terça-feira, 9 de novembro de 2010

O TEMPO, OS DEUSES E NÓS - Lúcio Marques

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O tempo, os deuses e nós[1]
Lúcio Marques[2]

Resumo

Analisamos aqui algumas relações que podemos estabelecer na sociedade pós-moderna ou que talvez relegamos ao segundo lugar em nossa existência. No tempo da vida relacionamos com os deuses, os outros e conosco ou com o si mesmo, enquanto alguém. Porém, que espécie de relação identifica o sujeito na sociedade pós-moderna? Que tempo dedicamos aos relacionamentos em nossa existência?
 Palavras-chave: Tempo, Deuses, Outro, Bioascese e Mínimo Eu.
 Abstract: We analyzed here some relationships that we can establish in the post-modern society or that maybe relegated to the second place in our existence. In the time of the life we related with the gods, the other ones and with us or with the himself, while somebody. However, what relationship species does identify the subject in the post-modern society? What time did dedicate to the relationships in our existence?

Keywords: Time, God, Other, Bioascese and Minimum Me.

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Em tudo dona Marina é microscópica. Será a preocupação de ser exata que a levou à loucura? Ou, simplesmente, seu mal é a PREOCUPAÇÃO DE SER EXATA? Presa ao passado como sua única realidade, despreza o presente. Para ela, o presente não é. Finge aceitá-lo, um pouco irônica, condescendente diante da pequenez das pessoas que a cercam (pessoas?) Dona Marina é bem-educada a ponto de aparentar ser iludida: - Pessoas? – Dona Marina sorri. (CANÇADO, 1995, 51).

A humanidade caminha no ritmo do tempo ou o tempo caminha no ritmo da humanidade? Nossos antepassados viveram no ritmo das estações. Essa foi uma das primeiras unidades de tempo inventadas. Legaram-nos depois o ritmo do dia e da noite que já significava considerável exatidão. O dia foi dividido em manhã e tarde e a noite, em vésperas e matinas. Mas isso ainda era pouco e mergulhou-se nos intervalos do calendário solar. Porém, os caixeiros viajantes precisavam encontrar seus amigos e os monges precisavam rezar suas orações nas horas canônicas e o dia foi dividido em frações (horas) e inventou-se o relógio mecânico. O tempo ganhou a exatidão da engrenagem, que foi suficiente até que a era digital exigisse uma precisão maior e hoje vivemos mergulhados no tempo preciso do movimento dos núcleos atômicos. 

Estamos de acordo com a hora de Londres e tememos perder um milésimo de segundo. Viajamos de férias e deixamos o celular ligado para não perder nenhum contato. Saímos do trabalho, mas levamos no netbook todos os contatos do dia. Organizamos uma viagem, mas deixamos todos de sobreaviso no trabalho. Estamos sempre com pressa e constantemente atrasados. Usamos o carro para diminuir as distâncias, mas achamos que a viagem demora muito tempo. Resolvemos problemas pelo celular e queremos que as soluções cheguem imediatamente. Vai e volta-se a São Paulo em algumas horas a trabalho, mas nos angustiamos com o tempo que esperamos no aeroporto. 

Tudo isso, É A PREOCUPAÇÃO DE SER EXATO?
O tempo é o vínculo que organiza a vida que vivemos atualmente. Somos levados a pensar para cada atitude o tempo que gastaremos. Pré-ocupamos com o que faremos e nos angustiamos quando tudo acaba. O vestibular, por exemplo, funciona como a pré-ocupação ou condição fundamental de muitas escolas e quando se termina a faculdade, espera-se ansioso o próximo curso que se fará. Aprendemos demasiado o ritmo do tempo!

