaicas, egípcias e judaicas.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aosÁrabes. Os árabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aosÁrabes. Os árabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos.
Conta-se que o primeiro europeu
a conhecer a alquimia foi o teólogo
e matemático monge Gerbert que mais tarde
tornou-se papa, no período de 999/1003,
com o nome de Silvestre II.
Na Itália Miguel Scott, astrólogo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente. No século X, a alquimia chinesa renunciou a preparação de ouro e se concentrou mais na parte espiritual. Ao invés de fazerem operações alquímicas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e espírito. Esta retomada a uma ciência espiritual teve como ponto culminante no século XIII com o taoísmo budaizante, com as práticas da escola Zen.
A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, váriosácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório.
Na China produzia-se alumínio
no século II e a eletricidade era conhecida
pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.
COMO APRENDER
"Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, lê, lê, relê, trabalhe e
encontrarás). Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre
alquimista ensinava a seus discípulos.
A literatura alquímica produzida pelos iniciados é bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passo é ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos. Cada livro deve ser relido até a obtenção de uma compreensão mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os vários textos. O último livro lido ou relido mostrará o conhecimento de todos os demais, assim como os primeiros irão ajudar a entender oúltimo. O estudante deve se fixar principalmente nos livros que mais lhe agrada.
Apesar de tanto estudo, a maior parte do conhecimento ainda ficará incompreendida e só clareará na prática diária, ou seja, fazendo experiências em laboratório.
A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida, pois vários anos de estudo teóricos e práticos são necessários para alcançar uma melhor compreensão e posteriormente a conclusão da Grande Obra, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrerão. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de não desistirem, não a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua existência para alcançar.
A iniciação talvez seja um processo semelhante ao da criação da própria pedra filosofal. Ela é considerada como um novo nascimento, a gênese para aquele que recebeu a luz e agora pode direcionar-se a caminho de um novo começo, com uma outra consciência. Constitui a morte dos conceitos errôneos e o renascimento das coisas puras e verdadeiras.
A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida, pois vários anos de estudo teóricos e práticos são necessários para alcançar uma melhor compreensão e posteriormente a conclusão da Grande Obra, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrerão. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de não desistirem, não a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua existência para alcançar.
A iniciação talvez seja um processo semelhante ao da criação da própria pedra filosofal. Ela é considerada como um novo nascimento, a gênese para aquele que recebeu a luz e agora pode direcionar-se a caminho de um novo começo, com uma outra consciência. Constitui a morte dos conceitos errôneos e o renascimento das coisas puras e verdadeiras.
A alquimia é de difícil compreensão porque seus ensinamentos referem-se, ao mesmo tempo,às operações de laboratório e ao caminho de uma evolução psíquica e espiritual. Portanto os ensinamentos devem ser interpretados em todos os aspectos.
A observação mais acurada da natureza de todos os seus fenômenos e manifestações deve fazer parte do dia-a-dia do estudante, ou seja, ele deve sempre estar atento as transformações, aos ciclos astrológicos (do sol, da lua, dos planetas) e terrestres ( daágua e dos nutrientes) e aos pequenos detalhes (dos animais, vegetais e minerais), pois todo o conhecimento alquímico, inclusive sua linguagem, provém destas observações e sabendo interpretá-las fica mais fácil compreender a alquimia.
A dica de alguns alquimistasé que o estudante faça seu laboratório em local isolado, não divulgue para ninguém suas intenções devendo ser perseverante, dedicado, calmo, paciente, honesto, caridoso, acredite em Deus e principalmente que consiga um capital para poder dedicar-se totalmente aos estudos, incluindo além das despesas básicas, livros e equipamentos para o laboratório, ou que consiga uma atividade que possibilite uma grande disponibilidade para a dedicação ao estudo.
Cada um deve procurar o melhor caminho
para obter tempo e recursos
para uma total dedicação.
O encontro com o mestre
Apesar do estudante ter lido inúmeros livros dos iniciados, realizado experimentos em laboratório e possua inteligência suficiente, ainda não será capaz de atingir o cerne dos segredos "sozinho". A literatura herméticaé uma dádiva para aqueles que conhecem os segredos e uma tortura para aqueles que não o conhecem. "Ao que tem, lhe será dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado".
