sábado, 11 de janeiro de 2014

MEDITAÇÃO PARA SAUDE FÍSICA E MENTAL




Musica para Meditar - 40min.


Se você não tem tempo para um retiro de três meses, não se preocupe, a meditação pode ser diluída ao longo do dia.[Imagem: Jon Sullivan/Wikimedia]
Monges têm meditado nas montanhas por milênios, na esperança de obter a iluminação espiritual.

Seus esforços provavelmente também reforçaram sua saúde física.

Estudos sobre os efeitos da meditação têm quase sempre envolvido um pequeno número de participantes, mas todos têm sugerido uma série de benefícios.

Há indicações de que a meditação aumenta a resposta imunológica em pessoas que recebem vacinas e em pessoas com câncer, protege contra uma recaída na depressão grave, alivia problemas de pele e até mesmo retarda a progressão do HIV.

    Se ioga fosse remédio, seria o melhor do mundo, dizem cientistas

A meditação pode até mesmo retardar o processo de envelhecimento. Os telômeros, as capas protetoras nas extremidades dos cromossomos, encurtam-se cada vez que uma célula se divide e assim desempenham um papel no envelhecimento.

A equipe de Clifford Saron, do Centro para a Mente e Cérebro da Universidade da Califórnia (EUA), mostrou recentemente que os níveis de uma enzima que constrói os telômeros se mostraram mais elevados em pessoas que participaram de um retiro de meditação de três meses, do que em um grupo controle (Psychoneuroendocrinology, vol. 36, p. 664).

O mesmo aconteceu em um outro estudo com pacientes com câncer de próstata, que concluiu que a meditação retarda o envelhecimento das células.
       
Monges têm meditado nas montanhas por milênios, na esperança de obter a iluminação espiritual.
Seus esforços provavelmente também reforçaram sua saúde física.

Estudos sobre os efeitos da meditação têm quase sempre envolvido um pequeno número de participantes, mas todos têm sugerido uma série de benefícios.

Há indicações de que a meditação aumenta a resposta imunológica em pessoas que recebem vacinas e em pessoas com câncer, protege contra uma recaída na depressão grave, alivia problemas de pele e até mesmo retarda a progressão do HIV.

    Se ioga fosse remédio, seria o melhor do mundo, dizem cientistas

A meditação pode até mesmo retardar o processo de envelhecimento. Os telômeros, as capas protetoras nas extremidades dos cromossomos, encurtam-se cada vez que uma célula se divide e assim desempenham um papel no envelhecimento.

A equipe de Clifford Saron, do Centro para a Mente e Cérebro da Universidade da Califórnia (EUA), mostrou recentemente que os níveis de uma enzima que constrói os telômeros se mostraram mais elevados em pessoas que participaram de um retiro de meditação de três meses, do que em um grupo controle (Psychoneuroendocrinology, vol. 36, p. 664).

O mesmo aconteceu em um outro estudo com pacientes com câncer de próstata, que concluiu que a meditação retarda o envelhecimento das células.

Tal como acontece com a interação social, a meditação provavelmente funciona em grande parte influenciando as vias de resposta ao estresse. Embora esse mecanismo seja só uma teoria, pessoas que meditam têm níveis mais baixos de cortisol, e um estudo mostrou que há mudanças na amígdala, uma área do cérebro envolvida com o medo e a resposta às ameaças (Social Cognitive and Affective Neuroscience, vol. 5, p. 11).

Coautora do estudo de Saron, Elissa Epel, psiquiatra da Universidade da Califórnia em São Francisco, acredita que a meditação também pode aumentar as "vias de recuperação e melhoria da saúde", talvez desencadeando a liberação de hormônios sexuais e do crescimento.

Se você não tem tempo para um retiro de três meses, não se preocupe.
A meditação pode causar mudanças estruturais no cérebro depois de nada mais do que 11 horas de prática.

    Meditação altera estrutura do cérebro em oito semanas

Epel sugere a adoção de "mini-meditações" breves ao longo do dia, tendo alguns minutos em sua mesa para se concentrar na sua respiração, por exemplo: "Pequenos momentos aqui e ali fazem toda a diferença."

06/01/2014

Cure a si mesmo: Espiritualidade e saúde
Em um estudo com 50 pessoas com câncer de pulmão avançado, aquelas que seus médicos consideravam ter "fé espiritual" elevada responderam melhor à quimioterapia e sobreviveram por mais tempo.

Mais de 40% desses pacientes ainda estavam vivos após três anos, em comparação com menos de 10% daqueles que os médicos consideravam ter pouca fé (In Vivo, vol. 22, p. 577).

Existem milhares de estudos que chegam à conclusão de haver uma ligação entre algum aspecto da religião - como ir à igreja ou rezar - e uma saúde melhor.

