sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MOZART - A Grande MissaI em Dó Maior - KV 427 - 53:07 e A CIDADE DE DEUS: Agostinho de Hipona




Mozart a Trun - concert en la baselgia 
da S. Martin a Trun dals 20-11-2011

La messa en c-mol da Wolfgang Amadeus Mozart
Die Grosse Messe in C-Mol von 
Wolfgang Amadeus Mozart, KV 427

Dirigent: Clau Scherrer
Chor: cantus firmus surselva
Orchester: Kammerphilharmonie Graubünden
Sopran I: Marelize Gerber
Sopran II: Judit Scherrer
Tenor: Jakob Pilgram
Bass: Marian Krejcik

 Agostinho: A Cidade de Deus

Autor: Sávio Laet de Barros Campos.
Bacharel-Licenciado e Pós-Graduado em
Filosofia Pela Universidade Federal de Mato
Grosso.


Introdução
Este artigo pretende trabalhar a teoria política agostiniana, a partir da sua teologia da
história, consignada no De Civitate Dei. O principal objetivo é propor um conspecto desta
obra, a fim de salientar que a religião cristã não é uma religião que sugira uma alienação do
mundo em que vivemos. Desenvolveremos a nossa temática da seguinte forma. Antes de tudo,
apresentaremos uma concisa biografia da vida de Agostinho, que nos fará ver como a história
do nosso teólogo cruzou-se com a de Roma. Aproveitando o ensejo, elencaremos as suas
principais obras, o que permitirá que localizemos em que fase da vida de Agostinho surgiu
esta monumental obra, que levou dez anos para ser concluída. Depois, apresentaremos o
contexto histórico, bem como a motivação que deu origem ao De Civitate Dei. Em seguida,
tentaremos propor uma divisão do livro que ressalte o que, a nosso ver, é o tema principal da
obra: mostrar que a esperança cristã não foi a causa da queda do império romano; esta se deu,
ao contrário, pela dissolução dos costumes do povo. Por fim, passaremos às considerações
finais deste trabalho.

O nosso texto básico será, evidentemente, o De Civitate Dei. Lançaremos mão da
tradução brasileira de Oscar Paes Lemes, editada pela Vozes em dois volumes. Recorreremos
ao clássico de Étienne Gilson La Philosophie au Mon Âge. De Scot Érigène à Guilllaume
d’Occam (1922), na versão modificada – La Philosophie au Mon Âge. Dès Origines
Patristiques à la Fin du XIV – de 1944. A tradução que seguiremos, no caso, será a brasileira,
feita por Eduardo Brandão e lançada pela editora Martins Fontes, em 1995: A Filosofia na
Idade Média.

Passemos às considerações concernentes à vida e obra de Agostinho.


1. Vida
Agostinho nasceu em 354, em Tagaste, na Numídia. Seu pai, Patrício, era pagão e só
veio a se converter no leito de morte. Sua mãe, Mônica, foi cristã fervorosa e deu a Agostinho
os rudimentos da fé. Agostinho fez seus primeiros estudos em Tagaste e Madauro; seu pai o
queria rétor. Em 371, transferiu-se para Cartago, onde se entregou a uma vida dissoluta.
Quando jovem, ligou-se a uma mulher, mantendo com ela relações até 384. Em 372, nasceu
Adeodato, fruto desta relação. Adeodato veio a falecer em 390. Foi através de uma obra de
Cícero, Hortensius, hoje perdida, que Agostinho tomou gosto pela sabedoria filosófica. Ao
conhecer a seita dos maniqueus, foi seduzido por ela, pois lhe parecia ser uma religião
refinada, fundamentada apenas na razão e não em fábulas como pensava ser o caso da
religião de sua mãe, Mônica.