Quando o estudioso de alquimia estiver preparado, ou seja,quando esgotarem suas possibilidades de estudos teóricos e práticos e os conhecimentos estiverem presentes em seu consciente e inconsciente, ele encontrará a figura de um mestre que o conduzirá ao caminho da sabedoria e iluminação, tornando-o um iniciado na arte sagrada podendo assim concluir a Grande Obra.
Este mestre pode
se revelar na forma de anjo ou espírito.
Poucos foram os que encontraram um mestre vivo que lhes passasse os grandes conhecimentos, pois os alquimistas não revelavam seus segredos nem para seus próprios filhos, somente para os puros de espírito que estiverem preparados.
O estado de semiconsciência, necessário 7 para obter o sonho ou visão é normalmente atingido após longas horas de concentração, meditando sobre os livros ou quando parado no laboratório esperando e observando as transformações dentro dos recipientes alquímicos.
Nos relatos do encontro com um mestre, normalmente esteé um homem de meia idade, veste roupas simples, têm cabelos lisos e negros, estatura mediana, magro, rosto pequeno e comprido e não tem barba. Estas são as características de Saturno, queé o "sujeito dos Sábios", o velho, o planeta mais longe da Terra. Podendo designar também a matéria-prima.
LINGUAGEM HERMÉTICA
Animais normalmente tem um significado especial, como por exemplo, a representação dos quatro elementos. O unicórnio ou o veado representam a terra, peixes a água, pássaros o ar e a salamandra o fogo.
A caverna representa a fase de dissolução, quando a matéria se aprofunda, se racha e se abre. Em muitos textos os metais estão representados pelos planetas correspondentes (veja os sete metais) pois eram preparados elixires de outros metais, além do ouro e da prata.
Nos relatos do encontro com um mestre, normalmente esteé um homem de meia idade, veste roupas simples, têm cabelos lisos e negros, estatura mediana, magro, rosto pequeno e comprido e não tem barba. Estas são as características de Saturno, queé o "sujeito dos Sábios", o velho, o planeta mais longe da Terra. Podendo designar também a matéria-prima.
LINGUAGEM HERMÉTICA
Animais normalmente tem um significado especial, como por exemplo, a representação dos quatro elementos. O unicórnio ou o veado representam a terra, peixes a água, pássaros o ar e a salamandra o fogo.
O corvo simboliza a fase
de putrefação do processo,
que fica da cor negra.
Enquanto que um tonel de vinho
representa a fermentação.
A caverna representa a fase de dissolução, quando a matéria se aprofunda, se racha e se abre. Em muitos textos os metais estão representados pelos planetas correspondentes (veja os sete metais) pois eram preparados elixires de outros metais, além do ouro e da prata.
A balança representa o ar,
a sublimação, as proporções naturais.
A figura de um andrógino ou de Adão e Eva, representam a matéria prima, composta do mercúrio e do enxofre.
O anjo simboliza a água
- "Espírito da Pedra".
A imagem de uma rocha, cavernas,
montanhas e outras representações
de grandes blocos de pedra,
sob o qual encontram- se tesouros.
A cena ainda pode conter umaárvore, uma nascente, um dragão montando guarda, mineiros trabalhando, isto tudo evoca a matéria-prima, que tambémé comparadaà virgem, pois ainda não recebeu o princípio masculino, ou com uma prostituta queé capaz de receber todos os princípios masculinos, comparando assim a matéria-prima com a facilidade de unir-se aos metais.Ë capaz de abrigar dentro de si todos os metais, apesar de não ser metálica.
Os alquimistas
também chamavam a matéria-prima
de lobo cinzento.
Uma mendiga ou uma velha
representa o aspecto desprezível
e repulsivo da matéria-prima ou raiz metálica.
O leite da virgem designa o mercúrio comum ou primeiro mercúrio por fluir sem cessar de uma coisa a outra, alimentar tudo e passando de um ser a outro, até mesmo da vida para a morte e vice-versa.
O eixo do mundo
ou o eixo do trabalho do alquimista
é representado pela árvore
em que a matéria- prima constitui a raiz.