Tudo o que significa perda de tempo causa-nos mal-estar. Somos muito ciosos do que faremos e do que temos a fazer imediatamente. Não gostamos de documentários da mídia, porque demoram e preferimos notícias em tempo real. Preferimos o Messenger a qualquer e-mail, por que é mais completo ou por que é tempo real? Toda atividade que demanda muito tempo é fastigiosa para nós do século XXI. Queremos ocupar o tempo de modo intenso. Superamos o passado e não gostamos do que já se passou. Tudo o que remete aos anos sem fim do túnel do tempo, parece-nos inútil. É cansativo rever processos sociais de duas décadas passadas. Não queremos tampouco gastar nosso tempo com projetos futuros de longo alcance, porque não sabemos o que nos aguarda no próximo minuto. 

Preferimos o presente: vivemos intensamente! Atendemos ao telefone, teclamos no Messenger, conversamos com a pessoa que está ao lado, combinamos o final de semana, saímos de carro, chegamos em casa e mergulhamos na espera do outro dia. Vivemos intensamente o presente ou vivemos irrefletidamente o presente? O que fizemos do passado? Será que ainda esperamos algum futuro? “Será a preocupação de ser exata que a levou à loucura?” A Dona Marina apresentada acima, mergulhou na loucura, porque queria destruir o tempo chamado hoje, logo foi, por ele, “destruída”. O passado era seu mundo. O futuro não existia. E nós, como lidamos com o tempo: passado, presente e futuro? Que relações estabelecemos no tempo chamado hoje?
Na tentativa de sugerir uma resposta, apresentemos três aspectos da vida humana que perpassa o tempo: as relações com a religião, com o outro e consigo.

[A] RELIGIÕES E PLURALISMO

A religião cristã no Ocidente passa por profunda transformação: o catolicismo está em crescente romanização e “pentecostalização” (tempo das igrejas renovadas, festivas, carismáticas, contagiantes); no protestantismo, a vertente histórica está “enfraquecida” pela sua aparente proximidade com a igreja histórica católica e vê-se uma avalanche pentecostal multiforme que vai do retorno aos estilos clássicos de monaquismo (Toca de Assis e similares entre católicos) aos movimentos de cura e libertação dos indivíduos através da promoção social (sociedades de apoio aos viciados, grupos de trabalho e inserção social etc). Além disso, temos que conviver com um número considerável de canais que só falam de religião: no Brasil, pelo menos sete ou oito; além das outras mídias: web, rádio etc. 

Na vertente exotérica, reencontra-se o gosto pelas manifestações religiosas afrodescendentes, indígenas e, principalmente, mistéricas (sobretudo igrejas que mesclam discurso dito cristão e ritos e transes espirituais). Na vertente interreligiosa, vê-se o crescimento vertiginoso das religiões indo-orientais, principalmente pelas práticas da ioga, da meditação, das massagens e dos relaxamentos corporais[3]. Vê-se também o crescimento do islamismo no Ocidente: em meio século a Europa será islâmica. É a religião que mais converte pessoas atualmente.

O Ocidente que parecia ter assumido a morte de Deus prenunciada por Hegel (Fé e saber, Conclusão) e alardeada por Nietzsche (Gaia ciência, 125), tem que se conformar com uma contundente expressão de Gadamer (A religião): “estamos há dois mil anos sem um novo Deus” ou, ainda, com Heidegger em sua última entrevista publicada postumamente (1976): só um deus pode ainda salvar-nos![4] O que parecia o fim da religião ocidental foi uma passagem a uma religião: mistérica, subjetiva ou a la carte, com mais de uma pertença eclesial, com uma presença de um deus semelhante a uma energia cósmica e com pouco compromisso ético[5]. 

Estamos no tempo do pluralismo religioso: como lembrava Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas), “bebo de todas as águas para não passar sede, porque qualquer sombra me refresca”. É o tempo da religião de comunhão e respeito às diferenças, pelo menos no nível teórico isso ainda é afirmado: o Senhor vem para congregar na unidade os que estavam distantes e reunir os que estavam dispersos, quando haverá um só rebanho e um só pastor (BÍBLIA, João 10) ou “os crentes, os judeus, os cristãos e os sabeus, enfim todos os que creem em Allah, no Dia do Juízo Final, e praticam o bem, receberão a sua recompensa do seu Senhor e não serão presas do temor, nem se angustiarão” (ALCORÃO, 2ª Surata, 62). 

