quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O MUNDO ATUAL




Porque não nos sentimos parte da Terra 
a estamos destruindo e,
junto, à nós mesmos. 

O mundo atual surgiu com a extraordinária revolução que Copérnico e Galileo
Galilei introduziram ao comprovarem que a Terra não era um centro estável
mas que girava ao redor do sol.

Isso gerou enorme crise nas mentes e na Igreja, pois parecia que tudo perdia
centralidade e valor. Entretanto, lentamente impôs-se a nova cosmologia que
fundamentalmente perdura até hoje nas escolas, nos negócios e na leitura do
curso geral das coisas.

Manteve-se, porém, o antropocentrismo, a idéia de que o ser humano continua
sendo o centro de tudo e as coisas são destinadas ao seu bel-prazer.

Se a Terra não é estável – pensava-se – o universo, pelo menos, é estável.
Seria como uma incomensurável bolha dentro da qual se moveriam os astros
celestes e todas as demais coisas.

Eis que esta cosmologia começou a ser superada quando em 1924 um astrônomo amador Edwin Hubble comprovou que o universo não é estável. Constatou que todas as galáxias bem como todos os corpos celestes estão se afastando uns dos outros.

O cosmos, portanto, não é estacionário como ainda acreditava Einstein. Está
se expandindo em todas as direções. Seu estado natural é a evolução e não a
estabilidade.

Esta constatação sugere que tudo tenha começado a partir de um ponto
extremamente denso de matéria e energia que, de repente, explodiu (Big-Bang) dando origem ao atual universo em expansão. Isso foi proposto em 1927 pelo padre belga, o astrônomo George Lemaitre, o que foi considerado esclarecedor por Einstein e assumido como teoria comum.

Em 1965, Arno Penzias e Robert Wilson demonstraram que, de todas as partes
do cosmos, nos chega uma radiação mínima, três graus Kelvin, que seria o
derradeiro eco da explosão inicial.

Analisando o espectro da luz das estrelas mais distantes, a comunidade
científica concluiu que esta explosão teria ocorrido há 13,7 bilhões de
anos. Eis a idade do universo e a nossa própria, pois um dia estávamos,
virtualmente, todos juntos lá naquele ínfimo ponto flamejante.

Ao expandir-se ele se auto-organiza, se auto-cria e gera complexidades cada
vez maiores e ordens cada vez mais altas. É convicção de notáveis dos
cientistas que, alcançado certo grau de complexidade, em qualquer parte, a
vida emerge como imperativo cósmico.

Assim também a consciência e a inteligência. Todos nós, nossa capacidade de
amar e de inventar, não estamos fora da dinâmica geral do universo em
cosmogênese. Somos partes deste imenso todo.

Uma energia de fundo insondável e sem margens – abismo alimentador de tudo - sustenta e perpassa todas as coisas ativando as energias fundamentais sem as quais "nada existe do que existe".

A partir desta nova cosmologia, nossa vida, a Terra e todos os seres, nossas
instituições, a ciência, a técnica, a educação, as artes, as filosofias e as
religiões devem ser resignificadas. Tudo e tudo são emergências deste
universo em evolução, dependem de suas condições iniciais e devem ser
compreendidas no interior deste cosmos vivo, inteligente, auto-organizativo
e ascendente rumo à ordens ainda mais altas.

Esta revolução não provocou ainda uma crise semelhante a do século XVI, pois
não penetrou suficientemente nas mentes da maioria da humanidade, nem da
inteligência, muito menos nos empresários e nos governantes. Mas ela está
presente no pensamento ecológico, sistêmico, holístico e em muitos
educadores, fundando o paradigma da nova era, o ecozóico.

Por que é urgente que se incorpore esta revolução paradigmática? Porque é
ela que nos fornecerá a base teórica necessária para resolvemos os atuais
problemas do sistema-Terra em processo acelerado de degradação. Ela nos
permite ver nossa interdependência e mutualidade com todos os seres.

Formamos junto com a Terra viva a grande comunidade cósmica e vital. Somos a
expressão consciente do processo cósmico e responsáveis por esta porção
dele, a Terra, sem a qual tudo o que estamos dizendo seria impossível.

Porque não nos sentimos parte da Terra, a estamos destruindo. O futuro do
século XXI e de todas as Conferências das Partes (COPs
assunção ou não desta nova cosmologia. Na verdade só ela poderá nos salvar.

