Doc. Pierre Weil
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Pierre Weil
O Mutante e Novo Ser Humano - 56min.
Pierre Weil
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pierre Weil (Estrasburgo,
16 de
abril de 1924 — Brasília, 10 de
outubro de 2008)
1
foi um conhecido educador e psicólogo
francês
residente no Brasil.
É autor de cerca de 40 livros.
Biografia
Sensibiliza-se a respeito do preço da paz e do peso das fronteiras
desde a infância: devido à sua condição de alsaciano,
vivenciou conflitos religiosos na família, e políticos por conta das guerras na
Europa, principalmente entre Alemanha e França. Aos quatorze anos escreveu em seu diário: “Minha
pátria é principalmente a Terra”, e propôs uma unificação da Europa, tanto
econômica quanto fronteiriça, o que sucinta sua opinião antinacionalista e
unificadora. Aos dezessete, já em plena 2ª Guerra Mudial, Pierre se junta aos
‘maquis’, força revolucionária francesa que objetivava expulsar o nazismo, mas como
enfermeiro partisan,
e não guerrilheiro, mostrando assim sua afinidade para com a paz.
Já famoso, Weil vivência uma crise existencial na qual só encontra
resolução numa síntese entre a cultura ocidenta e oriental, ou seja, Psicanálise
e Yoga. Em 1982 faz um retiro de
três anos no Tibet
para trabalhar seu lado pessoal com as ferramentas orientais de autoconhecimento,
após esse retiro Weil se julga capaz de continuar a se dedicar à educação para
a paz.
Doutor em Psicologia pela Universidade de Paris. Foi aluno de grandes
psicólogos e de grandes educadores, tais como Henri
Wallon, André Rey, Jean Piaget,m
Leon Walther, Henri Piéron e André Rey.
Sua formação como psicoterapeuta se deu com Igor Caruso, Jacob
Moreno, Zerka Moreno e Anne Ancelin Schützenberger.
Foi um dos responsáveis pela regulamentação da profissão de psicólogo no
Brasil. Assumiu
na Universidade Federal de Belo Horizonte a cátedra em Psicologia
Social, posteriormente ocupando a primeira cátedra em Psicologia Transpessoal, disciplina na qual
é um dos pioneiros.
Em 1980 foi
lançado pela Editora Vozes o livro escrito por
Pierre Weil e Roland Tompakow chamado O
Corpo Fala.2 3
Em 1986, Weil
redige a “Mersalha da Paz” um hino que tenta contrariar o modelo tradicional
dos hinos nacionais que exibem um nacionalismo
exacerbado e uma cultura de violência e de guerras. Este hino remete ao desejo
de Weil pela unificação e pacificação mundial, e foi também chamado de “Hino do
Planeta”.
Vida acadêmica
Durante a juventude estudou no Liceu do Strasbourg e
Mulhouse, posteriormente na Escola Prática de Psicologia e Pedagogia da Universidade de Lyon, na Faculdade de
Psicologia e Ciências da Educação (Instituto Jean
Jacques Rousseau) da Universidade de Genebra e na Universidade de Paris, na qual fez doutorado
em Psicologia.
Périodo no
Brasil
Chega ao Brasil em 1948 a convite do professor Léon
Walther, para o treinamento das equipes no Senac, no Rio de
Janeiro. De 1949-1958 foi Chefe da Seção de Orientação e Seleção Profissional
do Departamento Nacional do Senac e, a convite de Helena
Antipoff foi Chefe do Consultório Psico-Pedagógico do Instituto Pestalozzi.
Nesse período estudou sobre psicodiagnósticos, profissões e pesquisas sobre a
biotipologia.
Em 1958 muda
para Belo Horizonte, onde foi chefe do Departamento de
Orientação e Formação do Banco Real e professor da UFMG, trabalhando em Psicologia
Social, Psicologia Industrial e Psicologia Transpessoal.
Muda-se para Brasília em 1987, tornando-se Presidente da Fundação Cidade da Paz e Reitor
da Universidade Holística para a Paz de Brasília - UNIPAZ.
Unipaz -
Universidade Holística Internacional
A partir de 1987, até falecer em 2008 exerceu a função de reitor da
Unipaz - Universidade Holística Internacional, sediada em Brasília. A UNIPAZ, criada por ele a pedido do então
Governador do Distrito Federal, José Aparecido de Oliveira, é a união da
Universidade Holística Internacional com a Fundação Cidade da Paz. Seu
propósito é difundir a cultura da Paz.
A forma de ensino da UNIPAZ é um exemplo da
transdisciplinariedade proposta por diversas recomendações da UNESCO. A estrutura
de ensino da UNIPAZ é baseada em três níveis, os de:
sensibilização, de formação e de pós-formação, de pesquisas e de ação
reparadora daquilo que o ser humano desorganizou ou destruiu em si mesmo, na
sociedade ou na natureza. Que pode ser exposta da seguinte maneira:
- A Paz consigo próprio (Ecologia e Consciência individuais), sobre
os planos do corpo, das emoções e do espírito.
- A Paz com os outros (Ecologia e Consciência Sociais), sobre os
planos da economia, da sociedade e política, e da cultura.
- A Paz com a natureza (Ecologia e Consciência do Universo), sobre os
planos da matéria, da vida e da informação
Pierre Weil estudou diversas doutrinas
esotéricas, dentre outras a cultura indiana, chinesa,
tibetana, o Antigo
Egito e diversas outras tradições esotéricas, sendo um defensor da paz e da
harmonia
entre os homens e com o meio-ambiente.
Pelos seus escritos e ações em defesa da Paz e do Meio
Ambiente é considerado como "um Sábio respeitado
e bondoso, cujos textos são sagrados" pelos membros da F:.M:.K:.R:.,
apesar de tal fato não ter sido comunicado ao Professor Pierre Weil.
Referências
os planos do corpo, das emoções e do espírito.
planos da economia, da sociedade e política, e da cultura.
planos da matéria, da vida e da informação
PIERRE WEIL
RESUMO BIOGRÁFICO
Formação de um espírito pacífico: infância e adolescência
Pierre Weil, nascido em 16 de abril de 1924, em Strasbourg, teve contato, desde a sua infância com conflitos religiosos em sua família, constituída de três religiões, como também conflitos e guerras entre a França e Alemanha por causa do fato de ser ele alsaciano. Esses conflitos contribuíram para que Pierre Weil se tornasse um amante da Paz.
Em sua autobiografia publicada no Brasil sob o título de "A Revolução Silenciosa", ele nos conta como ele progressivamente se dedicou à Paz e, mais especificamente, à Educação para a Paz. Aos oito anos de idade ele se diverte com primos, ao criar a associação católica dos judeus protestantes. Aos quatorze anos ele escreve, no seu diário: "Minha pátria é principalmente a Terra". Com a mesma idade, em plena guerra mundial, ele propõe a "ideia de eliminar as fronteiras, de criar a Europa com uma moeda única; os adultos a quem ele se dirige recebem suas ideias com um ceticismo divertido. Por ocasião da derrota, ele organiza um centro de recepção com cantina, para os refugiados.
Sua consciência de jovem francês, leva-o, aos 17 anos, a se engajar na "maquis", para dar a sua contribuição à expulsão do nazismo. Convidado a escolher uma das metralhadoras que lhe foram oferecidas, de toda a sua alma ele refuta a idéia de matar, recusa-se a se armar, e propõe a sua participação com enfermeiro. Ele descobre, assim, sua natureza não violenta, antes mesmo de ter tido contato com Ghandi. Certo dia, enquanto os seus companheiros preparavam-se para explodir uma ponte ferroviária, ao passear sobre os trilhos, ele se imagina como organizador de uma escola futura dotada de todos os métodos modernos de educação, a serviço da Paz.
A partir dessa época, pode-se afirmar que o destino, para não dizer a missão de Pierre Weil, fica delineada de uma forma clara e precisa.
3. O Corpo Fala (com Roland Tompakow)
- Ed. Vozes, Petrópolis. 2Oª Edição, 1980
4. Por que este Livro é "Diferente"?
5. Porque trata de um aspecto do comportamento humano que não pode ser transmitido satisfatoriamente por meras palavras - ainda que depois de escritas, fossem complementadas por ilustrações em paralelo.
Tentar ler o texto sem os desenhos seria como não olhar para a tela do cinema, apenas ouvindo as palavras dos artistas do filme.
O enredo se perderia.
E tentar olhar apenas os desenhos seria contemplar a tela com o som desligado.
Juntos, formam uma unidade de comunicação intensa, clara, simples - e até divertida!
6. Que espécie de literatura e isso?
Em relação ao tema que aborda, este livro constitui um ousado avanço na fronteira da Informática moderna, aliando a técnica de trabalho em grupo à criatividade "copy-art" para obter uma obra totalmente unificada.
O tema abrange a comunicação psicossomática inconsciente do próprio leitor - e por isso o fascina, diverte, desafia e esclarece ao mesmo tempo.
