Primeira Guerra Mundial - O fim de uma Era - 93min.
Resumo
Primeira Guerra Mundial resumo. As
causas e consequências da Primeira Guerra Mundial. As rivalidades
europeias, nacionalismo, imperialismo, política de alianças, paz armada,
corrida armamentista e o desenvolvimento da Primeira Grande Guerra.
História Contemporânea. Paz Germanismo, . Questão Balcânica,
assassinato de Francisco Ferdinando,Tratado de Versalhes.
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Políticas de Alianças -
Primeira Guerra Mundial - 38min.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
História da Primeira Guerra Mundial, antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres, novas tecnologias, Tratado de Versalhes, consequências, resumo.
Antecedentes
Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento.
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
Avião da Primeira Guerra Mundial - 1914-1918
|
1ª Guerra Mundial – Como os EUA entraram | 06Mai2008 13:10:00
O método pelo qual os Estados Unidos foram levados para a guerra começou em 25 de Outubro de 1911, quando Winston Chruchill foi nomeado o 1º Lorde do Almirantado em Inglaterra.
[...][Um outro passo foi dado] quando a Linha Cunard, os armadores do paquete transatlântico “Lusitania”, entregaram o navio ao 1º Lorde do Almirantado, Winston Churchill. O navio ficou então a pertencer à armada britânica e estava sob o controle do governo inglês.
[...] O navio foi enviado para Nova Iorque onde foi carregado com 2,700 toneladas de munições, cujo dono era J.P. Morgan & Co., para serem vendidas a Inglaterra e a França para as ajudar na guerra contra a Alemanha.
Era conhecido que os grandes magnatas estavam interessados em envolver o
governo americano nessa guerra e o Secretário de Estado, William
Jennings Bryan, fora um dos que constataram essa situação, “Como o
Secretário [Bryan] antecipara, os grandes bancos estavam profundamente
interessados na Grande Guerra devido às vastas oportunidades para a
obtenção de lucros volumosos.”
[...] Em 7 de Maio de 1915, o “Lusitania” foi afundado no Canal da
Mancha por um U-boat [tipo de submarino alemão, ed.] depois de ter
abrandado de modo a esperar pela chegada do navio de escolta “Juno”, que
estava previsto escoltá-lo até ao porto inglês. O 1º Lorde do
Almirantado, Winston Churchill, emitiu ordens para que o “Juno”
regressasse ao porto e o “Lusitania” ficou à espera sozinho no canal.
Porque Churchill sabia da presença de três U-boats nas vizinhanças, é
razoável presumir que ele tinha planeado que o “Lusitania” fosse
afundado, e foi o que aconteceu. 1,200 pessoas perderam a vida no
afundamento.
O afundamento foi descrito por Colin Simpson, o autor de um livro intitulado “O Lusitania” como “o acto de assassínio premeditado mais chocante que alguma vez foi cometido no mar.”
Epperson, A Ralph. 2006. The Unseen Hand – An Introduction to the Conspirational View of History. pp. 257-9
O afundamento foi descrito por Colin Simpson, o autor de um livro intitulado “O Lusitania” como “o acto de assassínio premeditado mais chocante que alguma vez foi cometido no mar.”
Epperson, A Ralph. 2006. The Unseen Hand – An Introduction to the Conspirational View of History. pp. 257-9
A Primeira Guerra Mundial - BBC - As Armas - 50min.
Verdum - Gloria feita de Sangue - BBC - 10 Capítulo - 50min.
Discovery - Armas e Táticas - 46min
Resumo - Armas da Primeira Guerra Mundial - 7min.
As Batalhas da Primeira Guerra |Mundial - Episódio 2 - 46min.
Os Agrotóxicos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial -
Episódio 4 - Jirhar
Discovery - Armas e Táticas
Novidades Bélicas da Primeira Guerra Mundial-
Tratado de Versalhes
O
que foi o Tratado de Versalhes
Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial(1914-1918).
Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial(1914-1918).
