sábado, 10 de agosto de 2013

KIERKEGAARD E PASCAL-Franklin Leopoldo e Silva




Kierkegaard por Franklin Leopoldo e Silva
Kierkegaard e Pascal: as vertigens da razão e o mistério da fé 
- Café filosófico.

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Kierkegaard e Pascal: as vertigens da razão e o mistério da fé - Café filosófico.
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ENSAIOS

Segunda-feira, 13/1/2003
Pascal e a condição humana
Pedro Maciel
      
Blaise Pascal (1623-1662) está inserido na história da ciência como um dos mais notáveis estudiosos de matemática e física. Precoce, aos 12 anos, Pascal escreve um tratado sobre "Acústica" e descobre a geometria até trigésima segunda proposição de Euclides. Aos 17, escreve o "Tratado dos Cones" e, aos 19 anos, descobre a prensa hidráulica. No ano seguinte, inventa a primeira calculadora, a "máquina de aritmética", para ajudar o seu pai no trabalho. Em 1646 reproduz, com Pierre Petit, a experiência de Torriceli e faz experiências sobre o vácuo. É também conhecido como o precursor do cálculo infinitesimal.

Mas "Pensamentos", tradução de Mário Laranjeira; (Ed. Martins Fontes), é o seu trabalho mais genial, uma das obras-primas da literatura francesa. Pascal, admirador de Galileu e idealizador do primeiro sistema de ônibus parisiense, tenta justificar a fé pela razão. Deste livro é a célebre frase: "O coração tem razões que a razão desconhece". O autor de "As Provinciais", obra condenada por Roma em 1657, era militante do jansenismo, doutrina que pregava o rigor moral, e, por isso, manteve uma acirrada polêmica com os jesuítas.

"Pensamentos" é um conjunto de notas e rascunhos que deveria servir para a redação da "Apologia do Cristianismo". Os escritos inacabados foram iniciados por volta de 1657 e só foram recuperados oito anos após sua morte em Port Royal. Ao escrever "Pensamentos", Pascal não renega os seus interesses científicos, ao contrário, lança mão de um método lógico para explicar a fé e as exigências transcendentes da condição humana.

Segundo Gérard Lebrun, a originalidade do método adotado por Pascal surpreende, porque é um "método formado e testado ao nível das ciências exatas". Lébrun, no livro "Blaise Pascal, Voltas, desvios e Reviravoltas", Ed. Brasiliense (1983), relê o pensamento de Pascal e aponta os erros dos interpretadores em relação à obra do autor francês do século 17, interpretadores dos "falsos sentidos", que não viram o "Pascal Moderno, no coração da idade clássica", com seu "deus morto". "E daí se seguiram todos os falsos sentidos. E nesse pensamento, que não é mais do que um circuito na beira dos abismos, só viram piedoso fervor", diz Lébrun.

"Ao ler esses pensamentos fragmentados, temos de entender que estamos diante do grandioso e do provisório. Temos de ser capazes de ver, nos textos incompletos, nas frases interrompidas, na miscelânea dos assuntos, na brevidade das fórmulas, na desordem das citações, a mais profunda meditação que já se fez sobre as tensões que definem as relações entre o homem e a transcendência que o supera pelo terror, pelo temor e pela piedade. Se é inegável que o centro das preocupações de Pascal é a religião, afinal o objeto do livro que pretendia escrever, também é certo que a amplitude de sua reflexão atinge a dimensão da existência humana nos seus mais recônditos e difíceis aspectos, razão pela qual esses fragmentos falam a todos os seres humanos, que partilhem ou não a crença que inspirou Pascal", anota Franklin Leopoldo e Silva no esclarecedor prefácio.

Pascal, ao fazer a apologia cristã, revela muito mais o saber universal e o conhecimento do que os fundamentos da religião. A verdade na língua do pensador é relativa: "Todos erram tanto e mais perigosamente quando seguem cada um uma verdade; o seu erro não está em seguirem uma falsidade, mas em não seguirem outra verdade". Pascal defende que "quando não se sabe a verdade de uma coisa, é bom que haja um erro comum que fixe o espírito do homem..."

"Pensamentos" é um exercício extraordinário sobre a razão humana. Discurso fundamental para compreender o homem e a sua relação com Deus. Filosofia do espírito. Conversa dos deuses cartesianos? "Cada um forja um deus para si". Experimentação do pensamento moderno: "Ao escrever o meu pensamento, ele me escapa às vezes, mas isso me faz lembrar da minha fraqueza de que me esqueço a toda hora, o que me instrui tanto quanto o meu pensamento esquecido, pois só busco conhecer o meu nada". Um pensamento que deixa perplexo qualquer pensador.