Não obstante, veem-se diversos conflitos religiosos e também uma religiosidade do mezzo credenti (meio crente) como disse G. Vattimo em Credere di credere ou mais precisamente: “É bonito e humano rezar. Também não creio em nenhum deus, não creio nas divindades para as quais se reza. Rezo pela poesia da oração. Rezo para sentir-me próxima de meus semelhantes, ao fazer o mesmo pedido, ao externar a mesma necessidade. Eu rezo porque amo – é para mim um meio de comunicação.” (CANÇADO, 1995, 80)

[B] TEMPO DO GOZO E BIOASCESE

As relações pessoais atualmente também passam por uma profunda mudança. Deixa-se os familiares noutros lugares da casa para teclar com os “amigos da web”. Busca-se a satisfação do desejo de encontro com o outro através dos meios de comunicação. Procura-se com uma voracidade incrível a satisfação sensorial rápida e intensa nas comunidades de web-diálogo. Assume-se o uso social de drogas como via de integração e inserção em grupos sociais e como ritos de passagem em determinadas situações. Cultiva-se um desejo intenso e ininterrupto de “ALGUM” produto que satisfaça as necessidades e os anseios individuais, porém esse produto não se identifica com nada do que conhecemos, porque é uma ilusão criada pela indústria do desejo. Somos conformados ao modelo mimético de consumo: compramos ainda que não tenhamos necessidade e precisamos atualizar sempre os objetos da casa pelo objeto de última geração, ainda que esse objeto não seja em nada melhor que o já adquirido. Estamos no tempo da cultura do desejo indeterminado e insaciável. Além do desejo, há a indústria da beleza. 

Não se suporta a suspeita de inadequação ao padrão de beleza das passarelas. O vestuário muda a cada estação, a maquiagem refina-se em produtos contra o envelhecimento, a dieta adéqua-se ao biótipo do indivíduo, a academia hipertrofia os músculos para a satisfação estética, as lentes dão a dimensão da beleza aos olhos, os cabelos mudam a cada penteado. Cuida-se hoje do corpo com o zelo que outrora o asceta cuidava da salvação da alma: não se preocupa com a salvação pessoal, mas com a redenção pela beleza. A transcendência humana é a transcendência do belo pelo belo. A feiura, ainda que Umberto Eco escreva a sua história, não é aceita pela sociedade. O telefone, o celular, o smartfone e demais fones são aderentes à identidade individual. Cirurgias plásticas, botox, cremes, lipoaspiração, massagens relaxantes etc são os produtos de primeira necessidade, ou melhor, de necessidade imperativa.

Constrói-se assim uma sociedade que antes de tudo pensa-se como lugar e tempo do gozo numa procura incessante de satisfação intensa e imediata do desejo indeterminado e insaciável. O cuidado e o zelo pela saúde não se atrela mais ao bem estar físico, mas à busca da estética corporal. A segurança, quer seja dos bens, da vida ou da forma física, são administrados pela indústria das seguradoras como se elas pudessem ultrapassar a barreira do medo. Beleza, desejo e segurança são as novas palavras de ordem da vida social constituindo o tripé da bioascese. Por isso, “quando amamos (isto é natural), temos necessidade de sentir de perto o objeto amado” (CANÇADO, 1995, 107). 

O objeto do amor, quer seja uma coisa ou uma pessoa, são tratados com referência exclusiva àquele que o toma por propriedade. A relação de amor é, antes de mais nada, relação de posse e uso de objetos. “Embora não tivesse feito (sexo), e tudo de bonito que esperei antes seria anulado por um gesto dele. Porque eu teria sido possuída fisicamente ali mesmo, se ele quisesse. Depois viria o ódio, e ele não saberia jamais explicar como pode alguém ser tão absurdamente paradoxal.” (CANÇADO, 1995, 107). Tem-se o reconhecimento da objetualização do outro nas relações não só sexuais, mas também nos encontros sociais onde buscamos ou afastamos o que não nos interessa mais; de forma simples: é só bloquear na lista de endereços da web!