Neste Tratado, a Alemanha assumiu a
responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma
série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências
foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra,
principalmente Inglaterra e França. Em 10 de janeiro de 1920, a recém
criada Liga das Nações (futura
ONU) ratificou o Tratado de Versalhes.
Algumas exigências impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes:
- reconhecimento da independência da Áustria;
- devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França;
- devolução à Polônia das províncias de Posen e Prússia Ocidental;
- as cidades alemãs de Malmedy e Eupen passariam para o controle da Bélgica;
- a província do Sarre passaria para o controle da Liga das Nações por 15 anos;
- a região da Sonderjutlândia deveria ser devolvida à Dinamarca
- pagamento aos países vencedores, principalmente França e Inglaterra, uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. Este valor foi estabelecido em 269 bilhões de marcos.
- proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe)
- a Alemanha deveria ter seu exército reduzido para, no máximo, cem mil soldados;
- proibição da fabricação de tanques e armamentos pesados;
- redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores;
Consequências
As fortes imposições do Tratado de Versalhes à Alemanha, fez nascer neste país um sentimento de revanchismo e revolta entre a população. A indenização absurda enterrou de vez a economia alemã, já abalada pela guerra. As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por forte crise moral e econômica na Alemanha (inflação, desemprego, desvalorização do marco). Terreno fértil para o surgimento e crescimento do nazismo que levaria a Alemanha para um outro conflito armado, a Segunda Guerra Mundial.
Causas
da Primeira
Guerra Mundial
A partilha da África e Ásia, nacionalismos, concorrência econômica, corrida armamentista
Soldados numa trincheira durante a Primeira Guerra Mundial
Principais
causas (motivos) que provocaram a Primeira Guerra Mundial:
-
A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século
XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações européias. Enquanto
Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos
para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se
contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento
ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos
motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para
explorar e aumentar seus recursos.
-
No final do século do século XIX e começo do XX, as nações européias
passaram a investir
fortemente na fabricação de armamentos. O aumento das tensões gerava
insegurança, fazendo assim que os investimentos militares aumentassem
diante de uma possibilidade de conflito armado na região;
-
A concorrência econômica entre os países europeus acirrou a disputa por
mercados consumidores e matérias-primas. Muitas vezes, ações
economicamente desleais eram tomadas por determinados países ou empresas
(com apoio do governo);
-
A questão dos nacionalismos também esteve presente na Europa
pré-guerra. Além das rivalidades (exemplo: Alemanha e Inglaterra), havia
o pan-germanismo e o pan-eslavismo. No primeiro caso era o ideal alemão
de formar um grande império, unindo os países de origem germânica. Já o
pan-eslavismo era um sentimento forte
existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem
eslava.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição.Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
De cima para baixo e da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática comandada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina.
Principais causas que desencadearam a Primeira Guerra Mundial:
- A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações européias. Enquanto Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para explorar e aumentar seus recursos.
- No final do século XIX e começo do XX, as nações européias passaram a investir fortemente na fabricação de armamentos. O aumento das tensões gerava insegurança, fazendo assim que os investimentos militares aumentassem diante de uma possibilidade de conflito armado na região;
- A concorrência econômica entre os países europeus acirrou a disputa por mercados consumidores e matérias-primas. Muitas vezes, ações economicamente desleais eram tomadas por determinados países ou empresas (com apoio do governo);
- A questão dos nacionalismos também esteve presente na Europa pré-guerra. Além das rivalidades (exemplo: Alemanha e Inglaterra), havia o pan-germanismo e o pan-eslavismo. No primeiro caso era o ideal alemão de formar um grande império, unindo os países de origem germânica. Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.
11 de Novembro 1918 - Acaba a Primeira Guerra Mundial
No
dia 11 de Novembro, às 11 horas do ano 1918, deu-se por terminada a
Grande Guerra, a I Guerra Mundial. A Alemanha, sem de mão-de-obra,
matérias-primas e alimentos, assinou o Acordo de Armistício com os
Aliados. A guerra acabou com a vida de 9 milhões de soldados e deixou 21
milhões de feridos.A Alemanha, a Rússia, o Império Austro-Hungaro, a
França e a Grã-Bretanha perderam mais de um milhão de vidas cada um.