"Pensamentos", de Pascal; 47 (172)
Nunca ficamos no tempo presente. Lembramos o passado; antecipamos o futuro como lento demais para chegar, como para apressar o seu curso, ou nos lembramos do passado para fazê-lo parar como demasiado rápido, tão imprudentes que erramos por tempos que não são nossos e não pensamos no único que nos pertence, e tão levianos que pensamos naqueles que nada são e escapamos, sem refletir, do único que subsiste. É que, em geral, o presente nos fere. Escondemo-lo de nossas vistas porque nos aflige e, se ele nos é agradável, lamentamos que nos escape. Buscamos mantê-lo mediante o futuro e pensamos em dispor as coisas que não estão em nosso poder por um tempo ao qual não temos a menor certeza de chegarmos.

Examine cada um os seus pensamentos. Vai encontrá-los a todos ocupados com o passado ou com o futuro. Quase não pensamos no presente, e se nele pensamos é somente para nele buscar a luz para dispormos do futuro. O presente nunca é o nosso fim.

O passado e o presente são os nossos meios, só o futuro é o nosso fim. Assim não vivemos nunca, mas esperamos viver e, sempre nos dispondo a ser felizes, é inevitável que nunca o sejamos.

Nota do Editor
Ensaio gentilmente cedido pelo autor. Publicado originalmente no caderno "Prosa & Verso", do jornal O Globo, a 23 de junho de 2001.

Pedro Maciel
Belo Horizonte, 13/1/2003

Síntese, Belo Horizonte, v. 34, n. 110, 2007
373Síntese - Rev. de Filosofia

FÉ E RAZÃO NA APOLOGIA DA RELIGIÃO CRISTÃ

:
ANOTAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE
 EXISTÊNCIA E TRANSCENDÊNCIA EM PASCAL


* Departamento de Filosofia da USP. Artigo submetido a avaliação no dia 16/10/2007 e
aprovado para publicação no dia 03/11/2007.
Franklin Leopoldo e Silva*

Resumo:
Esse texto parte da hipótese de que seria possível estabelecer em Pascal uma relação entre Existência e Transcendência por via de uma leitura dos fragmentos que os comentadores supõem terem sido anotações para uma exposição que Pascal teria feito em Port-Royal sobre o livro que pretendia escrever, a Apologia da Religião Cristã . Não encontramos, nesses fragmentos, indicações de um trabalho de teologia racional, mas o esboço de uma tentativa de vincular a compreensão possível da existência humana, sobretudo no plano de suas contradições, à transcendência divina, pensada
a partir do mistério da encarnação e da mediação de Jesus Cristo. Entre a imanência da existência humana e a transcendência da existência de Deus estabelece-se assim uma relação que se manifestará no na contradição grandeza/miséria, característica do ser humano.
Palavras-chave: Apologética, contradição, imanência, fé, razão.

Sabemos que o conjunto de fragmentos que conhecemos sob o título Pensées de Pascal são anotações a partir das quais deveria ter sido composta uma obra que se denominaria Apologia da Religião Cristã.

A extrema diversidade de forma e conteúdo desses fragmentos torna praticamente impossível qualquer suposição bem fundada acerca da maneira como se teria constituído esse livro. Não temos, portanto, meios seguros de, reorganizando e prolongando hipoteticamente o conjunto de fragmentos, chegar a uma conclusão plausível sobre a forma final da Apologia.

No entanto, alguns desses textos nos revelam, de modo mais ou menos preciso, algo a que poderíamos chamar o “projeto” de Pascal. E o que pretendemos indicar aqui é a possibilidade de estabelecer, na compreensão desse projeto, uma relação entre existência e transcendência. Com efeito, a Apologia não tem o propósito exclusivo de explicar a doutrina cristã do ponto de vista de uma teologia formalmente constituída nos moldes da tradição.

Sendo o objetivo apologético, a intenção de Pascal é menos proporcionar uma intelecção de Deus, o que ele considera impossível, do que dar a entender que a compreensão da existência humana, sobretudo no plano de suas contradições, requer a via da transcendência de Deus, não como caminho
 explicativo, mas como justificação das dificuldades que o homem encontra na explicação de si mesmo e de sua condição. Assim, o centro da Apologia estaria em Jesus Cristo não apenas por exigência estritamente teológica, mas também por uma exigência antropológica.

É preciso observar, no entanto, que o viés antropológico pascaliano é inseparável da  consideração da transcendência na ambigüidade com que ela se apresenta ao homem: a sua origem e o seu destino, mas ao mesmo tempo o que ele perdeu. Não é por acaso que a reflexão de Pascal contempla privilegiada-
mente as contradições e as oposições irredutíveis no plano da racionalidade.