Para tanto, foi preciso unir o psicólogo ao artista, ambos escritores e educadores. Então o conjunto (unidade-texto-arte) de cada capítulo era planejado em comum pelos dois autores, e o texto escrito por um, refundido pelo outro e então testado e reexaminado em conjunto. Este procedimento era repetido até se obter uma mensagem semântica una com os desenhos. Estes por sua vez eram também traçados e retraçados tanto pelo Pierre como pelo Roland, até a sua finalização por este último.
7.
Neste intenso trabalho de equipe, concessões mútuas tiveram de ser feitas. O artista teve de disciplinar até certo ponto o seu estilo verbal jocoso, o que nem sempre conseguiu. O cientista por sua vez teve, muito a contragosto, de arriscar o seu bom conceito junto a seus colegas.
8. Mas como o mostra McLuhan, a velha didática "ex-cathedra" cedeu lugar à comunicação direta da realidade. Que estará diante dos olhos do leitor nas páginas a seguir.
Em sua autobiografia publicada no Brasil sob o título de "A Revolução Silenciosa", ele nos conta como ele progressivamente se dedicou à Paz e, mais especificamente, à Educação para a Paz. Aos oito anos de idade ele se diverte com primos, ao criar a associação católica dos judeus protestantes. Aos quatorze anos ele escreve, no seu diário: "Minha pátria é principalmente a Terra". Com a mesma idade, em plena guerra mundial, ele propõe a "ideia de eliminar as fronteiras, de criar a Europa com uma moeda única; os adultos a quem ele se dirige recebem suas ideias com um ceticismo divertido. Por ocasião da derrota, ele organiza um centro de recepção com cantina, para os refugiados.
Sua consciência de jovem francês, leva-o, aos 17 anos, a se engajar na "maquis", para dar a sua contribuição à expulsão do nazismo. Convidado a escolher uma das metralhadoras que lhe foram oferecidas, de toda a sua alma ele refuta a idéia de matar, recusa-se a se armar, e propõe a sua participação com enfermeiro. Ele descobre, assim, sua natureza não violenta, antes mesmo de ter tido contato com Ghandi. Certo dia, enquanto os seus companheiros preparavam-se para explodir uma ponte ferroviária, ao passear sobre os trilhos, ele se imagina como organizador de uma escola futura dotada de todos os métodos modernos de educação, a serviço da Paz.
A partir dessa época, pode-se afirmar que o destino, para não dizer a missão de Pierre Weil, fica delineada de uma forma clara e precisa.
3. O Corpo Fala (com Roland Tompakow)
- Ed. Vozes, Petrópolis. 2Oª Edição, 1980
4. Por que este Livro é "Diferente"?
5. Porque trata de um aspecto do comportamento humano que não pode ser transmitido satisfatoriamente por meras palavras - ainda que depois de escritas, fossem complementadas por ilustrações em paralelo.
Tentar ler o texto sem os desenhos seria como não olhar para a tela do cinema, apenas ouvindo as palavras dos artistas do filme.
O enredo se perderia.
E tentar olhar apenas os desenhos seria contemplar a tela com o som desligado.
Juntos, formam uma unidade de comunicação intensa, clara, simples - e até divertida!
6. Que espécie de literatura e isso?
Em relação ao tema que aborda, este livro constitui um ousado avanço na fronteira da Informática moderna, aliando a técnica de trabalho em grupo à criatividade "copy-art" para obter uma obra totalmente unificada.
O tema abrange a comunicação psicossomática inconsciente do próprio leitor - e por isso o fascina, diverte, desafia e esclarece ao mesmo tempo.
Para tanto, foi preciso unir o psicólogo ao artista, ambos escritores e educadores. Então o conjunto (unidade-texto-arte) de cada capítulo era planejado em comum pelos dois autores, e o texto escrito por um, refundido pelo outro e então testado e reexaminado em conjunto. Este procedimento era repetido até se obter uma mensagem semântica una com os desenhos. Estes por sua vez eram também traçados e retraçados tanto pelo Pierre como pelo Roland, até a sua finalização por este último.
7.
Neste intenso trabalho de equipe, concessões mútuas tiveram de ser feitas. O artista teve de disciplinar até certo ponto o seu estilo verbal jocoso, o que nem sempre conseguiu. O cientista por sua vez teve, muito a contragosto, de arriscar o seu bom conceito junto a seus colegas.
8. Mas como o mostra McLuhan, a velha didática "ex-cathedra" cedeu lugar à comunicação direta da realidade. Que estará diante dos olhos do leitor nas páginas a seguir.
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