Rabino Avraham Chachamovits
Parasha Vayeshev - 5772
Respeitável Rabino revela o nome do Messias que há de vir.- 35min.
Introdução
Por que D'us a concedeu ao Povo de Israel, o
povo judeu?
Por que, de uma maneira geral, D'us a terá ofertado a mortais seres humanos?
Por que, de uma maneira geral, D'us a terá ofertado a mortais seres humanos?
Consideremos estas perguntas, apesar de não
necessariamente na mesma ordem. Por que teria D'us dado à Torá a nós,
simples mortais?
O Talmud nos conta (no tratado Shabat 88b-89a) que os próprios Anjos Ministeriais contestaram D'us quando convocaram Moisés com a intenção manifesta de lhe entregar a Torá para transmití-la a simples mortais que, segundo os anjos, certamente não a utilizariam de forma adequada. D'us ordena a Moisés que ele responda aos anjos. Moisés afirma que a Torá se ocupa de assuntos tão mundanos quanto trabalho, comércio, alimento, descanso, roubo, assassinato, cobiça, procriação e coisas do gênero. "Já que vocês anjos, não estão sujeitos a tais necessidades, desejos e cobiças, de que lhes serviria a Torá ?"
Os anjos, então, concordaram em que a Torá destinava-se, realmente, apenas aos seres humanos.
Quais seriam estas ações corretas que a Torá ordena?
"Sereis santificados, pois Eu, o Eterno vosso D'us, sou santificado" (Levítico 19:2). Santificado, não meramente no sentido do tabu misterioso, mas nas leis da pureza ritual, dos alimentos proibidos, no cumprimento do Shabat e dos dias santos, leis referentes aos sacerdotes e coisas afins.
De fato, este mandado de sermos santificados é imediatamente seguido, praticamente uma só vez, pela ordem de reverenciar nossos pais e observar o Shabat.
O restante desse capítulo, composto de 37 versículos, inclui alguns preceitos referentes à idolatria e questões rituais, e muitos outros que tratam de relações humanas apropriadas. Ordenam-nos não roubar, enganar ou trapacear; não perseguir, nem roubar nossos vizinhos; dar aos trabalhadores a sua paga ao fim de um dia de trabalho; não corromper a justiça; não caluniar, nem difamar; respeitar os mais velhos; não oprimir os forasteiros, não trapacear nos pesos e medidas.
O líder chassídico do início do século XIX, Rabi Menachem Mendel Halpern-Morgenstern, de Kotzk, deteve-se na análise deste assunto. Ele argumenta que se o que D'us pretendia era apenas a perfeita observância dos preceitos da Torá, Ele deveria tê-la dado aos anjos. No entanto, D'us não deseja apenas um mero, automático e perfeito cumprimento dos mandamentos. O que D'us realmente aprecia é o pensamento, a intenção, o esforço que nós, seres humanos, investimos em optar por seguir os seus preceitos, e mais, em vencer os desejos psíquicos, as inibições e impedimentos físicos em nosso empenho por fazer o que é certo - e não o que é errado.
O Talmud nos conta (no tratado Shabat 88b-89a) que os próprios Anjos Ministeriais contestaram D'us quando convocaram Moisés com a intenção manifesta de lhe entregar a Torá para transmití-la a simples mortais que, segundo os anjos, certamente não a utilizariam de forma adequada. D'us ordena a Moisés que ele responda aos anjos. Moisés afirma que a Torá se ocupa de assuntos tão mundanos quanto trabalho, comércio, alimento, descanso, roubo, assassinato, cobiça, procriação e coisas do gênero. "Já que vocês anjos, não estão sujeitos a tais necessidades, desejos e cobiças, de que lhes serviria a Torá ?"
Os anjos, então, concordaram em que a Torá destinava-se, realmente, apenas aos seres humanos.
Quais seriam estas ações corretas que a Torá ordena?
"Sereis santificados, pois Eu, o Eterno vosso D'us, sou santificado" (Levítico 19:2). Santificado, não meramente no sentido do tabu misterioso, mas nas leis da pureza ritual, dos alimentos proibidos, no cumprimento do Shabat e dos dias santos, leis referentes aos sacerdotes e coisas afins.
De fato, este mandado de sermos santificados é imediatamente seguido, praticamente uma só vez, pela ordem de reverenciar nossos pais e observar o Shabat.
O restante desse capítulo, composto de 37 versículos, inclui alguns preceitos referentes à idolatria e questões rituais, e muitos outros que tratam de relações humanas apropriadas. Ordenam-nos não roubar, enganar ou trapacear; não perseguir, nem roubar nossos vizinhos; dar aos trabalhadores a sua paga ao fim de um dia de trabalho; não corromper a justiça; não caluniar, nem difamar; respeitar os mais velhos; não oprimir os forasteiros, não trapacear nos pesos e medidas.