Isso quer dizer que a imanência por si mesma coloca as exigências de remissão à transcendência. Esse foco de leitura nos parece relevante para compreender não apenas a destinação da Apologia, mas também o eixo da reflexão pascaliana como de natureza prática
1
Nele encontramos as notas utilizadas por Pascal numa exposição sobre o plano da Apologia feita em Port-Royal. O comentário desse texto poderá talvez nos fornecer subsídios iniciais para uma reflexão acerca da relação entre razão e fé como passagem da imanência à transcendência na obra que Pascal pretendia elaborar. Aceitaremos aqui, como meio de facilitar o trabalho, os riscos inerentes ao esquematismo, dividindo o fragmento em 5 pontos.

1. A primeira parte, que supõe o tratamento anterior do tema da dualidade grandeza/miséria, que se apresenta para Pascal como uma contradição, e da qual falaremos mais adiante, indica, por assim dizer “dogmaticamente”, a maneira como a religião cristã deve ser considerada como o único meio
de penetrarmos nessas “espantosas contrariedades” referentes à polarização constituinte da condição humana, situação que é para o homem causa de perplexidade e infelicidade.

Com efeito, a “verdadeira religião” nos mostra que “ há um Deus; que somos obrigados a amá-lo; que nossa verdadeira felicidade é estar nele, e o nosso único mal estar separado dele; que reconheça que estamos cheios de trevas que nos impedem de conhecê-lo e de amá-lo; e que assim como os nossos deveres nos obrigam a amar Deus, e as nossas concupiscências nos desviam dele, estamos cheios de
injustiça. É preciso que nos dê satisfação dessas nossas oposições, em relação a Deus e ao nosso próprio bem; é preciso que nos ensine os remédios para essas impotências e os meios de obter esses remédios.”

O que Pascal  enumera aqui são as oposições básicas das quais decorrem todas as outras
que fazem do homem um ser dividido. A contradição de fundo é aquela que opõe nossos deveres para com Deus às nossas concupiscências:

o predomínio destas nos mantém nas trevas e introduz a injustiça no próprio núcleo do nosso ser, na medida em que produz o afastamento de Deus. O homem não é apenas injusto, pelos seus pensamentos e ações; a injustiça, tornada constitutiva, aparece como aquilo que condiciona a sua própria
natureza, enquanto corrompida. Nesse sentido, agimos contraditoriamente em relação a Deus e ao nosso bem porque todas as nossas ações estão comprometidas com a contradição que nos define. A religião cristã nos apresenta essa contradição, e assim se distingue da filosofia e das outras
religiões que procuram superar a contradição atendo-se a um dos seus termos: grandeza ou miséria.

Quando a filosofia nos faz crer que somos autárquicos e auto-suficientes na prática do bem (estóicos) ela na verdade nos leva à presunção e ao orgulho como substitutivos da visão de nossa condição; quando outras religiões (os maometanos) nos fazem crer que a felicidade sobrenatural é constituída de prazeres semelhantes aos terrenos, faz da concupiscência um critério de crença e de esperança na vida futura..

E assim exacerbam as nossas “impotências” em vez de nos indicarem os...

Abstract:
This text intends to examine a possible relationship between
Transcendence and Existence in Pascal’s philosophy through the reading of
fragments that his commentators believe to be notes for a presentation he
would have made at Port-Royal, concerning his project to write an
Apology for Christianity
. These fragments may be read as an attempt to link the
Síntese, Belo Horizonte, v. 34, n. 110, 2007 374 S
 



 Estar só e ser só por Franklin Leopoldo e Silva

Pelo menos até que o objetivo comum seja atingido, indivíduos transpõem as distâncias entre mentes e corações, e as solidões se fundem em solidariedade

Para a maioria das pessoas, solidão significa estar só: os laços afetivos teriam sido cortados em todos os âmbitos, desde o social até o amoroso, passando pelo familiar. Nesse caso dizemos que a pessoa padece de solidão, é passiva em relação ao estado de espírito que a mantém longe dos outros. Mas há exemplos de grandes solitários que nunca viveram sós e Baudelaire é talvez o maior deles, o solitário na multidão, aquele que constitui sua solidão com laços familiares e sociais. Este se faz solitário, tanto assim que não se afasta das pessoas, pelo contrário, é antes estar entre elas que o leva a cultivar a solidão.

É possível, portanto, não estar só e sentir-se solitário. E podemos supor que isso acontece justamente porque não se trata de estar só, mas de ser só. Assim podemos estar entre muitas pessoas, entretendo muitas relações na superfície dos diversos níveis de sociabilidade, sem superar a solidão que nos define.