[C] MÍNIMO EU E NOMADISMO

O universo da mídia urbaniza as consciências. O que domina nossa atenção está em função do que assistimos e acompanhamos pelos noticiários. Tudo gira em torno das manchetes sensacionalistas que nunca são discutidas e levadas a sério pelos que as leem. Acontece uma propagandização dos dramas individuais na mídia. Vê-se a fábrica dos dramas regulares da vida social: desde a morte do menor João Hélio[6] até a última criança que foi jogada de um prédio, tudo é acompanhado com atenção religiosa, porém sem nenhum compromisso social. A principal consequência esperada e realizada por esses noticiários e a anestesia da sensibilidade social. Acabamos por admitir a frequência desses atos como se fossem naturais e não fazemos nada em prol de uma mudança social. 

Talvez estejamos próximos do que nos lembra Umberto Eco em O nome da rosa: não há nada que cause mais prazer aos olhos que a dor humana no corpo alheio[7]. Gesta-se uma sociedade do sadismo social em que a dor não é redimida, mas apenas assistida como espetáculo. Com consciências urbanizadas, acontece um nivelamento social e quebram-se os limites do respeito e da sociabilidade sociais. Aquele que vemos todos os dias bêbado e sujo na calçada da nossa casa a pedir uma moeda ainda é gente ou já o consideramos um animal que polui a imagem social? Aceitamos os discursos que falam do resgate do pobre, mas não aceitamos mudar nossa condição em benefício de ninguém. A mídia produz uma estetização dos contatos dito pessoais quando simplesmente aceitamos repassar mensagens de massa com aparente valor pessoal nas datas comemorativas. Ela também facilita a dissolução da identidade pessoal nas figuras e endereços da web; acontece uma maquiagem da identidade pessoal em vistas da busca de aceitação social. A ansiedade e o medo diante da sociedade faz com que estejamos em constante mudança.

Não assumimos mais uma identidade fixa (eu sou… no sentido ontológico (forte) da expressão), apenas admitimos que somos simpatizantes das causas apresentadas. Tornamo-nos nômades: passamos do ser para o estar. Tudo precisa fluir e nada pode ser duradouro demais para não se tornar fastigioso. Estamos no tempo do pensamento nômade, como nos lembra o autor de Francis Bacon – Lógica da sensação, Gilles Deleuze.

O resultado é que temos uma busca por relações profundas, porém imersas na fluidez e na estética. Como nos diz o arguto pensador G. Vattimo em O fim da modernidade: “a experiência pós-moderna da verdade (acrescentamos: e das relações sociais) é uma experiência estética e retórica.” Mergulhamos no universo da preocupação exclusiva com os problemas imediatos da existência cotidiana. Imergimos na nova forma de subjetividade: o mínimo eu (Chistopher Lasch, The Minimal Self). Nossa identidade pessoal resume-se no número do RG e no prósopon (no sentido grego: máscara) que criamos na mídia. “Sou um número a mais. Um prefixo humilde no peito do uniforme. Quando falo, minha voz se perde na uniformidade que nos confunde. Ainda assim falo. Falo a dona Dalmatie, ao médico, às internadas como eu. Falo comigo. E falo a ——- que não existe para mim. A inutilidade do meu falar constante. Cerca-me o Nada. O Nada é um rio parado de olhar perdido. Não creio, mas se cresse seria bonito. Não creio, e tenho o Nada – e o Hospício.” (CANÇADO, 1995, 55-56).

