domingo, 17 de fevereiro de 2013

O IMORTAL MOZART E SEU MARAVILHOSO Requiem - Karl Bohm - 1:03:53




Mozart 

 Requiem Karl Bohm 

 




Anos de esperança e desilusão
                (1774-1779)

Após o relativo fracasso em Viena, Mozart ficou em casa por longos meses. Nesse período, sem muitos grandes eventos, Mozart produziu e evoluiu muito, apesar de se encontrar numa cidade em que não se sentia universalmente valorizado como gênio, e onde só poderia escrever uma nova ópera por acaso.

O jovem Mozart, agora com 18 anos, assimilara bem as lições que recebera na Itália e em Viena. Ele já havia composto especialmente um grande número de peças orquestrais, entre elas um sem número de sinfonias, serenatas, divertimentos, quartetos de cordas e peças litúrgicas.


A nobreza e o Arcebispo Colloredo pagavam somas razoáveis - dentro dos limites salzburgueses - por essas peças. Mas podemos deduzir claramente por sua correspondência que Mozart não estava satisfeito com o ambiente musical e a acolhida que suas composições recebiam. Ainda na segunda viagem italiana, Mozart disse à sua irmã que "Não tenho mais saudade de Salzburgo - tenho medo de também enlouquecer" (carta de 21 de setembro de 1771). Em poucas palavras ele traduz um pensamento que o levaria a dar passos ousados no futuro.


Certamente parecia-lhe que enquanto suas composições permanecessem dentro de certas convenções, elas seriam aplaudidas. Ele ressentia-se especialmente - a ponto de desabafar em carta com o Padre Martini - com o fato de suas missas, mesmo as longas, terem um limite de tempo estipulado pelo Arcebispo (além de restrições estilísticas), e isso lhe tirava a possibilidade de ser criativo e inovador.


Mozart certamente previa para si um futuro brilhante nas grandes cortes européias. E, diferentemente dos seus colegas conterrâneos, que nasceram e haviam de perecer inofensivos e domesticados em Salzburgo, Mozart esperava algo grandioso.


Finalmente, em meados de 1774, Mozart recebeu a encomenda de uma ópera para a nova temporada do Teatro de Munique. O responsável por essa encomenda tanto pode ter sido tanto o Joseph Anton, Conde Seeau, - responsável pelos assuntos culturais do Príncipe-Eleitor Maximilian III Joseph - como o Bispo de Chiemsee, Conde Ferdinand Christoph Waldburg-Zeil, protetor e amigo dos Mozart.


Cheio de esperança por um cargo nessa cidade promissora, Mozart partiu com seu pai Leopold em 6 de dezembro de 1774, com partes da ópera, La finta giardiniera K.196, já escritas. Lá chegando, ele sofreu porém com uma série de imprevistos, que adiaram a estréia por duas vezes. La finta giardiniera acabou estreando em 13 de janeiro de 1775 com grande sucesso, de acordo com a carta para a casa de 14 de janeiro de 1775. A ópera foi apresentada publicamente mais duas vezes.


Mas, quaisquer que fossem as esperanças de um cargo em Munique, o fato é que os Mozart retornaram para casa sem nenhuma novidade nesse sentido.  Mozart, porém, ficaria ocupado com uma nova encomenda que receberia imediatamente após seu retorno a Salzburgo. O Arcebispo Colloredo necessitava de uma nova ópera para um grande acontecimento.


No início daquele ano de 1775, o filho mais jovem da Imperatriz Maria Theresia, Maximilian Franz, visitava Salzburgo. Maximilian sempre fora um grande admirador e defensor de Mozart. O Arcebispo não errou ao escolher seu jovem Konzertmeister para escrever a nova ópera, ou serenata drammatica, Il rè pastore K.208, para o entretenimento do jovem Arquiduque, que tinha praticamente a mesma idade de Mozart.