Isso acontece, por exemplo, quando nosso desejo de estar com outro é maior do que a satisfação obtida quando estamos com quaisquer outros. Pascal, Kierkegaard, Dostoiévski formam uma linhagem de solitários que se ressentem da distância ou da ausência do infinitamente outro, uma oposição entre Deus e o Homem que este não logra transpor.

Nesse sentido, diante da impossibilidade de diálogo, já que falar com Deus seria como lançar palavras ao silêncio, a solidão nos constitui como a marca daquilo que nos falta para ser, isto é, para participar efetivamente do absoluto que almejamos.

O solitário é aquele que não pode compartilhar, mas é principalmente alguém que não tem como dividir a si mesmo: sua liberdade e sua responsabilidade. Deve assumir por si mesmo a tarefa de fazer algo de si - e arcar com as consequências. Este poderia ser chamado o lado ético da solidão, uma vez que nos expõe solitários diante das decisões morais, aquelas que nos abrem os caminhos da existência.

O existencialismo insiste muito nesse desamparo que constituiria o cerne da condição humana: como o homem não possui uma essência que o determine a priori, é por via de cada opção existencial, isto é, moral, que ele se fará, que buscará construir uma identidade. Essa construção de si como tarefa moral se dá unicamente no plano da existência, onde fomos lançados sozinhos e onde só nos podemos valer de nós mesmos.

Assim, cada vez que tomo uma decisão, como não o faço a partir de nada nem ninguém que me preceda e a quem eu pudesse seguir, é na livre escolha de mim mesmo que invento o critério, o valor e o fim de minhas ações, na mais completa solidão, pois cada existência individual é singular e não há rotas já traçadas que ajudassem cada um a tomar o rumo de si próprio.

Sartre, principal representante dessa visão filosófica da subjetividade solitária, enfatiza a responsabilidade que daí decorre. Com efeito, se ninguém pode escolher por mim, a responsabilidade da escolha é exclusivamente minha. Não poder compartilhar esse peso é algo que acentua ainda mais a solidão de cada um. Pois se todo aquele que inventa ou cria é necessariamente solitário, que dizer daquele que a cada instante tem de exercer a sua liberdade para inventar a si mesmo?

Entretanto, vemos que na experiência histórica, ética e política da humanidade por vezes os indivíduos se alcançam, isto é, logram transpor a distância entre mentes e corações, e as solidões se fundem em solidariedade - pelo menos até que o objetivo comum seja atingido, depois do que é freqüente a recaída numa individualidade limitada pelos interesses particulares.

Apesar da fatalidade desse ciclo, ele nos abre uma via: parece que as grandes perspectivas históricas - aquelas efetivamente revolucionárias - têm o poder de aglutinar as vontades e de unificar as intenções, ainda que por algum tempo. É assim que vemos os homens se unirem em grandes projetos históricos, como a revoluções modernas, por exemplo, e depois voltarem a disputar o novo poder consolidado. Não é somente nas crises que as multidões saem às ruas e gritam em uníssono?
Para muitos isso acontece porque, entre a universalidade (todos os indivíduos) e a singularidade (este indivíduo), a única relação possível é a de absoluta contradição. Se essa visão for verdadeira, estamos irremediavelmente condenados a ter de escolher entre o indivíduo e a coletividade, sem mediações.

Mas se a solidão do indivíduo decorre não do egoísmo ou do atomismo irredutíveis, mas da singularidade que o especifica sem isolá-lo, e se a coletividade puder ser concebida não apenas como somatória, mas como comunidade, isto é, agrupamento qualitativo de singularidades, então talvez se possa ver na individualidade, e mesmo na solidão que a acompanha, um modo de viver em que cada um expressaria singularmente a comunidade.
Esse indivíduo comunitário que faz da solidão interior o impulso maior para a experiência solidária tem sido raramente detectado na história, embora idealizado a partir de esperanças religiosas e políticas. Se sua possibilidade for apenas sonho, certamente não há muito que esperar do futuro da humanidade.

Franklin Leopoldo e Silva é professor do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e autor de Descartes - A metafísica da modernidade (Editora Moderna, 1994), Bergson - Intuição e discurso filosófico (Loyola, 1994) e Ética e Literatura em Sartre (Unesp, 2004) 
http://www.aldeianago.com.br/artigos/6-comportamento/14
 
 





 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 


Fontes

 Publicado em 08/04/2013-Licença padrão do YouTube
 
 http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=42&titulo=Pascal_e_a_condicao_humana
 Edição Lafuma, Seuil, Paris, 1963, pgs. 7 a 15.
Síntese, Belo Horizonte, v. 34, n. 110, 2007 374
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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