Uma luta entre o dragão alado contra o dragão áptero, de um cão com uma cadela ou da salamandra com a rêmora, representam o combate entre o volátil e o fixo, o feminino e o masculino, ou o mercúrio e o enxofre, os dois princípios que estão contidos na matéria. Enquanto que a união entre estes dois princípiosé representada pelo casamento do rei e da rainha, do homem de vermelho com a mulher de8 branco, do irmão com a irmã (pois eles provém de uma mesma matéria mãe), de Apolo e Diana, do sol e da lua ou juntar a vida à vida. Normalmente a este casamento precede morte e tristeza.
Apanhar um pássaro
significa fixar o volátil.
O leão verde
normalmenteé associado ao sal.
A pessoa iniciável ou a substância inicial (matéria-prima) pode ser representada pelo filho mais jovem de uma viúva (que representaÍsis) ou de um rei, um soldado que já cumpriu o serviço militar, um aprendiz de ferreiro, um jovem pastor, o filho de um rei em idade de se casar e outros casos semelhantes.
O abismo,
um recife e outros perigos de uma viagem
representam os cuidados ou os perigos
que o fogo conduzido inadequadamente
podem causar.
O dissolvente universal tantoé associado ao sal como ao mercúrio normalmenteé representado por uma fonte, leão verde,água da vida ou da morte,água ígnea, fogo aquoso,água que não molha as mãos,água benta, vento, espada, lanterna, cervo, um velho, um servidor, o peregrino, o louco, mãe louca, dragão, serpente, Diana, cão, dentre outros.
Os alquimistas utilizam também alfabetos secretos, codificados, anagramas e criptografia. Além de simples sinais que identificam uma operação, substância ou objeto.
PRINCÍPIOS
Os quatro elementos e os três princípios
A alquimia além do aspecto espiritual, constituí uma verdadeira ciência que tem como finalidade compreender a matéria e o cosmo, ou seja, o microcosmo e o macrocosmo, além de tentar reproduzir de forma mais rápida o que a natureza leva milênios para conseguir. Como em qualquerárea de conhecimento, a alquimia possuía uma linguagem própria. Para tentar transmitir conhecimentos que não haviam palavras específicas para expressar eles utilizaram termos conhecidos, que transmitia uma idéia rudimentar de algum evento.
Assim utilizavam os termos Água, Terra, Ar e Fogo para explicar os quatro elementos, correlacionando-os respectivamente com o estados líquido, sólido, gasoso e a energia.
O fogo simbolizava todos os tipos de energia, inclusive a energia imaterial dos corpos, o "éter", ou estado "etéreo". O conceito de estado gasoso não ficou conhecido pelo ocidente até o século XVIII com as pesquisas de Lavoisier. Isto demonstra o quanto os Alquimistas estavam adiantados em relação aos sábios de seu tempo.Água - penetrante, dissolvente e nutritiva
Terra - solidez que estabiliza a matéria, suporte para o líquido
Terra - solidez que estabiliza a matéria, suporte para o líquido
Ar - gasoso, expansivo, volátil
Fogo - energia que acelera o processo, aquece, ilumina
Quintessência - Éter - equilibra e penetra nos corpos,é a força viva
A terra e a água constituem estados visíveis, enquanto o fogo e o ar
são estados invisíveis.
Os quatro elementos porém não eram suficientes para expressar todas as características e assim os alquimistas adotaram os termos Enxofre, Mercúrio e o Sal para expressar os três princípios e, da mesma maneira que os quatro elementos, não representavam as substâncias mencionadas em si, mas sim as suas propriedades materiais que poderiam ser retiradas ou acrescentadas as substâncias, possivelmente por reações químicas ou transmutações.
Ela foi influenciada também pelo I Ching "O livro das Mutações". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual. Na China a alquimia também ficou vinculadaà preparação artificial do cinábrio (minério do qual se extraía o mercúrio - sulfeto de mercúrio), que era considerado uma substância talismânica associada a manutenção da saúde e a imortalidade.
A metalurgia,
principalmente o ato da fundição, era um trabalho
que deveria ser realizado por homens puros
conhecedores dos ritos e do ofício.
A transformação espiritual
era simbolizada pelo "novo nascimento",
associada a obtenção do metal a partir do minério
(cinábrio e mercúrio).