Estreada em 23 de abril de 1775 (um dia após a apresentação de Gli orti esperidi, de Domenico Fischietti), Il rè pastore apresenta uma evoluída escrita instrumental, e, individualizando musicalmente os seus personagens, Mozart deu com essa ópera um grande passo na construção do seu próprio estilo. Mozart tinha muita consideração por essa ópera, pois levaria partes dela para serem executadas pela melhor orquestra da Europa na época, a Orquestra de Mannheim.


Depois desse grande evento, Mozart teria agora de esperar outros longos meses por outra chance. Enquanto isso, escreveu peças orquestrais importantes, os seus primeiros grandes concertos para piano e os famosos concertos para violino e orquestra, além de árias para artistas que ocasionalmente apareciam en route em Salzburgo. Os músicos locais sofreram a afronta de ter seu teatro demolido e sido construído um novo, que abrigaria apenas companhias teatrais itinerantes.


Aos 20 anos, Mozart resolveu desabafar com seu estimado amigo Padre Martini em Bolonha. Escreveu-lhe uma longa carta em 4 de setembro de 1776, na qual mandava uma missa que escrevera em Munique a pedido do Príncipe-Eleitor Maximilian III Joseph, sem, portanto, as restrições impostas por Colloredo. Nela também se queixava da situação do pai, ignorado pelo Arcebispo, e da má situação do teatro, impedindo-o de escrever óperas. A resposta de Martini, que porém nada podia fazer, foi consoladora e encorajadora.


Ora, as missas e as peças litúrgicas (cantatas e motetos, especialmente) eram o mais perto possível que Mozart podia chegar de sua forma de composição preferida: a ópera. Esta lhe daria mais tarde a liberdade de criar drama, paixão e comédia em música. Mozart ao menos pôde escrever algumas árias para as raras companhias ou para os artistas intinerantes, como a ária Voi avete un cor fedele K.217, para Caterina Ristorini, de quem pouco se sabe. Mas o exemplo mais surpreendente de sua escrita vocal dessa época é a ária grandiosa escrita para Josepha Dušek (ou Duschek),  Ah, lo previdi... Deh, non varcar quell'onda K.272.  Essa artista, a quem alguns historiadores tentaram ligar romanticamente com o compositor,  recebeu uma ária altamente dramática e inédita na escrita mozartiana. Limitando-lhe a criatividade, Colloredo aumentou sensivelmente a indisposição do compositor para com a claustrofóbica Salzburgo. Isso o fez desejar reviver a glória dos seus dias de menino prodígio.


Façamos porém justiça ao Arcebispo. Sob certo ponto de vista, Colloredo tinha grandes vantagens em relação ao seu antecessor, no sentido de que tinha idéias iluministas - adaptadas ao clero, naturalmente. Ele modernizou o sistema escolar da cidade, combateu as superstições, a idolatria dos santos e a decoração excessiva das Igrejas - estendendo essas restrições à música - antes mesmo de o Imperador Joseph II poder realizar reformas nesse mesmo sentido. Colloredo era porém um autocrata, e não tolerava insubordinação. Diferentemente de Joseph II (ele mesmo um autocrata), Colloredo não aceitava a liberdade de expressão dos mais simples, sendo portanto detestado por seus subordinados.


Em sua juventude, Leopold Mozart tivera notáveis acessos de desobediência e mesmo desrespeito às autoridades. Ele, agora com 58 anos, tentava amenizar no filho as revoltas que ele mesmo tivera. Seu filho porém estava visivelmente aborrecido de escrever divertimentos, serenatas e música litúrgica cheia de restrições. Estava na hora de viajar novamente, e o destino era Paris. Esse projeto ambicioso era o que se pode chamar de tiro no escuro, pois, apesar de conhecerem muitas pessoas influentes, os Mozart não tinham nada de seguro em mãos, como um contrato, ou mesmo uma encomenda. Mas eles estavam decididos a tentar.