 As Origens Do Mundo Atual

Uma coisa agente não pode dizer da história. Que ela é parada, monótona e que nunca se modifica. Prova disso á a quantidade de vezes que o mapa-múndi se modificou no decorrer dos séculos. Observem como as fronteiras vão e vêm, se encolhe e se expande, se modificam, de acordo com os interesses e os desdobramentos históricos.

Desde a década de 90 o mapa-múndi mudou várias vezes, novos países aparecem, novas fronteiras são delimitadas. Essas mudanças todas acabaram gerando guerras que trouxeram a tona uma série de conflitos que estava abafado a décadas, até novas potências surgiram, e essas transformações só foram possíveis porque a história é dinâmica.

Assim que terminou a Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo ficou praticamente dividido em dois grandes blocos: O Socialista, liderado pela extinta União Soviética, e o Capitalista, liderado pelos Estados Unidos. O símbolo mais evidente dessa divisão de forças no pós-guerra estava num muro, o Muro de Berlim.

O Muro de Berlim que além de dividir a cidade de Berlim ao meio, também acabou virando o maior símbolo da Guerra Fria e da separação da Alemanha em dois países.

Este muro além de servir como punição à Alemanha por ter provocado a Segunda Guerra, também era uma espécie de alerta para outros países. Era como se através dele, Estados Unidos e União Soviética dissessem o tempo todo: “Agora nós é que mandamos”. Só que um dia o Muro caiu, ou melhor, foi derrubado!

Em um belo dia de Outubro de 1989 aconteceu o que ninguém esperava: a Queda, derrubada, do Muro de Berlim, os alemães ficaram eufóricos, Berlim virou uma grande festa.

A queda-derrubada do Muro de Berlim provocou inúmeras mudanças. A começar pela Guerra Fria que desmoronou e foi enterrada junto com o Muro.

A Alemanha também mudou e muito com a queda do Muro de Berlim. A primeira dessas mudanças veio com a sua reunificação, ou seja, as duas Alemanhas divididas após a Segunda Guerra voltaram a ser um único país, foram reunificadas. Mas não foi apenas o mapa da Alemanha que mudou. O mapa do Leste Europeu, formado principalmente por países socialistas, também se modificou bastante.

Desde que terminou a Segunda Guerra, os Estados Unidos e a União Soviética entraram na queda de braço, uma disputa interminável para ver quem era mais poderosa, - era a Guerra Fria -, e o mundo assustado viu durante décadas uma desenfreada Corrida Armamentista entre as duas Superpotências. A situação era curiosa. Aos olhos do mundo a União Soviética se mostrava forte e pronta para guerra, mas dentro das suas próprias fronteiras as coisas não iam tão bem assim, principalmente a partir da década de 80 quando graves problemas econômicos começaram a comprometer a qualidade de vida da população soviética. Além da corrupção que atingiu o seu governo, foram muitas as causas que levaram a União Soviética à crise econômica. Entre essas causas que levaram a União Soviética a crise econômica, estão os altos custos com a Corrida Armamentista, afinal manter uma máquina de guerra equipada e pronta para o ataque não custava pouco. Além disso, a União Soviética também gastava muito dinheiro para manter países socialistas, como Cuba, por exemplo, além de patrocinar vários movimentos revolucionários pelo mundo. Nunca esqueça: A União Soviética deixava de investir no seu próprio território para ajudar outros países. Além de gastar bastante dinheiro para alimentar a sua máquina de guerra. O resultado disso foi o comprometimento da qualidade de vida da população soviética.

É claro que essa situação estava gerando uma forte descontentamento entre os soviéticos, que começaram a achar que alguma coisa precisava mudar. E foi nesse clima que Mikail Gorbatchev chegou ao poder.

Em 1986 Gorbatchev assume o Governo da União Soviética e promete mudanças. Essas mudanças recebem o nome de Perestroika, e tem como objetivo reestruturar a economia e as instituições da União Soviética. Além disso, Gorbatchev também prometeu a abertura política do país, que recebe o nome de Glasnost.

Na verdade a Perestroika e a Glasnost de Gorbatchev colocaram o fim na supremacia que a burocracia estatal exercia sobre a União Soviética, formada por milhares de funcionários públicos que administravam o país. A burocracia estatal soviética era controlada de ponta a ponta pelo partido comunista soviético, é claro que muito desses burocratas que controlavam o país não gostavam nada nada das idéias de Gorbatchev, mesmo assim o criador da Glasnost e da Perestroika conseguiu restabelecer o regime da propriedade privada, garantiu a liberdade de imprensa e ainda eliminar o regime de partido único.

