A cada dia que passa a Natureza vem sofrendo
um processo de destruição em ritmo acelerado.
Paradoxalmente, o progresso é o principal
causador desse desastre em escala mundial.
Gibran, com percepção e sensibilidade já previra
essa catástrofe há muitos anos atrás ao escrever
um texto primoroso: "O Homem e a Natureza", no
qual ele imagina comoventes diálogos com os
pássaros, com as flores... E termina com uma
pergunta, que deverá ser de agora em diante, o
nosso grito de protesto: “Por que o homem deve
destruir o que a Natureza construiu?”
Veja a nossa página sobre o assunto. Pode clicar
que é seguro:
http://www.starnews2001.com.br/natureza.html
um processo de destruição em ritmo acelerado.
Paradoxalmente, o progresso é o principal
causador desse desastre em escala mundial.
Gibran, com percepção e sensibilidade já previra
essa catástrofe há muitos anos atrás ao escrever
um texto primoroso: "O Homem e a Natureza", no
qual ele imagina comoventes diálogos com os
pássaros, com as flores... E termina com uma
pergunta, que deverá ser de agora em diante, o
nosso grito de protesto: “Por que o homem deve
destruir o que a Natureza construiu?”
Veja a nossa página sobre o assunto. Pode clicar
que é seguro:
http://www.starnews2001.com.br/natureza.html
~ Introdução ~
A cada dia que passa a Natureza vem sofrendo um processo de destruição em ritmo acelerado. Paradoxalmente, o progresso é o principal causador desse desastre em escala mundial. Gibran, com percepção e sensibilidade já previra essa catástrofe há muitos anos atrás ao escrever um texto primoroso: "O Homem e a Natureza", no qual ele imagina comoventes diálogos com os pássaros, com as flores... E termina com uma pergunta, que deverá ser de agora em diante, o nosso grito de protesto: “Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”
~ Arnaldo Poesia ~
~ O Homem e a Natureza ~
~ Gibran Kahlil Gibran ~
Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:
Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?
E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.
Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.
“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.
E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”
Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento... E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”
Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”
E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.”
Ouvi também um riacho lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido riacho?”
E o riacho retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.”
Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”
E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas armas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fôssemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”
Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:
“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”
_________
Fonte: A Voz do Mestre, Gibran Kahlil Gibran –
Tradução do original, em inglês: Arnaldo Poesia.
Links relacionados:
~ Preserve a Natureza ~
Fonte:
Arnaldo Poesia
http://www.starnews2001.com.br/natureza.html
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário