terça-feira, 10 de agosto de 2010

GEORGES BRAQUE


Georges Braque no ateliér

Assim Braque definiu seu trabalho: "Amo a regra que corrige a emoção. Amo a emoção que corrige a regra". Junto com Pablo Picasso, ele inventou o cubismo, revolucionando a pintura.
Georges Braque era filho e neto de pintores. Foi criado em Le Havre e, ali, estudou na École des Beaux-Arts de 1897 a 1899.

Mudou-se para Paris e estudou com um mestre decorador em 1901.
Seu estilo inicial era impressionista. Entre 1902 e 1904, foi aluno da Academie Humbert, também em Paris. Lá, fez amizade com Marie Laurencin e Francis Picabia. Em 1907, depois de alguns meses em Antuérpia, participou de uma exposição do Salão dos Independentes (Paris), apresentando obras mais próximas do fauvismo.



Fez sua primeira exposição individual em 1908. No ano seguinte, trabalhou com Picasso no desenvolvimento do cubismo.


Em 1911, casou-se com Marcelle Lapré. Em 1912, Braque e Picasso começaram a incorporar em suas pinturas a técnica da colagem. A parceria duraria até 1914, quando estourou a Primeira Guerra Mundial e Braque, convocado, partiu para a frente de batalha. Em 1915, foi ferido em combate.

Após a guerra, a obra de Braque foi adquirindo liberdade, tornando-se menos esquemática. Em 1922, expôs no Salão de Outono (Paris), o que lhe rendeu fama. Fez ainda a cenografia para dois balés de Sergei Diaghilev.
Em 1925, mandou construir uma casa, chamando o arquiteto Auguste Perret (o mesmo do teatro dos Champs-Élysées). No fim da década, sua obra foi ficando mais realista.


Em 1930, comprou casa de campo em Varengeville, na Normandia, onde passou a morar boa parte do tempo, usando seu ateliê de pintura e escultura. Em 1931, elaborou as primeiras gravuras e começou a utilizar motivos mitológicos. Sua pintura tornou-se então mais lírica.
Em 1933, Braque realizou a primeira retrospectiva de peso, num museu da Basiléia (Suíça). Quatro anos depois, ganhou o primeiro prêmio na mostra Carnegie International, em Pittsburgh (EUA).

Durante a Segunda Guerra Mundial, recolheu-se a Varengeville e trabalhou com litogravura, gravura em metal e escultura.



A partir do fim da década de 1940, pintou pássaros, paisagens e marinhas. Em 1954, desenhou os vitrais da igreja de Varengeville e, em 1958, participou da Bienal de Veneza, que lhe dedicou uma sala especial.
Nos últimos anos de vida, mesmo com problemas de saúde, Georges Braque continuou atuante, dedicando-se à pintura, à litografia e à joalheria.
Fonte: www.sampa.art.br
Georges Braque
Criador do Cubismo junto com Pablo Picasso e Henri Laurens, Georges Braque inicia-se na pintura como pintor-decorador, profissão que herdara do pai e do avô.

Aos 18 anos, mudou-se para Paris, onde freqüentou a Escola de Belas-Artes, adotando, inicialmente, a linguagem impressionista que, aos poucos, assumiu características fauvistas, buscando, com Othon Friesz e Raoul Dufy, não mais a imitação da forma, mas a sua expressão.

Foi em 1907, ao ver uma retrospectiva de Cézanne no Salão de Outono e ao conhecer Pablo Picasso, formula com o pintor espanhol um novo conceito de espaço, descobrindo o caminho do Cubismo - marco essencial na história da arte, considerado por ele o meio pelo qual sua pintura desabrochou. Em 1912, criaria uma nova linguagem, a dos papiers collés, abrindo novas trilhas para a arte moderna.

Sua liberdade estética inova a produção pictórica ao incluir letras, jornais e números à composição.

Com esses elementos, ilustrou o conceito de "quadro-objeto", convidando o observador ao raciocínio pictórico, por obrigá-lo a considerar as estruturas da composição e dos contrastes de elementos. Por fim, vieram os temas clássicos e, no ano de sua morte, os pássaros eram sua temática, simbolizando a liberdade - dimensão onde se encontram o instinto e a técnica.
Fonte: www.mac.usp.br
Georges Braque

Mulher com guitarra, 1913
Passou sua infância em Le Havre, aos 17 anos era aprendiz de pintura com um pintor-decorador.
Em 1900 foi morar em Paris para terminar seu aprendizado. Depois de um ano no serviço militar, retornou para Paris e foi para a academia Humbert, um ano mais tarde foi para a Escola de Belas Artes aprender com Léon Bonnat. Aqui conheceu Othon Friesz e Raoul Dufy, futuros Fauvistas.
Braque ficou impressionado com a apresentação do grupo Fauvismo em 1905 no Salão. No verão seguinte iniciou o seu estilo Fauvista.

 
Terraço do Hotel Mistral
Terraço do Hotel Mistral

Em 1907 conheceu Picasso e até 1914 colaboraram mutuamente na construção do Cubismo. Nesse mesmo ano se alistou no exército, retornando à arte apenas em 1917. No final de 1907, uma evolução na estrutura arquitetônica do seu trabalho levou-o a se interessar pelo trabalho de Cézanne. Acabou abandonando as cores que utilizava e se concentrou na qualidade estrutural de seus temas. As formas foram simplificadas, o contorno dos desenhos se transformaram em linhas grossas e escuras e o fundo era preenchido por grandes planos geométricos.

O trabalho de Braque geralmente se distinguia do de Picasso pelo seu interesse ao redor dos objetos, que era maior do que o próprio objeto.
Ao retornar para Paris, depois da I Grande Guerra, continuou seu trabalho num cubismo sintético, influenciado por Juan Gris. Ao mesmo tempo começou a experimentar curvas, formas mais cheias e a potencialidade do trabalho com as cores.
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Em 1930 o desenvolvimento do seu estilo foi interrompido temporariamente pelo impacto do Surrealismo, principalmente pelo trabalho de Picasso.
Braque voltou a usar formas e cores fortes tendo sempre uma constante preocupação com a inter-relação entre o objeto e o espaço e a representação do objeto em duas dimensões.


Georges Braque 

Artista francês, nasceu em Argenteuil em 1882, passou sua infância em Le Havre e aos 17 anos era aprendiz de pintura com um pintor-decorador. Em 1900 foi morar em Paris para terminar seu aprendizado. Depois de um ano no serviço militar, retornou para Paris e foi para a academia Humbert; um ano mais tarde foi para a Escola de Belas. Suas primeiras pinturas refletem a influência de Paul Cèzanne. Ao lado de Pablo Picasso, liderou o desenvolvimento do cubismo.
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Braque e outros cubistas tentaram representar as formas geométricas básicas dos temas, estes, às vezes, se tornam irreconhecíveis. Foi um dos primeiros criadores de colagens, colava pedaços de pano, jornais e outros materiais nas pinturas para enriquecer a composição.

Ele usava também uma técnica de pintura que imitava a textura de superfícies como a do mármore e da fibra da madeira. De 1948 a 1956, pintou oito grandes quadros de interiores de estúdio que mostram a sua habilidade em dispor objetos em relações delicadas no espaço. Também criou muitas litografias e pinturas baseadas em desenhos de pássaros. Do tempo que morou na Normandia, suas pinturas são de paisagens e temas normandos. Morreu no dia 31 de agosto com oitenta e um anos.

Algumas de suas obras

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Prato de Frutas

Prato de Frutas

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Castelo em La Roche
Fonte:  
www.paralerepensar.com.br-www.edukbr.com.br
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

2 comentários:

Anônimo disse...

VOCÊS DEVERIAM COLOCAR OS NOMES DAS OBRAS EM BAIXO DA IMAGEM!! SE NÃO FICA DIFICIL DE ENTENDER QUAL É A OBRA! POR FAVOR, NÉ! SOU ESTUDANTE, QUERO APRENDER SOBRE O ARTISTA, MAIS SEM O NOME DAS OBRAS, NÃO DÁ!!!

Radeir disse...

De fato faltam títulos e detalhes sobre as obras,mas se observar de novo, vai ver uma porção de "x", o loval para tais descrições. Na correria de blogar meus tesouros,acabei esquecendo de completá-lo. Mais um tiquinho de tempo e todas as obras estarão prontas e corretas para o seu estudo. Agradeço seu toque e seu jeitinho lindo de cobrar-me acertos.
E parabéns, você está diante de um grande artistas, dos meus é o predileto.Adoro Braque!