Mas a União Soviética não eram o único país socialista que estava querendo e vivendo grandes mudanças, depois da Perestroika e da Glasnost e da queda do Muro de Berlim, vários países socialistas do Leste Europeu passaram por grandes transformações.



OBS: A Perestroika e a Glasnost da União Soviética tem tudo a ver com a queda do Muro de Berlim e com a reunificação da Alemanha. Se não fosse as mudanças que Gorbatchev iniciou, o Muro de Berlim, provavelmente ainda estaria de pé!



A abertura econômica e política da União Soviética levou a queda do Muro de Berlim e botou um ponto final na Guerra Fria.

O Leste Europeu era o lugar onde tinha a maior quantidade de países socialistas e foi exatamente aí que começou um grande movimento contra os governos socialistas, como o da Polônia, por exemplo.

Em 1990, um ano depois da queda do Muro de Berlim, um dos principais líderes do Sindicato Solidariedade, que se opôs durante anos aos socialistas, assume a presidência da Polônia.

Em 1991, a República da Tchecoslováquia se divide em dois Estados Independentes, a República Tcheca e a Eslováquia – é a chamada separação de veludo!

Em 1992 a Iugoslávia deixa de existir, em seu lugar surge cinco nações independentes: a Eslovênia, a Macedônia, Croácia, Bósnia-Hezergovina e a Nova Federação Iugoslávia – extinta atualmente.

As mudanças introduzidas pela Glasnost e pela Perestroika de Gorbatchev mexem com toda parte do Leste Europeu.

A União Soviética, como era de se esperar, muita gente era contra a Política reformista de Gorbatchev, principalmente os socialistas da chamada “linha dura” que em 1992 tentaram dar um golpe e assumir o poder, só que a tentativa de golpe dos socialistas, quem diria, acabou acelerando as reformas, e o socialismo que ainda resistia, ruiu de vez. Como se não bastasse, ainda eclodiram movimentos nacionalistas em várias Repúblicas Soviéticas que queriam se desligar do Poder Central de Moscou era o que faltava para desintegrar de vez a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o maior estado socialista da história, que sai do mapa para dar lugar a um “novos país”, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).

O principal Estado e líder da CEI é a Rússia, cujo primeiro presidente, Boris Yeltsin, assume decidido a implantar a Economia de Mercado, a base do capitalismo, na Rússia, para transformar a outrora Rússia socialista em capitalista. Yeltsin aboliu os monopólios do comércio, privatizou as empresas estatais, realizou uma reforma agrária.

Mas não foi só internamente que a Rússia se transformou depois da chegada do capitalismo, no plano externo também mudaram muito as relações do novo país com o restante do mundo, principalmente com a questão do desarmamento.

Foi Gorbatchev quem iniciou uma aproximação com os países capitalistas e começou a discutir o desarmamento mútuo das Superpotências.

A desativação dos arsenais nucleares da CEI pôs fim, momentaneamente, a era do terror atômico e iniciou período em que a ameaça da destruição do planeta pelas armas nucleares se tornou cada vez remota.

Em 1991 tivemos a Guerra do Golfo, que colocou o Iraque de uma e os outros países liderados pelos Estados Unidos do outro. O saldo foi trágico e em apenas dois meses de combate, mais de 150 mil mortos, na Bósnia-Hezergovina. Uma guerra étnica entre servos, croatas e mulçumanos vitimou milhares de civis de 1989 até 1996. Na África a situação também não estava fácil. Angola e Somália se despedaçavam em guerras sangrentas, enquanto boa parte da população desses países morriam de fome. Já na África do Sul, apesar da discriminação não ser mais tolerada, o líder negro, Nelson Mandela foi eleito presidente. O Apartheid Racial ainda hoje é muito forte!

Muitos dos conflitos que hoje acontecem em todo mundo, tem sua origem na desigualdade social, que está presente em muitos países, como por exemplo, no Brasil, onde poucos têm muito e muitos têm muito pouco. Assim como na África do Sul, onde os negros eram separados dos brancos, agente pode dizer que aqui a separação entre ricos e pobres é um tipo de Apartheid. Só que no nosso caso, não se trata de um Apartheid racial como na África do Sul, mas um Apartheid social.

O grande desafio do mundo para este século é acabar com o grande abismo existente entre ricos e pobres.




FONTE:http://jogligidel.tripod.com/id66.html 
Sejam felizes todos os seres.  Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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