Para além disso, cerca de 6 milhões de civis
morreram devido a doenças ou ao frio. A Primeira Guerra Mundial acabou
com as dinastias imperiais da Rússia, da Alemanha, da Turquia e da
Áustria-Hungria e provocou a Revolução bolchevique da Rússia. Em 1919, o
Tratado de Versalhes acabou oficialmente com o conflito, mas as suas
condições desestabilizaram a Europa e lançaram as bases para a Segunda
Guerra Mundial.
BBC - Capítulo 3 -
As Maquinas das Guerras II Guerra Mundial - USA
A Primeira Guerra Mundial termina enfim....
Provavelmente, os soldados
beijaram esposas e filhos
- antes de matar famílias inteiras.
Ade.
INACREDITÁVEL !!!
Como é possível
esta cena de horror sobre os trilhos
- nova civilização?
Ade.
Curiosamente ela poderia ter saldado a dívida antes, mas um tal Hitler
recusou fazê-lo durante seu mandato, e como depois o país se dividiu em
dois, o pagamento não foi feito até a reunificação em 1990 quando
voltaram a assumir e pagar sua dívida.
O conflito armado, que começou em 1914 e estendeu-se até 1918, rompeu definitivamente com a antiga ordem mundial criada após as Guerras Napoleônicas, marcando a derrubada do absolutismo monárquico na Europa, deixando um saldo de mais de 20 milhões de mortos
O conflito armado, que começou em 1914 e estendeu-se até 1918, rompeu definitivamente com a antiga ordem mundial criada após as Guerras Napoleônicas, marcando a derrubada do absolutismo monárquico na Europa, deixando um saldo de mais de 20 milhões de mortos
Início da Primeira Guerra Mundial
I Guerra Mundial
01-08-1914
I Guerra Mundial
01-08-1914
Feito ratos no esgoto
soldados se preparam
para devorar vidas.
Ade.
Este acontecimento teve inicio em: 01-08-1914 e terminou em 01-08-1914
Vencedor: Nenhum ( ????)
Vencedor: Nenhum ( ????)
Matadores sem pernas
bestas de almas incuráveis
- ganham medalhas.
e
Carnificina armada
no tripé da indústria bélica
- imperadores do mundo.
Quem poderá deter
os fazedores de guerras
neste mundo sem deus?
?
E inacreditável
ver ratos dominando a Terra
- o berço da humanidade.
Ade.
Forças em presença:
França |
Áustria
Império Russo
Em 1 de Agosto de 1914, O Império Alemão declara guerra ao Império russo, internacionalizando o que até ali era um conflito regional, dando inicio à I grande guerra.
Quando a 28 de Junho de 1914 nas ruas de Sarajevo é assassinado por um nacionalista bósnio, o arquiduque Franz Ferdinand ( Francisco Fernando ), herdeiro do trono do império Austro-húngaro, chegou aos píncaros a tensão entre as várias potências europeias, mas especialmente entre a Sérvia ortodoxa e o império austro-húngaro católico.
Quando a 28 de Junho de 1914 nas ruas de Sarajevo é assassinado por um nacionalista bósnio, o arquiduque Franz Ferdinand ( Francisco Fernando ), herdeiro do trono do império Austro-húngaro, chegou aos píncaros a tensão entre as várias potências europeias, mas especialmente entre a Sérvia ortodoxa e o império austro-húngaro católico.
O Império austro-hungaro era constituído essencialmente pelos reinos católicos da Áustria e da Hungria, a que se juntavam várias outras «realidades nacionais».
O surgimento dos nacionalismos europeus, tinha enfraquecido de sobremaneira o império que se encontrava numa situação extremamente complexa tendo que gerir os intentos separatistas especialmente dos povos eslavos que o constituíam.