O líder chassídico do início do século XIX, Rabi Menachem Mendel Halpern-Morgenstern, de Kotzk, deteve-se na análise deste assunto. Ele argumenta que se o que D'us pretendia era apenas a perfeita observância dos preceitos da Torá, Ele deveria tê-la dado aos anjos. No entanto, D'us não deseja apenas um mero, automático e perfeito cumprimento dos mandamentos. O que D'us realmente aprecia é o pensamento, a intenção, o esforço que nós, seres humanos, investimos em optar por seguir os seus preceitos, e mais, em vencer os desejos psíquicos, as inibições e impedimentos físicos em nosso empenho por fazer o que é certo - e não o que é errado.
O que é Torá?
A Torá não é "a Lei", como os pensadores cristãos há muito o traduziram e muitos ainda o fazem. Nem tão pouco é um livro-texto sobre astrofísica, geologia ou história, apesar de conter elementos de tudo isto e de muito mais.
A palavra Torá significa ensinar, instruir, dirigir. Então a Torá é um ensinamento, uma instrução, uma direção, um guia - um guia em direção às atitudes corretas e ao afastamento de atitudes erradas.
Exatamente no meio do capítulo, encontra-se o famoso ensinamento,
"E amarás
ao teu próximo como a ti mesmo."
(É verdade que há, ainda, vários
cristãos e até muitos judeus
que acreditam que Jesus é o autor deste
mandamento).
Centenas de preceitos da Torá, inclusive as dezenas de preceitos morais e éticos, referem-se a viver uma vida "santificada", uma vida nobre, uma vida de humanismo, de civilidade, uma vida de "mentschlich" - em ídiche, de um verdadeiro Homem, na plenitude de seu significado.
Temos aqui apenas dois exemplos do estilo de vida que a Torá busca incutir em nós.
O Rabi Shimon ben-Shetah comprou uma mula de um ismaelita, conta-nos o Midrash Devarim Rabá 3:3. Quando os seus discípulos preparavam o animal para que o mestre o montasse, encontraram uma pedra preciosa em seu pescoço. Disseram a Rabi Shimon,
O Rabi lhes respondeu: "Comprei uma mula, não uma pedra preciosa".
E devolveu a pedra ao ismaelita, que proclamou: "Bendito seja o
D'us de Shimon ben-Shetah" (Devarim Rabá 3:3).
Rabi Israel Lipkin, de Salant, era muito escrupuloso em sua observância dos preceitos. Dentro dessa linha, ao se aproximar a época de Pessach, ele próprio supervisionava pessoalmente o cozimento das matzot.
Em determinado ano, o Rabi adoeceu e seus discípulos se ofereceram para supervisionar o cozimento. Antes de irem à fábrica de matzot, perguntaram ao mestre se deviam atentar para algo em especial.
O rabino lhes respondeu: "Certifiquem-se de que as mulheres que trabalham sejam pagas de acordo com o difícil trabalho que realizam".
"O segredo é pôr em prática o que se aprendeu e não apenas aprender". (Mishná Avot 1:17).
O sábio de Kotzk ao qual nos referimos acima, ao falar sobre um estudioso que se gabava de não fazer outra coisa a não ser estudar dia e noite, afirmou:
Rabi Israel Lipkin, de Salant, era muito escrupuloso em sua observância dos preceitos. Dentro dessa linha, ao se aproximar a época de Pessach, ele próprio supervisionava pessoalmente o cozimento das matzot.
Em determinado ano, o Rabi adoeceu e seus discípulos se ofereceram para supervisionar o cozimento. Antes de irem à fábrica de matzot, perguntaram ao mestre se deviam atentar para algo em especial.
O rabino lhes respondeu: "Certifiquem-se de que as mulheres que trabalham sejam pagas de acordo com o difícil trabalho que realizam".
"O segredo é pôr em prática o que se aprendeu e não apenas aprender". (Mishná Avot 1:17).
O sábio de Kotzk ao qual nos referimos acima, ao falar sobre um estudioso que se gabava de não fazer outra coisa a não ser estudar dia e noite, afirmou:
"Ai, com todo este tempo que ele dedica a
estudar,
que tempo lhe sobra para realmente saber alguma coisa ?"
Segundo Rabi Meir, recebemos a Torá pelo fato de nós, judeus, sermos azim - uma gente intensa, obstinada, impertinente, persistente.
Rabi Shimon Ben-Lakish agrega que há três exemplos de azim: os judeus, entre todos os povos; o cão, entre os animais; e o galo, entre as aves.
E outros estudiosos vão além. Se os judeus não tivessem recebido a Torá (para nos exaurir com seu estudo e com o respeito a seus preceitos - comentário de Rashi), nenhuma nação ou cultura, no mundo, conseguiria opor-se a nós. (Beitzá 25b e Shmot Rabá 42:8). A Torá ensina ao povo judeu a humildade.