Lecionou retórica em Cartago, de 374 a 383; no fim deste período que começou a se
desencantar com a seita dos maniqueus; sua doutrina, outrora consistente, agora se lhe
afigurava com muitas lacunas, sobretudo na cosmologia. Ao discutir com Fausto – o maior
mestre maniqueu da época – completou-se a sua decepção; Fausto, constatou Agostinho, era
um homem de muito pouca cultura. Não obstante o desencanto, Agostinho tinha ainda muitos
amigos na seita e, em sua estada em Roma [383], continuou a manter contato com os
maniqueus. No entanto, pouco depois veio a romper em definitivo com eles. E, uma vez
tendo-se desvencilhado definitivamente do maniqueísmo, desorientado, Agostinho aderiu ao
ceticismo filosófico e, em 384, por recomendação de Símaco – prefeito de Roma – tornou-se
mestre de Retórica em Milão. Foi em Milão que o Doutor africano conheceu Ambrósio, que,
à época, era Arcebispo dessa cidade. Começou a frequentar os sermões deste Bispo mais por
curiosidade e por um encanto despertado pela eloquência de Ambrósio, que por qualquer
motivo religioso.

Embora sendo Ambrósio um exegeta bíblico, ele lançava mão de certos
conceitos oriundos do neoplatonismo. Desta feita, Agostinho começou a notar que o
neoplatonismo era superior ao maniqueísmo, além de se adequar, em muitos pontos, à própria
doutrina cristã. Na verdade, foi Mânlio Teodoro – neoplatônico e cristão – quem, em 386,
introduziu Agostinho nos tratados de Plotino. Simpliciano, sucessor de Ambrósio na cátedra
de Milão, despertou-o para a similitude entre as concepções neoplatônicas e a doutrina do
Logos exposta no Prólogo do Evangelho de São João. Exortado inúmeras vezes por
Simpliciano a aderir à fé, Agostinho, certa feita, no jardim da sua casa, tendo a Bíblia em
mãos, ouviu uma voz de criança que lhe dizia: “toma e lê”. Ao abrir a Bíblia, caiu-lhe o texto
de Romanos 13, 13s. A partir de então, se existiam ainda dúvidas no seu espírito com respeito
à probidade da religião cristã, estas se dissiparam completamente. No ano de 386, renunciou
a cátedra e retirou-se para Cassiciacum. Na noite de Páscoa de 387, ao lado de seu amigo
Alípio, recebeu o Batismo, ministrado pelo próprio Ambrósio.

Após estes acontecimentos, decide regressar à África. Na viagem de volta, sua mãe
que o havia acompanhado desde o início, falece em Óstia. Agostinho retorna então a Roma,
onde ainda se ocupa com alguns trabalhos literários; contudo, em 388, regressa a Tagaste
para, com alguns amigos, recolher-se numa espécie de retiro monástico. Sua ciência e
piedade, bem como a sua conversão radical, fizeram com que Valério, que era Bispo de
Hipona – consoante a vontade de todos os fiéis – o fizesse sacerdote por ocasião de uma visita
de Agostinho à sua Igreja. Desta feita, Agostinho, que até então se dedicava
preferencialmente à filosofia, põe-se, doravante, a compor obras literárias voltadas para temas
teológicos e para a catequese do povo de Deus. Com a morte de Valério, em 395, Agostinho
foi aclamado pelo povo como seu sucessor no bispado de Hipona. Sua participação nas
controvérsias donatista e pelagiana foi fundamental para supressão destas heresias.
Agostinho morreu em 28 de agosto de 430, quando a cidade estava sendo sitiada pelos
vândalos.

Passemos a considerar a obra de Agostinho.
2. A Obra
Sua obra mais famosa, Confissões (399), foi redigida em treze livros. Como o próprio
nome já diz, trata-se de uma releitura da sua própria vida à luz da sua conversão. Em se
tratada da dogmática teológica, não resta dúvida que A Trindade (399-419), composta em
quinze livros, seja o seu registro mais significativo. Se pensarmos no aspecto das
controvérsias contra os heresiarcas, máxime os pelagianos, os Tratados sobre a Graça
mereceram-lhe da Igreja o título de Doutor da Graça. Já a perspectiva apologética é
mormente desenvolvida na sobeja obra A Cidade de Deus (416-427), consignada em vinte e
dois tomos. Para uma iniciação ao seu pensamento filosófico, a referência obrigatória
permanece sendo: O Livre- Arbítrio (388), em três tomos. Também A Verdadeira Religião
 é uma indicação neste campo.