A Bósnia, com uma população mista católica e ortodoxa, tinha sido ocupada pelos austro-hungaros havia apenas alguns anos, com o intuito de impedir a expansão do nacionalismo sérvio, que prosseguia planos de expansão com o objectivo da formação do velho sonho da «Grande Sérvia».
O assassinato de Franz Ferdinand, aumentou ainda mais a tensão entre sérvios por um lado e austro-húngaros por outro.
Durante o mês de Julho de 1914, a Sérvia foi responsabilizada pelo incidente e pressionada pelo governo de Viena para que permitisse que a sua policia procurasse os assassinos do arquiduque Franz Ferdinand no seu próprio território.
A Sérvia, aceitou quase todas as exigências áustro-húngaras, mas recusou permitir o acesso à polícia imperial à Sérvia para participar diretamente nas investigações.
Leopold Von Berchtold: O ministro das relações exteriores do império Austro-Hungaro, forçou a declaração de guerra à Sérvia.
De imediato, a Áustria, por pressão dos setores mais intervencionistas, começou a falar na possibilidade de intervenção contra a Sérvia.
A Sérvia sentia-se pelo menos parcialmente protegida pela sua aliança com o Império Russo, com o qual partilhava laços religiosos, dado os dois países serem maioritariamente ortodoxos.
Esta relação com a Rússia, levou a Austro-Hungria a contactar a Alemanha, para saber se poderia contar com o apoio do Império Alemão para dissuadir a Rússia de intervir.
Leopold Von Berchtold: O ministro das relações exteriores do império Austro-Hungaro,
forçou a declaração de guerra à Sérvia.
A resposta dos alemães sobre o assunto foi no sentido de ainda tentar evitar conflitos, mas aparentemente houve uma interpretação incorreta da resposta alemã.
Existem indicios de que o ministro austríaco da guerra Marechal Alexander Von Korbatin e especialmente o ministro das relações exteriores conde Lopold Von Berchtold que se sabia serem favoráveis à guerra contra a Sérvia, inventaram um ataque por parte de forças sérvias na fronteira.
Também por isso se especula que o imperador austríaco foi igualmente enganado sobre as verdadeiras intenções da Alemanha, que inicialmente não estava interessada num conflito de imediato.
Existem indicios de que o ministro austríaco da guerra Marechal Alexander Von Korbatin e especialmente o ministro das relações exteriores conde Lopold Von Berchtold que se sabia serem favoráveis à guerra contra a Sérvia, inventaram um ataque por parte de forças sérvias na fronteira.
Também por isso se especula que o imperador austríaco foi igualmente enganado sobre as verdadeiras intenções da Alemanha, que inicialmente não estava interessada num conflito de imediato.
Rei Pedro I da Sérvia: Colocado no poder pelos ultra-nacionalistas pretende criar a Grande Sérvia, enfrentando a Áustria Imperador austríaco Francisco José: A Austria considera que a Sérvia é uma ameaça, por apoiar os nacionalismos balcânicos. Imperador alemão Guilherme I. A Alemanha teme a Rússia e a ação russa em apoio da Sérvia contra a Áustria, leva a Alemanha para a guerra.
Imperador Russo Nicolau II: A dimensão demográfica russa, e a sua rápida mobilização assustaram os alemães. Presidente da França, Poincaree. A rivalidade latente entre França e Alemanha forçou a guerra. Primeiro-Ministro britânico Asquith. O país entra relutantemente na guerra, por ser o que mais tem a perder com ela.
Pressionado por causa de um suposto ataque sérvio e convencido de que tinha o apoio do Kaiser alemão, o velho imperador Habsburgo, Franzis Josef I assina a declaração de guerra do império Austro-Hungaro à Sérvia em 28 de Julho de 1914.
É no entanto frisar que ainda que a guerra tivesse sido declarada, até ali tratava-se de um conflito regional, entre dois países da Europa central.
No entanto, e sem qualquer declaração de guerra adicional, a Rússia decretou de imediato a mobilização geral das suas tropas em preparação para um eventual conflito, dando a entender que apoiaria a Sérvia, seu tradicional aliado.