Hillel provavelmente o cristalizou melhor que todos os outros, em sua resposta ao descrente que lhe pediu que resumisse a Torá em um "único princípio" (Shabat 31a). Hillel, aparentemente, percebeu a dificuldade, a virtual impossibilidade de amar os próximos como a nós mesmos e, portanto, sugeriu que tentássemos um nível abaixo. "Não faças a outrem o que não queres que te façam. Esta é a essência da Torá. O resto são comentários".
E concluiu com duas palavrinhas omitidas por muitos dos que o citam: "Zil Gmor" - "Vai e aprende"!
Quem precisa da Torá hoje em dia?
A Festa de Shavuot comemora a outorga
da Torá no Sinai no ano de 2448 após a criação do mundo.
Passados mais de três milênios, a Torá está obsoleta?
Quem precisa da Torá? Por que devemos apelar para um código de leis e ética tão antigo quando nossos instintos elementares de justiça já são guias adequados?
Muitos judeus sentem-se perturbados com seu compromisso judaico por causa dessas perguntas. Elas constituem um desafio à validade da Torá em nossos dias.
É interessante notar que existe um grande interesse por assuntos judaicos entre jovens que não receberam uma educação judaica formal. Quem são eles?
São pessoas de cultura, altamente letrados, bem sucedidos em suas profissões e ocupações, judeus nominalmente e até um certo ponto, emocionalmente. Mas, ao mesmo tempo seu judaísmo os perturba. Ser judeu significa para eles nada mais que um acidente de nascimento, e não uma questão de convicção.
Eles, frequentemente, são liberais em seus enfoques sobre questões políticas e sociais, têm consciência sociail ativa, e perguntam o que o judaísmo pode acrescentar em suas vidas. Seus ideais sociais e pessoais são basicamente os mesmos que os da Torá. Em que então eles diferem, não em termos étnicos mas de ideais: Existe alguma real diferença entre um "bom judeu" e um "bom homem"? Estará a Torá obsoleta? Quem precisa dela?
Quem precisa da Torá? Por que devemos apelar para um código de leis e ética tão antigo quando nossos instintos elementares de justiça já são guias adequados?
Muitos judeus sentem-se perturbados com seu compromisso judaico por causa dessas perguntas. Elas constituem um desafio à validade da Torá em nossos dias.
É interessante notar que existe um grande interesse por assuntos judaicos entre jovens que não receberam uma educação judaica formal. Quem são eles?
São pessoas de cultura, altamente letrados, bem sucedidos em suas profissões e ocupações, judeus nominalmente e até um certo ponto, emocionalmente. Mas, ao mesmo tempo seu judaísmo os perturba. Ser judeu significa para eles nada mais que um acidente de nascimento, e não uma questão de convicção.
Eles, frequentemente, são liberais em seus enfoques sobre questões políticas e sociais, têm consciência sociail ativa, e perguntam o que o judaísmo pode acrescentar em suas vidas. Seus ideais sociais e pessoais são basicamente os mesmos que os da Torá. Em que então eles diferem, não em termos étnicos mas de ideais: Existe alguma real diferença entre um "bom judeu" e um "bom homem"? Estará a Torá obsoleta? Quem precisa dela?
Passados mais de três milênios, a Torá está obsoleta?
À procura da definição adequada do que é a Torá, convém analisarmos o que ela não é.
A Torá contém história, poesia, a biografia do homem e da humanidade. Por milênios proveu drama, literatura, um senso de história e continuidade numa época em que estes não eram facilmente encontrados em outra parte. Mas o homem contemporâneo, curioso sobre seus ancestrais e origens, passou a ter acesso a muitas e crescentes fontes. A arqueologia, por exemplo, é uma das novas disciplinas que literal e figurativamente "descobrem" os segredos do passado. Definir a Torá como única fonte histórica é, hoje, um anacronismo.
O ambiente do homem, os processos da natureza,
eram misteriosos para o homem pré-científico. Os elementos da
natureza eram vistos como sobrenaturais, incompreensíveis e
incontroláveis para meros mortais. Fenômenos tais como tempo,
doenças e terremotos estavam fora do alcance de sua
compreensão. Apenas a religião, o apelo a forças
transcendentes às do homem, podia explicar as calamidades ou a
boa sorte. A religião provia uma estrutura que trazia um
certo sentido a um mundo impenetrável. É óbvio que o homem
contemporâneo não irá procurar tais luzes na religião. Pois a
ciência, para usar um termo abrangente, assumiu com sucesso a
função de explicar os mistérios da natureza.