A filosofia hindu de 1000 a.C.
apresentava algumas semelhanças
com a alquimia chinesa, como por exemplo o soma
cujo conceito assemelhava-se
ao do elixir da longa vida.
No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso daépoca helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras.
Nesta época, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou o um banho térmico comágua muito utilizado nos laboratórios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia. Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia.
A alquimia possuía um pouco da imagem
da população de Alexandria, era uma mistura
das práticas helenísticas, caldaicas,
egípcias e judaicas.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aosÁrabes. Osárabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos.
Conta-se que o primeiro europeu a conhecer a alquimia foi o teólogo e matemático monge Gerbert que mais tarde tornou-se papa, no período de 999/1003, com o nome de Silvestre II. Na Itália Miguel Scott, astrólogo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente. No século X, a alquimia chinesa renunciou a preparação de ouro e se concentrou mais na parte espiritual.
Ao invés de fazerem operações alquímicas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e espírito. Esta retomada a uma ciência espiritual teve como ponto culminante no século XIII com o taoísmo budaizante, com as práticas da escola Zen.
A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, váriosácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório. Na China produzia-se alumínio no século II e a eletricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.
COMO APRENDER
"Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, lê, lê, relê, trabalhe e
encontrarás). Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre
alquimista ensinava a seus discípulos.
A literatura alquímica produzida pelos iniciadosé bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passoé ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos.
Cada livro deve ser relido até a obtenção de uma compreensão mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os vários ( continua...)
RESUMO |
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Bem vindos à nossa seção de Resumo.
Nesta seção, vocês encontrarão tudo sobre : Resumo Geral.
Pré-História
O fato mais importante praticado pelo homem nessa época foi a descoberta do fogo, atritando dois pedaços de madeira.
Idade Antiga
Egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram metais (ouro, ferro, cobre, chumbo etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e o aço (ferro e carvão).
No antigo Egito, o fato mais notável foi a mumificação de cadáveres. Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria.
Idade Média
A Química recebe o nome de alquimia ( árabe: al = a).
Os alquimistas tinham dois grandes objetivos:
· obter o elixir da longa vida;
· conseguir a pedra filosofal, que permitiria transformar um metal comum (ferro, cobre, chumbo etc.) em ouro.
Tentando atingir esses objetivos, os árabes obtiveram muitas substâncias (álcool, ácido clorídrico. ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-régia etc.) e construíram apetrechos químicos usados até hoje (por exemplo, almofariz e alambique).
Idade Moderna
Surge a química médica ou latroquímica (século XVII). Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelso, abandonaram as duas metas alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças (remédios).
No final do século XVIII, durante a Revolução francesa, a Química, a exemplo da Física, torna-se uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da matéria).
Foi com Lavoisier que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e as causas dos fenômenos.
Idade Contemporânea
Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com a Segunda Guerra.
Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a execução prática das teorias e também a descoberta de centenas de novas substâncias por dia, muitas das quais importantes para a humanidade.
VIVER A ARTE
Nunca desvalorize ninguém.
Guarde cada pessoa dentro do teu coração, porque um dia podes acordar e perceber que perdeste um diamante, enquanto estavas muito ocupado colecionando pedras.
Guarde cada pessoa dentro do teu coração, porque um dia podes acordar e perceber que perdeste um diamante, enquanto estavas muito ocupado colecionando pedras.
Os primeiros diamantes azuis de que se tiveram notícia provinham da Índia (minas de Gani e Colore) e, a partir de aproximadamente 1866, foram descobertos também na África do Sul, sobretudo nas minas Premier e Jagersfontein. Atualmente, ocorrem de forma esporádica na República Centro-Africana, Índia, Brasil e Indonésia.
Os diamantes azuis, muito raros e valorizados, fazem parte do imaginário dos colecionadores e um deles, denominado “Hope” é, provavelmente, a pedra preciosa mais conhecida pela Humanidade.
Fonte:
RESUMO
RESUMO
www.fineprint.com
http://pt.scribd.com/doc/6545195/Alquimia-Manual-Completo
http://inforgate-kdu.sites.uol.com.br/resumo.html
http://inforgate-kdu.sites.uol.com.br/resumo.html
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