Passemos à análise da Cidade de Deus.

2. A Cidade de Deus
A Cidade de Deus é composta de vinte e dois livros e foi escrita num espaço de dez
anos (416-427). O contexto imediato desta obra é o da invasão de Roma por Alarico, rei dos
Visigodos, em 410. Todo o orbe conhecido foi abalado pela queda de Roma, e todos, mesmo
alguns cristãos, culparam o cristianismo por esta ocorrência. Segundo eles, o Deus de amor
dos cristãos tinha-se mostrado incapaz de proteger o império. Destarte, a destruição de Roma
se lhes apresentava como sendo um castigo pelo fato de os romanos terem abandonado os
deuses da sua religião por causa do Deus dos cristãos. Ora, a tarefa de Agostinho, que neste
tempo já era Bispo de Hipona, será precisamente contrapor-se a esta ideia, a saber, de que o
Deus dos cristãos seria o responsável pela queda de Roma. Fá-lo-á compondo uma obra que
será um panegírico em defesa da religião cristã. Foi assim que nasceu o De Civitate Dei. É
próprio Agostinho quem no-lo afirma no prólogo da monumental obra, quando a dedica ao
seu dileto Marcelino:

Nesta obra, que estou escrevendo, conforme promessa minha, e te
dedico, caríssimo filho Marcelino, empreendo defendê-la (a Cidade de
Deus) contra estes homens que a seu divino fundador preferem as
divindades. Trata-se de um trabalho imenso e árduo, mas conto com o
auxílio de Deus.

A obra se divide em vinte e dois livros, conforme já dissemos. Nos dez primeiros,
Agostinho tenta mostrar como o culto aos deuses não proporciona nem a felicidade temporal,
nem, tampouco, a felicidade eterna. Nos cinco primeiros livros acentua a inutilidade do culto

 
“Todos, cristãos e não cristãos, acusavam o Cristianismo: o Deus do amor e da caridade não serve para institucionalizar, isto é, organizar e defender uma civilização e uma cultura. 410 é a demonstração prática da fraqueza política do Deus dos cristãos.”...aos ídolos para alcançar a felicidade terrena. A partir do livro sexto e até o décimo, ressalta o
quanto é frívolo cultuar os deuses esperando obter deles a felicidade eterna. Esta ordem, o
próprio Agostinho a atesta no primeiro capítulo do livro VI:
Agora, posto que a seguir, como o exige a ordem prescrita, temos de
refutar e ensinar os que sustentam que os deuses dos gentios,
desvirtuados pela religião cristã, não devem ser adorados pela
presente vida, mas por amor à vida que há de seguir à morte, apraz-me
dar princípio a minhas palavras pelo verídico oráculo do Salmo
sagrado: Bem-aventurado aquele cuja esperança é o senhor e não
deteve seus olhos em vaidades e loucuras mentirosas.

A segunda parte da obra compreende todos os livros restantes (XI- XXII) e será nela
que Agostinho desenvolve a sua chamada teoria das duas cidades. Nela trata tanto da origem
(XI-XIV) e desenvolvimento (XV-XVIII) das duas cidades, quanto de seus respectivos fins
(XIX- XXII). Ouçamos o próprio Agostinho:

Nos dez livros precedentes, respondi aos inimigos da Cidade Santa,
tanto quanto pude, com a assistência de nosso Senhor e Rei. Agora,
consciente do que de mim se espera e lembrando-me de minha dívida,
empreenderei, no favor do mesmo Rei e Senhor nosso e em meu
escasso valor, falar da origem, desenvolvimento e fins devidos das
duas cidades.