Inúmeras são as áreas onde somente a religião
(ou a Torá) orientava o homem antigo. A legislação
civil, por exemplo, e a quarentena das vítimas de moléstia
contagiosa, se não orginárias da Torá, através dela se
tornaram correntes.
Ser judeu significa
para alguns nada mais
que um acidente de nascimento,
e não uma questão de
convicção.
Mas hoje em dia, os recursos do homem
são suficientes para todas essas necessidades. Ele não
precisa recorrer ao espiritual, de fato ele desdenha esta
sugestão, uma vez que sua competência é tão vasta. Ele
inventou as ciências e, plausivelmente, pode especular sobre a
origem do cosmos. Pode encontrar sozinho a cura de doenças
mortais e pode ordenar sua sociedade, com seus sistemas econômicos
e legais, sem necessidade de apoiar-se no sobrenatural.
Apresentar a Bíblia como um texto de orientação nestas áreas é torná-la supérflua.
Curiosamente, há uma área de ensinamento da Torá que sempre foi vista como estando ao alcance do homem – a moralidade. Mas se as leis sociais eram verdades morais auto-evidentes (afinal, roubar e matar são indiscutivelmente atos gravíssimos), por que a Torá haveria de se preocupar com assuntos tão óbvios? O bem e o mal, o certo e o errado, esses conceitos são parte de um léxico universal.
Quanto mais nos aprofundamos no assunto, mais e mais válida se torna a questão: quem precisa da Torá?Curiosamente, há uma área de ensinamento da Torá que sempre foi vista como estando ao alcance do homem – a moralidade. Mas se as leis sociais eram verdades morais auto-evidentes (afinal, roubar e matar são indiscutivelmente atos gravíssimos), por que a Torá haveria de se preocupar com assuntos tão óbvios? O bem e o mal, o certo e o errado, esses conceitos são parte de um léxico universal.
Ocorre que na medida em que a competência
científica do homem se expande, ela também se define. Em sua
própria estrutura, ela é potencialmente infinita. A matéria
prima do cientista – ou do homem – é o fenômeno observável
e a quantidade mensurável. Logo se tornou evidente que algumas
coisas não são facilmente observáveis ou sujeitáveis a
medições quantitativas. O cientista pode lidar com "o que"
acontece e "como". O "por que" está além do seu campo de ação.
Certo e errado não podem ser testados, observados ou medidos
por nenhum de seus instrumentos, nem mesmo pelo intelecto do
filósofo. O cientista alega não ser da sua alçada julgar
valores pois, sendo um cientista, o bem e o mal não existem
para ele.
Valores persistem, decisões morais continuam a ser feitas (mesmo que negativamente, por omissão), mas o laboratório não nos dá sua orientação.
O ser humano, em outras palavras, não possui recursos para definir, ou mesmo justificar, moralidade como moralidade. Infelizmente o problema da moralidade permanece, pois o cientista pode também ser um pai além de ser cientista. Dificilmente ele estará preparado para criar seus filhos sem aqueles conceitos de decência e humanidade, mesmo apesar de o mais sofisticado computador não poder lidar com eles. Todos queremos que nossos filhos sejam honestos e íntegros.
O ser humano, em outras palavras, não possui recursos para definir, ou mesmo justificar, moralidade como moralidade. Infelizmente o problema da moralidade permanece, pois o cientista pode também ser um pai além de ser cientista. Dificilmente ele estará preparado para criar seus filhos sem aqueles conceitos de decência e humanidade, mesmo apesar de o mais sofisticado computador não poder lidar com eles. Todos queremos que nossos filhos sejam honestos e íntegros.
Uma vez que costumes e moral são tão
comumente imputados à sociedade, é ela quem determina a
moral. O que deveremos então fazer quanto a um Eichmann,
aquele modelo de perfeição das virtudes de sua sociedade?
Deveria o consenso determinar a moralidade? Significaria
então que "se todo mundo faz isto", então "isto" é correto?
Os recursos do homem são insuficientes, mas ele
não deve se limitar a eles. Devemos apelar para o fator
espiritual, para o sobrenatural, não para competir com a
ciência, mas para nos mostrar como viver. O homem, ao se
basear apenas em sua lógica, razão e ciência pode produzir uma
Alemanha nazista, como realmente o fez.
Qualquer que seja a história ou narrativa,
biografia ou poesia da Torá, seu propósito é ensinar seus
preceitos. Se, indiretamente, aprendermos sobre alguma
dinastia egípcia, ou sobre a pré-história do oriente próximo,
tanto melhor. Mas, ensinar como viver, esta é a intenção e a
meta da Torá.
A Torá é um trabalho de instrução, ensinamento,
orientação. Seu propósito é mostrar ao homem como viver,
qual é seu potencial humano, e que elemento "superhumano"
existe dentro dele.
Pablo Picasso
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Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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