Em 14 de março de 1777 Leopold dirigiu um requerimento ao Arcebispo. Esse documento está perdido, e especula-se que tenha sido um pedido de permissão para viajar. Sabemos que esse pedido foi negado, pois este é mencionado num ousado requerimento ditado por Leopold e assinado pelo filho. A citação das "graciosas recusas" recebidas, e especialmente a frase 

"Aproveitar nossos talentos
 é algo que nos ensina o Evangelho"
 receberam uma resposta sarcástica do Arcebispo abaixo do recibo: "Com isso, pai e filho receberam a permissão de procurar sua fortuna de acordo com o Evangelho." Colloredo, porém, voltaria atrás e demitiria apenas o filho.


A mãe deste, Anna Maria, seria então sua acompanhante. Ficando em casa, Leopold poderia ao menos sustentar a família com o salário de vice-kapellmeister. Mozart deixou Salzburgo em companhia de sua mãe e partiu em direção a Paris. A data era 23 de setembro de 1777, e eles chegaram em Munique no dia seguinte. Leopold jamais veria sua esposa novamente.


Em carta ao filho, Leopold relata o quanto Mozart fazia falta a Salzburgo, reproduzindo um diálogo entre o conde Firmian e o  Príncipe-Arcebispo, que comentara: "'Agora temos um músico a menos na orquestra'. Firmian respondeu, 'Vossa Graça perdeu um grande virtuose'. 'Como assim?', perguntou o Príncipe. A reposta foi, 'Mozart é o maior pianista que já conheci em minha vida; como violinista foi de grande valor para Vossa Graça; e ele é um compositor de primeira categoria'. O Arcebispo ficou em silêncio porque não tinha nada a dizer." (Carta de 4 de outubro de 1777).


O não sucesso dessa viagem se deve ao fato de que os governantes de Munique, Mannheim e Paris achavam que Mozart era muito jovem e inexperiente na função de kapellmeister, cargo de várias responsabilidades, embora não duvidassem de suas qualidades como compositor.

Uma das primeiras idéias de Mozart, tendo em vista a recusa do Príncipe-Eleitor Maximilian III Joseph, era estabelecer-se em Munique mesmo sem cargo fixo, como ele faria mais tarde em Viena. Leopold recusou essa idéia, e Nannerl, naturalmente, reforçou essa recusa; uma solução seria trabalhar para algum membro da aristocracia, mas isto também não teve resultado. Parecia mais razoável voltar suas esperanças à corte, baixando o nível de suas pretensões, candidatando-se ao posto de organista ou compositor da corte, em vez de kapellmeister. Ainda assim, nada foi oferecido.


Mozart, em suas cartas, parecia cada vez mais otimista com a perspectiva de encontrar emprego em Mannheim. Essa cidade possuía a melhor orquestra da Europa, e Friedrich Jacobi, um contemporâneo, chamou-a "um paraíso para músicos". Mesmo Leopold estava confiante que, se Mozart passasse ali o inverno, havia grandes possibilidades de uma contratação. É curioso ver como, tendo em vista os fatos que se seguiriam, Leopold viesse a mudar de idéia e ordenasse ai filho que deixasse a cidade.


O Eleitor Paladino daquela cidade, Karl Theodor, era um grande patrono da música, e possuía quatro filhos naturais a quem Mozart poderia dar aulas de piano, o que de fato ocorreu. Anna Maria Mozart escreveu para casa sobre os salários dos músicos, de 1400 florins ao konzertmeister a 3000 florins ao compositor Ignaz Holzbauer, e que, embora as coisas estivessem procedendo lentamente, ainda havia esperança.
A morte de Mozart
Um dos maiores mitos acerca de Mozart é o da causa de sua morte. Vários motivos surgiram, e inúmeras histórias começaram a circular logo após seu falecimento, entre elas a de que ele teria sido envenenado por Antonio Salieri.



Salieri ainda em vida teve de conviver com as acusações de assassinato, mas quando ainda estava lúcido ele as negou veementemente. É interessante notar que, mesmo tendo sido invejoso de Mozart (como o próprio compositor confessara ao pai), ele foi professor do filho mais novo do compositor, Franz Xaver "Wolfgang Amadeus Sohn" Mozart. Além disso, no final de 1791, os compositores parecem ter dado uma trégua às hostilidades, tendo Mozart levado Salieri e sua suposta amante, Katherina Cavalieri, para uma apresentação de Die Zauberflöte K.620, que foi devidamente admirada pelo italiano. Porém, à beira da morte, este realmente teria tentado cometer suicídio e em seu delírio confessara ser o assassino de Mozart. O presente relato vem tirar a limpo esse velho mito.