A origem das duas cidades, conforme ressalta Agostinho, remonta à queda dos anjos.
Contudo, o que as funda, de fato, são dois amores: o amor de si levado ao desprezo de Deus,
a cidade terrena; o amor a Deus que leva ao desprezo de si, a cidade celestial.

Para compreendermos o desenvolvimento das duas cidades, precisamos, antes de tudo,
entender como se estruturam. No vigésimo livro, Agostinho dá a seguinte definição de povo:
“O povo é o conjunto de seres racionais associados pela concorde comunidade de objetos
amados”.

Portanto, existem povos temporais, que buscam bens temporais, dos quais o maior,
por comportar todos os outros, é a paz.8 Ora, os cristãos, que são homens como os pagãos,
vivem nestas cidades temporais e esforçam-se para promoverem a paz temporal: comum a
bons e maus.9 Todavia, além do povo da cidade dos homens e da própria paz temporal, há um
outro povo que constitui também uma outra cidade e que busca uma paz de outra ordem. Há,
pois, uma paz privativa daqueles que, pela fé, esperam desfrutar e de alguma forma já
desfrutam do próprio Deus. Ora, como esta cidade é espiritual, ela não se encontra no
“espaço-temporal” de nenhuma cidade terrestre; antes, podemos recrutar seus cidadãos de
todas as cidades terrenas existentes.

Agora bem, em contraposição a esta cidade espiritual, existe uma terrena – não aquela
da qual falávamos fazerem parte também os cristãos – mas aquela cidade que vê, nesta vida, o
seu fim último. Para não haver confusão, chamá-la-emos de cidade do Demônio. Hoje, estas
duas cidades – a de Deus e a do Demônio – encontram-se misturadas nas cidades terrenas,
pois elas só serão separadas, e seus habitantes distinguidos, no juízo final. Desta sorte,
enquanto o cristão estiver nesta terra, a sua paz consistirá em, pela graça e através da razão,
dominar as paixões infames; quando, porém, estiver na paz final, ou seja, na visão clara de
Deus: “(...) não será necessário a razão mandar nas paixões, pois não existirão”. Entretanto,
para os que não pertencem à Cidade de Deus, ao Juízo Final sucederá a guerra final, isto é,
uma batalha eterna entre as paixões que se opõem à vontade e a vontade que se opõe às
paixões.15 Por conseguinte, a teologia da história agostiniana, desenvolvida na De Civitate
Dei, não é senão a tentativa de compreender, à luz da fé cristã – máxime a partir do seu
movimento escatológico – todos os momentos da história humana.
“Portanto, há povos temporais, unidos no tempo para a busca dos bens temporais necessários à vida, o mais elevado dos quais, por comportar todos os outros, é a paz (...)”.

“Quando anuncia ao antigo povo de Deus seu cativeiro e lhe recomenda ir para a Babilônia sem murmurar e dando a Deus prova de sua paciência, o profeta Jeremias aconselha-o a orar por essa cidade, porque em sua paz encontrareis vossa paz, quer dizer, a paz temporal comum aos bons e aos maus.”

“Porém, a paz, privativa de nós, aqui e com Deus a gozamos pela fé e
eternamente a desfrutaremos com Ele pela visão clara.”

“Formam, portanto, também eles, um povo, cujos cidadãos se recrutam em todas as
cidades terrestres e cuja sede mística pode ser chamada ‘Cidade de Deus’”

 A chamada cidade do demônio encontra-se, tal como a cidade de Deus, inserida na cidade terrena, mas sem
se identificar com ela. Sem embargo, a cidade terrena compreende também os cristãos.

“Hoje, as duas cidades permanecem mescladas uma à outra, mas serão finalmente separadas e
distintamente constituídas no dia do Juízo final.”

 
“Mas, como a guerra é contrária à paz, como a miséria à felicidade e a
morte à vida, pode-se perguntar, com razão, se à paz final, tão celebrada e louvada como soberano bem, não seria interessante opor o soberano mal da guerra final. (...) Que guerra, pois, mais cruel e mais encarniçada a gente pode imaginar que aquela em que a vontade será tão contrária à paixão e a paixão à vontade, que a inimizade entre ambas jamais cessará pela vitória de uma ou de outra.”

Ora bem, os cristãos, pela própria exigência da sua religião, devem buscar – tal como
os pagãos – a paz temporal. No entanto, poder-se-ia arguir se existe realmente uma distinção
entre cristãos e pagãos no que toca à cidade temporal, já que ambos buscam a mesma paz
temporal. Étienne Gilson, agudo intérprete da teoria política agostiniana, sublinha a seguinte
distinção: embora os cristãos, como os pagãos, busquem a paz da cidade terrena, aqueles se
distinguem destes pela intenção. De fato, enquanto os pagãos buscam a paz terrena como fim,
os cristãos a buscam como meio, e, por conseguinte “(...) aquilo que os membros apenas da
cidade terrena fazem, quando fazem, por devoção a seu país, os cristãos fazem-no por
devoção a Deus”17. Pelo que – acentua ainda Gilson – quanto à práxis das virtudes sociais,
não há oposição entre cristãos e pagãos18, posto que eles se distinguem quanto ao fim que
buscam.

Por fim, resta salientar uma última questão. Estas duas cidades se distinguem também
pela doutrina. De fato, enquanto na cidade terrena se permite que a verdade conviva com o
erro, na Cidade de Deus – e neste ponto Agostinho parece identificá-la com a própria
instituição Igreja19 – aqueles que pregam o erro devem ser corrigidos, e, caso persistam em
suas perversidades, tornam-se hereges e devem ser excluídos da comunhão eclesial, passando
a serem vistos como inimigos.20

Passemos às considerações finais deste trabalho.

Conclusão
Os cristãos, como os pagãos, também buscam a paz temporal e não a buscam através
de outras virtudes senão aquelas mesmas que animam os não cristãos na persecução da
mesma paz. Neste sentido, podemos dizer que não lá lugar, numa sociedade cristã, para

:
“A imensa obra histórica de santo Agostinho, seu De Civitate Dei, tem por objeto,
precisamente, reconstruir em traços gerais essa teologia da história, para a qual todos os acontecimentos marcantes da história universal são momentos na consumação do plano previsto por Deus.”
“Os que na Igreja de Cristo têm opiniões perigosas e más, se, corrigidos,
resistem com contumácia, se negam a emendar-se das pestíferas e mortíferas doutrinas e persistem em defendêlas, tornam-se hereges e, uma vez fora da Igreja, olhamo-los como inimigos que a exercitam. Assim, com seu mal são úteis aos verdadeiros católicos, membros de Cristo, usando Deus bem dos maus e cooperando tudo para
o bem dos que o amam.”

nenhuma forma de segregação social. Os cristãos se veem como consortes de todos aqueles
que buscam a paz temporal, na justiça. Porém, os cristãos buscam esta paz não como fim e
sim como meio, e isto acaba tornando-se o único aspecto que os distingue dos demais
cidadãos. Significa, ademais, que, na práxis das virtudes sociais, não há diferença entre o não
cristão e o cristão, salvo que o cristão tem consciência de que é viandante neste mundo,
porque busca, como fim último de sua vida, uma paz que não é como a deste mundo e que ele
alcançará apenas no além-túmulo. Com isso, a teologia agostiniana, longe de apresentar-se
como um caminho para a intolerância religiosa, abre espaço para uma convivência pacífica e
respeitosa entre cristãos e não cristãos, posto que estes só se distinguem pela intenção que os
anima e não pela práxis que os une. De fato, ambos buscam, um como fim e outro como meio,
a paz da cidade dos homens.

 Li-Sol-30
 
 Enviado por em 12/12/2011
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Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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