Mobilização russa e alemã: Motor da guerra
Acredita-se hoje, que os alemães não estavam muito dispostos a entrar na guerra, mas a rapidez com que a Rússia iniciou os preparativos para a mobilização geral alertou e alarmou os dirigentes alemães, que não a esperavam.
A Alemanha exigiu que a Rússia cancelasse a sua mobilização, considerada como uma ameaça, mas ao mesmo tempo que exigia o cancelamento da mobilização russa, a Alemanha decretava também a sua mobilização geral como medida preventiva.
A mobilização geral da Alemanha serviu para consolidar a recusa russa, e em 1 de Agosto a Alemanha declarou guerra à Rússia, internacionalizando assim o conflito.
Curiosamente, só no dia 6 de Agosto a Áustria-Hungria declara guerra à Rússia.
Imperador Russo Nicolau II: A dimensão demográfica russa, e a sua rápida mobilização assustaram os alemães. Presidente da França, Poincaree. A rivalidade latente entre França e Alemanha forçou a guerra. Primeiro-Ministro britânico Asquith. O país entra relutantemente na guerra, por ser o que mais tem a perder com ela.
Pressionado por causa de um suposto ataque sérvio e convencido de que tinha o apoio do Kaiser alemão, o velho imperador Habsburgo, Franzis Josef I assina a declaração de guerra do império Austro-Hungaro à Sérvia em 28 de Julho de 1914.
É no entanto frisar que ainda que a guerra tivesse sido declarada, até ali tratava-se de um conflito regional, entre dois países da Europa central.
No entanto, e sem qualquer declaração de guerra adicional, a Rússia decretou de imediato a mobilização geral das suas tropas em preparação para um eventual conflito, dando a entender que apoiaria a Sérvia, seu tradicional aliado.
Mobilização russa e alemã: Motor da guerra
Acredita-se hoje, que os alemães não estavam muito dispostos a entrar na guerra, mas a rapidez com que a Rússia iniciou os preparativos para a mobilização geral alertou e alarmou os dirigentes alemães, que não a esperavam.
A Alemanha exigiu que a Rússia cancelasse a sua mobilização, considerada como uma ameaça, mas ao mesmo tempo que exigia o cancelamento da mobilização russa, a Alemanha decretava também a sua mobilização geral como medida preventiva.
A mobilização geral da Alemanha serviu para consolidar a recusa russa, e em 1 de Agosto a Alemanha declarou guerra à Rússia, internacionalizando assim o conflito.
Curiosamente, só no dia 6 de Agosto a Áustria-Hungria declara guerra à Rússia.
O inicio da I Guerra Mundial em seis fases.
1 - A Áustro-Hungria declara guerra à Sérvia.
2 - A Rússia, aliada da Sérvia declara guerra à Áustro-Hungria. (resposta a 6/Ago)
3 - A Alemanha, aliada da Áustria declara guerra à Rússia.
4 - A França, aliada da Rússia declara guerra à Alemanha.
5 - A Alemanha invade a Bélgica para poder atacar a França.
6 - A Grã Bretanha declara guerra à Alemanha, pressionada pela invasão da Bélgica.
De seguida, funcionou o acordo entre as potências da «Triple Entente» (Rússia, França e Grã Bretanha). Exactamente no dia em que a Alemanha declarava guerra à Rússia, a França decretava a mobilização geral e solicitava à Grã-bretanha que fizesse o mesmo.
Inicialmente os britânicos não aceitaram a sugestão e mostraram-se relutantes (ainda que a Royal Navy tivesse decretado mobilização parcial em 29 de Julho), mas a guerra tornava-se já inevitável.
A 2 de Agosto a Alemanha envia um ultimatum à Bélgica e exige direito de passagem para as suas forças através daquele país. A recusa belga leva à declaração de guerra. Em 3 de Agosto a Alemanha declara guerra à França e no dia seguinte a França declara guerra à Alemanha.
A Inglaterra envia um ultimatum à Alemanha exigindo que os alemães retiram da Bélgica. Perante a recusa, a 5 de Agosto é a vez da Grã Bretanha declarar guerra à Alemanha, enquanto que o pequeno Montenegro, aliado da Sérvia, declara guerra à Áustria.