É certo que Mozart viveu uma infância extenuante, repleta de apresentações, intermináveis jornadas e exposição a diversos climas, multidões e uma alimentação não muito regular. Além disso, ele tinha que trabalhar duro para viver, dormindo pouco, dando muitas aulas e compondo até a exaustão. Esses fatores contribuíram para que ele contraísse um notável número de doenças sérias que infalivelmente desencadeariam num processo de debilitação imunológica favorecendo o surgimento da doença que o matou tão prematuramente em 1791, com apenas 35 anos. Portanto se faz necessário enumerar as doenças que ele adquirira desde muito pequeno.



Antes de qualquer doença, Leopold Mozart, seu pai, relata que seu recém-nascido Wolfgang teve um nascimento complicado, mas que tudo terminara bem. Mal passara o período crítico da primeira infância, na qual a mortalidade infantil era extremamente alta, o jovem "Wolferl" desenvolvera habilidades musicais tão surpreendentes que levaram seu pai a exibi-lo, juntamente com sua irmã Nannerl (Maria Anna Walburga), por quase toda a Europa, trazendo fama para seu filho, mas também debilitando seu sistema imunológico.



Segundo o relato do Dr. Davies1, quando tinha apenas 6 anos, em 1762, Wolfgang contraiu uma infecção respiratória causada por estreptococos. Ainda naquele ano, o menino adquiriu uma doença que seu médico vienense pensou ser febre escarlatina, mas que na verdade seria eritema nodoso, também causado por estreptococos. Ainda naquele ano, Wolfgang sofreria de uma nova infecção causada pelo mesmo bacilo e "sofreu de um ataque brando de febre reumática". Em 1764, durante a Grande Viagem para Paris e Londres, Wolfgang sofreu de amidalite, que o incomodaria novamente no ano seguinte, juntamente com sinusite.



Em 1765, na Holanda, Wolfgang adoeceu seriamente, tendo certamente contraído uma febre tifóide endêmica, que o deixou em estado comatoso e o fez perder uma grande quantidade de peso. Os sintomas incluíam "toxemia severa, pulso lento, delírio, erupções cutâneas, pneumonia e sangramento da mucosa oral." Nannerl também sofreu da mesma doença e foi considerada moribunda por alguns dias, tendo mesmo recebido a extrema-unção. O pequeno Wolfgang e sua irmã felizmente se recuperaram. Em novembro de 1766, os Mozart estavam em Munique, quase no final da Grande Viagem; lá, Wolfgang sofreu do que seria um "segundo ataque de febre reumática", e, como o primeiro, teria sido aparentemente ameno e com pouco ou nenhum dano ao coração. 

Em 1767, Wolfgang (e também Nannerl) contraiu varíola durante uma violenta epidemia em Viena que fez inúmeras vítimas, inclusive a Arquiduquesa Maria Josepha Gabriella (fora por causa das festividades de seu casamento com o Rei Ferdinand IV de Nápoles e Sicília que os Mozart tinham ido a Viena) e a segunda esposa do Imperador Joseph II, Maria Josepha da Baviera. Wolfgang e Nannerl se recuperaram dessa variação amena de varíola em Olomuc (Olmütz), perto de Viena. Durante suas viagens italianas, Wolfgang sofreu em 1770 de ulcerações nas extremidades (mãos, pés e orelhas) causadas pelo frio, e em 1771 ele contraiu uma infecção respiratória e traqueo-bronquite, e talvez também de icterícia ou hepatite A.



Durante os anos seguintes até 1784,
 Wolfgang sofreu de algumas infecções respiratórias leves.