    Espiritualidade melhora saúde independentemente da religião

A religião tem sido associada com menores taxas de doenças cardiovasculares, menos acidentes vasculares cerebrais, menor pressão arterial, menos distúrbios metabólicos, melhor funcionamento imunológico, melhores resultados contra o HIV e a meningite e menor risco de desenvolver câncer.

Críticas que não se sustentam


Os críticos destes estudos, como Richard Sloan, do Centro Médico da Universidade de Colúmbia (EUA), salientam que muitos desses estudos não consideram adequadamente outros fatores. Segundo ele, as pessoas religiosas têm muitas vezes estilos de vida de baixo risco, os fiéis tendem a se beneficiar de forte apoio social e as pessoas gravemente doentes são menos propensas a frequentar a igreja.

No entanto, uma análise recente de estudos na área, depois de tentar controlar esses fatores, concluiu que a "religiosidade/espiritualidade" tem um efeito protetor, embora apenas em pessoas saudáveis (Psychotherapy and Psychosomatics, vol. 78, p. 81).

Se a ligação entre religião e melhor saúde é genuína, não há contudo necessidade de invocar a intervenção divina para explicá-la. Alguns pesquisadores atribuem os benefícios ao efeito placebo - confiar que alguma divindade ou outro ser vai curar você pode ser tão eficaz como a crença em uma remédio ou em um médico (Philosophical Transactions of the Royal Society B, vol. 366, p. 1838).

Outros pesquisadores, como Paolo Lissoni, do Hospital San Gerardo em Milão (Itália), que fez o estudo sobre o câncer de pulmão mencionado acima, acredita que as emoções positivas associadas com a espiritualidade promovem respostas fisiológicas benéficas.

Propósito na vida


Uma outra linha defende que o que realmente importa é ter um senso de propósito na vida, seja ele qual for. Ter uma ideia de por que você está aqui e o que é importante aumenta a nossa sensação de controle sobre os eventos, tornando-os menos estressantes.

Em um estudo de três meses sobre meditação (Meditate, p. 34), o aumento dos níveis da enzima que repara os telômeros apresentou uma correlação com uma maior sensação de controle e uma maior sensação de propósito na vida.

Clifford Saron, responsável pelo estudo, ressalta que os participantes já eram meditadores treinados, de modo que o estudo lhes deu a oportunidade de passar três meses fazendo algo importante para eles.

Gastar mais tempo fazendo o que você ama, seja meditação, jardinagem ou trabalho voluntário, pode ter um efeito semelhante sobre a saúde.

A grande novidade do estudo, diz Saron, é "o profundo impacto de ter a oportunidade de viver sua vida de uma maneira que você achar significativa".

23/08/2012
Espiritualidade melhora saúde independentemente da religião

Redação do Diário da Saúde


Espiritualidade melhora saúde independentemente da religião
A espiritualidade pode ajudar a melhorar a saúde mental das pessoas reduzindo o seu egocentrismo e desenvolvendo um sentimento de pertencimento a um todo maior.         
Tratamentos espiritualizados

Apesar das diferenças nas crenças e nos rituais entre as diversas religiões, a espiritualidade sempre melhora as condições de saúde das pessoas.

A conclusão é de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Missouri (EUA).

Segundo eles, os profissionais de saúde devem aproveitar essa correlação entre a saúde - especialmente a saúde mental - e a espiritualidade, para desenvolver tratamentos e programas de reabilitação de acordo com as inclinações espirituais de cada paciente.


Perdão
O estudo envolveu a análise da correlação entre saúde mental e física, fatores de personalidade e espiritualidade entre budistas, muçulmanos, judeus, católicos e protestantes.

Em todas as cinco religiões, um maior grau de espiritualidade mostrou-se estreitamente correlacionado com uma melhor saúde mental, níveis mais baixos de neuroticismo e maior extroversão.

O perdão, ou a capacidade de perdoar, foi a única característica espiritual que conseguiu prever o estado de saúde mental dos voluntários, depois que todas as variáveis de personalidade foram consideradas.


Estilo espiritualizado

"Os resultados do nosso estudo suportam a ideia de que a espiritualidade funciona como uma característica da personalidade," explica o Dr. Dan Cohen, coordenador do estudo.

Isso porque os benefícios que a espiritualidade traz à saúde não apresentam correlação com o número de vezes que a pessoa vai ao templo ou participa de reuniões formais da sua religião.

Cohen acredita que a espiritualidade pode ajudar a melhorar a saúde mental das pessoas reduzindo o seu egocentrismo e desenvolvendo um sentimento de pertencimento a um todo maior.

Tradições religiosas muito diferentes incentivam a Espiritualidade, ainda que usem nomes diferentes para o processo.

Um monge cristão não vai dizer que atingiu o Nirvana, e nem um monge budista vai dizer que alcançou a comunhão com Jesus Cristo, mas ambos estão se referindo a fenômenos similares, conclui o pesquisador.


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