quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Benedict XVI: be open to meditation


Publicado em 17/08/2011 por

Papa Bento XVI realizou sua audiência geral semanal, hoje, durante o qual ele olhou para a frente a sua partida quinta-feira para o Dia Mundial da Juventude em Madrid.

Falando aos fiéis reunidos no pátio da residência papal de verão em Castel Gandolfo, o Santo Padre, o Papa Bento XVI pediu a todos os presentes a unir-se espiritualmente em oração para o sucesso da Jornada Mundial da Juventude Madrid, 2011.

O papa fez o pedido após a catequese principal, durante a qual ele refletiu sobre a necessidade de paz espiritual para discernir os sussurros do Espírito, e ofereceu a Maria como o exemplo de recolhimento em silêncio e meditação que, segundo ele, vem a nós na a tradição cristã como "oração espiritual" ...
Pope Benedict XVI held his weekly General Audience today, during which he looked forward to his departure Thursday for World Youth Day in Madrid.

Speaking to the faithful gathered in the courtyard of the Papal Summer residence at Castel Gandolfo, the Holy Father, Pope Benedict XVI asked all those present to unite themselves spiritually in prayer for the success of World Youth Day Madrid, 2011.

The Pope made his request after the main catechesis, during which he reflected on the need for spiritual quiet in order to discern the promptings of the Spirit, and offered Mary as the example of silent recollection and meditation that, he said, comes to us in the Christian tradition as "spiritual oration" ...

Beijos gays, 'Via Crúcis Alternativa' 

e polêmica aguardam papa na Espanha







Papa terá de enfrentar protestos durante todo o trajeto do papamóvel em Madri

Como ocorreu em outras visitas do papa ao exterior, Bento 16 enfrentará o protesto de grupos contrários à sua visita à Espanha, que começa em Madri na quinta-feira.

Mais de cem instituições laicas e católicas críticas em relação o Vaticano, como os grupos Europa Laica e Ateísta, Associação de Livres-pensadores de Madri e Redes Cristãs, lideram a campanha que reclama dos custos do evento.

A campanha "Não com meus impostos" está convocando a população a se manifestar nas ruas durante os quatro dias da Jornada Mundial da Juventude, e promete levar cartazes para os trajetos por onde circulará o papamóvel.

O primeiro evento - que está sendo divulgado pela imprensa e redes sociais - acontece nesta quarta-feira, véspera da chegada do Pontífice. Será a passeata laica pelo centro da cidade, apoiada, segundo os organizadores, por cinco mil espanhóis, muitos deles teólogos, homossexuais, laicos, militantes e dirigentes de partidos políticos de esquerda e católicos de base (que seguem uma linha crítica em relação ao Vaticano e pedem diálogo sobre questões como o aborto, celibato e a participação de mulheres no clero).

Os manifestantes definiram como "escandaloso" que os custos da visita superem os 50 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões) e que o governo contribua com a metade destes gastos, além de conceder isenções fiscais a empresas que financiem os outros 50%.


Lista humanitária
O grupo elaborou uma lista alternativa de situações onde acham que o dinheiro poderia ser melhor empregado, na forma de ajuda humanitária.
Nas propostas divulgadas para a população no chamado "Manifesto Democrático Não com meus impostos - para o Papa nenhum centavo", eles citam a fome na Somália e as mais de um milhão de famílias espanholas sem fonte de renda.

"Porque todos os cidadãos temos que financiar uma viagem de caráter privado por um evento que só atende a parte da cidadania?", questiona o manifesto.
O governo espanhol, que não tem publicamente uma boa relação com o Vaticano, desde que aprovou as leis do aborto e casamento gay, teve de se defender das acusações.

O secretário-geral do Partido Socialista e Ministro de Administrações Públicas, José Blanco, disse que "queixar-se num debate gastos-lucros não é justo".


Instituições laicas e católicas dissidentes questionam custos da visita papal
"Inclusive porque, fazendo as contas, estaríamos falando de um saldo líquido positivo, somando as arrecadações de impostos e taxas aeroportuárias", completou.
"O governo pede respeito 
para as ideias de quem vê o papa 
como uma referência, tanto quanto 
para os que criticam seus postulados 
e querem se manifestar".

Os homossexuais prometem ser outro ponto polêmico na visita de Bento 16.
Grupos que defendem direitos dos homossexuais estão convocando participantes para cerimônia de beijos gays no trajeto do papamóvel.

Além disso, os chamados Indignados, milhares de jóvens que acamparam nas praças espanholas repetindo os atos da primavera árabe, farão, na sexta-feira, a "Via Crucis alternativa": um protesto onde pretendem criticar os casos de violência sexual contra menores cometidos por sacerdotes.


Em alerta
Diante deste clima de confronto, a polícia está em estado de alerta por todos os eventos.

Nesta terça-feira, um mexicano ultracatólico foi preso em Madri, acusado de preparar um atentado contra os manifestantes que criticam a visita do Papa.
José Alvano Pérez Bautista, 24 anos, supostamente elaborou um coquetel químico para lançar sobre o público durante os protestos.

"Existia um risco evidente: era uma pessoa preparada e potencialmente perigosa. Precisamos averiguar se as ameaças eram reais", disse um porta-voz da polícia, que acrescentou que "depois do caso da Noruega, as precauções são altas".

Papa diz em novo livro que Jesus não era ‘revolucionário’



Jesus de Nazaré, da entrada em Jerusalém ate a Ressurreição/AFP
O livro de Bento 16 será lançado em 24 idiomas

No segundo volume de seu livro sobre a vida de Jesus, lançado oficialmente nesta quinta-feira, o papa Bento 16 afirma que o Cristo não era um “revolucionário”.

Em Jesus de Nazaré, da Entrada em Jerusalém até a Ressurreição, o sumo pontífice diz que Jesus “não vem (ao mundo) como um destruidor. Ele não vem empunhando a espada de um revolucionário”. Em vez disso,

Jesus vem
“com o dom da cura”, 
para revelar 
“o poder do amor”. 

Bento 16 afirma que, na época em que Jesus viveu, não havia separação entre política e religião, e que teria sido o próprio Jesus que estabeleceu a distância entre as duas coisas.

"Naquela época as dimensões política 
e a religiosa eram absolutamente inseparáveis", 
disse Bento 16. 

"Jesus, 
com sua mensagem e modo de agir, 
inaugurou um reino não político do Messias 
e começou a separar uma coisa da outra."

Extremismo
O livro, dividido em 9 capítulos, é a continuação do que Bento 16 escreveu em 2007, Jesus de Nazaré, e fala sobre a trajetória de Cristo desde a sua entrada em Jerusalém até sua morte e Ressurreição.

Este segundo volume da vida de Jesus Cristo, segundo o papa, será lançado em 24 línguas. No Brasil, ele será publicado pela editora Planeta.
No livro, Bento 16 faz referência aos extremismos religiosos, afirmando que

"os terríveis resultados de uma violência 
motivada religiosamente estão, 
de modo drástico, diante dos olhos de todos nós.

A violência é o instrumento
preferido do anticristo, não é útil ao humanismo,
mas à desumanidade”.

"Toda a atividade e a mensagem de Jesus, 
desde as tentações no deserto, 
ao batismo no Jordão, ao discurso da montanha,
até a parábola do juízo final,
se opõem decididamente a este imagem."

"A subversão violenta e o assassínio de outros em nome de Deus não correspondem a seu modo de ser", escreve Bento 16.
O papa afirma que a imagem de Jesus como revolucionário teve relevância na década de 1960, quando autores interpretaram a passagem da purificação do Templo como um ato de violência política.

O fato de Jesus ter sido preso e justiçado seria outra prova de que foi um revolucionário, na visão de autores naquela década.

"Esta tese provocou uma onda
de teologias políticas 
e de teologias da revolução", 

escreve o papa, sem citar explicitamente movimentos como a Teologia da Libertação.

"Desde então, 
acalmou-se a onda das teologias da revolução
que tentou legitimar a violência como meio
para instaurar um mundo melhor."

Situação atual
Na introdução do livro, o papa esclarece que também teve a preocupação de enfocar a "figura realmente histórica” de Jesus, “de modo que possa ser útil a todos os leitores que queiram encontrar Jesus e acreditar nele".

Na parte final do livro, Bento 16 recorda uma das passagens o Evangelho e a utiliza para fazer uma comparação com a situação atual da Igreja Católica.
Ele cita a parte em que, depois de multiplicar os pães, Jesus manda os discípulos pegarem um barco e esperarem por ele no outro lado do rio. Um vento forte e o mar agitado ameaçam os discípulos e, assim, Jesus vai na direção deles caminhando sobre as águas.

"Hoje o barco da Igreja, com o vento contrário da História, navega através do oceano agitado do tempo. Muitas vezes temos a impressão que vai afundar. Mas o Senhor está presente e chega no momento oportuno."

Tópicos relacionados -Internacional,- Religião,- Europa

 Fontes:
De Roma para a BBC Brasil
 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110310_papa_livro_rc.shtml
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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