Em 1784, em Viena, já casado com Constanze, Wolfgang sofreu de uma certa doença que já começa a nos dar algumas pistas da causa de sua morte. Novamente atacado de febre reumática e sem conseguir passar muito tempo sem vomitar, Wolfgang teria contraído uma nova "infecção de estreptococos, complicada pelo desenvolvimento da Síndrome de Schönlein-Henoch. Acúmulos de partículas e fluidos em seus rins causaram glomerulonefrite crônica. Apenas 10% dos casos desenvolvem doença renal crônica que, sem tratamento, pode causar falência renal e morte do paciente." Wolfgang infelizmente se encontrava dentro dessa porcentagem; essa doença não era conhecida pela medicina da época e foi diagnosticada muito vagamente como febre miliar.


Em 1787 (ano da morte de Leopold Mozart), Wolfgang contraiu uma nova infecção de estreptococos, que causou um segundo ataque da Síndrome de Schönlein-Henoch, que por sua vez, causou novos e sérios danos a seus rins.


Em 1791, portanto, Wolfgang estava fisicamente muito debilitado pela doença renal e pelo reumatismo que o perseguira por toda a vida.  Naquele fim de ano o tempo estava inclemente, especialmente na segunda metade do mês de outubro. Wolfgang sofreu um novo ataque de febre reumática, assim como muitos outros vienenses. Ocorreram intermináveis tempestades de neve e ventos agudos, embora em dezembro, quando Wolfgang faleceu, o clima estava um pouco mais ameno. Durante aquele clima apocalíptico, Wolfgang trabalhava muito, inclusive no famoso Réquiem. 

A história do misterioso anônimo
 encomendando a missa afinal de contas era verdade, 
 e o impressionou sobremaneira2.
 Relatos de seus contemporâneos atestam que ele estava possuído da idéia de que tinha sido envenenado por seus inimigos; esses sintomas psicológicos são explicados pelo Dr. Davies como resultado de sua falência renal crônica complicada pela hipertensão arterial (também desconhecida na época).


Dr. Davies situa o momento crucial do início da doença terminal de Wolfgang no dia 18 de novembro de 1791 quando ele foi à Loja Maçônica. Tal exatidão é justificada por alguns relatos contemporâneos de uma epidemia de estreptococos. Seu sistema imunológico permitiu nova "exarcebação da Síndrome de Schönlein-Henoch e iniciou a falência renal", cujos sintomas incluíam poliartrite e inchaços. Esse sintoma em particular ajudaria a espalhar o boato de que Mozart tinha sido envenenado:  na verdade, esse inchaço foi provocado pela retenção de sais e fluidos em seu organismo. A Síndrome também aumentou a hipertensão, que afinal lhe causou um derrame. Este lhe paralisou um dos lados de seu corpo. Cerca de duas horas antes de sua morte, Wolfgang sofreu convulsões e entrou em estado comatoso. Uma hora depois ele acordou, olhou em volta e virou o rosto para a parede. Então ele sofreu paralisia do nervo facial, também conseqüência do derrame. Desde o dia anterior Wolfgang provavelmente também estava sofrendo de bronco-pneumonia, que é, em geral, a causa da morte de pacientes com uremia.


Portanto, neste relatório nada romântico, não há evidências de envenenamento, que o próprio Wolfgang, ainda em vida, acabou descartando. Ele morreu de uma doença ainda desconhecida que se alastrou rapidamente. Seus dois médicos, Dr. Closset e Dr. Sallaba, eram muito experientes para os padrões da época, mas nada podiam fazer para conter a estranha doença. Eles não merecem, portanto nenhuma culpa pela morte prematura daquele gênio. Nem Salieri, aliás.


1 Estudo do Dr. Peter J. Davies, registrado no excelente livro de H. C. Robbins Landon, 1791 - Mozart's last year.

2 Tratava-se de um enviado do Conde Walsegg, que costumava encomendar obras e executá-las como se fossem suas.

 Li-Sol-30
Fontes:
radostsguy 
Enviado em 15/09/2011
 http://mozart.infonet.com.br/Bio4.htm
 
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

Nenhum comentário: