RESSONÂNCIA DE SHUMANN
“OS FATOS NADA SÃO, NÃO EXISTEM;
SÓ AS IDÉIAS SUBSISTEM EM NÓS."
H. BALZAC
SÓ AS IDÉIAS SUBSISTEM EM NÓS."
H. BALZAC
“Não somente as pessoas mais idosas, mas também as jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente”. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será páscoa; mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório, ou tem base real? (Leonardo Boff). Tem-se tentado explicar isso levando em consideração aquilo que é conhecido pelo nome de Ressonância de Schumann.
A Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. Existe uma 'cavidade' definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulumbs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3 - 10-12 A (Amperes) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 W. As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências Entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz.
A percepção depende muito de fatores ambientais, sabemos que o tempo parece variar conforme o estado mental (percepção). Se uma pessoa está ocupada o tempo parece passar mais rápido do que quando ela está ociosa. O tempo médio de vida dos seres vivos varia muito. Por exemplo, o humano atualmente é de 80 anos, o de um cachorro 14 anos, já o de uma abelha melífica é 42 dias, já o de uma efeméride (mosquito que voa em bolo sobre riachos) é de apenas um dia, e assim por diante. Então vale a pergunta: Será que esses seres percebem que vivem muito pouco em relação a outros que vivem centenas de anos? – A vida de qualquer ser para ele é tão completa quanto todas as demais.
Atualmente as pessoas mais velhas sentem como se o tempo durasse menos do que em sua infância. Isso tem muitas explicações plausíveis em termos de psicologia, mas, mesmo assim, existe algo mais. Na verdade, conforme pesquisa científica sérias está ocorrendo um “encurtamento do tempo”. O que há algumas dezenas de anos era considerado 24 horas, vem progressivamente sofrendo uma diminuição. Essa diminuição há uns 5 anos passados era como se o dia até então de 24 h. houvesse diminuído para algo em torno de 16 horas, e recentemente 12 horas.
Há dificuldade para isso ser entendido, mas é muito grande o número de pessoas vêm sentindo isso, embora não tenha como explicar. Elas não têm um parâmetro para avaliar isso, a não ser uma sensação que o tempo está fluindo mais rapidamente. Se não pode aferir isso objetivamente é porque tudo está diminuindo proporcionalmente, sendo assim todas as escala de aferição das coisas está diminuindo também. Portanto, tudo encolhe proporcionalmente então qualquer medida de aferição não mostrará objetivamente, tanto o tempo quanto as escalas de aferição mostrarão sempre o mesmo valor, porque tudo “encolhe” por igual. (Há principio da Física que tenta demonstrar que uma diminuição proporcional de todas as coisas seria detectável).
Embora com base na Ressonância de Schumann a própria ciência tenha explicado esse fenômeno ainda assim a pergunta básica persiste: O que realmente está ocorrendo. Será que a mudança de ressonância muda também a percepção? – A resposta é afirmativa. Mas, o mais importante é o que afirma o Hermetismo (V.O.H.). Tendo como assertiva de que o mundo é mental, então nisso está incluído o tempo. AV.O.H. ensina que existem dois conceitos de tempo: o tempo absoluto e o relativo. Tudo o que percebemos como tempo está conceituado como tempo relativo. O tempo relativo é uma criação da mente. Percepção é um dos atributos da Mente e assim sendo, mudando a percepção naturalmente as coisas mudam, inclusive o tempo relativo (tempo linear).
Dependendo da percepção o tempo linear (cronológico) tanto pode se alongar quanto encurtar. Considerando-o como sendo um estado mental – uma forma da mente perceber – desde o micro ao macro cosmos, como o que existe para nossa mente. Disso resulta que por se tratar de algo mental o tempo relativo foge à regra por ser algo inerente à percepção. Assim, tudo parece diminuir, na verdade coisa alguma diminui por não haver coisas para diminuírem realmente, a não ser a imagem mental.
Vale agora pensarmos em acelerar ou diminuir a velocidade de percepção! Tudo muda. Na realidade o que está mudando não é o tempo cronológico, mas sim aquilo que o cria, a percepção.
Vejamos o que acontece em um filme, ou numa fita de vídeo, ou áudio se for aumentada a velocidade. Aumentar a velocidade, implica em aumentar a frequência de quadros projetados e como conseqüência o tempo de apresentação acompanha isso.
No quadro atual, não é o tempo que encolhe, o tempo linear é uma percepção mental e não uma realidade. Assim ele não pode encurtar, o que acontece é no tocante à percepção. Trata-se de uma variação de percepção. Essa sim, pode variar muito de acordo com o tipo de estimulo. No mundo da ilusão em que vivemos muitos fatores fazem variar tudo, então fatores siderais como a Ressonância de Schumann pode agir como estímulo fazendo com que a percepção mental de tempo varie.
Concluímos dizendo que o tempo em si o Tempo Absoluto é imutável, sereno e eterno, qualquer variação decorre da percepção da pessoa que o registra parcialmente, fracionadamente e é isso permite “ver mais” ou ver “menos”.
Fonte:
http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=1:do-autor&id=344:percepcao-do-tempo&Itemid=74&el_mcal_month=2&el_mcal_year=2056
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