No dia seguinte a Austro-Hungria declara guerra à Rússia e a Sérvia declara guerra à Alemanha.
Em apenas uma semana, estavam em guerra a Grã Bretanha, a França, a Bélgica, a Rússia, o Montenegro e a Sérvia de um lado e a Alemanha e a Austro-hungria do outro.
Ainda em 1914, e uma semana após a entrada da Grã Bretanha no conflito, o Japão declara guerra à Alemanha para honrar os compromissos que tinha estabelecido com os britânicos, transformando assim uma guerra europeia numa guerra mundial.
Mais tarde os desenvolvimentos do conflito levariam a que em 30 de Outubro a Turquia entrasse na guerra ao lado da Alemanha.
Em 1915, a Itália entra no conflito ao lado dos aliados a 25 de Maio enquanto que a Bulgária entra na guerra ao lado da Turquia a 5 de Outubro.
Em 1916 a 9 de Março, a Alemanha e o Império Austro-Hungaro declaram guerra a Portugal e a Roménia entra na guerra ao lado dos aliados em 28 de Agosto.
À guerra na Europa escapam apenas a Noruega a Suécia, a Dinamarca, a Holanda, a Suiça, a Espanha e a Albânia.
Embora a Rússia tenha posteriormente saído do conflito, os Estados Unidos declaram guerra à Alemanha em 1917.
Os custos do conflito serão altíssimos e quando a guerra chega ao fim em 1918, quatro impérios tinham desaparecido (Império Alemão, Império Russo, Império Austro-húngaro e Império Otomano) e tinha sido pela primeira vez afirmada a importância dos Estados Unidos para condicionar o resultado de um conflito na Europa.
Dimensão demográfica das principais potências:
A dimensão demográfica dos países beligerantes quando começou o conflito. Os discos a azul escuro representam a dimensão demográfica dos países, contando com a população das colônias e domínios.
Em 1914, o Império Austro-Hungaro, que iniciou a guerra, tem 51 milhões de habitantes, mas é bastante menos poderoso economicamente que o seu vizinho alemão do norte, que tem uma população de 67 milhões.
Ainda assim a sua população é maior que a do Reino Unido (não contado o império), com 46 milhões de habitantes ou da França, que em 1914 tinha uma população metropolitana de 40 milhões.
A superioridade das potência centrais, só se perde, por causa do fator Império Russo, que conta com uma população de 176 milhões.
Mais tarde, o império otomano com uma população de 23 milhões, junta-se às potências centrais.
Em termos de produto interno bruto, ou seja: A riqueza produzida por cada um dos países, a situação é bastante diferente:
Neste mapa mostra-se o PIB (Produto Interno Bruto) em milhares de milhões de dolares a preços de 1990. A Grã Bretanha destaca-se, principalmente pelo acrescimo dado pelo império. Importante notar que a Rússia é a maior economia europeia em 1914.
Da relação entre a produção e a população, resulta o rendimento per cápita, uma forma de determinar a riqueza efectiva das populações.
A Grã Bretanha aparece destacada como a nação com os cidadãos mais ricos. A Alemanha vem em segundo lugar seguida de perto pela França.
Neste mapa mostra-se a riqueza proporcional dos países que entram na guerra. A Grã Bretanha destaca-se, Alemanha e França estão próximo. O Império Austro-Hungaro, é relativamente pobre, mais pobre que a Itália. De notar que não estão incluídos dados relativos às colônias de nenhum dos paises envolvidos.
Avião da Primeira Guerra Mundial - 1914-1918
Veja
também:
Fontes:
Publicado em 18/03/2013 Licença padrão do YouTube
http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=70
http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra/
http://www.sohistoria.com.br/ef2/primeiraguerra/
http://www.sohistoria.com.br/ef2/primeiraguerra/
http://ceolino.blogspot.com.br/2006/11/11-de-novembro-1918-acaba-primeira.html
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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