Com isso, o que fizemos foi operar a mudança do tempo cronológico mecânico ao valor dos centésimos de segundo: vivemos na era do tempo sub-atômico. Fomos da permanência do “ser que é e não pode deixar de ser” da filosofia grega à realidade que está e flui constantemente: a passagem do ser ao estar, da permanência à fluidez, da hospitalidade ao nomadismo. Podemos retornar uma das perguntas iniciais: Que relações estabelecemos no tempo chamado hoje? O que nos resta?

Se concordarmos com o pensamento inicial de Maura Lopes Cançado podemos admitir que a pergunta pela preocupação de ser exata é a razão da loucura do nosso tempo. Talvez vivamos como Dona Marina, ela pelo menos apegou-se ao passado, enquanto nós desprezamos o passado, abolimos o futuro e chafurdamos no presente pelo presente. E como o presente é, constitutivamente, fluído, nômade, evanescente, é a preocupação de ser exatos que leva à loucura, ou simplesmente: seu mal é preocupação de ser exato! Dissolvemos a identidade divina, transformamos tudo em busca de satisfação e nos perdemos na imediatez da subjetividade mínima: rezamos ainda que sem acreditar, transformamos quem amamos em objeto de gozo e imergimos no mínimo eu. Dificilmente suportamos a ausência de respostas, por isso esboçamos algumas possibilidades. Ainda que toda a esperança de um mundo novo seja a vida de uma gestante que desconhece o tempo que durará sua gravidez:

a)    A relação religiosa na sociedade pós-moderna poderá ser um mergulho nos fundamentalismos religiosos da pior espécie, significando a intolerância e o cerco à liberdade de culto, ou a espera e construção do tempo messiânico: “o messiânico é a instância – tanto na religião quanto no direito – de uma exigência de realização que – pondo em tensão origem e fim – restitui as duas metas do pré-direito à própria unidade pré-jurídica e, juntamente, exibe a impossibilidade da própria coincidência” (AGAMBEN, 2008, 126). Sabemos que a religião não tem mais força coercitiva para regular as relações sociais, porém não se deve ignorar que o direito e a justiça nas relações sociais estão constantemente em diálogo com o pluralismo religioso do tempo atual. E, ainda que para se discutir sem a pretensão de concordar, a religião é um fenômeno humano que pode nos aproximar de relações autênticas na vida social.

b)   As relações sociais no tempo do gozo e bioascese podem culminar simplesmente na dissolução de todos os valores ou na acolhida do mais sinistro de todos os hóspedes – o niilismo ético ou propugnar-nos à transvaloração de todos os valores como nos propõe Nietzsche, o que significa: construir novos valores: “(…) novos filósofos, não há escolha; (…) espíritos fortes e originais o bastante para dar os primeiros impulsos a estimativas de valores opostos e para transvalorar, inverter ‘valores eternos’, (…) homens do futuro que atém no presente a coação e o nó que coage a vontade de milênios a novas trilhas” (NIETZSCHE, 2009, 203). É necessário criar os novos valores em uma sociedade que se acostumou aos valores imediatamente ao alcance das mãos e demasiado pequenos ou, ainda, como nos lembra Helder Câmara: “Nada de ideais ao alcance da mão… Gosto de pássaros que se enamoram das estrelas e caem de cansaço ao voarem em busca da luz…”

c)    A relação consigo mesmo no tempo do mínimo eu e do nomadismo tendem ao reconhecimento do fim do humanismo personalista e consequente dissolução de toda esperança na vida, além da aniquilação dos horizontes intersubjetivos, por outro lado, possibilitam também o nascimento de uma visão planetária das formas de vida, reconhecendo o direito a todos as formas de vida como manifestação de uma individualidade a ser cuidada e respeitada por todos. “Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo”[8]. Amar a vida e afirmá-la em todas as suas possibilidades sem acréscimos nem descontos.

 Fonte:
CONSCIENCIA:ORG
http://www.consciencia.org/o-tempo-os-deuses-e-nos
Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

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